quarta-feira, 24 de março de 2010

Jeff Beck - Emotion e Commotion


Jeff Beck ,sem dúvida, deve estar entre os maiores guitarrista de todos os tempos, mas um conjunto de fatores levam a não ser um dos mais badalados na sua área.Mas, nunca é tarde para descobrir sua técnica genial. Nascido em 1944 na Inglaterra, contemporâneo de mestres como Jimmy Page, Eric Clapton e Jimmy Hendrix. Depois de uma breve passagem pela Wimbledon Art College, situada em Londres, Beck passou a ser músico profissional.


Começou a ganhar destaque depois de entrar para os Yardbirds, onde substituiu Eric Clapton . Em 1966, abandonou o grupo com a intenção de se retirar definitivamente da música, seu gênio difícil começava se manifestar. No entanto, alguns meses depois estava de regresso com o single "Love Is Blue". No ano seguinte, o guitarrista formou o Jeff Beck Group, em conjunto com o vocalista Rod Stewart, o baixista Ron Wood e o baterista Aynsley Dunbar que, pouco tempo depois, foi substituído por Mickey Waller.


Em 1968, os músicos recrutaram o teclista Nicky Hopkins, ficando assim completa a formação da banda. Inseridos no universo do hard rock blues "Truth" (1968) e "Beck-Ola" (1969), os primeiros discos da banda de Jeff Beck, não tiveram muita repercussão, na época, hoje são clássicos absolutos que mostram fusões incríveis. Em 1970, Rod Stewart e Ron Wood, desertaram a banda para se juntar aos Faces, e Beck decidiu colocar um ponto final na carreira do grupo.


Surgiu então a intenção de formar um trio juntamente com o baterista Carmine Appice e o baixista Tim Bogert, ambos dos Vanilla Fudge, trio nos moldes do famoso Cream, de Eric Clapton. No entanto, a idéia esfriou quando Beck sofreu um grave acidente , do qual só recuperou no ano seguinte, em 1971. Nessa época, o duo estava já em outro grupo o Cactus, e Beck decidiu formar uma nova versão do Jeff Beck Group, que contou com Max Middleton (teclas), Cozy Powell (bateria), Clive Chaman (baixo) e Bobby Tench (voz). Em 1971, a nova banda de Beck editou "Rough And Ready" e, no ano seguinte, foi a vez de "Jeff Beck Group", dois álbuns que passaram despercebidos mas davam continuidade a um trabalho de fusão de rock, blues, musica negra e jazz .


Em 1972, o Cactus acaba e Beck finalmente concretizou o projeto junto a Bogert e Appice, do qual resultou um único álbum de estúdio e depois um ao vivo. Mas era outro projeto sem grandes repercussões comerciais. Nesta época ,apesar de nãos ser muito popular, Beck tinha um culto ao seu estilo e uma legião,fiel, de seguidores. Durante quase dois anos, Beck permaneceu afastado de tudo, regressando em 1975 com um disco que finalmente parecia recuperar sua popularidade em termos de critica e de público: "Blow By Blow", cuja produção ficou a cargo de George Martin. Em "Wired" (1976), Beck contou com a colaboração de Jan Hammer, tecladista fundador do projeto Mahavishnu Orchestra.


Em 1977 lança o disco ao vivo : "Jeff Beck With The Jan Hammer Group - Live". Beck sai de cena mais uma vez, durante um período de três anos. Volta em 1980, com "There and Back", que contou novamente com a ajuda de Hammer, depois deste disco mais um período de sumiço, sempre associavam estes afastamentos o seu comportamento esquisito Cinco anos depois, Beck regressou com "Flash", produzido por Nile Rodgers, e que teve hits como: "People Get Ready"( na voz de Rod Stewart) e "Escape” que ganhou um Grammy na categoria de Melhor Rock Instrumental. "Jeff Beck's Guitar Shop" chegou às lojas em 1989, e, já nos anos 90, o guitarrista editou "Frankie's House" (1992) e "Crazy Legs" (1993), um disco-homenagem a Gene Vincent e Cliff Gallup que contou com a participação da banda The Big Town Playboys. Já na fase final da década, Beck fez chegar ao mercado, em 1995, o álbum "Up", e quatro anos depois, "Who Else!", que foi sucedido por "You Had It Coming", já em 2001 .

