quinta-feira, 24 de maio de 2012


Battleship

Batalha dos Mares



Adaptação live-action para o cinema do clássico jogo de tabuleiro Batalha Naval, da Hasbro. O filme coloca uma frota internacional para combater uma invasão alienígena. Os aliens, conhecidos como Regents, chegam à Terra em busca de uma fonte de energia. Os Regents possuem naves que, ao pousarem nas águas do mar, se comportam como embarcações. É quando uma delas se danifica, o que compromete sua volta para o espaço e a torna um alvo para a frota de navios dos humanos, liderados pelo almirante de um destróier. [SINOPSE]

Sempre encarei esse filme como o “Transformers na Água”, dada as inequívocas semelhanças com a famosa franquia, cheio de efeitos especiais, barulho ensurdecedor, ação ininterrupta e máquinas extra-terrestres. Na verdade é uma colcha de retalhos ainda maior, com claras referências ao “O Predador”, ”Independece Day” e (óbvio!) ao próprio “Transformers”. É cinemão-pipoca na mais alta intensidade.

Guardadas as devidas proporções, posso dizer que o filme me surpreendeu positivamente. Primeiro porque ele mesmo não se leva tão a sério assim, a tal propaganda militar dos Estados Unidos nem é tão ufanista, tenta globalizar a batalha com uma destacada e decisiva participação do Japão (e assim criar simpatia com o mercado internacional). Também porque não é aquele filme de guerra carrancudo e exibido, os alívios cômicos jorram na tela e assim o filme deixa de ser apenas ação e vai nos conquistando aos poucos. Por fim a conclusão do filme, com os velhinhos aposentados e o navio-museu, é ao mesmo tempo criativa e divertida.

O elenco é formado com estrelas teen em ascensão como Taylor Kitsch (John Carter, X-Men Origens : Wolverine), Alexander Skarsgård (True Blood), a cantora Rihanna (boa estréia, não comprometeu) e ainda a chancela de seriedade de Liam Neeson. A mão do diretor (e ex-ator) Peter Berg se mostra muito menos pesada, e bem humorada, do que a do mister explosão Michael Bay (Transformers).

O filme é longo, barulhento, insano e muito, mas muito, mentiroso, exatamente como é o cinema-pipoca e como prometeu seu trailer, mas, enfim, diverte, porque ele é o primeiro a rir de si mesmo.

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