Grupo irlandês, Undertones, comemora 35 anos com turnê e coletânea
Surgidos na Irlanda do Norte em 1975, o grupo The Undertones, ficou famoso por ser um dos prediletos do DJ e revelador de talentos britânico, John Peel. Para comemorar seus 35 anos de fundação a banda vai lançar um coletânea e fará uma turnê. O grupo deu um tempo em 1983, mas acabou se reunindo novamente anos mais tarde.]
Com um som que trazia ganchos fortes do rock de garagem do anos 60, pitadas de “glam” dos anos 70 e atitudes punk o grupo criou músicas sensacionais, entre elas o super hit "Teenage Kicks" . O CD duplo intitulado True Confessions: A + B deverá sair em abril pela gravadora Union Square Music contendo todos os lados A e B dos singles de sucesso do Undertones.
A grande pena para os fãs é que o vocalista original Feargal Sharkey não estará participando da tour, ele foi substituído por Paul McLoone que esta na banda desde da sua volta nos anos 2000. Quando a banda deu um tempo nos anos 80 os irmãos Sean O'Neill e Damian O'Neill criaram o grupo,That Petrol Emotion, que teve boa repercussão na época.
Por Roberto Maia às 11h38
07/01/2011
40 sugestões musicais para 2011
Contudo, como algumas das bandas apontadas como promessas já frequentaram o meu blog e o programa “Momento Maia”, ouvi todas as sugestões e acabei selecionando sonoridades e conceitos que achei intessantes. Podem até não acontecer, mas pelo menos vale uma escutada, portanto, confira estas 40 boas promessas para 2011!
• Alex Winston, ou seja, a cantora Alexandra Wilson, natural da cidade americana de Detroit, é multi-instrumentista e teve uma formação erudita, porém segue uma linha mais linear sem forçar modernidades; seu vocal tem estilo próprio, fugindo dos modismos contemporâneos. Seu single "Choice Notes" fez bonito no ano passado, assim como o EP, apesar de sugerir muito um clima de anos 80. É preciso conhecer seu trabalho quando ela apenas toca violão e canta, aí se nota a diferença, assim como no palco.
• Anna Calvi: esta inglesa causou suspiros em nomes da elite musical como Brian Eno e Nick Cave; seu álbum de estreia sai agora em janeiro.
• Brother: quarteto britânico da cidade de Slough, está sendo apontado como aqueles que vão fazer o espírito do Britpop renascer com tudo, aguardemos.
• Cerebral Ballzy: diretamente de Nova Iorque, um quinteto multicultural que mostra que ainda existe força e novos caminhos para o punk e hardcore.
• Chapel Club: grupo inglês que declara influências de Deerhunter e New Order, começou a criar polêmicas ao usar temas religiosos como no clipe do single “Surfacing“; o disco de estreia está previsto para o final de janeiro.
• Clare Maguire: mais uma britânica a seguir o caminho do “blue eye soul”. Ela conta que “escreveu sua primeira canção aos sete anos de idade, e nunca se lembra de querer fazer qualquer outra coisa na vida”. Para ela, “a música não era uma escolha de carreira, ou um caminho mais rápido para a fama. Foi um chamado.” O disco de estreia sai em fevereiro.
• Cults: no começo de 2010 dizia-se que existiam mais informações numa embalagem de chocolate do que sobre a história desse grupo; considerado um “não googavel”, foi assim que este duo americano, formado pelo casal de namorados Brian Oblivion (guitarra e vocais) e Madeline Follin (vocal), transformou seu single “Go Outside” num fetiche moderno.
• Diamond Rings: vindo diretamente de Toronto, Canadá, aposta no carisma e na performance de John O’Regan, o nome por trás deste projeto. • Dom: trio americano de Massachusetts, formado por Erik, Bobby K e Dom, faz um pop cabeça universitário.
• Egyptian Hip Hop: quarteto pós- rock de multi influências, vindo de Manchester. Um liquidificador sonoro de bom gosto. Se não emplacarem com seu som, com , no estilo de penteado vão fazer seguidores.
• Esben & the Witch: trio inglês similar aos contemporâneos “The XX” no quesito comportamento, mas que na parte sonora procura experimentalismos mais ruidosos e com influências de anos 80; o disco de estreia sai este ano. • Everything Everything: grupo de Manchester, formado em 2007, tentando ser diferente de tudo que esta por aí, será que vai conseguir? Lançou no ano passado o primeiro disco: “Man Alive”.
• Fiction: quarteto londrino formado em 2009, que mistura ne w wave, art rock, post-punk; faz o que chamam de “pop anárquico”.
