terça-feira, 15 de maio de 2012

Battleship – A batalha dos mares
 
 
Battleship – Batalha dos Mares (Battleship). EUA, 12. Direção de Peter Berg. 131 min. Universal. Com Taylor Kitsch, Liam Neeson, Alexander Skasgaard, Peter MacNicol, Rhianna e Brooklyn Decker.

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Estreando no Brasil e no resto do mundo antes dos Estados Unidos, este videogame disfarçado de filme, na verdade, tem uma origem muito curiosa.

É uma adaptação de um jogo de tabuleiro muito antigo (não como eu cheguei a pensar daquele jogo Batalha Naval que eu brincava no ginásio!) que tinha a distinção de ser para valer, ou seja, a meta era realmente matar o rival não lhe roubar um terreno ou coisa que o valha.

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Fizeram então esta variante que é basicamente um longo game, que lembra por demais Independence Day e qualquer outro filme de invasão de alienígenas, sendo que, com a variante atual, o ser humano não é só vitíma, nossos governantes são culpados porque no começo do filme se explica que encontraram um Planeta G (não de sexo) que fica a mesma distância do Sol que a Terra e que, portanto pode existir vida semelhante a nossa.

Isso não impede que eles mandem uns raios para lá, o que certamente provocou a retaliação. Agora os ETs é que estão invadindo a Terra com naves supermodernas e que vão parar no meio do Oceano, justamente estão acontecendo jogos de guerra.

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Ou seja, a marinha americana está treinando seus homens, equipamentos, e justamente aí que entra a história central. Um sujeito chamado Alex Hopper é um cara rebelde e pretensioso, que não ouve os conselhos do amigo e irmão. Por isso está sempre se dando mal, principalmente quando tenta conquistar uma bela loira (Brooklyn), que é filha de um Almirante (Liam Neeson, que tem uma participação pequena no começo e no final do filme).

Quem faz o papel principal é justamente aquele Taylor Kitsch que quase faliu a Disney (ao menos fez com que o chefão da empresa fosse mandando embora) com o mega fracasso de John Carter de Marte.



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Percebendo isso ele deve ter pedido um favor para o diretor deste filme que é o Peter Berg, o mesmo que o revelou na série Friday Night Lights. E novamente não deixa uma impressão favorável, tem pretensões a ser Johnny Depp, fala tudo rouco e sussurrando porque deve achar mais sexy. Está melhor do que noutro filme, mas não se redime.

Temos que aguentar o Sr. Kitsch durante meia hora quando finalmente começa a aventura, quando ele tem a missão de tocar na nave inimiga que dali em diante irá atacar violentamente toda a frota americana.

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Por que este é outro daqueles filmes que se deliciam em destruir o mundo, com destaque para Hong Kong. Mas politicamente ele abre para o Oriente porque há um rival oriental (ele brinca com ele a respeito do livro Arte da Guerra), que eventualmente terá a ideia básica para enfrentar e vencer os ETs (não vão dizer que estou contando o filme já que a conclusão é óbvia).

Os efeitos são competentes como de hábito sendo que, desta vez, conseguem algumas variantes com as bombas e as naves, fora o fato de ocorrerem principalmente no Oceano. As mais interessantes parecem bolas de fogo, melhor dizendo bolas de fogos de artifício. 

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Da cantora Rihanna não há o que dizer já que ela tem meia dúzia de frases ridículas e se esconde em um uniforme militar. Do filme também não guardei grandes lembranças a não ser a confirmação de que mais uma vez, a estética de videogame esta se tornando mais importante no gênero do que a do cinema.

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