Jesse Pinkman/Aaron Paul
Aaron Paul Sturtevant nasceu em 27 de Agosto de 1979 na cidade de Emmett, no estado norte americano de Idaho. Seu pai era um ministro batista aposentado que o criou em um ambiente religioso e de muito amor com a ajuda da esposa, mãe de Paul, uma mulher que o ajudava de todas as maneiras possíveis.
“Essa profissão é com uma montanha russa de rejeições e loucas emoções, mas eu sabia disso quando a escolhi, então você definitivamente precisa ser uma pessoa forte para tentar e sobreviver a isso.”
Muitos dizem que é devido a sua criação e educação que, hoje, Aaron Michael Paul, mais conhecido simplesmente por Aaron Paul, é um dos atores mais carismáticos, educados e corajosos da indústria televisiva. Isso é dito por todos os críticos que conhecem Paul, que atingiu notoriedade como ator em 2008.
Desde pequeno, o garoto participava de todos os programas da igreja de sua cidade e adorava estar nas pequenas peças de teatro que o grupo fazia. Porém, foi na oitava série, enquanto estudava na Centennial High School e entrou para o departamento de teatro da escola, que Paul decidiu realmente o que queria fazer da vida: ser ator.
Depois de se formar, Paul mudou-se para Los Angeles para seguir seu sonho. Os primeiros passos o levaram a trabalhar como um funcionário no Universal Studios Movie Theatre, onde ele levava os convidados aos seus respectivos lugares. Paul aceitava qualquer pequeno papel que lhe caía em mãos sem pensar duas vezes.
Foi assim que ele conseguiu seu primeiro papel na TV, em um episódio de Beverly Hills, 90210 em 1999. Assim, de pequenas participações, o ator também fez E.R., Criminal Minds, CSI, Melrose Place, Bones, Veronica Mars, The X-Files, entre outros. No cinema, seu primeiro personagem a ter um destaque maior foi no filme K-Pax, onde fez o filho de Jeff Bridges, mas uma versão mais jovem do personagem.
O ator também fez o cunhado de Tom Cruise em Missão Impossível III, além de outros personagens de destaques nos filmes Correndo Atrás, A Última Casa a Esquerda, Say Goodnight e no filme independente Choking Man.
Mas foi em 2007 que Aaron Paul ficou um pouco mais conhecido do público quando foi escalado para interpretar o namorado de Amanda Seyfried na série Big Love. Apesar de um personagem recorrente, Paul impressionou a crítica com a naturalidade que deu ao personagem Scott.
Na série, ele é um homem de 28 anos que conhece Sarah, personagem de Seyfried, em um grupo de apoio para ex-mórmons fundamentalistas, que não querem seguir a vida de um casamento pluralista.
Na 4ª temporada de Big Love, Scott e Sarah se casam e saem da série, mas spoilers já anunciaram que, tanto ele, como Amanda Seyfried retornarão para a series finale.
(sobre o trabalho em Big Love): “É legal porque eu nunca interpretei o garoto certinho. Sempre fiz personagens excêntricos, vilões ou comédias pastelão. Mas Scott é um cara correto…um homem bom.”
Após o pequeno sucesso em Big Love, Paul foi escalado como um dos personagens principais da série Breaking Bad, do canal AMC, na qual interpreta o personagem Jesse Pinkman.
O ator conta que sua mãe ficou incrivelmente feliz quando soube da notícia, ainda mais que seu filho iria contracenar com Bryan Cranston, um dos atores preferidos dela pela série Malcolm in the Middle.
Após diversos comerciais de TV, clipes musicais e papéis menores, Aaron Paul encontrou e encantou o grande público como Jesse. Antes de comentar sobre o personagens, existem algumas curiosidades sobre Paul que valem ser mencionadas.
Ele é um fã extremo de Lost e Dexter, e disse que se aproximou de Damon Lindelof (co-criador de Lost) um dia para dizer o quanto adorava sua série; e que se pudesse escolher fazer alguma participação em séries, teria sido em Lost, mesmo que fosse apenas como um sobrevivente figurante.
Sua participação preferida foi em um episódio da série de curta duração Threat Matrix, no qual interpretou um garoto que morre de ebola. Paul também foi participante do programa de entretenimento The Price Is Right, chegando a final do programa, mas errando o preço e perdendo.
Para compor Jesse Pinkman, Paul estudou muito sobre uso de drogas, principalmente heroína. Assistiu diversos documentários enquanto pesquisava sobre química e métodos de fabricação das drogas. O fato é que Paul fez bem sua tarefa de casa.
Jesse é um dos personagens mais simpáticos das séries de TV, mesmo que seja uma má influência pelo uso de drogas, linguajar e comportamento. Assim como Cranston e a série em si, a interpretação do ator vem melhorando a cada temporada, chegando ao ponto culminante na season finale da 3ª temporada da série.
Em 2010, pelo segundo ano consecutivo, Aaron Paul foi indicado a categoria de melhor ator coadjuvante por drama no Emmy, e levou pela primeira vez. Seu trabalho em Breaking Bad é sensacional. Até me faltam palavras para expressar o quão brilhante é a atuação do jovem ator, que conquistou público e crítica.
Na série, Jesse é um garoto usuário de drogas que leva sua vida traficando, fugindo da polícia e aproveitando o dinheiro com mais drogas, sexo e bebidas. Ao ser pressionado pelo seu ex-professor de química Walter White, o garoto aceita fazer uma parceria, enquanto White fabrica, Jesse vende. Essa é a premissa básica da vida do personagem, que entra em uma verdadeira montanha russa quando se junta com White. Os dois não são apenas parceiros, mas se transformam em pai e filho, o que é visível até fora das cenas, com a grande amizade dos atores.
Apesar de suas vidas serem constantemente ameaçadas, os dois não conseguem ficar longes um do outro, mesmo que as vezes seja por dinheiro e necessidades. Na primeira temporada vamos acompanhando o começo do relacionamento dos dois para fabricar e vender.
Depois, na segunda, Jesse embarca em um relacionamento que é o pontapé inicial para a season finale. Já na terceira, após sua vida ser salva por Walter, Jesse é quem precisa ajudar o parceiro em uma das melhores cenas da série.
“Interpretar Jesse é divertido, mas muitas vezes triste e complicado, principalmente depois das pesquisas que fiz, lendo histórias sobre famílias que foram destruídas por essa terrível droga. Em minha vida conheci pessoas, das quais fui bem próximo, e as vi se perderem nas drogas que literalmente comeram suas almas vivas. Transformaram-se de lindas criaturas para pessoas completamente diferentes, o que é realmente triste.”
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