segunda-feira, 31 de maio de 2010

Gary Coleman (1968-2010)











Ator conhecido pela série "Minha Família é um Bagunça/Diff'rent Strokes", faleceu esta tarde em um hospital de Utah, aos 42 anos de idade, de hemorragia intercranial, em consequencia de uma queda.

Gary Coleman nasceu no dia 8 de fevereiro de 1968, em Zion, Illinois. Órfão, foi adotado por uma enfermeira e um operário. Gary nasceu com uma doença congênita e auto-imune dos rins, que levaram a uma degeneração dos órgãos e prejudicaram seu crescimento; o ator, em idade adulta, media 1.42cm. Em consequencia desse problema de saúde, Gary foi submetido a dois transplantes de rins, um em 1973 e outro em 1984, além de necessitar passar por diálise diárias.

Gary foi descoberto por um caça-talentos que trabalhava para o produtor Norman Lear, que no início dos anos 70 planejava produzir um remake de "Os Garotinhos/The Little Rascals". Pelo que se sabe, a produção ficou restrita ao piloto, mas Gary passou a fazer participações especiais em algumas séries do produtor, como "The Jeffersons" e "The Good Times"; a primeira, uma spinoff de "Tudo em Família" e a segunda, de "Maude" (que por sua vez é uma spinoff de "Tudo em Família"). Também esteve em episódios de "Buck Rogers", "Vivendo e Aprendendo/Facts of Life", "Silver Spoons", "Histórias Maravilhosas/Amazing Stories", "Um Maluco no Pedaço/The Fresh Prince of Bel Air", "Carga Dupla/Simon & Simon", "The Drew Carey Show", "Son of the Beach" e "Os Simpsons", entre outros.


O sucesso veio com a série "Minha Família é uma Bagunça/Diff'rent Strokes", produzida entre 1978 e 1986, na qual interpretou Arnold, um órfão que, junto com seu irmão, é adotado por um pai branco. A sitcom da NBC se tornou um grande sucesso na época, transformando Gary em um dos astros mais bem pagos da TV. Mas, o dinheiro ganho com a série foi desviado por seus pais e agente, levando o ator a abrir um processo contra eles em 1989. Segundo o Variety, o ator acusou os pais de desviarem cerca de 3.8 milhões de dólares de seu fundo. A justiça teria lhe dado ganho de causa quatro anos mais tarde, levando o ator a reaver cerca de 1.28 milhões de dólares. Em 1999, o ator declarou falência.

Durante a produção da série, o sucesso em torno do ator o levou a estrelar sua própria produção animada, "The Gary Coleman Show", em 1982, pelos estúdios da Hanna-Barbera. Mas, após o cancelamento de "Minha Família é uma Bagunça", Gary caiu rapidamente no ostracismo. Seus problemas com a justiça contribuíram para que ele tivesse problemas em retomar a carreira artística. Tendo sido acusado várias vezes por agressão física e verbal, Gary foi preso e processado em diferentes ocasiões.


Em 2003, Gary anunciou sua candidatura à Governador da Califórnia, retirando-se quando Arnold Schwarzenegger iniciou sua campanha para o mesmo cargo. Em 2007, o ator casou-se com Shannon Price, de 22 anos. Em 2008, o casal participou do reality show "Divorce Court" em uma tentativa de salvar o casamento. Tudo indica que foram bem sucedidos, já que Gary ainda estava casado com Shannon quando faleceu.

Gary foi hospitalizado na última quinta-feira após sofrer uma queda. De acordo com o noticiário americano, entrou em coma esta manhã, dependendo de aparelhos. Sua morte foi declarada ao meio-dia, hora local.

Luther, Nova Série da BBC











No dia 4 de maio de 2010 a BBC estreia "Luther", produção que tem seis episódios inicias encomendados. Criada por Neil Cross, a divulgação da série aponta referências como Sherlock Holmes e Columbo.

A história gira em torno do detetive John Luther (Idris Alba, de "The Wire"), da polícia de Londres. Luther está de volta ao trabalho após ter se afastado ao sofrer uma crise emocional durante as investigações que o levaram à captura de um assassino em série de crianças. Agora, ele tenta manter o equilíbrio mental para manter seu emprego e seu casamento com Zoe. Dedicado, obsessivo e possessivo, Luther pode se tornar violento em sua determinação em encontrar o criminoso, questões que o levam a um ponto crítico em seu casamento com a jovem que conheceu quando ainda era estudante.


Embora ainda apaixonada por Luther, Zoe (Indira Varma, de "Roma" e "Torchwood") se envolve com Mark (Paul McGann), um homem muito mais fácil de se conviver. Advogado especializado em direitos humanos, Mark trabalha para uma ONG e está determinado a convencer Zoe que ela teria uma vida bem melhor se deixasse o marido para viver com ele.

O melhor amigo de Luther é Ian Reed (Steven McIntosh), também um detetive da polícia, com quem Luther já dividiu seus bons e maus momentos. Ian já salvou tantas vezes a vida de Luther, que parou de contar. Divorciado três vezes, Ian se dedica ao trabalho para o qual criou seu próprio código de conduta.

Quando Luther retorna ao trabalho, ele conhece seu novo parceiro, Justin Ripley (Warren Brown), um jovem ambicioso, formado em criminologia e psicologia forense. Foi ele quem pediu para ser parceiro de Luther na polícia, com o objetivo de adquirir experiência de campo. Mas, logo ele percebe que para trabalhar ao lado de Luther será necessário abrir mão de muitas de suas teorias adquiridas com o estudo em sala de aula.

A dupla responde à Rose (Saskia Reeves), chefe de polícia que lutou para convencer Martin (Dermot Crowley) um de seus superiores, a permitir o retorno de Luther ao trabalho. Tentando manter o equilíbrio entre as tarefas do dia-a-dia na polícia e a politica administrativa, Rose procura resultados práticos.

Por fim, temos Alice (Ruth Wilson), uma jovem considerada um gênio, que foi para a Oxford University com 13 anos, tirando seu PhD em astrofísica aos 18 anos. Ela agora trabalha na universidade, no departamento de pesquisa, onde mantém a ideia de que o universo é muito mais importante que a existência humana. Para ela, nada na vida de fato importa, algo que a coloca em choque com o lado emocional de Luther, que sempre busca sua ajuda nos casos que investiga.

sábado, 29 de maio de 2010

A última jornada de Dennis Hopper- boa viagem, easy rider


DENNIS HOPPER, 17 de maio de 1936- 29 de maio de 2010

"Sou apenas um caipira de Dodge City, neto de fazendeiros.
Pintar, atuar, dirigir, fotografar para mim eram apenas parte de ser artista.
Foi assim que ganhei a vida e fiz dinheiro. E me diverti. Não foi uma vida ruim."

"Lost" decepciona críticos


Último episódio do programa não elucidou mistérios levantados

Nos Estados Unidos, o seriado terminou anteontem à noite com uma audiência de 13 milhões de pessoas

Jack Shephard (interpretado por Matthew Fox) está deitado em meio a um bambuzal. Abre os olhos e vê um labrador ao seu lado. Assim começava "Lost", em 22 de setembro de 2004.

A saga terminou anteontem à noite, quando o último episódio do seriado foi ao ar nos EUA -esse capítulo será exibido no Brasil hoje, às 22h, no canal pago "AXN".
Nos Estados Unidos, as duas horas e meia de duração do último episódio da sexta e última temporada atraíram audiência de 13,5 milhões de pessoas.

Número considerado bom (a quinta temporada da série teve média de 11 milhões de espectadores), mas não espetacular (nos três primeiros anos, a audiência do programa bateu nos 15 milhões).

Mas, se não alcançou números recordes, "Lost" gerou uma quantidade considerável de teorias, dúvidas e questionamentos dos fãs, via internet, a respeito dos mistérios levantados pelo show.

Essa movimentação ocorreu durante os seis anos da série, e teve impulso no final de semana passado, com a chegada do episódio final.

Quem esperava ter todos (ou, pelo menos, a maioria) dos enigmas de "Lost" respondidos no episódio final provavelmente ficou decepcionado. Na revista eletrônica "Slate", por exemplo, Jack Shafer utiliza uma frase do punk Johnny Rotten (Sex Pistols) para ilustrar seu sentimento: "Já teve a sensação de ter sido trapaceado?".

No site do "New York Times", Mike Hale escreveu que o final de "Lost" foi "forçado", não "preencheu as expectativas". Mas, a partir de comentários de fãs da série no site do jornal, Hale mudou algumas considerações (leia, em inglês, em http:// nyti.ms/dsyFwd).

Já Mary McNamara, crítica de TV do "Los Angeles Times", não joga luz sobre o final decepcionante, mas para o "percurso" feito pelo seriado nesses seis anos.

Volta
Atenção: se você não quer saber nada a respeito do último episódio, pare aqui.
Bem, nas duas horas e meia do encerramento de "Lost", a maioria dos personagens que tiveram participação relativamente importante no seriado reapareceu (Boone e Shannon; Ana Lucia; Daniel Faraday).

