Battleship
Batalha dos Mares
Adaptação live-action para o cinema do clássico jogo de tabuleiro
Batalha Naval, da Hasbro. O filme coloca uma frota internacional para
combater uma invasão alienígena. Os aliens, conhecidos como Regents,
chegam à Terra em busca de uma fonte de energia. Os Regents possuem
naves que, ao pousarem nas águas do mar, se comportam como
embarcações. É quando uma delas se danifica, o que compromete sua volta
para o espaço e a torna um alvo para a frota de navios dos humanos,
liderados pelo almirante de um destróier. [SINOPSE]
Sempre encarei esse filme como o “Transformers na Água”, dada
as inequívocas semelhanças com a famosa franquia, cheio de efeitos
especiais, barulho ensurdecedor, ação ininterrupta e máquinas
extra-terrestres. Na verdade é uma colcha de retalhos ainda maior, com
claras referências ao “O Predador”, ”Independece Day” e (óbvio!) ao
próprio “Transformers”. É cinemão-pipoca na mais alta intensidade.
Guardadas as devidas proporções, posso dizer que o filme me
surpreendeu positivamente. Primeiro porque ele mesmo não se leva tão a
sério assim, a tal propaganda militar dos Estados Unidos nem é tão
ufanista, tenta globalizar a batalha com uma destacada e decisiva
participação do Japão (e assim criar simpatia com o mercado
internacional). Também porque não é aquele filme de guerra carrancudo e
exibido, os alívios cômicos jorram na tela e assim o filme deixa de ser
apenas ação e vai nos conquistando aos poucos. Por fim a conclusão do
filme, com os velhinhos aposentados e o navio-museu, é ao mesmo tempo
criativa e divertida.
O elenco é formado com estrelas teen em ascensão como Taylor Kitsch
(John Carter, X-Men Origens : Wolverine), Alexander Skarsgård (True
Blood), a cantora Rihanna (boa estréia, não comprometeu) e ainda a
chancela de seriedade de Liam Neeson. A mão do diretor (e ex-ator) Peter
Berg se mostra muito menos pesada, e bem humorada, do que a do mister
explosão Michael Bay (Transformers).
O filme é longo, barulhento, insano e muito, mas muito, mentiroso,
exatamente como é o cinema-pipoca e como prometeu seu trailer, mas,
enfim, diverte, porque ele é o primeiro a rir de si mesmo.
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