“Lost Girl” é uma espécie de “Buffy the Vampire Slayer” wannabe, mas sem os diálogos sarcásticos aguçados ou as one-liners hilariantes (se bem que tenta aqui e ali, como na frase acima, mas sempre sem conseguir ser mais que um reflexo esbatido da escrita de Whedon e companhia) e com cenas de acção mais a lembrar a cheesiness das de “Xena: Warrier Princess” do que as coreografias de Buffy Summers (excepto as da primeira temporada, que eram mazinhas).
Bo (Anna Silk) não é uma rapariga normal desde há muito, apesar de não saber quem, ou o quê, realmente é. Apenas sabe que com o seu toque consegue seduzir qualquer pessoa e com o seu beijo consegue retirar-lhe a força vital. E aprendeu isto da pior maneira, tendo fugido de casa da primeira vez que os seus poderes mortíferos se manifestaram de forma a não magoar as pessoas que ama. Agora, anda de cidade em cidade tentando escapar à sua maldição.
Até certo dia em que, após matar um homem que tentava abusar de uma miúda, se depara com outros seres com poderes sobrenaturais. É então que descobre que é uma Fae, mais precisamente uma Succubus, um ser que se alimenta da energia sexual dos humanos, que existem Fae de várias espécies e espalhados por todos os cantos do globo, e que existem duas facções de Fae, um lado negro e um lado claro, um dos quais ela tem de escolher (ou, melhor, é obrigada a escolher) para se manter viva.
O piloto funciona bastante bem como introdução ao universo que a série pretende explorar, os valores de produção, especialmente a caracterização, são bem aceitáveis, a protagonista tem energia suficiente para carregar a série mas as interpretações dos secundários deixam algo a desejar, e há um polícia vampiro (ou qualquer coisa desse género) que cada vez que aparece em cena só me faz lembrar o Chris Martin, vocalista dos “Coldplay”.
“Lost Girl” não será certamente a próxima “Buffy”, mas tem ingredientes suficientes para oferecer umas boas horas de boa disposição e entretenimento.
FONTE: http://tvdependente.net
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