Após embates na ilha e cenas de reconciliação em uma realidade paralela, vemos Jack Shepard, ferido, deitar-se em um bambuzal. O labrador lambe seu rosto. Ele fecha os olhos. "Lost", enfim, chegou ao seu final.

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Estavam todos mortos?
Em duas horas e meia de duração, o último episódio de "Lost" deixou várias perguntas no ar. E poderia ser diferente, em uma série que se fez a partir de mistérios?
Como em toda sexta temporada, esse último episódio desenrolou-se entre embate na ilha (entre Jack Shephard, o bem, e o homem de preto, o mal) e uma "realidade paralela" vivida fora da ilha.

Nos minutos finais, nessa "realidade paralela", Jack encontra o pai, em uma igreja. O herói, então, fica sabendo que estão todos mortos.

Mortos desde quando? Desde que o avião caiu na ilha, no primeiro episódio?
Hugo, que havia recebido de Jack a tarefa de proteger a ilha, dá uma pista. Na porta da igreja, diz a Ben Linus: "Você foi um grande número dois". Ben: "E você foi um grande número um".

Assim, a "realidade paralela", na verdade, mostra-se uma "realidade futura", em que todos os personagens, já mortos, se reencontram.

O pai de Jack revela: "A parte mais importante da sua vida foi o tempo em que você passou com essas pessoas", ele diz a Jack. "Por isso vocês estão todos aqui."
Ficam dúvidas (afinal, O QUE É A ILHA???), mas algumas certezas. "Lost", no fim das contas, é uma história de amor e redenção.

THIAGO NEY

Dennis Hopper, de 'Easy rider' morre aos 74 anos o ator e diretor







Norte-americano morreu cercado de familiares em subúrbio de Los Angeles.
Ele faleceu vítima de complicações provocadas por um câncer de próstata.


O ator e diretor de cinema norte-americano Dennis Hopper morreu neste sábado (29/05/2010), aos 74 anos, informaram à agência de notícias Reuters a produtora do ator e um amigo de sua família.

Ele faleceu cercado por parentes, em sua casa em Venice, no subúrbio de Los Angeles. A morte se deu às 8h15 locais (12h15 de Brasília), segundo Alex Hitz, amigo do ator e diretor de "Sem destino" (no título original "Easy rider")

Ele sofria de câncer na próstata e morreu de complicações decorrentes da doença. Segundo a agência de notícias EFE, o ator recebia tratamentos contra o câncer desde outubro, por meio de um programa especial da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.

Dennis Hopper deixa quatro filhos. O funeral do ator está sendo organizado.

Divórcio conturbado
Lutando contra o câncer há tempos, sua condição de saúde piorou em setembro, mas Hopper continuou a trabalhar até o fim de sua vida, tanto na série norte-americana de TV "Crash" (baseada no filme homônimo, de 2008), quanto na produção de um livro de fotografias (um de seus principais hobbies, ao lado da pintura e da escultura).

Seus últimos meses de vida foram marcados pelo divórcio conturbado de sua quinta esposa, a atriz Victoria Duffy.

De acordo com a revista "US Magazine", o motivo que levou Duffy a pedir o divórcio do ator, em janeiro, foi uma discussão sobre testamento e o valor que ela receberia após a morte de Hopper.

Dentre seus casamentos, que marcam uma vida agitada (com vício em drogas e álcool), está uma união com a cantora Michelle Phillips, do grupo Mamas and the Papas, em 1970. O casamento durou oito dias e segundo ela declarou à época à revista "Vanity Fair", terminou devido ao tratamento "brutal" a que era submetida.

Em declaração polêmica acerca de seu estilo de vida, o ator chegou a revelar que gostava de "cheirar carreiras de cocaína do tamanho de seu braço para continuar podendo beber galões de álcool".



"Sem destino"
Dennis Hopper dirigiu e atuou em "Sem destino", de 1969, road movie que é considerado sua obra-prima e pilar da contracultura e do movimento hippie na década.

"Nós olhávamos para toda a década dos 60 e ninguém havia feito um filme com alguém fumando maconha sem sair por aí e matar um punhado de enfermeiras", disse Hopper à "Entertainment Weekly", em 2005. "Eu queria que 'Sem destino' fosse uma cápsula do tempo sobre aquele período."

Segundo a crítica, "Sem destino" mudou a história do cinema norte-americano ao abrir caminho nos anos 1970 para uma nova geração de diretores em Hollywood, como Coppola e Martin Scorsese.

Obra no cinema
Hopper teve uma carreira prolífica, que durou mais de 50 anos. Ele surgiu ao lado de James Dean em "Rebelde sem causa" e "Assim caminha a humanidade", nos anos 1950. Também atuou em "Apocalypse now", de Francis Ford Coppola, e "Veludo azul", de David Lynch.

O ator também viveu vilões em filmes de grande orçamento na indústria do cinema, como em "Velocidade máxima" e "Waterworld".

Ele recebeu duas nomeações para o Oscar: uma pelo roteiro de "Sem destino", e outra pela atuação como um técnico de basquete alcoólatra em "Hoosiers", de 1986.

Em março, já com a saúde bastante debilitada, o astro recebeu uma homenagem de Hollywood por sua trajetória no cinema: uma estrela na Calçada da Fama, localizada no coração da cidade que é berço do cinema dos EUA.

LOST - O FIM











“Simples, e emocionante, do momento em que vimos um olho se abrindo, ao momento em que vimos ele se fechar.”


O Fim. Quando o Borbs perguntou se a gente poderia fazer um texto sobre o final de Lost, eu fiquei pensando em como fazer isso. O episódio final ainda não havia ido ao ar, e pensei em recapitular o que tinha acontecido até o derradeiro desfecho da série, sempre recheado de spoilers.

Mas então eu assisti o episódio.

Eu vibrei, fiquei feliz, gritei em alguns momentos e desabei no final. Por isso que daqui pra frente, vou falar aleatoriamente, até chegar em como diabos tudo aquilo terminou. E sim, spoilers pra cacete de montão vão jorrar aqui. Se você não assistiu ao episódio, WTF você está fazendo lendo comentários sobre ele? =D

The End foi talvez um dos episódios mais emocionantes que eu já vi numa série de TV.

Porra, foi mais emocionante que muito filme que eu já assisti. Uma coisa que eu achei absurdamente foda foi a evolução do Jack. Por pelo menos 5 temporadas, o mundo o odiava.

Ele tinha aquele ar de “Sou herói, logo sou melhor que vocês”, e isso de fato irritava. Ele tinha seus conflitos, mas esse jeito de ser dele irritava MUITO. Enquanto pra muitos ele ainda era um bostolão, pra mim isso mudou no season finale da terceira temporada, quando aquele puto que tinha tudo sob controle surta ao ouvir as possíveis mortes de seus companheiros, e arrebenta o Ben na porrada.

Dali pra frente eu comecei a respeitar o cara. Esse respeito foi aumentando conforme ele assumiu o posto do falecido John Locke, que culminou nele se voluntariando para se tornar o protetor da Ilha.

E então, no último episódio, os roteiristas não só conseguiram salvar o personagem para todo mundo, como pra mim, ele se tornou, ao lado do Locke original, o mais fodão de todos. Sim, é isso aí, Jack é melhor que o Sr Eko, que inclusive eu ainda não entendo o porque de tanta babação de ovo em cima dele.

Como Jack se tornou um fodão? Duas cenas. Quando ele encontra o Falso Locke já como protetor da ilha e manda que vai junto com ele até a luz, porque chegando lá, ele vai fazer algo pra matá-lo. A reação dos outros personagens ao diálogo mostram que o doutor abraçou de vez o seu destino, e não sente mais medo em seguir até o fim.

E a outra cena é a do penhasco. Eu gritei um “PUTA QUE PARIU, AGORA VAI!” quando eles correram. Quando o Jack gritou “LOOOOOOOCKE!”, não tem como não se empolgar com aquilo.

E eu cheguei a ler gente falando que a luta não foi épica o bastante. Provavelmente eles estavam esperando um balé estilo Matrix, mas aquilo ali foi um médico e um ser aprisionado num corpo já mais velho, lutando pela própria vida.

ISSO É ÉPICO!

Mas e o resto dos personagens? E a realidade alternativa? Eu poderia discorrer sobre eles, mas seria sacanagem tirar o gostinho de assistir a tudo isso.

Trocando e-mails com o Morph (OIMÓ! o/) logo após o término do episódio, eu meio que entendi qual era a do final, que criou tanta polêmica, como já era de se esperar. E quer saber? Eu achei sensacional. Porque no seu final, Lost mostrou que não era uma série sobre uma Ilha especial e todos os mistérios que faziam dela aquele lugar tão interessante. Tudo aquilo era só o cenário para que nós pudessemos acompanhar a vida daqueles personagens.

Talvez essa fosse a intenção inicial dos criadores da série, e por isso sempre rolaram os flashbacks (e depois flashforwards). Se Lost fosse sobre uma Ilha caótica, o passado e razão das ações dos personagens seria contado de maneira superficial, pois não era esse o foco que eles queriam.

