No Brasil, Carlos Saldanha participa de workshops no Festival do Rio.
Em entrevista, ele fala do sucesso da animação e do crescimento do 3D.
Diretor do recordista de bilheteria “A era do gelo 3” , o brasileiro Carlos Saldanha mora nos EUA há 18 anos, mas tenta visitar o Brasil sempre que pode. “Vir ao meu país é sempre inspirador, é como recarregar as baterias”, disse o animador em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (5).
Saldanha desembarcou no país no último fim de semana para participar de workshops do Festival do Rio, em que transmitiu um pouco de sua experiência de sucesso em Hollywood a aspirantes a cineastas brasileiros. “É muito compensador poder dividir coisas que aprendi e servir de exemplo para eles, é uma realização”, afirma.
Durante os workshops, um dos temas mais discutidos foi o uso da tecnologia 3D, que vem ganhando cada vez mais força dentro dos estúdios e nas bilheterias, e “A era do gelo 3” é certamente um exemplo disso. “O 3D só ajuda, porque apresenta mais uma maneira de vivenciar o cinema, renova a experiência do público”, explica o animador, que daqui para frente pretende apostar no novo formato em todos seus projetos.
Entretanto, Carlos Saldanha adverte que o uso de técnicas de animação cada vez mais modernas não garante a qualidade nem o sucesso de um filme. “Tecnologia sem criatividade não adianta nada; a parte técnica é apenas uma ferramenta para melhorar o resultado, mas o desafio de verdade está no roteiro”, afirma o diretor.
Confira abaixo trechos da entrevista com o criador de “A era do gelo 3”.
G1 – Como é estar de volta ao Brasil depois de uma recepção tão positiva de “A era do gelo 3”?
Carlos Saldanha - Vir ao meu país é sempre inspirador, é como recarregar as baterias. Sou muito conectado com o Brasil, minha família e minhas referências estão todas aqui. Fico muito feliz com os resultados incríveis que o filme teve aqui. Isso para mim é especial.
G1 – A que você atribui o sucesso de “A era do gelo”?
Saldanha – A alma do projeto são os personagens, sem dúvida. O público se identifica tanto com eles que é como se tivessem virado amigos. As pessoas querem saber como eles estão, o que vai acontecer com eles, é uma expectativa muito positiva.
G1 – Na sua opinião, o formato 3D ajudou na performance do filme nas bilheterias?
Saldanha – O 3D só ajuda, porque apresenta mais uma maneira de vivenciar o cinema, renova a experiência do público. Mas é importante ver que tecnologia sem criatividade não adianta nada; a parte técnica é apenas uma ferramenta para melhorar o resultado, o desafio de verdade está no roteiro.
G1 – Quais são os planos para “Era do gelo 4”?
Saldanha – Eu não vou estar mais na direção, mas com certeza estarei envolvido no projeto. Acho que vai ser muito bom para a série ter sague novo na direção, mas quero participar de alguma forma, porque não posso abandonar os personagens assim.
G1 – E quais são seus projetos agora?
Saldanha – Estou começando agora a trabalhar em uma animação chamada “Rio”, que tem uma arara como protagonista. É uma homenagem ao Brasil, à nossa cultura, às nossas cores, à nossa música. Quero mostrar para o público daqui e de fora as riquezas do meu país. É um sonho antigo que estou realizando. E com a escolha do Rio para sediar as Olimpíadas, acho que vai casar muito bem.
G1 – Como foram os workshops no Festival do Rio?
Saldanha - Foi superlegal, o público era de alta qualidade. O bacana é ver o pessoal interessado em fazer cinema no Brasil. É muito compensador poder dividir coisas que aprendi e servir de exemplo para eles, é uma realização.
G1 – Que conselho você daria às pessoas que sonham fazer animação no Brasil?
Saldanha – Não espere que as coisas caiam do céu. Estude, treine, faça. No Brasil ou fora, não importa. Tente usar seu tempo ao máximo para realizar seu sonho e mantenha o foco sempre.
