The Good Wife,
a 5ª melhor série da atualidade
Opinião, Top Maníacos |
|“Em minha opinião” The Good Wife divide com Fringe o título de melhor série da TV aberta americana no momento.
Informações importantes sobre a lista: esse top 10 foi formado através de uma votação entre os colaboradores do Série Maníacos. Cada um escolheu três séries diferentes, que ainda estão no ar dando notas de 1 a 3. A série com a maior nota depois da somatória geral ganhou o título de “A Melhor Série da Atualidade”. Dexter e Breaking Bad fazem parte da lista de melhores séries da década, portanto fica claro que elas já estão entre as melhores séries da atualidade, na opinião dos colaboradores desse blog. Apenas séries veteranas com mais de uma temporada foram consideradas, ou seja, produções aclamadas como Game of Thrones não entraram. A lista será atualizada semanalmente até a medalha de ouro.
Obviamente esta lista não leva em conta só a minha opinião, então não pensem que a frase anterior é dica para as quatro últimas séries. De qualquer forma, depois da temporada praticamente impecável que The Good Wife apresentou recentemente, o posto de 5ª melhor série da atualidade é mais do que merecido.
Apesar de ter ouvido muitos elogios direcionados a série da boa esposa e a atuação da menina Juliana (sempre possuída!), a TGW não estava na minha must see list até um fatídico sábado repleto de tédio em que me deparei com uma maratona da série na TV. A maratona já alcançava meados da 1ª temporada quando comecei, mas logo me ambientei na história e salvo alguns poucos detalhes consegui acompanhar tranquilamente os arcos maiores da série. Uns cinco ou seis episódios depois eu precisei interromper a maratona e sair de casa, mas deixei os episódios restantes (da maratona e da 1ª temporada) gravando para devorar na madrugada. Aí foi correr para o utunes em busca dos episódios anteriores e da 2ª temporada. Em menos de uma semana eu já esperava o novo episódio de TGW na terça-feira como todos os outros fãs da série.
Provavelmente o que me fez assistir The Good Wife sem parar durante quase uma semana foi o ritmo da narrativa da série. A forma como TGW mescla o básico do procedural com um ritmo bem mais lento do que normalmente é aceitável na TV aberta é fantástica. É quase como se o caso da semana estivesse lá para distrair o público mais impaciente do fato que os demais arcos levam episódios e mais episódios para se resolver. E não estou falando apenas dos arcos grandes, como a eleição do Peter ou a coisa toda entre o Will e a Alicia, tramas menores como a história do Eli com a ex-babá interpretada pela America Ferrera ganham tempo para se desenvolverem. A trama de The Good Wife não corre, nem esquece ou abandona personagens e plots.
Lembro de ouvir alguém questionar – isso muito antes de eu sonhar em ver a série – o que The Good Wife tinha de especial para que todas as suas atrizes conseguissem indicações aos Emmys e Globos de Ouro da vida, depois de assistir à série a resposta é bem óbvia: personagens fantásticas. Toda a galeria de personagens de The Good Wife é excelente, e isso inclui não só o elenco fixo como também as participações especiais (recorrentes ou não). Adoro os juízes, principalmente a do “in my opinion” (que como vocês podem notar eu adotei para a vida) e vibro a cada nova participação do Michael J. Fox – é impagável ver o personagem usar o Parkinson (eu sei que o problema do personagem não é esse) para fins malignos.
Entre os personagens fixos, a Kalinda foi provavelmente a minha primeira personagem favorita, impossível não apreciar a eficiência da personagem em arrancar informações de quem for preciso, mas não precisou de muito tempo para os outros personagens me conquistarem (a única exceção foi a filha insuportável da Alicia) e hoje eu não saberia escolher um único personagem. Adoro o Will e a Diane, as intrigas dentro da Lockhart & Gardner foram um dos melhores arcos da excelente 2ª temporada. Gosto muito do Cary, mas nunca tenho certeza se não é resquício de simpatia pelo Logan de Gilmore Girls. Ok, se me obrigassem a dizer um nome, um único personagem favorito, seria o Elli. Assistir ao personagem orquestrar o retorno do Peter e o relacionamento que ele desenvolveu com a Alicia foram as minhas coisas favoritas nessas duas primeiras temporadas.
O natural em meio a tantos bons personagens seria que uma personagem como a Alicia fosse ofuscada pelos seus coadjuvantes. Por isso um dos grandes méritos dos roteiristas da série e da Juliana Margulies, “em minha opinião”, é que eu realmente me importo com a Alicia, eu genuinamente gosto da protagonista e ela não precisa ir a nenhum extremo para isso. A personagem não é a melhor da sua geração, não é arrogante, não despreza as regras, não tem grades discursos… Ela é sutil, discreta (in a good way!). O que faz o trabalho da Juliana Margulies merecer cada um dos seus prêmios é a forma contida como ela interpreta a personagem e consegue te passar toda a emoção da cena sem grandes gestos ou tons exaltados. Quem viu a cena final do antepenúltimo episódio dessa segunda temporada entende o que eu quero dizer.
É por esses motivos e tantos outros que eu ‘esqueci’ e serei lembrada nos comentários que The Good Wife é o orgulho da TV aberta americana e a 5ª melhor série da nossa lista. E se você gosta de um bom drama ou de uma boa série de tribunal e ainda não assiste TGW, aproveite o tempo livre que a Summer season proporciona e comece a sua maratona.
6ª – Mad Men
7ª – Modern Family
8ª – 30 Rock
9ª – The Vampire Diaries
10ª – Desperate Housewives
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