Norte-americano morreu cercado de familiares em subúrbio de Los Angeles.
Ele faleceu vítima de complicações provocadas por um câncer de próstata.
O ator e diretor de cinema norte-americano Dennis Hopper morreu neste sábado (29/05/2010), aos 74 anos, informaram à agência de notícias Reuters a produtora do ator e um amigo de sua família.
Ele faleceu cercado por parentes, em sua casa em Venice, no subúrbio de Los Angeles. A morte se deu às 8h15 locais (12h15 de Brasília), segundo Alex Hitz, amigo do ator e diretor de "Sem destino" (no título original "Easy rider")
Ele sofria de câncer na próstata e morreu de complicações decorrentes da doença. Segundo a agência de notícias EFE, o ator recebia tratamentos contra o câncer desde outubro, por meio de um programa especial da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.
Dennis Hopper deixa quatro filhos. O funeral do ator está sendo organizado.
Divórcio conturbado
Lutando contra o câncer há tempos, sua condição de saúde piorou em setembro, mas Hopper continuou a trabalhar até o fim de sua vida, tanto na série norte-americana de TV "Crash" (baseada no filme homônimo, de 2008), quanto na produção de um livro de fotografias (um de seus principais hobbies, ao lado da pintura e da escultura).
Seus últimos meses de vida foram marcados pelo divórcio conturbado de sua quinta esposa, a atriz Victoria Duffy.
De acordo com a revista "US Magazine", o motivo que levou Duffy a pedir o divórcio do ator, em janeiro, foi uma discussão sobre testamento e o valor que ela receberia após a morte de Hopper.
Dentre seus casamentos, que marcam uma vida agitada (com vício em drogas e álcool), está uma união com a cantora Michelle Phillips, do grupo Mamas and the Papas, em 1970. O casamento durou oito dias e segundo ela declarou à época à revista "Vanity Fair", terminou devido ao tratamento "brutal" a que era submetida.
Em declaração polêmica acerca de seu estilo de vida, o ator chegou a revelar que gostava de "cheirar carreiras de cocaína do tamanho de seu braço para continuar podendo beber galões de álcool".
"Sem destino"
Dennis Hopper dirigiu e atuou em "Sem destino", de 1969, road movie que é considerado sua obra-prima e pilar da contracultura e do movimento hippie na década.
"Nós olhávamos para toda a década dos 60 e ninguém havia feito um filme com alguém fumando maconha sem sair por aí e matar um punhado de enfermeiras", disse Hopper à "Entertainment Weekly", em 2005. "Eu queria que 'Sem destino' fosse uma cápsula do tempo sobre aquele período."
Segundo a crítica, "Sem destino" mudou a história do cinema norte-americano ao abrir caminho nos anos 1970 para uma nova geração de diretores em Hollywood, como Coppola e Martin Scorsese.
Obra no cinema
Hopper teve uma carreira prolífica, que durou mais de 50 anos. Ele surgiu ao lado de James Dean em "Rebelde sem causa" e "Assim caminha a humanidade", nos anos 1950. Também atuou em "Apocalypse now", de Francis Ford Coppola, e "Veludo azul", de David Lynch.
O ator também viveu vilões em filmes de grande orçamento na indústria do cinema, como em "Velocidade máxima" e "Waterworld".
Ele recebeu duas nomeações para o Oscar: uma pelo roteiro de "Sem destino", e outra pela atuação como um técnico de basquete alcoólatra em "Hoosiers", de 1986.
Em março, já com a saúde bastante debilitada, o astro recebeu uma homenagem de Hollywood por sua trajetória no cinema: uma estrela na Calçada da Fama, localizada no coração da cidade que é berço do cinema dos EUA.
Ele faleceu vítima de complicações provocadas por um câncer de próstata.
O ator e diretor de cinema norte-americano Dennis Hopper morreu neste sábado (29/05/2010), aos 74 anos, informaram à agência de notícias Reuters a produtora do ator e um amigo de sua família.
Ele faleceu cercado por parentes, em sua casa em Venice, no subúrbio de Los Angeles. A morte se deu às 8h15 locais (12h15 de Brasília), segundo Alex Hitz, amigo do ator e diretor de "Sem destino" (no título original "Easy rider")
Ele sofria de câncer na próstata e morreu de complicações decorrentes da doença. Segundo a agência de notícias EFE, o ator recebia tratamentos contra o câncer desde outubro, por meio de um programa especial da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.
Dennis Hopper deixa quatro filhos. O funeral do ator está sendo organizado.
Divórcio conturbado
Lutando contra o câncer há tempos, sua condição de saúde piorou em setembro, mas Hopper continuou a trabalhar até o fim de sua vida, tanto na série norte-americana de TV "Crash" (baseada no filme homônimo, de 2008), quanto na produção de um livro de fotografias (um de seus principais hobbies, ao lado da pintura e da escultura).
Seus últimos meses de vida foram marcados pelo divórcio conturbado de sua quinta esposa, a atriz Victoria Duffy.
De acordo com a revista "US Magazine", o motivo que levou Duffy a pedir o divórcio do ator, em janeiro, foi uma discussão sobre testamento e o valor que ela receberia após a morte de Hopper.
Dentre seus casamentos, que marcam uma vida agitada (com vício em drogas e álcool), está uma união com a cantora Michelle Phillips, do grupo Mamas and the Papas, em 1970. O casamento durou oito dias e segundo ela declarou à época à revista "Vanity Fair", terminou devido ao tratamento "brutal" a que era submetida.
Em declaração polêmica acerca de seu estilo de vida, o ator chegou a revelar que gostava de "cheirar carreiras de cocaína do tamanho de seu braço para continuar podendo beber galões de álcool".
"Sem destino"
Dennis Hopper dirigiu e atuou em "Sem destino", de 1969, road movie que é considerado sua obra-prima e pilar da contracultura e do movimento hippie na década.
"Nós olhávamos para toda a década dos 60 e ninguém havia feito um filme com alguém fumando maconha sem sair por aí e matar um punhado de enfermeiras", disse Hopper à "Entertainment Weekly", em 2005. "Eu queria que 'Sem destino' fosse uma cápsula do tempo sobre aquele período."
Segundo a crítica, "Sem destino" mudou a história do cinema norte-americano ao abrir caminho nos anos 1970 para uma nova geração de diretores em Hollywood, como Coppola e Martin Scorsese.
Obra no cinema
Hopper teve uma carreira prolífica, que durou mais de 50 anos. Ele surgiu ao lado de James Dean em "Rebelde sem causa" e "Assim caminha a humanidade", nos anos 1950. Também atuou em "Apocalypse now", de Francis Ford Coppola, e "Veludo azul", de David Lynch.
O ator também viveu vilões em filmes de grande orçamento na indústria do cinema, como em "Velocidade máxima" e "Waterworld".
Ele recebeu duas nomeações para o Oscar: uma pelo roteiro de "Sem destino", e outra pela atuação como um técnico de basquete alcoólatra em "Hoosiers", de 1986.
Em março, já com a saúde bastante debilitada, o astro recebeu uma homenagem de Hollywood por sua trajetória no cinema: uma estrela na Calçada da Fama, localizada no coração da cidade que é berço do cinema dos EUA.
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