Em entrevista, ele fala do sucesso da animação e do crescimento do 3D.
Diretor do recordista de bilheteria “A era do gelo 3” , o brasileiro Carlos Saldanha mora nos EUA há 18 anos, mas tenta visitar o Brasil sempre que pode. “Vir ao meu país é sempre inspirador, é como recarregar as baterias”, disse o animador em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (5).
Saldanha desembarcou no país no último fim de semana para participar de workshops do Festival do Rio, em que transmitiu um pouco de sua experiência de sucesso em Hollywood a aspirantes a cineastas brasileiros. “É muito compensador poder dividir coisas que aprendi e servir de exemplo para eles, é uma realização”, afirma.
Durante os workshops, um dos temas mais discutidos foi o uso da tecnologia 3D, que vem ganhando cada vez mais força dentro dos estúdios e nas bilheterias, e “A era do gelo 3” é certamente um exemplo disso. “O 3D só ajuda, porque apresenta mais uma maneira de vivenciar o cinema, renova a experiência do público”, explica o animador, que daqui para frente pretende apostar no novo formato em todos seus projetos.
Entretanto, Carlos Saldanha adverte que o uso de técnicas de animação cada vez mais modernas não garante a qualidade nem o sucesso de um filme. “Tecnologia sem criatividade não adianta nada; a parte técnica é apenas uma ferramenta para melhorar o resultado, mas o desafio de verdade está no roteiro”, afirma o diretor.
Confira abaixo trechos da entrevista com o criador de “A era do gelo 3”.
G1 – Como é estar de volta ao Brasil depois de uma recepção tão positiva de “A era do gelo 3”?
Carlos Saldanha - Vir ao meu país é sempre inspirador, é como recarregar as baterias. Sou muito conectado com o Brasil, minha família e minhas referências estão todas aqui. Fico muito feliz com os resultados incríveis que o filme teve aqui. Isso para mim é especial.
G1 – A que você atribui o sucesso de “A era do gelo”?
Saldanha – A alma do projeto são os personagens, sem dúvida. O público se identifica tanto com eles que é como se tivessem virado amigos. As pessoas querem saber como eles estão, o que vai acontecer com eles, é uma expectativa muito positiva.
G1 – Na sua opinião, o formato 3D ajudou na performance do filme nas bilheterias?
Saldanha – O 3D só ajuda, porque apresenta mais uma maneira de vivenciar o cinema, renova a experiência do público. Mas é importante ver que tecnologia sem criatividade não adianta nada; a parte técnica é apenas uma ferramenta para melhorar o resultado, o desafio de verdade está no roteiro.
G1 – Quais são os planos para “Era do gelo 4”?
Saldanha – Eu não vou estar mais na direção, mas com certeza estarei envolvido no projeto. Acho que vai ser muito bom para a série ter sague novo na direção, mas quero participar de alguma forma, porque não posso abandonar os personagens assim.
G1 – E quais são seus projetos agora?
Saldanha – Estou começando agora a trabalhar em uma animação chamada “Rio”, que tem uma arara como protagonista. É uma homenagem ao Brasil, à nossa cultura, às nossas cores, à nossa música. Quero mostrar para o público daqui e de fora as riquezas do meu país. É um sonho antigo que estou realizando. E com a escolha do Rio para sediar as Olimpíadas, acho que vai casar muito bem.
G1 – Como foram os workshops no Festival do Rio?
Saldanha - Foi superlegal, o público era de alta qualidade. O bacana é ver o pessoal interessado em fazer cinema no Brasil. É muito compensador poder dividir coisas que aprendi e servir de exemplo para eles, é uma realização.
G1 – Que conselho você daria às pessoas que sonham fazer animação no Brasil?
Saldanha – Não espere que as coisas caiam do céu. Estude, treine, faça. No Brasil ou fora, não importa. Tente usar seu tempo ao máximo para realizar seu sonho e mantenha o foco sempre.
Carla Meneghini Do G1
no Rio
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