Entrevistas
Jim Carrey é Nosso!
- Seg, 27 de Junho de 2011 19:25
- Octavio Caruso
O astro internacional Jim Carrey, dono de um carisma contagiante, chegou ao Copacabana Palace para conceder uma coletiva de imprensa de aproximadamente quarenta minutos, sobre seu novo filme: “Os Pinguins do Papai” (dirigido por Mark Waters). Com muito bom humor, brincou com os jornalistas e falou um pouco sobre sua interação com os pingüins da obra, seu carinho pelos fãs brasileiros e se irá retomar projetos antigos, como “Debi e Lóide”. Seguem os pontos altos do evento:
Em “Pinguins do Papai, você vive um homem de negócios que recebe de herança após a morte do pai, seis pingüins que viram sua vida do avesso. Com qual deles você mais se identifica?
(risos) O alto e bonitão! Falando sério, acho que com o capitão, com aquela dedicação em se tornar o primeiro pingüim voador da história de sua espécie. Respeito isto em qualquer animal (risos).
(risos) O alto e bonitão! Falando sério, acho que com o capitão, com aquela dedicação em se tornar o primeiro pingüim voador da história de sua espécie. Respeito isto em qualquer animal (risos).
Como foi atuar com os pingüins (os reais e os de CGI)?
Foi muito divertido, mas a princípio fiquei aterrorizado, porque eles não esperam a “deixa” de ninguém (risos), são espontâneos. Em certos momentos em que estava me concentrando para gravar, era surpreendido por um (imita o som do berro do animal)! Eu tentava de tudo para me aproximar deles, até andar no set com sardinhas nos bolsos! Os pingüins não são muito amigáveis para se trabalhar em cinema, os mecânicos foram bem difíceis.
O que você guardará como boas lembranças desta filmagem?
A experiência de se criar novos amigos e rever colegas, fazer parte de uma equipe com um ideal em comum é muito satisfatório. De ruim, só o clima. Foi o pior inverno da história (risos), um frio terrível!
Fale um pouco sobre sua amizade com o Rodrigo Santoro e sobre sua paixão pela Amazônia.
Nós já trocamos telefone (* vale salientar que Santoro estava no hotel prestigiando o amigo) e nos falamos com freqüência. Ele é muito talentoso e uma pessoa de caráter. Sobre a Amazônia, eu sou fascinado! O país tem uma diversidade incrível e eu digo com sinceridade, gostaria de ser caçado nas florestas brasileiras (risos)!
Você agora entrou no Twitter. Como analisa a importância das redes sociais como fator de aproximação entre você e o público?
Incrível que desde que fiz “O Show de Truman”, a sociabilidade na internet explodiu! Acho fantástico poder ter um contato direto com os fãs.
Como é ser avô antes dos cinqüenta anos?
(brinca dizendo para o tradutor que ele havia deixado claro que não queria responder esta pergunta) Falando sério, é a mais profunda experiência de vida que alguém pode ter. Redescobrir o mundo com outros olhos.
Você é um ator que passeia com facilidade entre a comédia e o drama, qual dos dois lhe traz mais satisfação?
Os dois! Gosto de me ver como um ator/criador que sempre busca desafios. Por mais que eu ame fazer comédias que atingem a várias gerações, também é muito bom poder fazer dramas que tocam as pessoas, como “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”.
O que o motivou a escolher o Brasil para a divulgação deste filme?
Os brasileiros não me deixam em paz (risos)! (imitando um fã choroso) “Jim, nós te amamos!” (risos) Quando surgiu esta oportunidade, aproveitei! A razão principal foi dizer: “Olá” a um público que eu sei que me ama e me prestigia a muitos anos. Vim por causa dos meus fãs. E o filme é muito bom, gracioso, acho que vocês irão gostar. Eu adoraria um dia vir filmar no Brasil.
Você conhece Marco Ribeiro, o dublador responsável por 90% de seus filmes no Brasil?
Infelizmente ainda não conheço meus dubladores brasileiros, mas conheço vários de outros países (normalmente são apresentados a mim nas premiéres) e é sempre uma experiência gratificante encontrá-los. Eles se aproximam emocionados e dizem algo como: “Sou o Jim Carrey brasileiro”. É uma honra e sou grato a todos que realizam este trabalho. E é engraçado quando eu assisto a algum filme meu (dublado), digo: “Sou eu?” (risos).
Como nasceu em você o interesse pela arte?
Quando eu era criança, meus pais me castigavam colocando-me trancado no meu quarto. E digo com sinceridade, que aqueles eram os tempos mais criativos da minha vida! Despertou minha originalidade, porque eu vivia diferentes personagens e nunca me sentia sozinho.
Existe um boato de que você pode trabalhar em uma continuação de “Debi e Lóide”, você confirma?
É engraçado porque na minha carreira, não dou prioridade a fazer sequências de meus filmes. “Ace Ventura 2” foi uma exceção. Mas tanta gente tem me abordado querendo assistir mais um “Debi e Lóide”, que comecei a me interessar. Estamos com um bom conceito já sendo trabalhado e vai acontecer!
Jim Carrey finalizou a coletiva com promessa de que irá retornar ao país. Contrariando os pedidos da realização do evento, todos os jornalistas (de várias gerações) voltaram aos tempos de criança e com brilho nos olhos, foram ao encontro do astro, que gentilmente tirou fotos e deu atenção a todos!
Confiram ainda nesta semana a minha crítica de “Os Pinguins do Papai”.
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