Depois de um desesperador hiato de quase dois meses, Bones está de volta e sem nada de diferente; drama e comédia bem dosados e usados sempre nos momentos certos, metáforas bem exemplificadas, ótimo entrosamento entre o elenco, e foi só. The Bones on the Blue Line foi um ótimo episódio, mas assim como já está virando rotina na série, não trouxe nada de novo. Mas alguma coisa nessa fórmula toda impede que a série seja ruim.
O episódio começa com o rompimento da reserva de água de Washington, causando um “terremoto” na cidade e o descarrilamento do metrô em que Sweets estava. Tinha tudo para ser um episódio catastrófico de grandes proporções dramáticas, como quando ocorre um grande desastre em Grey’s Anatomy e gera história para não só um episódio, mas para um arco deles. Mas não foi bem assim; resolveram seguir com a rotina normal de acontecimentos.
Brennan está lançando um novo livro e uma jornalista japonesa vai até DC entrevistá-la e acompanha o pessoal do Jeffersonian durante todo o episódio. Os livros de Brennan são protagonizados pela antropóloga Kathy Reichs e aqui ocorre uma curiosa e divertida mistura entre realidade e ficção: Kathy Reichs existe, é antropóloga, escritora de romances policiais e produtora executiva de Bones. Nos livros da verdadeira Kathy Reichs, a personagem principal é Temperance Brennan.
Quanto ao corpo desconhecido da semana… Se ele foi arrastado pela água até o metrô, como sua bengala e o ninho de ratos não saíram do lugar? Devo ter perdido alguma informação no meio do caminho, pois esse foi um erro extremamente bobo para roteiristas como os de Bones.
Em uma cena, Angela leva Daisy para casa a pedido de Cam, porque a estagiária anda se lamentando demais pelos cantos. Mas, na cena seguinte, Daisy está de volta ao Jeffersonian como se nada tivesse acontecido. A cena com certeza foi gravada depois do roteiro e provavelmente a maior parte das gravações estarem finalizados, só como propaganda para o Sienna da Toyota. Daisy pergunta por que Angela dirige uma mini-van e ela responde que, por ser uma pintora, precisa de espaço e que não consegue fazer balizas sem a câmera traseira, “a maior invenção do século”. A Toyota anda investindo pesado no marketing para o veículo; no episódio 01×15 de Modern Family – My Funky Valentine –, Claire diz que o Sienna é “um carro para toda a família” e demonstra o uso do bluetooh em ligações de celular.
Quanto à série não se desenvolver mas ainda assim cativar, a resposta está no próprio episódio e em suas comparações com os livros protagonizados por Kathy Reichs: Brennan só dá importância aos fatos antropológicos e científicos dos livros, mas o que realmente chama a atenção do público é a interação entre os personagens – coisa que, enquanto Brennan escreve, fica a cargo dos comentários de edição de Angela. Os termos técnicos e fatos antropológicos dão o toque “real” à série, mas ninguém realmente entende alguma coisa quando Cam, Hodgins, Brennan e o estagiário da semana começam com o “jibber jabber“. Os personagens são a parte mais importante da série, e é a eles que nos apegamos.
E semana que vem é o tão esperado 100º episódio! Veja uma promo de The Parts in the Sum of the Whole
O episódio começa com o rompimento da reserva de água de Washington, causando um “terremoto” na cidade e o descarrilamento do metrô em que Sweets estava. Tinha tudo para ser um episódio catastrófico de grandes proporções dramáticas, como quando ocorre um grande desastre em Grey’s Anatomy e gera história para não só um episódio, mas para um arco deles. Mas não foi bem assim; resolveram seguir com a rotina normal de acontecimentos.
Brennan está lançando um novo livro e uma jornalista japonesa vai até DC entrevistá-la e acompanha o pessoal do Jeffersonian durante todo o episódio. Os livros de Brennan são protagonizados pela antropóloga Kathy Reichs e aqui ocorre uma curiosa e divertida mistura entre realidade e ficção: Kathy Reichs existe, é antropóloga, escritora de romances policiais e produtora executiva de Bones. Nos livros da verdadeira Kathy Reichs, a personagem principal é Temperance Brennan.
Quanto ao corpo desconhecido da semana… Se ele foi arrastado pela água até o metrô, como sua bengala e o ninho de ratos não saíram do lugar? Devo ter perdido alguma informação no meio do caminho, pois esse foi um erro extremamente bobo para roteiristas como os de Bones.
Em uma cena, Angela leva Daisy para casa a pedido de Cam, porque a estagiária anda se lamentando demais pelos cantos. Mas, na cena seguinte, Daisy está de volta ao Jeffersonian como se nada tivesse acontecido. A cena com certeza foi gravada depois do roteiro e provavelmente a maior parte das gravações estarem finalizados, só como propaganda para o Sienna da Toyota. Daisy pergunta por que Angela dirige uma mini-van e ela responde que, por ser uma pintora, precisa de espaço e que não consegue fazer balizas sem a câmera traseira, “a maior invenção do século”. A Toyota anda investindo pesado no marketing para o veículo; no episódio 01×15 de Modern Family – My Funky Valentine –, Claire diz que o Sienna é “um carro para toda a família” e demonstra o uso do bluetooh em ligações de celular.
Quanto à série não se desenvolver mas ainda assim cativar, a resposta está no próprio episódio e em suas comparações com os livros protagonizados por Kathy Reichs: Brennan só dá importância aos fatos antropológicos e científicos dos livros, mas o que realmente chama a atenção do público é a interação entre os personagens – coisa que, enquanto Brennan escreve, fica a cargo dos comentários de edição de Angela. Os termos técnicos e fatos antropológicos dão o toque “real” à série, mas ninguém realmente entende alguma coisa quando Cam, Hodgins, Brennan e o estagiário da semana começam com o “jibber jabber“. Os personagens são a parte mais importante da série, e é a eles que nos apegamos.
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