Com o final da série, dá pra acreditar que tudo aquilo que aconteceu com eles tava na cabeça dos criadores, mas toda a história da Ilha, a Iniciativa Dharma, eram pra ser coisas que não precisavam ser tão explicadas, porque elas existiam apenas para dificultar o caminho de redenção daquelas pessoas, e a união que eles formariam. Pessoas completamente diferentes umas das outras, mas que em um momento de pura tensão, se mostram tão fiéis como uma família, ignorando todo o seu passado para formar uma nova persona perante os outros.

Só que a preparação de todos aqueles elementos misteriosos atiçou a curiosidade do público, que sempre pareceu querer saber mais sobre a Ilha do que pra aquelas pessoas que caíram lá. Eu tenho culpa nisso, pois por algum tempo pensei assim.

Mas ontem, ao terminar de assistir ao episódio, eu serei sincero ao falar que chorei. Não porque explicaram (ou deixaram) de explicar coisas sobre a Ilha, ou porque viajaram no tempo, ou a explicação da outra realidade. Mas porque eu vi um final sensato e emocionante, ainda que extraordinário, para aquelas pessoas. Pessoas, não personagens, pois após 6 anos, você meio que começa a se importar com eles, e eles deixam de ser apenas personagens em uma história. Eles começaram cheios de falhas, mas ali estavam, finalmente, prontos para seguirem em frente.

Viajando um pouco, diria que o Lost do título não era em relação ao fato deles estarem naquela ilha, mas sim do quão perdido cada um deles estava antes de chegarem lá. Nós apenas acompanhamos o caminho que eles seguiram para enfim se encontrar. Simples, e emocionante, do momento em que vimos um olho se abrindo, ao momento em que vimos ele se fechar.
JUDAO.com.br

TEORIAS TENTANDO EXPLICAR O FINAL DE LOST


Vaskio diz:

24 de maio de 2010 às 12:50 pm
Olá a todos,

Eu a início pensava também que a ilha era real e que os flashsideways eram o purgatório, mas o que vou dizer a seguir não bate certo com isso.

Reparem:
É na ilha que eles se redimem do que tinha sido até então as suas vidas.
É na ilha que acontecem as coisas mais fantásticas, e que a realidade e a lógica não explicam.
É-nos dito de forma clara, acho eu, que a ilha estava submersa e sempre tivera estado.

Perante estes e outros dados, acho pouco provável que a ilha tenha sido real, ou por outro lado, que os eventos após Jack abrir os olhos tenham de facto ocorrido.

Acredito bem mais que nada disso foi real, e que a ilha foi um purgatório pelo qual eles tiveram de passar antes de poderem estar todos naquela situação final de estarem prontos para seguir em frente. Mas digo isto com a relutância de quem gostava que tivesse sido diferente, embora também ache que eles todos terem morrido no acidente era, afinal de contas, o mais natural.

E por fim, notem bem, noção de purgatório na ilha açambarcou todo o tipo de crenças que possamos ter, e isso é maravilhoso, não acham? Tudo que se passou na ilha abrangeu todo o tipo d ideias que pudessemos ter sobre o que é a vida após a morte.

E no final, os autores dão-nos a sua visão: um lugar onde nos reunimos a todos os que amamos durante o nosso caminho.

Digam lá, nunca acordaram de um sonho com vontade de lá ter ficado?

Nunca sentiram, uma vez na vida, que esta vida é que é o sonho, e que o que sonhamos nessa noite é que parecia a realidade?

Essa confusão nunca vos fez sentir perdidos (LOST) quando acordam?

PAra mim, é isto que percebi…

Por favor, ajudem-me a perceber melhor se não for isto!
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Ronaldo Schork diz:

24 de maio de 2010 às 9:34 am
Eu não entendí que a ilha era um purgatório, e sim a realidade alternativa que foi apresentada nessa última temporada.
Segundo o pai do Jack, tudo o que aconteceu na ilha foi real. E quem morreu no final foi Jack, e depois ele se encontrou com todas as pessoas que foram importantes no momento mais importante de sua vida, que foi a vida na ilha.

Igualmente bunda esse cenário, pois simplesmente esqueceram do Mr. Ecko, Michael, Walt, Ana Lucia.

E se era um purgatório, como é que chegou aquela fragata lá? E os mercenários que mataram a filha do Ben? E eles chegaram a sair da ilha, os “Oceanic six”. Eles sairam e depois voltaram certo? Então como é que eles morreram na queda do avião? Ficou mal explicado, mas aquela cena final mostrando só os destroços dá a entender que todos morreram na queda, mas se pensar bem a coisa na fecha… pq além dos 6 terem saído e voltado, inclusive foram indenizados pela Oceanic, a Kate foi juldada, e etc, o Walt tb saiu da ilha. Cadê ele?

Muitas lacunas, e eu não gostei nada do final. Mesmo baseado na fé, poderiam ter feito algo mais decente.
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Letícia diz:

24 de maio de 2010 às 11:01 am
Foi simplesmente sensacional. Logo no início, meu então marido se ateve à tese do purgatório. Eu me recusei a me apegar a ela, pois queria mesmo era ver a série inteira e ir curtindo cada episódio. No final, quando fica claro que eles já estavam mortos, fui tomada por uma sensação de alívio e felicidade muito grande. Principalmente pelo que havia acontecido com Sun e Jin, acho que as mortes mais dolorosas de toda a série.

Enfim, foi maravilhoso e eu ainda estou meio atordoada. E vc tem razão, não estávamos sós. Assisti pela Justin.TV, com cerca de 1000 outras pessoas do mundo todo, todos unidos em um mesmo sentimento. E vou dizer: quando o pai de Jack aparece na sacristia, foi muito difícil para algumas pessoas de outras nacionalidades do chat do canal entenderem ou aceitarem o que tinha acontecido. Ficaram se perguntando: mas e o Walt, e o Michael, e isso ou e aquilo, atendo-se a detalhes mais secundários. Sim, era o purgatório, alguns deles já estavam prontos (o Ben ainda não e foi linda a redenção dele) e finalmente, iriam em direção à luz. Ponto. Não precisava mais que isso.

O roteiro foi acertado dentro da expectativa do que realmente aconteceria em um acidente aéreo daquela proporção, ou seja, eles morreriam mesmo, não é?
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Renato diz:

24 de maio de 2010 às 11:33 am
Acho que a blogueira não entendeu o final de Lost… A Ilha não era purgatório e sim os flash-sideways. Jacob certo momento da vida dos Losties apareceu para eles. Não teria lógica se fosse para que eles estivessem “mortos” na ilha. E no final o Frank, Richard Alpert, Milles, Katie, Sawer e a Claier conseguiram sair da ilha, com o Jack observando…E também ficou claro que o Desmond deve sair da ilha, pois o Ben disse que existia outras maneira de partir - provavelmente usando a “roda” na estação orquidea…
Pra mim, a série acabou como deveria acabar - podendo até ter continuação com Hurley-”Jacob”, Ben-”Richard” e os sobreviventes do Ajira “the Ajira 6″. Outra coisa interessante, o Jack aparece fora da fonte - tipo como apareceu o Men-in-Back quando foi jogado pelo Jacob - Já pensaram se aparece outra fumaça preta, depois da morte do Jack? Claro que foi diferente, ainda que o Jack tenha sobrevivido um tempo fora da fonte…de qualquer forma - acho que foi tudo explicado. Não em mínimos detalhes, mas deixado boa parte para a imaginação de cada um…Ah, mas ai vão perguntar - Como foi criada a fonte? Quem protegia antes da “Mãe” de Jacob? Imaginem…. e Deus criou o mundo, e criou uma fonte em uma ilha… etc… fonte, santo-graal, arca-da-aliança = Mistérios.
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Thomas diz:

24 de maio de 2010 às 12:39 pm
A minha opinião é um pouco mais forte que a da maioria aqui, simplesmente achei um LIXO o final de Lost, eu vi a série inteira desde os primeiros episódios e todos os especiais de todas as temporadas até o último que passou ontem em apenas 4 MESES, e deu pra notar como os escritores começaram a se perder em suas próprias idéias, não sei se eles tinham pouco tempo para poder criar a última temporada e poucos episódios para isso, mas sei que tudo fugiu muito do que era, eu realmente AMEI Lost, todos os episódios, menos o último.

Sinceramente se eles queriam dar uma explicação “religiosa” ou “mística” porque não usaram os elementos egípcios que eram encontrados em todo o seriado? No templo, a estátua, o Ank, e todo o resto?? Eu cheguei a ler muito sobre mitologia egípcia antes de terminar a 5 temporada e muitas coisas poderiam ser usadas para criar um desfecho bilhões de vezes melhor que “eles estavam mortos”, um final destes até o meu cachorro faz melhor (detalhe que eu não tenho cachorro), só não é mais previsível e pior que “era tudo um sonho”, que também seria ridículo e clichê.

