domingo, 3 de abril de 2011

[Episódio Piloto] 

Body of Proof (2011)



A Dra. Megan Hunt (Dana Delany, “Desperate Housewives”), é uma renomada neurocirurgiã que foi ferida em um acidente de carro há quatro anos, e teve como sequela uma dormência na mão, inexplicável até então. Agora ela está trabalhando como médica legista, na Filadélfia e como ela mesma coloca, está fazendo isso pois não pode matar pessoas mortas, já que perdeu uma paciente na mesa de cirurgia. Ela tem um temperamento difícil e parece não ter qualquer compreensão real de como os humanos interagem ou como mantem relacionamentos com amigos ou familiares. Basicamente, ela apenas pressiona o sistema a fim de resolver as mortes de seus “pacientes” sem qualquer preocupação com a autoridade ou outros enfeites e muitas vezes acaba por resolver os casos por si mesma, para grande desgosto dos detetives de verdade.


Ela é parceria de Peter Dunlop (Nicholas Bishop, “Past Life”), um ex-policial que virou investigador médico, que parece tolerar Megan e os dois parecem ter uma química entre eles. Os detetives Morris (John Carroll Lynch, “The Glades”) e Baker (Sonja Sohn, “Brothers & Sisters”) foram encarregados de trabalhar com ela e os dois têm uma primeira má impressão sobre a forma como ela opera.
No lado pessoal, Megan foi afastada de sua filha de 12 anos, Lacey (Mary Matilyn Mouser, “Chowder”) pois trabalhava demais e não dava atenção à família. Seu ex-marido Todd Fleming (Jeffrey Nordling, “Desperate Housewives”) realmente não quer que ela volte a conviver com a filha, mas Megan encontra uma maneira de fazer esta aproximação, provando que ela tem sentimentos e que não é apenas um robô.

Estão dizendo por aí que a série seria um encontro entre HOUSE e BONES, o que, em alguns momentos, pode até ser verdade. A Dra. Megan tem as mesmas características do Dr. House, como seus instintos e arrogância. Megan não mede esforços para resolver seus casos, mas já no primeiro episódio, percebe que essa estratégia não é lá das melhores, sendo constantemente aconselhada pelo parceiro Peter. Já analisando pelo lado da Dra. Brennan, não vejo muitos traços, além da inteligência e capacidade de visualizar o cenário da morte. E como todo e qualquer gênio da medicina, Megan não consegue ter uma família normal, tendo agora que correr atrás do tempo perdido e reconquistar o amor de sua filha. Vale a pena conferir!

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