Em 2003 havia lançado seu último disco de estúdio, agora depois de 7 anos retornou aos estúdios e sai "EMOTION & COMMOTION". Neste disco Beck é acompanhado por um time poderoso e uma orquestra de 64 membros.Entre os músicos estão: Vinnie Colaiuta (bateria), Jason Rebello teclados), e Tal Wilkenfeld (baixo )e nas vozes:. Imelda May ,Olivia Safe e Joss Stone. A guitarra de Beck continua única e emocionante o passeio por décadas e diferentes estilos de música impressiona, basta ouvir sua versão para a imortal ária de Puccini: 'Nessun Dorma' ou 'Somewhere Over The Rainbow' do filme mágico de Oz.

Johnny Kidd and the Pirates - The Best


Johnny Kidd and the Pirates, surgiu em Londres, iniciando sua carreira musical em 1959. Jonhnny Kidd, na verdade, Frederick Heath, foi um promissor cantor e compositor que se apresentava caracterizado de pirata e vinha despontando nas paradas da época prometendo ser tão carismático quantos os grandes nomes da chamada British Invasion. Seu primeiro single: "Please Don't Touch" alcançou destaque nas paradas britânicas. Mais tarde, essa música acabou ganhando versões de inúmeros grupos, sendo a mais famosa a do Motörhead que aparece no disco No Remorse (1984).


Em 1960 eles emplacam outro hit com "Shakin' All Over", outra que acabou virando cover para muitos grupos como: Guess Who, The Who, Humble Pie, Suzi Quatro, Dee Dee Ramone, MC5, e até Iggy Pop! Depois de uma série de singles bem sucedidos já estava mais que na hora de gravar o primeiro LP e alcançar o estrelato, mas o destino não quis assim e, em 7 de outubro de 1966, os Piratas perderam seu e capitão em um acidente de carro nas proximidades Bury, Lancashire.


Apesar da carreira curta, sem ao menos um álbum completo lançado, o grupo marcou época e virou um super “cult” influenciando muita gente boa, a ponto de um dos "bootlegs" mais famosos do Led Zeppelin se chamar "A Tribute To Johnny Kidd & The Pirates", gravação de um ensaio de 1973, onde tocaram clássicos do rock’n’roll, entre os quais "Shakin' All Over”.


The Who também foi influenciado por eles e até chegaram a dividir o palco na época em que Townshend & Cia ainda se chamavam The Detours, no início da década de 60. Um das características marcantes do Pirates era a guitarra sensacional de Mick Green, que influenciou muitos dentro da música britânica e foi justamente Mick Green quem assumiu o papel de Fênix no The Pirates, fazendo o grupo renascer das cinzas em 1976, com ele na guitarra, Johnny Spence no baixo e vocal, e Frank Farley na bateria.


Todos da formação original. De volta à estrada eles surpreendem com seu poderoso de R & B no "Front Row Festival", realizado na Inglaterra, no final de novembro e início de dezembro de 1977. Esta volta triunfal valeu para o grupo uma gravação ao lado de nomes famosos da época como: Wilko Johnson, The Only Ones, The Saints, The Stranglers, X-Ray Spex, e XTC, um álbum duplo do festival chamado The Hope & Anchor Front Row Festival lançado em março de 1978.

O retorno dos Pirates não foi aquela coisa de super banda, ou de grandes turnês internacionais, na verdade foi um tanto quanto discreto e se limitou a aparições em festivais e apresentações em casas noturnas, caracterizando-os dentro d eum estilo muito cultuado na Inglaterra que é o “ pub rock”, no entanto, foi festejado pelos amantes do rock’n’roll no mundo afora, valendo shows pela Europa e Japão ..


