quinta-feira, 29 de outubro de 2009

IRON MAIDEN - FLIGHT 666












































Sam Dunn foi o responsável pelo excelente documentário Metal.



Utilizando-se dos conhecimentos adquiridos na cadeira de antropologia, misturados à paixão pelo heavy metal, o diretor conseguiu contextualizar de forma lúdica e científica uma paixão que vence barreiras temporais.




Logo, era ele mesmo a pessoa mais gabaritada para acompanhar o Iron Maiden, sua banda predileta, em uma empreitada realmente ousada: dar conta de uma turnê pelos cinco continentes, em cidades nunca antes visitadas, a bordo do Ed Force One, avião particular do grupo inglês.


Os rapazes tiram onda. Quem pilota o avião é ninguém menos que o próprio vocalista, Bruce Dickinson. Nos aeroportos, em meio às notificações de voos regulares, os alto-falantes anunciam o voo 666 - como se fosse a coisa mais natural do mundo. Pela primeira vez na história da música, uma banda pode percorrer distâncias de quase 3 mil quilômetros entre uma cidade e outra. Ao todo, foram 23 shows em 45 dias.


Em Flight 666, a câmera funciona como os olhos de um fã que tem acesso irrestrito ao backstage. Por respeitar tanto a banda, Dunn passa a maior parte do tempo como vouyer, enfrentando o receio de músicos e membros da produção em ter a rotina devassada. Ao longo do filme, além de mostrar detalhes da extensa turnê, o espectador fica conhecendo um pouco mais sobre cada membro da banda.


Há também uma curiosidade que se passa no Brasil, quando o Ed Force One pousa em São Paulo. O recordista de tatuagens do Iron Maiden é um pastor de uma igreja pentecostal. Além de pregar o evangelho se utilizando das letras das canções da banda, ele tem espalhadas pelo corpo 176 tatuagens. Algumas, segundo ele, em três dimensões: quando ele se mexe, se mexem também as tatuagens...


Filght 666 é divertido sem abrir mão do conteúdo documental. Clássicos dos bons tempos, como "Aces high", "Two minutes do midnight", "Rime of the ancient mariner" e "Can I play with madness", demonstram o fascínio que a banda ainda exerce em jovens fãs, desafiando teorias estéticas e musicais. O heavy metal, de fato, não morreu.

2 comentários:

  1. amo iron maiden e sempre vou amar !!

    paloma

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  2. " Iron Maiden só vou deixar de ouvir quando eu Morrer" `Uchoa/sp

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