Primeiras Impressões:
Dallas
Dallas talvez seja uma das
séries mais conhecidas, um verdadeiro novelão americano que pode lembrar
as novelas brasileiras. Retornando à TV, em novos tempos, Dallas continua relevante em sua trama ao levantar assuntos contemporâneos em meio à disputa familiar que cerca a história.
A season premiere, com duas horas de duração, é rápida e objetiva ao apresentar logo os personagens, os dramas e o perfil que cada um tem. Dallas
não perde tempo em nenhum momento, já que exibe uma reviravolta atrás
da outra. E sempre quando a narrativa parece caminhar para um lado, algo
acontece que a faz caminhar para o outro.
E, assim, Dallas se torna
eficiente ao desprezar muitas apresentações e ir logo ao “xis” da
questão. A família Ewing, que comanda o Rancho Southfork, é uma das mais
respeitadas da cidade e está pensando seriamente em vender o lugar. O
problema é que John Ross passou por cima da ordem de não perfurar em
Southfork, e achou o equivalente a 2 bilhões de petróleo.
Porém, o mundo vive as discussões em torno da energia sustentável. E Dallas
se aproveita disso ao apresentar as pretensões de Christopher Ewing,
filho do patriarca da família, que passou anos na China estudando uma
energia que ele pretende agora vender em Dallas para colocar a família Ewing no topo, transformando a empresa do pai na próxima Exxon.
É nesse embate que Dallas se encontra, no meio também de dramas amorosos, de desilusões e um passado que ainda continua atormentando a todos. Se Dallas
continuar a sua temporada no mesmo ritmo que se apresentou nestes dois
primeiros episódios, as chances dela se tornar ainda mais um marco na
televisão americana são grandes.
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