• Fixers: quinteto britânico que traz a psicodelia moderna, direto de Oxford.
• Foster The People: diretamente de Los Angeles, formado em 2009, ficou conhecido na “web” com o interessante single “Pumped Up Kicks”; este ano, deve passar pela prova de fogo.
• Freelance Whales: formado em 2008 no bairro Queens, de Nova Iorque, faz a mistura inusitada de elementos eletrônicos e instrumentos do século 18; texturas sonoras ousadas. Lançou seu primeiro disco, Weathervanes, no ano passado.
• Funeral Party: grupo californiano que tem a energia como base; vigoroso, primitivo e causa empatia na primeira audição.
• Gayngs é um supergrupo indie, liderado pelo produtor Ryan Olson, e seu álbum de estreia, “Relayted”, incluiu, como nos shows, cerca de 25 músicos - membros de várias bandas de Minneapolis, incluindo Solid Gold, Megafaun, Lookbook, Leisure Birds, Rhymesayers ,Rosebuds e Bon Iver.
• Giggs: como nos anos 60, os ingleses fizeram os americanos redescobrir seu próprio rock e, desta vez, o rapper londrino Giggs repete a história com seu rap, capaz de trazer frescor ao estilo.
•Glasser: como uma colisão de Joni Mitchell e Cocteau Twins, diretamente da Califórnia, a orquestra etérea, da talentosa Cameron Mesirow, lançou no ano passado o interessante disco “Ring”.
• Grouplove: quinteto de Los Angeles, que surpreendeu com seu EP, homônimo de estreia.
• Gypsy & The Cat: duo australiano que faz um cruzamento suave de folk-pop com eletrônica; lançou no final do ano passado o disco “Gilgamesh”.
• Jai Paul: a forte aposta da BBC; este jovem de 21 anos, de North West London, acreditam os críticos, tem uma visão surpreendentemente moderna da música pop do século 21. Assinou com a respeitada gravadora XL, casa de M.I.A. e do XX, explodiu na Blogosfera graças a sua faixa BTSTU, que concordo, soa bem interessante.
• James Blake: uma unanimidade; todas as listas apontam o som intimista e introspectivo de James como uma das certezas de 2011.
• JJ: o misterioso duo formado por Joakim Benon e Elin Kastlander, lançou seus dois discos (“jj nº 2″ e “jj nº3″) por duas gravadoras diferentes: Secretly Canadian e Sincerely Yours. Não possue nem my space nem site oficial.
• MNDR: original da Califórnia, mas agora residindo em NY, este duo eletrônico formado em 2009 por Amanda Warner e Peter Wade, hoje resumido a Amanda, já é bem cultuado pelos seus poucos singles.
• Mona: quarteto americano baseado em Nashville, liderado por Nick Brown que é descrito como "aquele que teve uma educação fragmentada entre algo musical e espiritual", caiu na graça dos Britânicos, mas qualquer um que ouve fica imediatamente envolvido pelo som direto, sem embromação; rock puro e puro rock.
• Mount Kimbie: é uma dupla britânica composta pelos produtores Dominic Maker e Kai Campos, lançou no meio do ano passado o álbum “Crooks & Lovers” pelo selo alemão “Hotflush Recordings”, uma verdadeira construção sonora, que vai do dubstep ao hip hop.
• Niki And The Dove: trio sueco liderado pela vocalista Malin Dahlström, costuma surpreender com momentos sonoros inusitados.
• Oh Land: não é uma banda, e sim a cantora dinamarquesa Nanna Fabricius, que foi para Nova Iorque, neste ano e causou furor na suas aparições no festival CMJ. Na Dinamarca, editou um LP, "Fauna", e agora se prepara para conquistar o mundo.
• Pure Ecstasy: liderada pelo cantor e compositor Nate Grace, a banda faz melodias “lo-fi” ambientadas pela abundância de reverb. Sua música é simples, quente e direta.
• Sleigh Bells: noise pop, duo americano composto por Derek E. Miller na parte sonora e a atraente Alexis Krauss na parte vocal. Lançou o disco “Treats” no ano passado.
• Summer Camp: a dupla Sankey Elizabeth e Jeremy Warmsley diz que o encontro nasceu por acaso e por uma vontade de fazer uma música com ar nostálgico; o EP “Young” foi uma festa no mundo indie.
• The Middle East: formado em 2005, na Austrália, começou a fazer furor no cenário indie quando em 2009 abriu para o badalado “Grizzly Bear” e depois lançou um EP nos Estados Unidos, o que consolidou o grupo.
