Último episódio do programa não elucidou mistérios levantados
Nos Estados Unidos, o seriado terminou anteontem à noite com uma audiência de 13 milhões de pessoas
Jack Shephard (interpretado por Matthew Fox) está deitado em meio a um bambuzal. Abre os olhos e vê um labrador ao seu lado. Assim começava "Lost", em 22 de setembro de 2004.
A saga terminou anteontem à noite, quando o último episódio do seriado foi ao ar nos EUA -esse capítulo será exibido no Brasil hoje, às 22h, no canal pago "AXN".
Nos Estados Unidos, as duas horas e meia de duração do último episódio da sexta e última temporada atraíram audiência de 13,5 milhões de pessoas.
Número considerado bom (a quinta temporada da série teve média de 11 milhões de espectadores), mas não espetacular (nos três primeiros anos, a audiência do programa bateu nos 15 milhões).
Mas, se não alcançou números recordes, "Lost" gerou uma quantidade considerável de teorias, dúvidas e questionamentos dos fãs, via internet, a respeito dos mistérios levantados pelo show.
Essa movimentação ocorreu durante os seis anos da série, e teve impulso no final de semana passado, com a chegada do episódio final.
Quem esperava ter todos (ou, pelo menos, a maioria) dos enigmas de "Lost" respondidos no episódio final provavelmente ficou decepcionado. Na revista eletrônica "Slate", por exemplo, Jack Shafer utiliza uma frase do punk Johnny Rotten (Sex Pistols) para ilustrar seu sentimento: "Já teve a sensação de ter sido trapaceado?".
No site do "New York Times", Mike Hale escreveu que o final de "Lost" foi "forçado", não "preencheu as expectativas". Mas, a partir de comentários de fãs da série no site do jornal, Hale mudou algumas considerações (leia, em inglês, em http:// nyti.ms/dsyFwd).
Já Mary McNamara, crítica de TV do "Los Angeles Times", não joga luz sobre o final decepcionante, mas para o "percurso" feito pelo seriado nesses seis anos.
Volta
Atenção: se você não quer saber nada a respeito do último episódio, pare aqui.
Bem, nas duas horas e meia do encerramento de "Lost", a maioria dos personagens que tiveram participação relativamente importante no seriado reapareceu (Boone e Shannon; Ana Lucia; Daniel Faraday).
Após embates na ilha e cenas de reconciliação em uma realidade paralela, vemos Jack Shepard, ferido, deitar-se em um bambuzal. O labrador lambe seu rosto. Ele fecha os olhos. "Lost", enfim, chegou ao seu final.
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Estavam todos mortos?
Em duas horas e meia de duração, o último episódio de "Lost" deixou várias perguntas no ar. E poderia ser diferente, em uma série que se fez a partir de mistérios?
Como em toda sexta temporada, esse último episódio desenrolou-se entre embate na ilha (entre Jack Shephard, o bem, e o homem de preto, o mal) e uma "realidade paralela" vivida fora da ilha.
Nos minutos finais, nessa "realidade paralela", Jack encontra o pai, em uma igreja. O herói, então, fica sabendo que estão todos mortos.
Mortos desde quando? Desde que o avião caiu na ilha, no primeiro episódio?
Hugo, que havia recebido de Jack a tarefa de proteger a ilha, dá uma pista. Na porta da igreja, diz a Ben Linus: "Você foi um grande número dois". Ben: "E você foi um grande número um".
Assim, a "realidade paralela", na verdade, mostra-se uma "realidade futura", em que todos os personagens, já mortos, se reencontram.
O pai de Jack revela: "A parte mais importante da sua vida foi o tempo em que você passou com essas pessoas", ele diz a Jack. "Por isso vocês estão todos aqui."
Ficam dúvidas (afinal, O QUE É A ILHA???), mas algumas certezas. "Lost", no fim das contas, é uma história de amor e redenção.