Pra mim eles deveriam ter aproveitado os elementos fiscos e históricos que eles mesmos criaram para terminar tudo, e não dar este fim terrível, desculpem mas é a minha opinião e acredito que a de muitas outras pessoas também.
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Kadja diz:

24 de maio de 2010 às 1:04 pm
Amiga, você não entendeu muito bem…
Na ilha eles não morreram.
A realidade da ilha realmente existiu! Os flash-sideways que são atemporais..
Pois em um tempo ou outro, tds morreram p/ se encontrar no ‘limbo’ que seria o flash-sideway.
Mas a ilha como limbo ou purgatório? Nop!
Hahahha, Lost foi tão confuso que nem a amiga aí que é viciada entendeu o final. Kkkkkkkkkk

*** Oi, Kadja. Aqui é a “amiga” Camila. Cada um tem uma interpretação. Vários concordam que eles estavam mortos desde o início (já que ninguém sobreviveria a uma queda de avião devido à magnitude do acidente). Os eventos na ilha seriam uma espécie de “purgatório” deles antes da passagem final. Mas essa é só a minha opinião. Não existe certo e errado quando se trata de Lost, concorda? Abraços. Camila
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João diz:

24 de maio de 2010 às 1:23 pm
Olha, sua interpretação está incorreta. Na ilha, eles estavam vivos. Alguns, inclusive, sairam vivos de lá, como os que estavam no avião, mais Desmond. Hugo e Ben morreram depois de protegerem a ilha por um tempo. Como disse o pai do Jack, alguns morreram antes e outros bem depois de você.

Kate, quando fala para o Jack que sentiu muito a falta dele, foi no sentido de ter sentido a falta dele no resto de sua vida depois que saiu da ilha.

Acho que você precisa rever seu post, pois houve clara falha na interpretação. E não tem outra interpretação além desta, no sentido de quando estavam mortos ou quando não estavam.

Abraços.
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Mindblowing diz:

24 de maio de 2010 às 1:25 pm
cambada de gente burra, não sei se é porque não falam inglês logo não entendem o que os personagem explicam ou porque são tanso mesmo.

1) o pai do Jack explica que o “flash-sideways” era um local construído coletivamente para que todos pudessem se encontrar.

2) o pai do Jack explica que todos estão mortos no “flash-sideways” e que o tempo não existia lá, algumas pessoas morreram antes do Jack, outras morreram MUITOS anos depois do Jack, mais no fim todos se encontraram no mesmo lugar.

3) o Hurley fala para o bem “você FOI um grande número 2″ e o mesmo responde “você FOI um grande número 1″, eles estão se referindo ao tempo que passaram juntos protegendo a ilha, e ambos morreram beeem depois do Jack.

4) sobre o porque da Ana Lucia e outros perdidos não estarem lá, é só lembrar que quando o Hurley fala com a Ana no “flash-sideways” ele pergunta pro Desmond porque ela não vai junto e o mesmo responde “ela ainda não esta pronta”, esse é o mesmo motivo que faz o Ben não querer entrar na Igreja, pois ele ainda não se sentia pronto para prosseguir com o que quer que seja sua “existencia” no “flash-sideways”.

5) quando os personagens estão morrendo fica indicado que eles podem ver o “flash-sideways”, porém eles não sabem que é uma pós-morte, por isso a Juliet diz que deu certo explodir a bomba, por isso que o Desmond disse que viu um lugar melhor e que não importa o que ele fizer e que ele ia sumir dentro da Luz da caverna, porém quando ele não some, o que ele berra? “eu estava errado”. E o Jack também estava vendo o “outro lado” enquando morria ao final do episodio.

Foi isso que aconteceu, nada de ilha sendo um purgatório ou todos morreram no avião, tudo que aconteceu, por mais idiota ou sem sentido, preferencia de cada um, aconteceu de verdade.
Algumas pessoas gostaram dessa ideia de final outros não, superem e toquem a sua vida, mais por favor, parem de ignorar tudo o que aconteceu com essas teorias idiotas.
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fernando diz:

24 de maio de 2010 às 1:33 pm
Eles não morreram desde o começo quando o Christian diz para o Jack que ‘alguns morreram antes de você e outros depois’
ou seja, eles estavam vivos na ilha SIM
por exemplo, quem morreu antes: Juliet, Boone, Shannon, Jin, Sun,etc…enfim, todos que morreram na ilha.
e quem morreu depois: Hurley, Ben, Kate, Sawyer, Lapidus, Desmond, Ben, Penny, Miles, Claire, Rose, Bernard…
A ilha NÃO É UM PURGATÓRIO.

Então com base nisso temos 3 cenarios

1. Os que aceitaram a pós vida.
2. Os que não aceitaram sua pós vida e vivem uma iluisão ( Ana Lucia)
3. Os que ficaram na ilha e viraram os sussuros (Michael)
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Andrey diz:

24 de maio de 2010 às 2:04 pm
Acho que houve um mal entendido aí… até explicando, o pessoal que fez o Lost ainda deixa tudo ambíguo! hehehe

Eu entendi da mesma forma que outras pessoas que postaram aí, tipo o Renato: Tudo o que aconteceu na ilha aconteceu de verdade, só esses side-ways da ultima temporada eh q sao um “purgatorio”. O pai do Jack diz isso explicitamente.

Isso explica milhões “questões” que foram colocadas aí: “como a penny tava lá se ela nao morreu”, “como a juliet se lembrou de tudo se ela nao tava no aviao”, etc. Se vc pensar que só os side-ways da ultima temporada são o purgatorio, nada disso é realmente um “furo” ou uma “questao aberta”.

No final das contas, todo mundo morreu “um dia”: aquela galera saiu mesmo da ilha no final e um dia eles morreram, o jack morreu na ilha, o hurley passou um tempo na ilha com o ben e depois eles morreram, etc. Os side-ways estão só mostrando eles se encontrando num “purgatorio” e se lembrando de tudo que eles passaram um dia. Por exemplo, pelo q eu entendi, a mae do Daniel nao queria q ele descobrisse tudo, pra q ele nao fosse embora do purgatorio e deixasse ela lá.
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Gustavo Rocha diz:

24 de maio de 2010 às 2:13 pm
haha..

O mais engraçado foi as amigas Kadja e Camila…kkk

porém eu concordo plenamente com a Kadja…tudo oq aconteceu na ilha foi real…

confesso que no primeiro minutos eu tb entendi q eles haviam morrido na queda, quando pensei isso odiei o final, seria uma explicaçao mto pobre, para mim seria o pior final do mundo…
Mas depois de pensar e refletir, e da frase do Christian que todo mundo morre um dia, finalmente entendi (Estava tomando banho quando a ficha caiu…kkk)…

Outra explicaçao pela frase do christian, que aquelas pessoas foram pessoas especiais as quais ele conviveu, explicar q eles eram espiritos, brincando na ilha para mim é mto fraco…
E seguindo a minha linha de raciocinio (Nao sou senhor da verdade, posso estar errado), os produtores estavam falando a verdade quando falaram que nao era purgatorio, pois nao era msm, sim eles morreram (todos morreremos um dia), sim flashsideway era no alem (sim, porem no futuro, vai se saber quanto tempo depois dos eventos na ilha)

Os Flashsideways na verdade nao era sideways, mas sim foward de quando todos estivessem mortos (cada um morrendo a seu tempo, nao todos de uma vez, nem na queda do aviao, nem na bomba)

Resumo…

Nos primeiro 30 minutos, apos o episodio ainda sem entender nao gostei e odiei me senti enganado, mas apos parar e refletir e entender, ate achei q foi legal, porrem nao explicativo OBVIO..
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André diz:

24 de maio de 2010 às 9:44 pm
Acho que a maioria aqui não entendeu o final da série. Pra mim ficou claro que o que aconteceu na ilha era a realidade, e a realidade alternativa foi a forma que os “espíritos” deles arranjaram para se reencontrarem e fazerem a “passagem” juntos.

Isso fica bem claro pelo que disse o pai do Jack. Ao responder a pergunta de Jack se todos estavam mortos, ele disse: “alguns deles antes de você, outros muito depois” e “não existe ‘agora’ aqui”, “este é um lugar que todos vocês fizeram juntos para que pudessem se encontrar”, e por fim “a parte mais importante da sua vida foi o tempo que passou com essas pessoas”.

Jack morreu salvando a ilha, alguns (Boone, Shannon, Charlie, Sayid, Sun e Jin, etc) morreram antes do Jack, outros (Hurley, Sawyer, Kate, Claire, etc) morreram depois ou muito depois.

Por estranho que pareça, não achei o final tão incoerente nesse ponto. Tem muitos outros mistérios que tiveram soluções muito mais absurdas e sem sentido (por exemplo, a destruição da estátua, os esqueletos na caverna, a origem do mostro da fumaça, ou como Richard não envelhece).
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Rafaelus diz:

25 de maio de 2010 às 12:55 am
O que não consigo entender é o seguinte:

Nos “flash-sideways” a realidade deles pelo menos alguns, (jack, locke, sawyer) era totalmente diferente, tinham uma vida boa, aparentemente feliz, totalmente diferente de antes da queda do avião.