• The Naked and Famous: há tempos que não se ouvia falar de bandas da Nova Zelândia, que um bom tempo atrás foi um polo de coisas interessantes; para reparar o lapso, chega este grupo no qual os únicos membros que se mantêm fixos são Thom Powers (guitarras, voz, sintetizadores) e Alisa Xayalith (voz, sintetizadores); lançou singles desde 2008, mas neste ano conseguiram chamar a atenção após lançar o disco "Passive Me, Agressive You". • The Smith Westerns: jovens de Chicago que curtiam as raízes do rock de garagem e o movimento “Glam”. Lançaram o primeiro disco em 2009 e agora em janeiro, sai o novo disco: Dye It Blonde.
• The Vaccines: quarteto londrino que mal acabou de se formar em 2010 e virou hype, graças ao single "If You Wanna"; rock básico na veia, seu disco de estreia “What Did You Expect From The Vaccines” está previsto para março.
• Tribes: apesar de se acharem bem britânicos, dizem que sua maior influência são as bandas americanas como Pixies, Pavement e REM. A fama do grupo cresceu no mundo indie e, segundo eles de forma “orgânica”, seguindo os métodos tradicionais de dar gravações “demo” para todos os amigos.
• Veronica Falls: “lo-fi” londrino, com vocais femininos, poderia parecer algo bem manjado, mas há algo de estranho extramente atrativo nele. A banda conta com a participação de ex- integrantes de bandas como Sexy Kids e The Royal We e apareceu no fim de 2009 na descolada e reveladora coletânea da Rough Trade, tradicional desde 76 como veículo de boas bandas.
• Yuck: quinteto inglês considerado um Sonic Youth desencanado, emocionou a imprensa musical com o single “Automatic”.
Por Roberto Maia às 13h33
04/01/2011
Músico escocês, Gerry Rafferty, morre aos 63 anos
Gerry Rafferty era um cantor e compositor escocês que teve vários sucessos ao longo dos anos 70 e 80; entre eles: "Baker Street"e "Right Down The Line". Começou sua carreira como músico de rua no metrô de Londres, durante o final dos anos 60. Uniu-se ao futuro ator Billy Connolly, criando a banda Humblebums. Em 1972, formou o grupo Stealers Wheel com Joe Egan que fez sucesso com o hit "Stuck In The Middle With You".
Em 1978, lançou seu disco, City to City, que incluía o hit "Baker Street", uma das músicas mais famosas do universo pop. Este disco ficou na história por tirar do topo das paradas o clássico "Saturday Night Fever", a grande sensação da época. Em agosto de 2008, Rafferty supostamente desapareceu de um hospital onde ele estava sendo tratado de problemas crônicos do fígado, deixando todos os seus pertences para trás. Ele reapareceu em meados de fevereiro de 2009, aparentemente vivendo escondido e sendo cuidado por um amigo próximo.
Outra fontes indicam, no entanto, que ele sofria de alcoolismo, mas conseguia ir sobrevivendo. O que se sabe é que ele ainda estava fazendo música e lançou o disco "Life Goes On" em agosto de 2009. Em novembro de 2010, Rafferty foi levado para um hospital onde ele foi colocado na UTI devido à insuficiência hepática. Conseguiu sair da UTI, mas acabou falecendo nesta terça, 4 janeiro de 2011. Gerry Rafferty tinha 63 anos.
Por Roberto Maia às 23h12
03/01/2011
Momento Maia no ar pela Rádio UOL!
Confira! No primeiro programa do ano uma seleção de “Classic Rock” com lançamentos e reedições de Keith Richards, Alice Cooper, Deep Purple, Roger Waters e The Who.
Discos que você vai ouvir no programa nº47
• Keith Richards – Too Rude (Vintage Vinos) • Alice Cooper – Vengeance Is Mine (Along Came A Spider [Deluxe Edition]) • Deep Purple – Dealer(Come Taste the Band [35th Anniversary Remastered]) • Jon Anderson – Understanding Truth (Survival And Other Stories) • Camel- Air Born (Rainbow’s End) • Roger Waters –Hey I Love You (Is It The Fifth) • Steve Lukather and Edgar Winter – Redhouse (An Odd Couple Live) • Elliott Murphy – Maybe You Were Laughing (Elliott Murphy) • The Who – I can´t Explain ( Live At Leeds [40th Anniversary Super-Deluxe Collector's Edition]) • Eric Johnson – Fatdaddy(Up Close)
Conheça a página do Programa Momento Maia na Rádio UOL!
Ouça aqui a edição nº47
Por Roberto Maia às 16h24
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