Nos Estados Unidos, o seriado terminou anteontem à noite com uma audiência de 13 milhões de pessoas
Jack Shephard (interpretado por Matthew Fox) está deitado em meio a um bambuzal. Abre os olhos e vê um labrador ao seu lado. Assim começava "Lost", em 22 de setembro de 2004.
A saga terminou anteontem à noite, quando o último episódio do seriado foi ao ar nos EUA -esse capítulo será exibido no Brasil hoje, às 22h, no canal pago "AXN".
Nos Estados Unidos, as duas horas e meia de duração do último episódio da sexta e última temporada atraíram audiência de 13,5 milhões de pessoas.
Número considerado bom (a quinta temporada da série teve média de 11 milhões de espectadores), mas não espetacular (nos três primeiros anos, a audiência do programa bateu nos 15 milhões).
Mas, se não alcançou números recordes, "Lost" gerou uma quantidade considerável de teorias, dúvidas e questionamentos dos fãs, via internet, a respeito dos mistérios levantados pelo show.
Essa movimentação ocorreu durante os seis anos da série, e teve impulso no final de semana passado, com a chegada do episódio final.
Quem esperava ter todos (ou, pelo menos, a maioria) dos enigmas de "Lost" respondidos no episódio final provavelmente ficou decepcionado. Na revista eletrônica "Slate", por exemplo, Jack Shafer utiliza uma frase do punk Johnny Rotten (Sex Pistols) para ilustrar seu sentimento: "Já teve a sensação de ter sido trapaceado?".
No site do "New York Times", Mike Hale escreveu que o final de "Lost" foi "forçado", não "preencheu as expectativas". Mas, a partir de comentários de fãs da série no site do jornal, Hale mudou algumas considerações (leia, em inglês, em http:// nyti.ms/dsyFwd).
Já Mary McNamara, crítica de TV do "Los Angeles Times", não joga luz sobre o final decepcionante, mas para o "percurso" feito pelo seriado nesses seis anos.
Volta
Atenção: se você não quer saber nada a respeito do último episódio, pare aqui.
Bem, nas duas horas e meia do encerramento de "Lost", a maioria dos personagens que tiveram participação relativamente importante no seriado reapareceu (Boone e Shannon; Ana Lucia; Daniel Faraday).
Após embates na ilha e cenas de reconciliação em uma realidade paralela, vemos Jack Shepard, ferido, deitar-se em um bambuzal. O labrador lambe seu rosto. Ele fecha os olhos. "Lost", enfim, chegou ao seu final.
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Estavam todos mortos?
Em duas horas e meia de duração, o último episódio de "Lost" deixou várias perguntas no ar. E poderia ser diferente, em uma série que se fez a partir de mistérios?
Como em toda sexta temporada, esse último episódio desenrolou-se entre embate na ilha (entre Jack Shephard, o bem, e o homem de preto, o mal) e uma "realidade paralela" vivida fora da ilha.
Nos minutos finais, nessa "realidade paralela", Jack encontra o pai, em uma igreja. O herói, então, fica sabendo que estão todos mortos.
Mortos desde quando? Desde que o avião caiu na ilha, no primeiro episódio?
Hugo, que havia recebido de Jack a tarefa de proteger a ilha, dá uma pista. Na porta da igreja, diz a Ben Linus: "Você foi um grande número dois". Ben: "E você foi um grande número um".
Assim, a "realidade paralela", na verdade, mostra-se uma "realidade futura", em que todos os personagens, já mortos, se reencontram.
O pai de Jack revela: "A parte mais importante da sua vida foi o tempo em que você passou com essas pessoas", ele diz a Jack. "Por isso vocês estão todos aqui."
Ficam dúvidas (afinal, O QUE É A ILHA???), mas algumas certezas. "Lost", no fim das contas, é uma história de amor e redenção.
THIAGO NEY
MAIS RIDICULO QUE O BRASIL NA COPA...
ResponderExcluirNÓS QUE SOMOS BURROS DE TER ASSISTIDO AS 6 TEMPORADAS...
UM LIXO O FINAL DE LOST.