Exemplos:

O Hurley não era mais azarado;
O Sawyer não era mais um vigarista;
O Lock se dava bem com o pai e era feliz com uma mulher;
O jack tinha um filho, porém sua vida ainda não era perfeita;

ENTÃO COMO FALAR QUE OS FLASH SIDEWAYS ERAM O PURGATÓRIO ???
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Diego Tricolor diz:

25 de maio de 2010 às 10:16 am
Bom pessoal, cheguei a uma nova ou velha conclusão que derruba totalmente essa idéia de purgatório/paraíso.

Como sempre em Lost, o que está a um palmo em nossa frente não é aquilo que pensamos. Bom, vamos lá.

Em Lost, os personagens viajam no tempo e espaço. Desmond por várias vezes viu o futuro e viajou no tempo e no espaço. Jacob também pode visitar os candidatos em locais e épocas diferentes. Os prórios candidatos quando voltaram à ilha, desapareceram das poltronas, caíram em locais diferentes e em época diferente, não esqueçam.

Pois bem, no começo da temporada, a narrativa se passava no presente e no passado. Após, nos surpreendeu com o presente e o futuro dos caras. O que faltava então? O passado e o futuro!

Vejam, a realidade paralela, não pode ser chamada de paralela, pois ela só ocorre depois da morte de todos eles na ilha ou ainda fora dela, não é possível saber quanto tempo viveram. A realidade alterada não ocorre simultaneamente aos eventos na ilha.

Não fosse assim, jamais haveria o diálogo entre o Hurley e o Bem. O pai de Jack confirma que todos morreram, alguns inclusive muito tempo após Jack morrer.

A resposta está na bomba que ele explodiram. Eles esperavam alterar o futuro ao explodirem a bomba, e conseguiram. Notem que a partir dali a realidade alterada começou a ser mostrada nos episódios seguintes.

Ao decidirem se explodiriam a bomba, Jack foi questionado se era possível que após a explosão, eles voltariam à poltronas do avião e continuaram o vôo como se nada tivesse acontecido.

Deu certo!

Juliet, antes de morrer afirma que eles conseguiram. Desmond também afirma isso ao Jack, no último episódio.

Ocorre que após a explosão, o céu ficou claro e novamente viajam no tempo, permanecendo na ilha.

Para que época? Não é possível determinar, mas muitas evidências indicam que viajaram para o passado.

O templo, que antes era abandonado, todo destruído e cheio de esqueletos, aparece povoado por uma gente estranha, aparentemente sem muitos recursos tecnológicos. O Sr. Fumaça matou todos e destruiu o templo, deixando-o, assim como era até então.

No último episódio, Desmond questiona Rose há quanto ela está na cabana. Rose diz que a última vez foi em 1977, mas então o céu clareou (na explosão da bomba) e sabe-se lá há quanto tempo estavam.

Ou seja, o último episódio ocorreu muito antes que o vôo da Oceanic cruzasse o céu da ilha, mas um dia, ele cruzou e exatamente neste momento, na turbulência do avião, a realidade alterada se inicia.

A partir daí, a começar por Desmond, um a um dos personagens, toma consciência de que a realidade foi alterada, pois naquele momento, eles já haviam morrido, quase todos na ilha.

Então o que faria qualquer um que descobrisse já ter morrido? Ir pra igreja, é claro! Que ironia, mais uma vez perdidos no tempo e espaço, viajaram pela última vez para onde deveriam estar após a morte.

Essa é a resposta para o final. Não para a ilha.
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Theo diz:

25 de maio de 2010 às 10:49 am
Pessoal, muito simples. Nada de purgatório e sim redenção. O avião da Oceanic definitivamente caiu na ilha no inicio de tudo. Tudo o que os personagens viveram foi real. Alguns até conseguiram sair da ilha uma vez, como o Jack, a Katie, o Hugo e outros… Que foram resgatados da primeira vez e mentiram para o mundo dizendo que não haviam mais sobreviventes onde caíram. Isso tudo para proteger a ilha - lembram disso?
Então… Decidiram voltar para salvar os amigos que deixaram na ilha e, já de volta a ilha, seguindo as teorias do “amigo Físico” sobre física teórica moderna “teorias do espaço-tempo” decidiram explodir a bomba de hidrogênio para evitar que o avião caísse da primeira vez “pois graças ao campo magnético da ilha conseguiram voltar no tempo antes do avião cair” e assim o fizeram e obtiveram êxito.
O ponto chave da historia é a médica obstetra “Julliet” ela marca um ponto crítico no entendimento da série. Antes de ela conseguir explodir a bomba de hidrogênio no fundo do poço magnético – lembram disso? Pois é… Os flashes dos personagens e da série eram lembranças do passado, e a trama era feita em diversos momentos pré e pós a queda do avião da Oceanic devido a instabilidade do espaço-tempo gerada pela saída de John Lock da ilha pela roda de luz onde seria a estação orquídea.
Mas muita atenção! A “Julliet” – repito - ela foi fundamental para o entendimento da série, pois a partir do momento em que ela consegue explodir a bomba e morre no fundo do poço magnético todos os personagens retornam ao tempo presente. E a partir daí, os flashes não são mais do passado e sim da “realidade paralela criada pela não queda do avião”. Ou seja, eles obtiveram êxito em explodir a bomba e evitar que o avião “lá da primeira temporada” caísse. Por isso os flashes passam a mostrar a vida dos personagens como seriam se o avião não houvesse caído.
Mas o fato é que eles estavam presos àquela realidade. E não poderiam simplesmente transpor as realidades, pois eles já pertenciam a realidade da queda do avião na ilha. E assim a trama segue nos mostrando as duas realidades “a do avião que cai na ilha – realidade 1” e ”a do avião como se não tivesse caído na ilha – realidade 2”.

FINAL DESVENDADO

O problema é que, segundo a mensagem que a série passou no episódio final, foi um erro ter evitado a queda do avião com a explosão da bomba enquanto estiveram no passado. Pois houve uma rachadura nas realidades e isso deixou (vazia – incompleta) a vida dos personagens nas duas realidades. Mas graças ao Desmond e sua capacidade de vivenciar as duas realidades conscientemente, houve a tentativa de unir ambas as realidades novamente. E ele vai aos poucos unindo (fazendo se encontrar) as pessoas do vôo da Oceanic que tiveram laços fortes (na realidade paralela em que o avião cai na ilha) “na outra vida” e isso é o suficiente para trazer as consciências e lembranças dos personagens para a outra realidade em que eles não caíram na ilha. Gerando assim um entendimento e compreensão de seus “vazios interiores” de suas vidas.

Enquanto isso tudo ocorre da “realidade 2 – A QUE O AVIÃO NÃO CAIU“ na “realidade 1 – A QUE O AVIÂO CAIU” Jack e os outros se deparam com o lado sobrenatural da ilha, o coração da ilha, o Jacob e a fumaça negra que tenta sair da ilha e que é agora o Jonh Lock. Por fim Jack escolhe proteger a ilha com o ritual de Jacob para não deixar o “monstro” sair da ilha e acabar com as duas realidades.

Enfim Jack mata o “monstro na pele de John Lock” na “realidade 1” enquanto na “realidade 2” os personagens vão aos poucos tomando consciência “ lembrando a outra vida na ilha” e se preparam para junto ao Desmond unir novamente as duas realidades e deixar tudo como deveria ser em suas redenções.
Enquanto os últimos tentam escapar da ilha, Jack, Hugo e Ben vão resgatar Desmond no coração da ilha “a caverna luminosa” e tentar reacender a luz para a ilha não sumir… E conseguem! Sendo agora Hugo o protetor da Ilha, pois Jack dá a ele essa responsabilidade, desce no poço da caverna, salva Desmond e não volta.

Enquanto todos se reúnem em uma igreja na “realidade 2” já com a consciência da outra vida a “realidade1” – “na realidade 2” seus vazios pessoais se completam, tudo faz sentido para eles… Jack já relembrando algo - na realidade 2, chega com Katie na igreja e ela diz o esperar lá dentro quando ele estiver pronto. No fim, enquanto as duas realidades se unem Jack encontra o seu Pai em pé fora do caixão na igreja - realidade 2 - que diz que não está vivo e sim que Jack está morto. Enquanto as duas realidades se unem todos se abraçam na igreja “realidade2” enquanto na “realidade 1” Katie foge com Sawyer e Claire e os outros no segundo avião que caiu na ilha “já concertado”.

Jack depois de falar com todos na igreja “realidade 2” começa a visualizar o fim de sua vida ferido na ilha por ter salvo todos de Jonh Lock – o monstro - na “realidade 1“. Vendo o avião partir da ilha voando ao céu, deitado ao chão com cão (labrador que se perde na ilha e reaparece deitando ao lado de Jack) em meio aos bambus. Jack no fim, deu a vida para salvar as duas realidades da entidade negra “o monstro” e quando as duas realidades se unem ele morre deitado sozinho ao lado do labrador na ilha deixando Hugo como guardião junto de Ben e Desmond.

