Pouco conhecidos por aqui, os Yes Men são um coletivo de artistas que usam seus talentos para chamar a atenção da sociedade a causas sociais e ambientais. Para isso, criam websites, e-mails e nomes falsos, fazendo-se passar por porta-vozes e assessores de gananciosas corporações, espalhando toda a espécie de boato por toda a imprensa que lhes der espaço. Praticamente um ativismo de guerrilha, sem panfletismo e recheado com bastante sarcasmo e bom-humor.
Em The Yes Men fix the world, segundo longa do grupo, a ideia é colocar a ética do mercado em cheque. Andy Bichlbaum e Mike Bonanno bolam planos mirabolantes para mostrar ao público como a ética das grandes corporações é volátil e ditada pelas imposições de um sistema opressor. Para se ter uma ideia do quão longe os Yes Men podem ir, vale citar a sequência na qual Andy se faz passar por um porta-voz de uma companhia química responsável por um acidente tóxico de grandes proporções na Índia, há 20 anos. Ao vivo, na BBC, declara para milhares de espectadores que a companhia vai fazer uma doação milionária para acudir as vítimas.
Muita gente talvez compare, de cara, os Yes Men ao documentarista Michael Moore. Porém, hé diferenças fundamentais - apesar de um dos produtores ser o mesmo. Em primeiro lugar, Andy e Mike são excelentes atores. The Yes men fix the world é cheio de inserções cômicas que arrancam gargalhadas da plateia. Depois, o tipo de abordagem também é diferente. Enquanto Moore procura brechas no sistema para deixar às claras as contradições, os Yes Men armam uma encenação para deixar claro o porquê das grandes corporações não tomarem as atitudes corretas, com medo das diretrizes do mesmo sistema e temendo uma redução nos lucros.
Ao longo do filme, uma série de peças são pregadas, cada uma mais divertida e inusitada do que a outra. Infelizmente, a última sessão de The Yes Men fix the world no Festival do Rio já aconteceu. Então reze aí para que entre em cartaz...
Em The Yes Men fix the world, segundo longa do grupo, a ideia é colocar a ética do mercado em cheque. Andy Bichlbaum e Mike Bonanno bolam planos mirabolantes para mostrar ao público como a ética das grandes corporações é volátil e ditada pelas imposições de um sistema opressor. Para se ter uma ideia do quão longe os Yes Men podem ir, vale citar a sequência na qual Andy se faz passar por um porta-voz de uma companhia química responsável por um acidente tóxico de grandes proporções na Índia, há 20 anos. Ao vivo, na BBC, declara para milhares de espectadores que a companhia vai fazer uma doação milionária para acudir as vítimas.
Muita gente talvez compare, de cara, os Yes Men ao documentarista Michael Moore. Porém, hé diferenças fundamentais - apesar de um dos produtores ser o mesmo. Em primeiro lugar, Andy e Mike são excelentes atores. The Yes men fix the world é cheio de inserções cômicas que arrancam gargalhadas da plateia. Depois, o tipo de abordagem também é diferente. Enquanto Moore procura brechas no sistema para deixar às claras as contradições, os Yes Men armam uma encenação para deixar claro o porquê das grandes corporações não tomarem as atitudes corretas, com medo das diretrizes do mesmo sistema e temendo uma redução nos lucros.
Ao longo do filme, uma série de peças são pregadas, cada uma mais divertida e inusitada do que a outra. Infelizmente, a última sessão de The Yes Men fix the world no Festival do Rio já aconteceu. Então reze aí para que entre em cartaz...
Nenhum comentário:
Postar um comentário