Primeiras Impressões: Anger Management
Anger Management, baseada no filme de mesmo nome, trouxe de volta Charlie Sheen à televisão americana. Só que desta vez, ao canal fechado. E o primeiro episódio já começa com o próprio Sheen – sim, ele interpreta ele mesmo – socando um boneco (que pode ser Chuck Lorre, criador de Two and a Half Men) e descarregando a sua raiva em cima dele.
Já que Charlie Sheen interpreta a ele mesmo, como alguém que precisa fazer terapia para controlar a sua raiva depois de não ter se dado bem no beisebol exatamente por causa dela, ele também ajuda outras pessoas com o mesmo tipo de problema. E a história se desenrola nesse sentido, com uma aventura erótica aqui ou uma crítica ali, mas Anger Management não sai do seu lugar-comum.
Não sou um dos maiores fãs de sitcoms, e nem mesmo do Charlie Sheen, mas se esperava muito mais de Anger Management. A começar pelo humor que não faz rir, confiando apenas no carisma de Sheen e em suas piadas prontas sobre os acontecimentos “engraçados” da sua vida. Isso, definitivamente, não é o suficiente.
Já sobre o fato dele atuar como terapeuta em alguns momentos, a série pouco explora eles interrompendo a sua ação para dar atenção a outra coisa que, por sinal, é tão pior quanto. De qualquer forma, acredito que seja difícil para Anger Management fugir dessa proposta que a série apresentou. Se for medir pelos números, o programa deverá continuar exatamente desta forma.
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