“Culinária verdade, da realidade”. É com essa ideia na cabeça e poucas panelas à mão que Paulo Tiefenthaler tem feito picadinho da noção limpinha da arte de cozinhar na televisão. Ele protagoniza o programa “Larica Total”, que vai ao ar na noite de sexta, à 0h30, no Canal Brasil.
Tiefenthaler está longe de ser um bonitão como Jamie Oliver, um descolado como Alex Atala ou mesmo um chef. Ele é ator, interpreta Paulo de Oliveira, um solteirão metido a filósofo que faz da cozinha de sua casa antiga em Santa Teresa, no Rio, o estúdio experimental para seu programete de 15 minutos.
“Yakisobra”, “sushi de feijoada” e “moqueca de ovo” são alguns de seus pratos “elaborados”. Tem também sopa, sanduíche e arroz. Às vezes, ele surge enrolado numa toalha, fantasiado para o Carnaval ou de ressaca. Está sempre aberto ao erro –que não são poucos– e a muita improvisação.
“Não é a panela ideal, mas é a que temos, então vamos em frente”, avisa, olhando para a câmera, desafiador. Em conversa por telefone, explica: “O ‘Larica’ é a culinária verdade, cozinha de guerrilha, mas de guerrilha do dia-a-dia da gente, a verdade da nossa geladeira”.
O programa, que está na segunda temporada, é feito por um “exército de Brancaleone”, segundo o ator. Os três diretores são editores e redatores; há um técnico de som e dois produtores, um deles filósofo, que já errou três vezes na data de validade dos alimentos.
Tiefenthaler, 40, nasceu na Suíça e foi criado no Rio. É também cineasta de curtas e editor de cinema e televisão.
Apesar da sua interpretação parecer uma sátira aos programas assépticos de culinária, “Larica Total” é levado a sério pelos fãs. Há uma comunidade bem ativa no Orkut, além de um site oficial que vende camisetas e já recebeu mais de 200 sugestões de receitas.
“Yakisobra”, “sushi de feijoada” e “moqueca de ovo” são alguns de seus pratos “elaborados”. Tem também sopa, sanduíche e arroz. Às vezes, ele surge enrolado numa toalha, fantasiado para o Carnaval ou de ressaca. Está sempre aberto ao erro –que não são poucos– e a muita improvisação.
“Não é a panela ideal, mas é a que temos, então vamos em frente”, avisa, olhando para a câmera, desafiador. Em conversa por telefone, explica: “O ‘Larica’ é a culinária verdade, cozinha de guerrilha, mas de guerrilha do dia-a-dia da gente, a verdade da nossa geladeira”.
O programa, que está na segunda temporada, é feito por um “exército de Brancaleone”, segundo o ator. Os três diretores são editores e redatores; há um técnico de som e dois produtores, um deles filósofo, que já errou três vezes na data de validade dos alimentos.
Tiefenthaler, 40, nasceu na Suíça e foi criado no Rio. É também cineasta de curtas e editor de cinema e televisão.
Apesar da sua interpretação parecer uma sátira aos programas assépticos de culinária, “Larica Total” é levado a sério pelos fãs. Há uma comunidade bem ativa no Orkut, além de um site oficial que vende camisetas e já recebeu mais de 200 sugestões de receitas.
Os fãs também são responsáveis pela postagem dos episódios no YouTube. São cerca de 300 mil page views para todos os capítulos na internet.
Tiefenthaler também leva o trabalho com seriedade. Fica irritado quando dizem que sua cozinha é suja, ou seus pratos, nojentos. Aliás, a cozinha é da casa dele mesmo, e não fictícia do personagem, com o qual sua personalidade entusiasmada se mistura um pouco.
“Todos os pratos ficam bons, é comida normal, caseira”, diz, se esquecendo da salsicha que acabou crua após ser “flambada”, ou seja, aquecida diretamente na boca do fogão. “Minha cozinha é limpa, real. Não é um cenário de novela.”
“O molho Total Flex não é nojento”, diz, defendendo um molho de frango. “É tomate com mostarda, vinho misturado com um pouco de mel. É uma maluquice, mas fica bom.”
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