Katie, Sawyer e mais três escapam da ilha no avião. Jack tem seu ultimo vislumbre em meio a luz na igreja com todos na “realidade 2”. Quando as duas realidades se unem ele morre olhando pro céu deitado na grama da ilha vendo o céu “na realidade final”. Então Jack salva os que sobreviveram e morre no final na “realidade final”.
Pro fim, todos os que morreram na “realidade 1”: Jack, Jin, Sayd e etc… Em sinal de redenção e compreensão da realidade maior e em fé, partem da “realidade 2” na igreja para a vida além da morte. E Jack tem seu vislumbre final de vida na ilha vendo o avião partir. E os que sobreviveram na “realidade 1” quando as realidades se unem voltam para o avião que parte da ilha. Enquanto Hugo, Ben e Desmond que não fugiram no avião voltam para a ilha e lá ficam para protegê-la.

Final das contas, Jack salva os que ainda estavam vivos e as duas realidades da destruição. Sawyer, Katie, Claire, o Piloto, o Japa Paranormal e o Richard deixam a ilha vivos no avião. O Hugo fica como guardião da ilha em companhia de Desmond e Ben.

So… The End

A melhor série que já assisti na vida!!! Espero que tenha esclarecido as tudo.

Obs.: Então pessoal no final o Pai do Jack não quer dizer que todos da ilha já estavam mortos. Mas veio dizer ao Jack que o Jack tinha morrido! Pois o Jack morre na “realidade 1” para salvar todos. Pois alguns que estavam na igreja sobrevivem quando as duas realidade se unem novamente! E os que morreram na “realidade1” partem em redenção da “realidade 2” para o além!
Enfim os que sobreviveram na “realidade 1” conseguem voltar suas consciências da “realidade 2” criada pela explosão da bomba, para a “realidade final” que no fim das contas é a “realidade 1”. Onde alguns ficam na ilha e outros sobrevivem e fogem no avião enquanto Jack morre.
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SauloSS diz:

25 de maio de 2010 às 2:10 pm
ACHO que ELES MORRERAM NA QUEDA

Alguns pontos (na minha modesta opinião):

Existem TRÊS realidades:
1 - Antes da queda (VIDA REAL, com cada um com seus problemas)
2 - Ilha (’PURGATORIO’, na qual os personagens lutam contra seus defeitos, medos, etc)
3 - Sideways (REDENÇÃO, onde eles se encontram ATEMPORALMENTE, para seguirem juntos rumo à LUZ)

o ‘tempo da ilha’ não ocorre só nesta última, e sim em todo o mundo onde eles vivem, ou seja, Jack ‘querendo voltar’, kate ‘criando Aaron’ faz tudo parte desse PURGATORIO. Notem que NÃO HÁ PAZ nesse periodo, há sempre muita ansiedade e conflito, guerras,etc
Além disso há muita FANTASIA, monstros, milagres, etc.
Todos que estão na ilha tem um drama pessoal.

No ‘tempo da REDENçÃO’ as coisas começam a se encaixar:
- Não existe Fantasia
- Kate diz que sentiu muita saudade. Provavelmente ela ‘morreu no purgatório’ (??? É louco, eu sei) muito depois de jack. Notem que este tempo (redenção) é atemporal (como disse Christian). Isso reafirma que TODOS morreram na mesma hora no REAL, mas viveram tempos diferentes no purgatório (ilha)
- Alguns ficaram no purgatório (sussurros, Michael)
- Outros foram para a redenção, porém ainda não estavam prontos (ex. Ana Lucia, Ben) para ‘ir para a luz’.

- A ilha (purgatório) é constantemente duelada entre o BEM e o MAL (jacob e o irmão). A meu ver o BEM tentando cuidar dos que ali estão (para progredir, cuidar da ilha, passar a responsabilidade a outra pessoa e finalmente sair dali) e o MAL tentando fugir dali para DOMINAR outras REALIDADES.

- A explosão da bomba liberou as ‘almas’(rsrsrs) que estavam ali (ilha) para tomarem conhecimento da nova realidade (redenção)

- Nessa história toda, CHARLIE foi o PRIMEIRO a morrer REALMENTE, engasgado no avião momentos antes da queda. E foi também ele o primeiro a revelar que existe ALGO MAIS à Desmond.

Acho que é isso. É ‘viagem’? Sim. Mas é LOST.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Foto íntima de vocalista do Paramore vaza na internet


Hayley Williams confirmou no Twitter que teve computador hackeado.
Imagem publicada em perfil oficial mostrava artista com os seios à mostra.


Hayley Williams, vocalista da banda Paramore, confirmou na manhã desta sexta-feira (28) que é verdadeira a imagem publicada em seu Twitter na noite desta quinta (27), que mostrava a artista com os seios à mostra.

“Bem, minha noite mudou tragicamente. Fui hackeada”, escreveu durante a madrugada, em seu próprio perfil.

A foto causou estranheza entre os fãs da artista, que acreditaram se tratar de uma montagem ou de uma brincadeira da cantora, que tem mais de 600 mil seguidores no microblog.

Hayley apagou a mensagem, mas a imagem já circula em fóruns e blogs.

'Assalto ao Banco Central'

Marcos Paulo faz sua estreia no cinema


Lima Duarte faz o delegado Amorim no filme, um policial à moda antiga


G1 acompanha um dia de filmagem do 'Assalto ao Banco Central'


História se baseia no famoso roubo de R$ 164.7 milhões no Ceará.
Lima Duarte e Giulia Gam interpretam delegados que investigam o crime.




Ronaldo Pelli
Do G1, no Rio


Um crime cinematográfico. É assim que todo o Brasil se refere ao maior assalto a bancos da história nacional. Não é sem motivo: em agosto de 2005, um grupo de assaltantes cavou um túnel de cerca de 80 metros (quase um campo de futebol) e 70 centímetros de largura para roubar R$ 164,7 milhões da caixa forte do Banco Central em Fortaleza. O destino estava escrito: a história vai chegar às telonas.

“A história sempre me fascinou, me fascina ainda hoje, pela precisão cirúrgica dos assaltantes”, explicou o diretor Marcos Paulo, que estreia em cinema, depois de uma carreira longa na TV. “É uma história muito interessante” - adiciona Lima Duarte, que faz o delegado Amorim - “que comoveu o Brasil inteiro, que espantou o Brasil.”



O diretor explica, entretanto, que a intenção não é fazer um filme sobre a violência do crime, mas sobre a engenhosidade e a loucura que fez o grupo montar, como fachada, até uma empresa que venderia grama sintética, enquanto cavavam o buraco.

“O filme vai se concentrar não na ação, no tiroteio, mas na tensão, em que 11 pessoas, dez homens e uma mulher, têm uma relação louca, dentro do túnel, nessa espécie de prisão. Isso é o que me interessou”, argumenta Marcos Paulo.

Onze pessoas e um crime
Aliás o número de personagens não é exatamente mera coincidência. A franquia “Onze homens e um segredo”, protagonizada por Brad Pitt e George Clooney, é vista com uma espécie de referência. Mas com toques tropicais:

“O ‘Onze homens’ é com pessoas refinadas, uma versão americana, asséptica. A nossa versão, não. É barro, pé no chão, lama, é brasileiro, né?”, explica o diretor, no que é completado pela atriz Giulia Gam, que faz a delegada Telma: “Se não tivesse ocorrido o crime mesmo, poderia ser um filme apenas de perseguição, que os EUA fazem sempre, como o ‘Onze homens e um segredo’.”

A produtora Walkiria Barbosa aproveita para elogiar o extenso elenco que conta, além de Lima Duarte e Giulia Gam, com Milhem Cortaz, Hermila Guedes e Eriberto Leão, o triângulo amoroso que comanda a quadrilha.

“Os atores são espetaculares, porque são muitos personagens e a nossa intenção é que as pessoas se lembrem de cada um, após o filme.”

Mas o filme não é “só” baseado na história oficial. Mesmo porque, agora, cinco anos depois do crime, ninguém tem certeza absoluta do que aconteceu – antes, durante ou até depois do assalto. A produção fez pesquisas nos autos do processo, nos jornais, teve ajuda da Polícia Federal e do Banco Central: tudo para se fazer uma história ficcional, que se baseia no crime. Tudo para parecer de verdade.

Visita ao set
Para conhecer um pouco do clima das filmagens de "Assalto ao Banco Central" o G1 foi um dia ao set, localizado numa escola desativada no bairro do Alto da Boa Vista, na Zona Norte do Rio. Além do Rio, haverá filmagens em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, e, claro, no Ceará.

No dia, eram filmadas cenas em que a delegada Telma, representante de uma nova geração da polícia, adepta da tecnologia e de exames médicos para solucionar os crimes, e o delegado Amorim, da escola mais tradicional, baseada na intuição e que tenta entender a mente criminosa, contracenam.

O diretor Marcos Paulo é meticuloso: dirige cada gesto de Giulia Gam e Lima Duarte, reclama do cabelo da atriz com a cabeleireira, pede para ele se aproximar mais da tela do computador, conversa com a continuísta sobre a posição da mão de Giulia.

Na primeira cena, Telma fala ao telefone até que Amorim entra na cena e diz que o bandido havia escolhido a data do assalto como a data que figuraria na sua identidade. No meio da cena, passa um carro na rua anunciando produtos.

