O melhor dos Sherlocks
No fim de semana, me preparando para viajar consegui adiantar alguns filmes
que estavam em casa para assistir. E finalmente me lembrar de comentar com vocês
sobre a minha série de tevê atual preferida. Estou falando do Sherlock Holmes
britânico, que é estrelado pelo Benedict Cumberbatch que é sem dúvida o astro do
momento na Inglaterra. Também vi ontem a entrega do Prêmio Olivier, o Tony
britânico onde ele ganhou como Melhor Ator – empatado com o ex-marido de
Angelina Jolie, Jonny Lee Miller, ambos fazendo o médico e o monstro de uma
montagem de Frankenstein.
Já falei deste Benedict, que é um sujeito alto (aparenta mais do que os
confessados 1m 84), filho de casal de atores, ruivo e que parece ter sido
finalmente descoberto. Tem já trinta e tantos anos (nasceu em 1976) e neste
momento esta terminando a segundo parte de The Hobbit, There and Again,
parece que usam apenas sua voz e rodando o novo Star Trek onde irá fazer o papel
do Kahn! Tem uma carreira muito longa que inclui Cavalo de Guerra, O Espião
que Sabia Demais, A Informante, Criação, A Outra, Desejo e Reparação, Jornada
pela Liberdade, filmes inéditos aqui (Wreckers (2011), Third
Star (2010), Four Lions (2010) e muitos telefilmes (onde já viveu
Van Gogh e até Stephen Hawking).
Não é um galã, mas por isso mesmo tem se dado bem em papeis característicos.
Mas eu gostei mesmo foi da série Sherlock (2010-12), que ele tem rodado a moda
inglesa (apenas três longas por temporada, junto com o piloto. Existem
disponíveis para download um total de sete). Não se parece nem tem muito a ver
com os longas com Robert Downey Jr e Jude Law. Ao contrário, é uma versão
atualizada, passada no momento presente, em que Sherlock é mais perturbado e
difícil ainda do que costume.
Sempre partem de uma historia já conhecida escrita por Conan Doyle. Um
Escândalo na Belgrávia, Os Cães de Baskerville, Um Estudo em Vermelho e até
mesmo The Reinchenbach Fall, aquele onde ele enfrenta o arquiinimigo
Jim Moriarty, feito por Andrew Scott, com quem pula para a morte. O episódio
conclui com Holmes vivo, mas sem dar mais explicações.
Quem faz o Dr. Watson é Martin Freeman (seu Paul saiu agora em Home Video),
que é justamente o que estrela The Hobbit como Bilbo Baggins, e para
mim se revelou com Todo Mundo Quase Morto, o clássico de zombie. A
linguagem é moderna, o roteiro engenhoso, a direção divertida. Eu recomendo com
entusiasmo que vocês descubram a série e os atores. Mesmo desculpando minha
impressão de que o que vem da tevê inglesa é sempre mais original e interessante
do que o similar americano. Confiram.
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