terça-feira, 10 de julho de 2012



“The Killing” 

desvenda mistério em season finale

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Se tinha algo que nos movia a querer acompanhar The Killing até o final era, claro, para conhecer o seu desfecho. Aquela pergunta feita na primeira temporada: “quem matou Rosie Larsen?”. Contudo, até chegar na resolução do crime, a série desenvolvida por Veena Sud, baseada em um outro programa, soube preparar o terreno e a ansiedade dos seus telespectadores.

Pra começar, The Killing tinha uma protagonista extremamente frágil que já havia mergulhado profundamente em um caso parecido como este há tempos atrás. Linden era uma mulher com problemas para conseguir criar o seu filho e se dedicar ao seu trabalho. Enquanto isso, o seu parceiro Holder, também não é muito diferente. Viciado em álcool, ele tentava dar equilíbrio a Linden enquanto procurava o dele próprio.

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Entre os dois está o caso de assassinato de Rosie Larsen que mexeu com a cidade de Seattle, vivendo a efervescência das eleições para prefeito. De um lado, Richmond e sua equipe faziam o possível para mudar o cenário da cidade, enquanto que o outro candidato tentava se reeleger. Na política, aquele velho jogo sujo era usado para conquistar voto – por mais que a oposição tentasse ser “limpa”.

Na investigação, alguns nomes surgiram como suspeitos. Aquela frase de “nada realmente é o que aparece” se aplica aqui, uma vez que as pistas indicavam um caminho que, mais tarde, saberíamos que não era o certo. Mas toda a história estava ligada a um cassino localizado em terras indígenas, onde a prefeitura de Seattle não tinha jurisdição.

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A determinação de vitória de Richmond nunca foi tão maior quanto Jamie, o seu conselheiro de campanha. Ele tentou fazer de tudo para transformar o vereador em prefeito. Ainda que tenha conseguido isso, ninguém contava que ele fosse o assassino de Rosie Larsen. Porém, apesar de não ter nenhum jeito frio ou calculista de um serial killer, ele tinha a determinação de fazer o que fosse preciso para alcançar o objetivo.

É claro que, enquanto os detetives desvendavam o mistério (em um jogo parecido com aquele Scotland Yard), a trajetória da família Larsen para superar a sua perda também vinha à tona de uma maneira tocante e emocionante. Brent Sexton (Stan Larsen) se destacou em sua interpretação em todos esses momentos familiares, lidando com a morte da filha que, mesmo não sendo sua, foi amada como se fosse.

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Mas, talvez o momento mais incrível da season finale de The Killing tenha sido ao desvendar também a participação de Terry, tia de Rosie Larsen, no assassinato. Sem saber, ela praticamente deu a sentença final, empurrando o veículo que a garota estava no lago. E foi impressionante como ela conseguiu esconder durante todo esse tempo dos seus parentes a sua participação no crime.

A cena ao final do episódio, em que mostra Terry completamente desolada ao saber que os detetives descobriram o que ela temia e, principalmente, o que ela não tinha coragem de contar, é emocionante, verdadeira e que vale por toda a season finale. Não sei se The Killing irá conseguir emplacar uma terceira temporada, mas a série já se tornou inesquecível pelas duas temporadas que teve.

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