A banda sofreu algumas alterações no decorrer dos anos sendo Mick Green e Johnny Spence os mais constantes. Nessa nova trajetória eles lançaram mais de 20 discos, a grande maioria deles por pequenas e gravadoras idependentes, muitos são de gravações ao vivo e mesmo naqueles gravados em estúdio são comuns a presença de antigos hits da era Johnny Kid com nova roupagem. Seus últimos lançamentos são de 2006.

Efterklang - Magic Chairs


Ouça o novo trabalho do grupo dinamarquês, Efterklang, o disco Magic Chairs, lançado em fevereiro deste ano.


O Efterklang, está na ativa desde o começo dos anos 2000 e faz um rock experimental que vem ganhando cada vez mais adeptos.

Mose Allison - The Way Of The World (2010)


Mose Allison tem o título de " William Faulkner do Jazz", talvez por sua obra ser como a do famosos escritor: com múltiplos e simultâneos pontos de vista e impor bruscas mudanças do tempo narrativo, porem se a obra de Faulkner é tida como hermética as canções Mose fluem com facilidade no mundo pop. A prova é que sua musica influenciou artistas do blues e do rock, que inclui nomes como The Rolling Stones, The Yardbirds, John Mayall, J. J. Cale e The Who que costumava arrasar ao vivo com "Young Man Blues"de autoria de Mose.


O grupo Blue Cheer gravou, também, de sua autoria a genial: "Parchman Farm", e os The Yardbirds gravaram "I'm Not Talking".A lista de grandes nomes que gravaram este mestre não para por aí: The Clash no seu disco Sandinista!, gravou "Look Here" e até o mestre Leon Russell fez uma aversão para "Smashed!"


Já Van Morriosn, que dispensa elogios pela sua genialidade, já gravou um disco inteiro dedicado a este mestre com o nome de: Tell Me Something: The Songs of Mose Allison, e antes de perder o fôlego vale lembrar, ainda, de Elvis Costello que gravou "Everybody's Cryin' Mercy" e para não ser mais redundante só vou constatar que Frank Black fez a musica "Allison" para homenagear este gênio.

Apesar de um pianista genial e inovador foram suas composições que rodaram o mundo a musica cravando suas melodias na mente de muita gente que nem sequer sabe que ele existe, mas isto é outra coisa.


Na verdade ele mesmo diz que sua paixão pelo jazz e pelo blues ,na mesma medida, fez com que no final se tornasse um compositor até mais pop e não alguém que pertencesse a elite de um gênero especifico, sorte nossa que podemos aproveitar de suas canções.


Ele começou a gravar em 1957 e não parou mais, ou melhor, na verdade desde 1997 não lançava um disco de estúdio, por isso mesmo esse novíssimo “The Way Of The World” chega como uma benção para nossos ouvidos hoje atacados por milhares de arquivos mp3, pois afinal não é todo dia que um senhor de 83 anos pode vir com lições de modernidade.

Elvis Presley - On Stage -1970


Disco de Elvis Presley, de 1970, ganha edição revisada e ampliada.

Com todo fã, primeiro vem a felicidade, depois a sensação de: por que só agora as edições vão se tornando tão caprichadas? Bem, não vamos discutir estratégias agora, mas sim dizer que acaba de ser reeditado um dos mais poderosos discos do rei, Elvis Presley:“On Stage” gravado ao vivo em fevereiro de 1970 no International Hotel,em Las Vegas e lançado em LP em junho do mesmo ano. Este disco já tinha ganho outras versões em cd, até com bônus, mas é passados 40 anos que o disco ganha ,finalmente ,um edição real, a atura do gás que Elvis estava na época. Depois começaria o triste período de declínio do rei, culminando em sua morte em 1977.

