Longa inspirado em brinquedo chega aos cinemas nesta sexta (7/08/2009).
Com diretor de ‘A múmia’, filme traz Sienna Miller, Dennis Quaid e outros.
Carla Meneghini Do G1, no Rio
Depois de “Transformers”, chega a vez dos bonecos G.I. Joe ganharem um filme para chamar de seu. Nos cinemas a partir desta sexta-feira (7/08/2009), a superprodução “G.I. Joe – A origem de Cobra” dá vida à linha de brinquedos, que ganhou o nome Comandos em Ação no Brasil e fez sucesso com a criançada nos anos 1980 e 1990.
Com orçamento de US$ 175 milhões, o filme concentra esforços nos efeitos especiais
Dirigido por Stephen Sommers (de “A múmia” e “Van Helsing”), o filme traz as aventuras de uma tropa de elite americana que usa equipamentos de alta tecnologia para derrubar um poderoso fornecedor de armas que promete destruição.
O elenco tem Dennis Quaid, Channing Tatum, Marlon Wayans e Joseph Gordon-Levitt, além da vilã Sienna Miller - com os cabelos escuros, quase irreconhecível - e da mocinha Rachel Nichols, que servem para quebrar a overdose de testosterona com figurinos coladíssimos ao corpo. Como sugere o subtítulo, a trama de “G.I. Joe – A origem de Cobra” foca na gênese dos vilões Comandante Cobra, Destro e Baronesa, que almejam dominação mundial por meio do tráfico de armas ultramodernas, baseadas na nanotecnologia biológica.
Nostalgia e ação
A adaptação certamente falará alto aos corações nostálgicos de quem brincou com os bonecos na infância, mas isso não significa que sairão satisfeitos do cinema, como sugere o fato de o estúdio ter evitado submeter o longa aos críticos de Hollywood, para escapar de resenhas negativas.
Assim como em “Transformers” - que tem o mesmo produtor, Lorenzo di Bonaventura - , “G.I. Joe” coloca os efeitos especiais no centro das atenções, transformando o roteiro em uma sequência irregular de deixas para a exibição de manobras visuais (nem sempre perfeitas, aliás).
Nostalgia e ação
A adaptação certamente falará alto aos corações nostálgicos de quem brincou com os bonecos na infância, mas isso não significa que sairão satisfeitos do cinema, como sugere o fato de o estúdio ter evitado submeter o longa aos críticos de Hollywood, para escapar de resenhas negativas.
Assim como em “Transformers” - que tem o mesmo produtor, Lorenzo di Bonaventura - , “G.I. Joe” coloca os efeitos especiais no centro das atenções, transformando o roteiro em uma sequência irregular de deixas para a exibição de manobras visuais (nem sempre perfeitas, aliás).
Quem acompanhou os personagens no desenho animado pode se decepcionar com a adaptação, que passa longe da fidelidade. Já quem não é um iniciado no mundo de Comandos em Ação pode se ver perdido em meio ao excesso de personagens e subtramas que pipocam na tela durante as duas horas de projeção. A confusão é tão grande que faz até um presidente americano com sotaque britânico passar (quase) despercebido. Entretanto, em ambos os casos, o público terá pelo menos um deleite: as sequências de ação ambientadas em Paris, que fazem valer o ingresso. Segundo os produtores, só elas levaram 14 dias para serem filmadas e boa parte dos US$175 milhões do orçamento. Tudo bem que, na verdade, as cenas parisienses foram rodadas em uma cidadezinha da República Checa. Afinal, em “G.I. Joe” nada é bem o que parece, nem no visual, nem na história.
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