Battleship – A batalha dos mares
Battleship – Batalha dos Mares (Battleship). EUA, 12. Direção de
Peter Berg. 131 min. Universal. Com Taylor Kitsch, Liam Neeson, Alexander
Skasgaard, Peter MacNicol, Rhianna e Brooklyn Decker.
Estreando no Brasil e no resto do mundo antes dos Estados Unidos, este
videogame disfarçado de filme, na verdade, tem uma origem muito curiosa.
É uma adaptação de um jogo de tabuleiro muito antigo (não como eu cheguei a
pensar daquele jogo Batalha Naval que eu brincava no ginásio!) que tinha a
distinção de ser para valer, ou seja, a meta era realmente matar o rival não lhe
roubar um terreno ou coisa que o valha.
Fizeram então esta variante que é basicamente um longo game, que lembra por
demais Independence Day e qualquer outro filme de invasão de
alienígenas, sendo que, com a variante atual, o ser humano não é só vitíma,
nossos governantes são culpados porque no começo do filme se explica que
encontraram um Planeta G (não de sexo) que fica a mesma distância do Sol que a
Terra e que, portanto pode existir vida semelhante a nossa.
Isso não impede que eles mandem uns raios para lá, o que certamente provocou
a retaliação. Agora os ETs é que estão invadindo a Terra com naves supermodernas
e que vão parar no meio do Oceano, justamente estão acontecendo jogos de
guerra.
Ou seja, a marinha americana está treinando seus homens, equipamentos, e
justamente aí que entra a história central. Um sujeito chamado Alex Hopper é um
cara rebelde e pretensioso, que não ouve os conselhos do amigo e irmão. Por isso
está sempre se dando mal, principalmente quando tenta conquistar uma bela loira
(Brooklyn), que é filha de um Almirante (Liam Neeson, que tem uma participação
pequena no começo e no final do filme).
Quem faz o papel principal é justamente aquele Taylor Kitsch que quase faliu
a Disney (ao menos fez com que o chefão da empresa fosse mandando embora) com o
mega fracasso de John Carter de Marte.
Percebendo isso ele deve ter pedido um favor para o diretor deste filme que é
o Peter Berg, o mesmo que o revelou na série Friday Night Lights. E
novamente não deixa uma impressão favorável, tem pretensões a ser Johnny Depp,
fala tudo rouco e sussurrando porque deve achar mais sexy. Está melhor do que
noutro filme, mas não se redime.
Temos que aguentar o Sr. Kitsch durante meia hora quando finalmente começa a
aventura, quando ele tem a missão de tocar na nave inimiga que dali em diante
irá atacar violentamente toda a frota americana.
Por que este é outro daqueles filmes que se deliciam em destruir o mundo, com
destaque para Hong Kong. Mas politicamente ele abre para o Oriente
porque há um rival oriental (ele brinca com ele a respeito do livro Arte da
Guerra), que eventualmente terá a ideia básica para enfrentar e vencer os
ETs (não vão dizer que estou contando o filme já que a conclusão é óbvia).
Os efeitos são competentes como de hábito sendo que, desta vez, conseguem
algumas variantes com as bombas e as naves, fora o fato de ocorrerem
principalmente no Oceano. As mais interessantes parecem bolas de fogo, melhor
dizendo bolas de fogos de artifício.
Da cantora Rihanna não há o que dizer já que ela tem meia dúzia de frases
ridículas e se esconde em um uniforme militar. Do filme também não guardei
grandes lembranças a não ser a confirmação de que mais uma vez, a estética de
videogame esta se tornando mais importante no gênero do que a do cinema.
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