Este é um dos melhores discos, gravado ao vivo, de Elvis e do mundo pop que costuma gravar disco. ao vivo por uma questão econômica. O álbum vem agora com embalagem muito bem acabada,com um livreto que da gosto de ver, e muitas fotos , som impecável e aqueles detalhes para nenhum fanático botar defeito. O mais interessante de tudo , no entanto, são as dez faixas bônus e o disco ainda incluir outro disco de Elvis gravado ao vivo em Las Vegas , em 1969, o"Elvis In Person" . "On Stage" traz explosivas e energéticas versões de : "C.C Rider", "Sweet Caroline", "Polk Salad Annie", "Proud Mary", "Walk A Mile In My Shoes", "Johnny B. Goode", "Mystery Train/Tiger Man", "Words", "In The Ghetto" e uma versão inacreditável do seu single da época que era: "Suspicious Minds". Sem falar que a banda que estava com Elvis era poderosíssima :. James Burton(guitarrra), John Wilkinson(guitarra), Jerry Scheff(baixo), Larry Muhuberac(piano em 1969), Glen Hardin(piano em 1970), Ronnie Tutt(bateria em 1969) e Bob Lanning(bacteria em 1970) fora o coral que Elvis sempre fez questão de caprichar. Realmente um relançamento real!

U2 lança álbum de remixes em formato de vinil triplo


Entre os artistas que revisitam o U2 estão Trent Reznor e Justice.


Discos serão prensados na cor roxo, para encomenda até 14 de maio.

O álbum "Artificial horizon", versão remixada por diversos artistas do mais recente disco da banda U2 ("No line on the horizon") e de outros hits do grupo, foi lançado em formato de vinil triplo.

Os discos serão prensados na cor roxo, em edição limitada e poderão ser encomendados no site oficial do U2 até o dia 14 de maio.



No total, são 13 faixas alteradas por nomes da música eletrônica e indie.



O álbum traz releituras de faixas da banda por nomes como Hot Chip, David Holmes, Trent Reznor (do Nine Inch Nails) e Justice, entre outros.



No final de 2009, "Artificial horizon" foi oferecido em formato digital de graça para assinantes do site da banda.

Veja a lista de faixas de "Artificial horizon"


"Elevation" (Influx mix)
"Fast cars" (Jacknife Lee mix)
"Get on your boots" (Fish Out Of Water mix)
"Vertigo" (Trent Reznor remix)
"Magnificent" (Falke Radio mix)
"I'll go crazy if i don't go crazy tonight" (Live U2360 remix)
"Beautiful day" (David Holmes remix)
"Staring at the sun" (Monster Truck remix)
"Happiness is a warm gun" (Danny Saber mix)
"Get on yer boots" (Justice remix)
"City of blinding lights" (Hot Chip 2006 remix)
"If god will send his angels" (Grand Jury mix)
"Staring at the sun" (Brothers In Rhythm ambient mix)
Do G1, em São Paulo

Foo Fighters gravará álbum com produtor do clássico 'Nevermind', do Nirvana


'Ele faz com que uma música soe mais monumental', elogia Dave Grohl.
Gravação do sucessor do último álbum, de 2007, começa em setembro.


A banda Foo Fighters, liderada pelo ex-baterista do Nirvana Dave Grohl, se reunirá com o produtor Butch Vig (do clássico álbum "Nevermind") para a produção do sétimo disco do grupo.

O sucessor de "Echoes, Silence, Patience & Grace", de 2007, começa a ser gravado em setembro.



De acordo com entrevista dada por Grohl à BBC, "este é o primeiro álbum feito com Vig em 20 anos".



"Tem algo no trabalho dele que faz com que uma música soe mais monumental", elogiou o músico. Para ele, a reunião com o produtor ajudará o Foo Fighters a soar mais básico e cru no novo álbum.

O Foo Fighters lançou seis discos de estúdio desde sua formação, em 1995.

Dave Grohl atualmente excursiona pela Europa com seu projeto paralelo Them Crooked Vultures.


DJs brasileiros participam de coletânea de Moby


Gui Boratto e Mixhell vão remixar faixas do álbum 'Wait for me'.
Carl Cox e Tiësto partipam do projeto, que sai em 17 de maio.