“Entrou o carro de rua?”, pergunta Marcos Paulo para Zezé D’Alice, que faz o som direto, que responde: “Não”, explicando que estava utilizando um tipo de microfone que capta o áudio de perto apenas.

A mesma cena é filmada em plano aberto, depois enquadrando Lima Duarte, em seguida, só Giulia Gam. O fotógrafo pergunta se pode mudar a lente que está usando, porque acredita que vai ficar melhor.

No intervalo, Lima Duarte passa cantando e, após derrubar um café no chão, comenta:

“Esse é o tipo de problema de fazer esse tipo de personagem. Quando era o Zeca Diabo era mais fácil – era todo sujo”, brinca, se referindo a um dos muitos tipos que fez na TV.

“Fiz 40 filmes e 50 novelas. Acho que fiz novelas de maior sucesso que filmes, porque eu fiz 40 filmes e é difícil você se lembrar de um filme que eu fiz”, comentou durante o intervalo para o almoço, completando, com a humildade típica dos grandes artistas que não precisam mostrar nada a ninguém: “Só esse ano eu faço cinco filmes. Vamos ver se eu acerto em algum.”

Slipknot choram morte de baixista

Brenna, viúva de Gray, o define como 'maravilhoso': 'filha irá conhecê-lo pelo que ele foi'.




Músicos do Slipknot choram em entrevista cedida após a morte do baixista do conjunto, Paul Gray


Junto a viúva grávida, integrantes
do Slipknot choram morte de baixista.


''A única palavra que pode resumí-lo é amor', afirmou o vocalista da banda.
Para viúva grávida, filha irá conhecer o pai morto pelo legado deixado''

Em entrevista cedida à imprensa na última terça-feira (25), os oito membros do grupo de rock Slipknot choraram a morte do baixista Paul Gray e o lembraram como um homem de grande coração e que representava tudo o que eles amavam na banda.

Os integrantes falaram sem discursos prontos e não responderam a perguntas. Nenhum dado foi mencionado sobre as circunstâncias da morte de Gray.

"Perdemos nosso irmão, e o mundo parece mais pequeno após isso. Ele tinha o maior coração que qualquer um já conheceu", disse o vocalista Corey Taylor. "A única palavra que pode resumi-lo é amor."

Gray, um dos fundadores do grupo conhecido pelo uso de bizarras máscaras e letras obscuras e agressivas, foi encontrado morto em um quarto de hotel nos Estados Unidos na segunda-feira.

Os membros do Slipknot, em rara aparição feita sem máscaras, estavam junto à mulher de Gray, Brenna, que está grávida.

Brenna disse que sua filha irá crescer sabendo do legado deixado pelo pai. "Meu marido era uma pessoa maravilhosa e eu quero que ele seja lembrado por isso. E sua filha irá conhecê-lo pelo que ele foi."

Policiais que investigam a morte de Gray disseram na última terça-feira que o resultado da necrópsia feita no cantor era inconclusivo - e que as investigações seguiriam. Médicos envolvidos na operação afirmaram que o resultado dos exames toxicológicos podem levar até seis semanas a sair.

Sobre a banda
O Slipknot surgiu no meio dos anos 1990, e seu primeiro álbum, lançado em 1999, vendeu 2 milhões de cópias. Em 2006, a banda venceu um Grammy pela performance da música "Before i forget".

O último álbum de estúdio do conjunto, "All hope is gone", estreou no topo da parada da Billboard em 2008.

Aerosmith esquenta público de Porto Alegre com clássicos







Grupo mostrou ter fôlego para excursionar pelo mundo.
Aerosmith se apresentará em São Paulo no sábado (29/05/2010).


Alexandre de Santi
Especial para o G1, de Porto Alegre


Pontual e energético, o grupo norte-americano Aerosmith deu início ao curto giro brasileiro na noite desta quinta-feira (27/05/2010), disposto a enterrar dúvidas sobre as condições físicas dos integrantes para excursionar pelo mundo.

Em duas horas, o grupo fez a plateia de 15 mil pessoas esquecer a chuva fina e apresentou um repertório de 20 músicas no palco montado no estacionamento da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre, contemplando grande parte dos hits que tornaram a banda referência do hard rock e da música pop nos últimos 30 anos.


Na chuva, Aerosmith esquenta público de Porto Alegre com clássicos
Grupo mostrou ter fôlego para excursionar pelo mundo.
Aerosmith se apresentará em São Paulo no sábado (29).





Steven Tyler, o vocalista de 62, mostrou muita energia. (Foto: Genaro Joner/Zero Hora)Nesta sexta-feira (28) à tarde, o Aerosmith leva a turnê “Cocked, locked, ready to rock” para São Paulo, onde realiza o último show no Brasil, no sábado (29), no Palestra Itália.



O quinteto havia chegado a Porto Alegre na quarta-feira (26). Na quinta, quatro horas antes do show, os músicos partiram para o local do evento, e descansaram em camarins separados, reunindo-se apenas para a janta e para o show. Um otorrinolaringologista e um quiropraxista ficaram à disposição dos músicos nos bastidores.

Às 22h05min, cinco minutos após o horário marcado, a produção acendeu as luzes do palco ao som de “Rainy Day Women”, de Bob Dylan (conhecida pelos versos “everybody must get stoned”, algo como “todo mundo deve ficar chapado”), e o Aerosmith deu início ao espetáculo com o hit “Love in a elevator”.

Steven Tyler, o vocalista de 62 anos que quase deixou a banda no ano passado após uma queda de um palco, mostrou estar recuperado e com a costumeira energia – além do figurino obrigatório (calça boca de sino prateada, e o pedestal decorado com lenços).

A segunda música, o clássico hard rock Mama Kin, veio com o início da garoa que molhou os gaúchos até o final do show. Na terceira, “Falling in love (is hard on the knees)”, o Aerosmith mostrou que veio ao Brasil disposto a agradar. “E aí, gaúchos!”, gritou Tyler para a plateia, num português simpático e surpreendentemente sem sotaque.

'Pink'


A primeira metade do show foi centrada nos grandes hits da banda, com destaque para as baladas que fizeram uma geração de jovens que cresceram ouvindo música em videoclipes nos anos 90. “Pink”, a quarta música, agradou um trio de garotas que se conheceu na fila para entrar na Fiergs. Em uníssono, levando as mãos à boca em forma de concha, as estudantes Débora Amaral, 22 anos, Diandra Neuhaus, 20, e Cristiane Santana, 20, gritaram a música favorita: “PINK!”. Débora e Diandra haviam chegado às 10h nos portões da Fiergs, e, meia hora antes do show, estavam espremidas na grade de proteção da pista, o setor mais barato.

Embora Débora carregasse um cartaz com sua foto e uma foto de Steven Tyler onde lia-se “a cara do pai” (de fato, a jovem tinha a mesma boca avantajada do vocalista), as novas amigas se diziam fãs de rock, não apenas do Aerosmith. “A minha paixão pelo rock veio dos meus pais”, disse Diandra. “Eu vim para ouvir a música do Armageddon. E para pegar a pensão”, divertia-se Débora, já rouca.

Nos demais setores, o público acima dos 30 anos, adolescentes da geração videoclipe da década de 90, também esteve presente. A banda dedicou a primeira metade a ganhar a simpatia dos trintões. “Living on the edge”, “Jaded”, “Crazy” e “Crying” vieram em sequência, para delírio da plateia que, a esta altura, usava capas de chuva para se proteger da garoa fina e insistente.

No palco, Tyler parecia não dar bola para o clima. Se as lesões do ano passado (e o período internado para tratar da dependência de analgésicos) deixaram alguma sequela em Tyler, a ponto dos colegas de banda cogitarem procurar um substituto, o vocalista disfarçou bem em Porto Alegre.

Sem perder a voz


Em “Dream on”, atingiu os agudos característicos, sem sinal de perder a voz pela idade. Também não se protegeu da chuva em nenhum momento mesmo tendo a possibilidade de se refugiar embaixo da área coberta do palco e ainda dançou como um adolescente durante toda a apresentação.


O espetáculo, executado com som perfeito e três grandes telões de boa definição, teve uma espécie de pausa na décima música, quando o baterista Joey Kramer fez um longo solo de bateria.

A partir daí, o Aerosmith voltou mais roqueiro. “Rag Doll” e “Sweet Emotion” foram os destaques da segunda metade. A chuva e os solos de guitarra em “Lord of the thighs” e no blues “Stop messing around”, cantado por Joe Perry, cansaram parte do público que preferiu ir embora para fugir da chuva e do congestionamento da saída a encarar o encerramento.

No bis, Tyler e companhia apostaram no clássico “Walk this way” e no cover “The train kept a Rolling”.

Com duas horas exatas de show, o Aerosmith deixou o palco sem deixar chance para um novo bis.

