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O painel começou um pouco atrasado, mas pouca coisa. Foi moderado por Tim Stack, do Entertainment Weekly. Inicialmente, Alan Ball sobe ao palco para agradecer a todos que estavam no local, sendo que algumas delas estavam na Comic-Con desde a noite passada, sem sair do Convention Center.
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As perguntas sobre a série começam. Anna diz que Sookie vai “chutar algumas bundas com força” na segunda metade da temporada e, do ponto em que estamos, vamos descobrir que o negócio agora é com as mãos (hum… sei…). Acontece uma brincadeira que os fãs de True Blood no mundo todo destacaram, que foi a imitação de Sookie, ao dizer o nome dela no “estilo Bill Compton de ser”. Vocês sabem, o tal “Sookeh”, com sotaque britânico.
Já Stephen Moyer fala sobre como Alan Ball nunca faz a mesma coisa duas vezes. Ou seja, cabeças torcidas, não mais. Aliás, por falar em cabeças torcidas, eles explicam como fizeram aquela cena: além de efeitos de computação gráfica, eles usaram um corpo cheio de molde para que a cabeça fosse torcida. O que Stephen achou de fazer a cena? “Absolutamente insano e fantástico de se fazer!”.
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Rutina Wesley passa a falar sobre seu personagem, Tara Thornton. Ela fala que os seus problemas como os homens acontecem com muita frequência pelo simples fato de não ter um pai por perto, e que esta busca pela referência masculina acaba sendo uma constante. Já no caso de Sam Merlotte, Sam Trammell diz que a sua dedicação à família que ele encontrou, mais precisamente ao novo irmão, é algo que não vai acabar muito bem. Já Dennis O’Hare diz que, mesmo a história de seu personagem (Russel) tenha aparecido para fazer parte de toda uma história de fundo, ele resolveu aproveitar a oportunidade do personagem, mostrando ao público que ele conta com “uma forma antiga de se pensar”.
Uma das coisas faladas no painel foi a música que Snoop Dogg fez alusiva à serie, mais precisamente ao personagem de Sookie. Disseram que o rapper gostaria de estar na série desde a primeira temporada. Paquin diz que amou a “homenagem”, principalmente as Sooketts. Nisso, Alan Ball faz uma brincadeira, dizendo que ele acha que as Sookettes estavam usando a mesma peruca que a versão do Eric do “True Blood” pornô usou. Bom humor do Alan Ball bem destacado.
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Charlene Harris, autora da série, diz que está ansiosa pelo encontro de Sookie com seu bisavô na série, e que seu episódio preferido é I Will Rise Up. Mas diz que a série é algo para se apaixonar a cada episódio. Mas, o momento mais engraçado foi quando falou-se sobre as cenas de nudez. E que vamos gostar do episódio que vai ao ar neste fim de semana nos Estados Unidos. É esperar pra ver. Ah, um truque que eles usam para as filmagens dessas cenas de “como veio ao mundo”: eles usam uma meia com um cordão, fio dental (que se quebra quando você corre muito rápido), ou peças íntimas muito pequenas. Resumindo: eles viram um boneco Ken.
Alan fala um pouco do que pode acontecer na próxima temporada: “todos vão para a terapia… todo mundo fica muito feliz…” (isso, em tom irônico). Ainda falando da futura Temporada 4, Alan Ball diz que “há um personagem que não sabe quem ele é, e que talvez alguém que odiava esta pessoa não o odeie tanto agora”. Voltando para Anna Paquin, é questionado à ela do que ela gosta de fazer mais, cenas de sexo ou de violência. Paquin diz: “eu prefiro ficar nua no início do dia e matar pessoas no final do dia, especialmente se as coisas vão ser particularmente confusas”. Moyer diz que todos que fizeram cenas de nudez na série “estão cheios deles mesmos”. Entendam como quiser.
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Alan Ball aproveita para dizer que os temas de morte está sempre presente nos seus trabalhos por que é muito divertido, mas também disse que teve que lidar com a morte muito cedo em sua vida, na juventude. Quando perguntado sobre qual capacidade sobrenatural ele iria escolher para si mesmo, se pudesse, Alan diz que gostaria de ser um transmorfo. Deborah gostaria de sr uma bruxa, pois assim, ela não teria que ter 17 anos (ou ficar virgem) para sempre. Alan diz que Bill e Sookie são almas gêmeas, mas os personagens da série são diferentes dos que estão no livro. Ball diz que acredita que as coisas vão sim funcionar entre eles, e que eles vão se acertar. Charlaine adverte que devemos considerar a questão série vs livro como experiências de entretenimento diferentes, pois os dois vão provavelmente acabar em terrenos separados. Alan Ball diz algo interessante sobre a continuidade da série: ele adoraria ver a série durando muito tempo, mas ela não quer chegar ao ponto de ter que explicar por que os vampiros estão envelhecendo. Isso é sinal que… bom, para bom entendedor…
Ball ainda diz que ele é quem mais desfruta deste trabalho, e que ele aproveita de True Blood mais do que em qualquer trabalho que ele já fez. Um fã pergunta o que eles gostam de cultura pop. Alan Ball diz Let The Right On Me e Near Dark. Já Tim comete uma gafe, dizendo que não gosta de Edward, da saga Crepúsculo. E é vaiado pelo público presente. Alan Ball tenta defender, dizendo que também não vê a saga Twilight. Por fim, Alan ball diz que esta experiência da Comic-Con é a mais próxima do que ele pode ter de ser um rockstar, e que é o seu evento favorito.
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Em outra das brincadeiras do moderador, ele pergunta ao público: quem Eric escolheria, se pudesse: Sookie ou Pam? A galera grita “Pam!”, e rapidamente, Kristin responde que escolheria a opção C (todas as opções acima). Ok, Alan Ball, você anotou isso. Coloque esta ideia em prática, ok?
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