"Wait for me", novo álbum de Moby, ganhará uma versão dupla de remixes com participação dos brasileiros Gui Boratto e da dupla Mixhell. Com previsão de lançamento para 17 de maio, "Wait for me. Remixes!" trará ainda faixas remixadas pelos DJs Carl Cox, Paul Kalkbrenner e Tiësto.

Lançado em formato de CD duplo e disponibilizado para download, o projeto inclui um set mixado por Moby.

Veja, abaixo, a lista de faixas dos dois volumes do disco.

CD 1

“Isolate (Mixhell remix)”
“Slow light (Maps remix)”
“Wait for me (Paul Kalkbrenner remix)”
“Pale horses (Gui Boratto”s Last Window remix)”
“Walk with me (Carl Cox remix)”
“Mistake (Yuksek remix)”
“One time we lived (Laurent Wolf remix)”
“Jltf (Chuckie remix)”
“Wait for me (Laidback Luke remix)”
“Stay down (Popof remix)”
“Study war (Savage Skulls remix)”
“Shot in the back of the head (Tiesto remix)”

CD 2 - Mixado por Moby

“Walk with me (Carl Cox remix)”
“Shot in the back of the head (Tiesto remix)”
“Wait for me (Laidback Luke remix)”
“Mistake (Darbruck & Klein remix)”
“Study war (Savage Skulls remix)”
“Jltf (Chuckie remix)”
“Slow light (Maps remix)”
“One time we lived (Sharooz remix)”
“Stay down (Julien Jewel)”
“Wait for me (Jean Elan remix)”
“Walk with me (Jon Rundell remix)”
“Stay down (Popof remix)”
“Pale horses (Gui Boratto's Last Window Remix)”

'The Runaways'


Joan Jett lança filme sobre as Runaways em Nova York

Papel da roqueira é interpretado por Kristen Stewart, de 'Crepúsculo'.
'The Runaways' está previsto para estrear no Brasil em setembro.

Nirvana


Show histórico do Nirvana em 1992 sai em CD e DVD


Em 1992, os integrantes do Nirvana viviam a glória pós-lançamento do álbum “Nevermind”: eram aclamados pela crítica e respeitados pela indústria. Reunindo verdadeiros hinos como “Smells like teen spirit” e “Come as you are”, o disco desbancou Michael Jackson das paradas e levou Kurt Cobain (guitara e vocais), Krist Novoselic (baixo) e Dave Grohl (bateria) ao mainstream.


Só que a pressão deixou o trio próximo do esgotamento, e a banda decidiu então fazer apenas algumas apresentações esporádicas. No dia 30 de agosto, o grupo fez um de seus shows mais memoráveis como atração principal do clássico Reading Festival, na Inglaterra.


A apresentação ficou na história não apenas pelo profissionalismo demonstrado e pelo repertório vigoroso, mas também pelo toque de ironia de Cobain, que entrou no palco de cadeira de rodas, usando um camisolão de hospital.


(LÍGIA NOGUEIRA)

Kiss - "KISSOLOGY VOL. 3"


Caixa de DVDs do Kiss traz dez horas de rock.


Mais de dois anos depois do seu lançamento no mercado internacional, o último volume da trilogia 'Kissology' finalmente chega ao Brasil. Para quem é fã da banda, capítulo obrigatório na cartilha do hard rock, a espera é recompensada com mais de dez horas de preciosidades.


Espalhados pelos cinco DVDs que compõem o box estão nove shows diferentes, incluindo a passagem da banda por São Paulo no Monsters of Rock de 1994, a apresentação no Acústico MTV em agosto de 1995 e o primeiro show da Alive/Worldwide Tour, em junho de 1996, em Detroit, que marcou oficialmente a primeira reunião em 17 anos de Paul Stanley e Gene Simmons com Ace Frehley e Peter Criss, integrantes da formação original da banda.