O repertório:
1 - Love in a elevator
2- Mama kin
3 - Falling in love (is hard on the knees)
4 - Pink
5 - Dream on
6 - Living on the edge
7- Jaded
8 - Crazy
9- Crying
10 - Solo de bateria
11- Lord of the thighs
12 - I don´t want to miss a thing
13- Rag doll
14- What it takes
15- Sweet emotion
16- Stop messing around
17- Baby please don´t go
18 - Draw the line

Bis:
19 - Walk this way
20 - The train kept a rolling

Alexandre de Santi
Especial para o G1, de Porto Alegre

RapaduraCast 185 – Cinema, Games, Livros e Quadrinhos #2


Vivemos na geração do entretenimento. Estamos rodeados de mídias e nos abastecemos delas como comida. Filmes, jogos, livros e quadrinhos. Tudo junto e tudo separado. Tem para todo mundo. Agora, voltamos a falar sobre o que estamos consumindo de cada mídia. Nossa primeira edição foi a número 154. Escute aqui!

Jurandir Filho (Juras), Maurício Saldanha (Mau) e Thiago Siqueira (Siqueira) falaram sobre o argentino O Segredo dos Seus Olhos e recomendaram alguns DVDs/Blu-rays, como Band of Brothers e Amor sem Escalas. Na parte de games, falaram sobre um jogo que parece muito com os livros de Stephen King. Em livros, comentaram sobre a história da Pixar e Angelina Jolie. Para finalizar, em quadrinhos comentaram sobre edições especiais.



COMENTADOS NO PROGRAMA:
















Ep. #34 – Chato bom é chato longe


Eles estão sempre nos lugares que você mais gosta. Ficam ali, tentando absorver suas energias, seu humor e principalmente sua paciência.

São seres sem noção alguma de tempo, geralmente por não ter mais o que fazer, e de espaço, talvez porque ninguém aguenta ficar perto.

Hoje no intuito de prestar um serviço de utilidade pública e bem estar da população, o Toscochanchada através de Alemão, Bart, Bruninho, Hendrix, Perna, Seu Nonô e Vinicius, com todo autruismo e na tentativa de diminuir as filas do INSS trazem até você o conhecimento necessário para se livrar desse tipo de praga… que não é a ginecológica.


[Podcast Spin-Off] Extra [LOST - O Fim]


Acabou.

Chega ao fim uma série que motivou milhares de pessoas a criarem toda uma relação de amor e ódio em relação a uma série que determinou novos parâmetros na história da TV. LOST se encerra e entra para a história como uma das séries mais bem sucedidas de todos os tempos. Ao término de sua exibição no AXN, Eduardo Moreira e Vana Medeiros comentam o episódio final e contam suas conclusões sobre a série, entre risos, lágrimas, discussões e concordâncias. Um podcast que vai surpreender a muitos dos fãs mais fervorosos de LOST, mas que faz um justo encerramento a um grande produto televisivo.



Papo de Gordo 41B – Grandes Gordos: Kevin Smith


Depois de falarmos sobre John Candy na semana passada, a série Grandes Gordos está de volta para a segunda parte do Papo de Gordo 41. Desta vez, Eduardo Sales Filho, Maira Moraes, Lucio Luiz e Flavio Soares recebem os convidados Ock-Tock e Rod Reis para bater um papo sobre Kevin Smith, o diretor mais nerd dos cinemas.

No episódio de hoje, celebre a inexistência do momento cultural, descubra quem esqueceria dos amigos se ganhasse um Oscar, aprenda como se vingar das pessoas usando apenas o suor do seu corpo e saiba quem é o grande amor da vida de Rod Reis.

Prepare-se para um papo muito nerd, mas com as inevitáveis risadas de sempre, pois o Papo de Gordo está começando!

Duração:
54 minutos

Conheça outros episódios da série Grandes Gordos: cinema, música e TV.


Nerdcast 211 - Profissão: Programador


Lambda lambda lambda! Hoje Alottoni, Marco Gomes (Boo-Box), Jonny Ken (Kingo Labs), Gustavo Guanabara (Guanabara.info) e Azaghal, o anão conversam sobre a profissão de PROGRAMADOR!
Neste podcast: conheça a história e as histórias da programação, aprenda os caminhos da profissão, entende a diferença entre hacker e cracker e tente achar graça em um acrônimo recursivo.

Tempo de duração: 105 min


http://jovemnerd.ig.com.br/


segunda-feira, 24 de maio de 2010

'Final de 'Lost' é a minha última legenda', revela líder do Psicopatas


G1 entrevista editora do grupo que faz as famosas traduções da série na web.
Programa foi fenômeno tanto na TV quanto nos sites mundiais de downloads.


Pricila é uma bióloga carioca de 35 anos, viciada em séries americanas. Segundo seus cálculos, atualmente assiste a 39 delas em seu computador. Mesmo sabendo que a atividade pode ser considerada crime contra direitos autorais, ela diz baixar sem culpa os programas em sua internet sem limite de downloads. “Nunca tive TV a cabo”, provoca.

Os brasileiros que têm a mesma atitude de Pricila a conhecem por outro nome: Tata. Durante os últimos três anos ela foi a editora do site Legendas.tv, o maior do país dedicado à legendagem amadora.

Há quatro também é coordenadora do Psicopatas, principal grupo responsável pelas legendas de “Lost” em português que surgem na web apenas duas horas depois do programa ser exibido nos Estados Unidos.

Curiosamente, o fim do programa também marcará o encerramento de Tata na atividade que considera como hobby. “Nem é tanto pelo final. Só fiquei tanto tempo porque conheci muita gente nesses anos, com quem falo todos os dias, e a amizade que tive com elas eu levarei para o resto da vida”, revela ao G1.

"Coisa de ego"
As legendas “piratas” existem muito antes de “Lost”. Antes de a série começar, em 2004, as mais populares eram feitas para filmes raros, antigos ou que ainda não tinham nem estreado no Brasil.

“Lost” catapultou esse movimento por dois motivos. Primeiro, a trama cheia de mistérios e a narrativa transmídia, que estimulou o telespectador a consumi-la no ambiente virtual. Depois, o avanço da banda larga no país. Hoje, quem tem uma conexão superior a 3MB não leva nem 30 minutos para fazer o download do último episódio.

Na 6ª e última temporada do seriado, Tata aumentou a equipe do Psicopatas. Para fazer apenas a legenda de “Lost”, ela tem cinco pessoas ao todo, selecionadas rigorosamente de outros grupos famosos, como Insubs e United Team. Elas assistem primeiramente ao capítulo por sites de transmissão ao vivo, e depois baixam o episódio, que servirá de molde para a legenda ser “colada”. Ela é criada de madrugada, a partir de um arquivo closed caption enviado por algum internauta americano ou canadense.

Nós profissionalizamos esse tipo de atividade”, brinca Tata, consciente sobre a contradição de sua frase e o status ilegal da prática. “Nunca ganhei R$ 1 fazendo legenda, pelo contrário: gastei dinheiro e tempo. Como editora do Legendas.tv foram três anos sem férias”, explica.

Para a bióloga, o ego justifica uma pessoa a perder o sono realizando uma atividade que não rende lucros. “Você começa (a legendar) por gostar muito da série e querer ajudar. Mas quando você vê o seu nome ali nos créditos rola uma coisa muito forte de ego, de se sentir importante”, comenta.

Por justamente não ter lucro com o hobby, Tata nunca considerou sua legendagem um crime. Nos primeiros dois anos do show, a Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM) fez uma forte patrulha contra os fóruns de “Lost” dedicados à atividade. Porém, enquanto um grupo era pressionado logo surgia outro disposto a substituí-lo.

Tata elogia a postura do canal a cabo AXN, que exibirá o fim de “Lost” no Brasil com dois dias de atraso em relação aos EUA. De acordo com ela, tal decisão é uma resposta a atividade das legendas que existem na internet. Mas isso não a estimula a abandonar os downloads.

Em nota, o Grupo Sony (do qual a AXN faz parte) esclarece que a decisão é do canal ABC - que exibe o programa nos EUA -, a fim de que nada sobre o episódio final seja divulgado antes. Para se ter ideia, a emissora é quem fará as legendas em português e espanhol e as distribuirá depois para a América Latina.

“Sinceramente? Não vejo saída para pagar pelo o que quero assistir, quando e onde eu desejo. Não gastaria com TV a cabo com gravador digital, é totalmente dispensável. Prefiro investir meu dinheiro em internet e em discos virgens”, ironiza Pricila.

Sai Tata, entra Pricila
Tata não está feliz com os rumos finais de “Lost”. Segundo ela, os produtores estão respondendo de maneira simplista e sem a criatividade a muitas das questões mais curiosas que envolveram sua a mitologia.

No final da entrevista, a bióloga revela que a decisão de parar com a atividade que a tornou famosa na internet já lhe rende frutos. Para não ser identificada, ela realmente assumiu duas personas.

“Sempre tive dois perfis no Orkut, um para a Tata, só utilizado entre o grupo que fazia legendas, e outro para a Pricila, que tinha os amigos mais próximos. Agora eu só tenho um e posso adicionar quem realmente desejo que faça parte da minha vida. Eu já estou conciliando tudo bem melhor”, sorri.

Gustavo Miller
Do G1, em São Paulo