Foi nessa turnê também, em que tocou praticamente só clássicos do repertório dos anos 70, que o Kiss voltou a se apresentar com sua marca registrada: os rostos maquiados e os figurinos espalhafatosos, abandonados no início dos 80. Para os 'kissólogos' mais dedicados, o pacote traz ainda outra raridade, a primeira gravação – com imagens toscas e em preto-e-branco – da banda ao vivo, em um show em Nova York em 1973.

(DIEGO ASSIS)

'Nárnia 3' e 'As viagens de Gulliver' serão lançados em 3D


Ambos os filmes estreiam nos Estados Unidos em dezembro.

A terceira parte de 'Nárnia' deve ser a última da saga Disney.


A terceira parte da saga "As crônicas de Nárnia" e o filme "As viagens de Gulliver" chegarão aos cinemas no formato 3D. As informações são do site ComingSoon.



Segundo a página, ambos os filmes estreiam nos Estados Unidos em dezembro.

"As crônicas de Nárnia 3" (cujo título original é "The chronicles of Narnia: the voyage of the dawn treader") tem direção de Michael Apted e deve ser o último filme da franquia produzida pela Disney. O filme não tem data de estreia prevista para o Brasil.

Já "As viagens de Gulliver" é baseado na famosa fábula infanto-juvenil e será dirigido por Rob Letterman (de "Monstros x aliens"). Na trama, o papel de Gulliver ficou para o ator Jack Black (de "King Kong"). O filme deve estrear no Brasil em 24 de dezembro

Popeye será tema de nova animação 3D


Trama é mantida sob sigilo, mas terá Olívia Palito e Brutus na ação.


Sony Pictures Animation também planeja animação 3D com os Smurfs.

O clássico personagem Popeye ganhará versão atualizada em computação gráfica para o cinema 3D, informa o site da revista "Variety".

Segundo a página, a Sony Pictures está produzindo uma animação com o marinheiro comedor de espinafre, com Avi Arad (produtor de "Hulk" e "Homem de Ferro") no comando da empreitada.

A trama é mantida sob sigilo, mas deve trazer Popeye às voltas com Olivia Palito e Brutus. De acordo com Arad, a animação abordará temas como amizade, amor e cobiça e será focada em questões como força e fragilidade.

"Como um dos mais antigos personagens dos cartuns, Popeye está totalmente ligado à evolução da animação", disse o presidente da Sony Pictures Animation, Hannah Minghella. Esta divisão da Sony também tem projetos de levar um longa-metragem dos Smurfs em 3D aos cinemas em breve.

Criado por E.C. Segar em 1929, Popeye não é visto nas telonas desde 1980, quando uma versão com o ator Robin Williams (de "Uma babá quase perfeita") foi filmada e dirigida por Robert Altman (de "Shortcuts - Cenas da vida").

terça-feira, 23 de março de 2010

'Alice no País das Maravilhas'
























O G1 já viu: Tim Burton inventa uma terceira via para 'Alice'

Filme cria episódios e mistura elementos dos dois livros de Lewis Carroll.
Destaque são as atuações de Helena Bonham Carter e de Johnny Depp.


O elevador até o oitavo andar de um shopping em São Paulo funcionava como uma espécie de avesso da toca do coelho que mergulha a jovem Alice em suas aventuras subterrâneas. Os poucos jornalistas que tiveram a oportunidade de subi-lo na manhã desta terça-feira (23) puderam conferir em primeira mão no Brasil o que Tim Burton guardava do lado de lá, em seu "Alice no País das Maravilhas".


ATENÇÃO! ESTE TEXTO PODE CONTER SPOILERS!

De cara, é necessário desfazer um possível mal-entendido: a versão que o diretor de "Edward Mãos-de-tesoura" e "O estranho mundo de Jack" traz às telas em 3D é uma adaptação significativamente livre e razoavelmente misturada dos dois livros originais que contam as histórias da personagem de Lewis Carroll - "As aventuras de Alice no País das Maravilhas", de 1865, e sua continuação, "Através do espelho", lançada sete anos depois.


Diferentemente do que ocorre no primeiro livro ou mesmo nas dezenas de adaptações da obra para o cinema e a TV, o "Alice" de Burton começa com um rápido flashback da personagem ainda criança pedindo socorro ao pai após ter enfrentado mais um de seus pesadelos. Minutos depois, estamos em uma ensolarada festa aristocrática, e Alice, agora adolescente, está prestes a ser pedida em casamento. A passagem não está no texto de Carroll, mas não é preciso muito para imaginar que a menina preferiria mil vezes seguir um misterioso coelho branco de colete através de um buraco que não sabe onde vai dar a se casar com um babaca de sangue azul chamado Hamish.


E é exatamente isso o que acontece.



Lá embaixo, no Mundo Subterrâneo desenhado por Burton, Alice é recebida por uma galeria de personagens familiares que dizem lembrar-se dela de outra visita - na verdade, nomes como o Chapeleiro Louco, o Gato Risonho e a Lebre de Março foram vistos pela menina no primeiro romance; já figuras como Jaguadarte, a Rainha Vermelha e os gêmeos Tweedledum e Tweedledee só seriam conhecidos por Alice em "Através do Espelho".


Pois o que Burton faz, em uma espécie de terceira via da história, é juntá-los todos em uma trama só na qual Alice é uma espécie de salvadora reencarnada. Todos parecem conhecer Alice - ou ao menos a sua lenda -, mas a garota não se lembra de nada.



Como já era de se esperar, na transposição de uma obra riquíssima como a de Carroll de uma mídia para outra, o diretor teve de optar por alguns episódios em detrimento de outros. Assim, vemos o encontro com a lagarta que fuma um narguilé e a partida de críquete no jardim em que flamingos são usados como tacos e ouriços fazem as vezes de bola, mas ficam de fora passagens memoráveis como o diálogo de Alice com o homem-ovo Humpty-Dumpty ou a luta do Leão e do Unicórnio. Outras são completamente inventadas.

Seja como for, Burton preserva da obra original os divertidos jogos de palavras, as recorrentes brincadeiras com a proporção dos personagens - representada, entre outros, pelo estica-e-puxa da própria Alice - e principalmente a riquíssima imaginação do escritor infantil.

A absoluta falta de realismo de Carroll, como já se esperava, casa bem com o estilo visual de Burton, que aqui segue em seus tons sombrios, de maquiagens carregadas e cenários expressionistas. Mas o uso pouco impressionante dos recursos 3D, a animação por computador e a falta de originalidade em algumas cenas de perseguição à la "Avatar" ou "O senhor dos anéis" não jogam muito a favor do diretor - conhecido justamente por suas opções estéticas mais tradicionais no campo dos desenhos.



coringa na manga deste "Alice" versão 2010 está justamente em seu elenco de atores em carne-e-osso. Helena Bonham Carter - mulher do diretor - está perfeita no papel da histérica e malvada Rainha Vermelha. Com seu corpinho diminuto e cabeçorra gigante, ela rouba a cena à cada aparição no filme. Johnny Depp também se destaca como Chapeleiro Louco. Com grandes olhos de gato e cabeleira cor de fogo, seu personagem alterna momentos de graça e de doçura com surtos ameaçadores de fúria - é a loucura em pessoa.



E tem Alice, claro. Aposta mais arriscada de Burton, a jovem e ainda pouco experiente atriz Mia Wasikowska até que se sai bem na pele da heroína principal. Se não pela carga dramática exigida, a atriz de 20 anos, jeitinho de menina, sobrancelha zero e porte de modelo de passarela tem as medidas perfeitas para o desfile de figurinos que veste no filme - o G1 contou ao menos sete trocas de roupa, de vestidos dignos da alta-costura e camisolas rendadas a uma pesada armadura de lata usada por ela na cena final.

Dado que a história e os personagens são razoavelmente conhecidos, são esses detalhes visuais que fazem a viagem de Burton pelo "País das Maravilhas" valer a pena. Mas, quando se chega ao final do filme, a sensação que sobra para quem acompanhou cada fotografia, teaser ou trailer divulgados pela Disney nos meses que antecederam a primeira exibição do filme é a de que talvez todas essas cartas tenham sido colocadas sobre a mesa cedo demais. A estreia tardia no Brasil, prevista só para daqui a um mês, também não ajuda.

domingo, 21 de março de 2010

STEREOMOOD







Stereomood: qual seu estado de espírito?
Basta escolher uma tag que o site vai gerar e iniciar uma playlist de músicas "aleatórias", de acordo com o tema. Genial!


http://www.stereomood.com/

It Might Get Loud - A Todo Volume






























Jack White, The Edge e Jimmy Page falam sobre a sua história com a guitarra.

Depois de um começo curioso, em que Jack White comprova que basta pouco mais de um toco, pregos e uma garrafa para fazer o corpo de uma guitarra, o documentário A Todo Volume (It Might Get Loud, 2008), sobre o fascínio exercido pelo instrumento amplificado de corda, traz Jimmy Page em cena pela primeira vez - e o guitarrista do Led Zeppelin compara a guitarra com o corpo das mulheres, esse clichê clássico.
Felizmente, o novo filme dirigido por Davis Guggenheim (vencedor de um Oscar em 2007 por Uma Verdade Inconveniente), que ainda tem The Edge, do U2, como convidado, sabe evitar o excesso de mistificações.

Ao invés de somente reunir ícones para uma jam com declarações de amor ao instrumento e metáforas etéreas, A Todo Volume vai atrás da história desses convidados, dos seus processos de composição, tenta entender o que há de singular em seus estilos e como eles contribuíram para definir o som de suas bandas - e do rock dos últimos 40 anos.

Guggenheim ordena depoimentos logo no início para mostrar que a eleição do trio não foi aleatória. The Edge é o experimentalista, o racional, que equaciona efeitos de pedal e eletrônica para criar riffs como o de "Elevation". Já o guitarrista do White Stripes e do Raconteurs é o purista, o homem do campo, o nostálgico, que prefere pegar uma guitarra tosca e extrair dela uma espécie de autenticidade. Page meio que serve de meio-termo: típico representante dos anos 70, tem formação clássica, como White, mas está aberto a todo tipo de novidade, como Edge.

Aconteceu no dia 23 de janeiro de 2008 a jam entre os três, num barracão gigantesco que certamente teve a sua acústica medida pelos guitarristas. Ali eles tocam juntos músicas de suas respectivas bandas, o que tem poder de catarse inegável. Mas o grosso do filme é o resgate histórico, além das cenas de cada um dos três em seus próprios ambientes - ao som não só de faixas do Led Zeppelin, do U2 e do White Stripes, como alguns blues, skiffles e músicas do começo do rock distorcido.

A Todo Volume acaba sendo um prazeroso apanhado de canções gravadas e ao vivo. Junte a sensibilidade do diretor de fotografia Guillermo Navarro (dos filmes de Guillermo Del Toro) para capturar detalhes e feições e temos aí uma combinação eficiente.

O talento de Navarro para criar essa sintonia consegue até diminuir os espaços (de respeito, de vaidade) que separam Page, Edge e White. Há ali entre os três graus maiores e menores de comprometimento com o filme (a entrega de Edge, tanto para revelar seu processo de criação quanto sua história, é o grande trunfo do documentário), e no fim Navarro e Guggenheim fazem até parecer que os três nasceram para tocar juntos.

sábado, 20 de março de 2010

White Stripes - Under Great White Northern Lights





















Ano q vem tem lançamento do box "Under Great White Northern Lights", White Stripes (uma das bandas mais criativas qdo se pensa em Rock Roots hj em dia). A caixa terá um documentário sobre a turnê da banda no Canadá no ano de 2007, show de 10 anos e um livro.