segunda-feira, 30 de novembro de 2009

AC/DC faz show de Madonna parecer de malabares




Em apresentação com elementos toscos e há 36 anos fazendo o mesmo som, banda acerta porque não inventa.


Que Madonna que nada. O concerto que o AC/ DC fez na noite de sexta, no Morumbi, diante de 70 mil fãs enlouquecidos, faz qualquer show ocorrido no Brasil nos últimos tempos parecer malabares de farol.



Foram duas horas de explosões, labaredas, tiros de canhão, telões colossais, plataformas suspensas, chuva de papel picado, bonecos infláveis e até uma locomotiva de oito toneladas no palco. O som foi puro AC/DC: um hard rock festivo e barulhento, com letras juvenis sobre sexo, mulheres fáceis e o poder catártico do rock and roll. Enfim, um grande show.


O sucesso do AC/DC e sua identificação com o público vêm de uma fórmula simples: a banda não inventa. Há 36 anos faz o mesmo som, sem inovações. O show é como uma cápsula do tempo, congelando os fãs numa adolescência eterna. Não é à toa que o guitarrista Angus Young usa o mesmo uniforme escolar de seus dias de menino na Austrália.



Também não dá para esperar nenhuma sofisticação ou "finesse" do AC/DC. As letras são pura poesia de botequim, com pérolas do tipo "fazendo serão/ na linha de sedução" ("You Shook me All Night Long") ou "cachorro come cachorro/ come gato também/ os franceses comem rã/ e eu como você" ("Dog Eat Dog"). Logo na primeira frase que dirigiu ao público, o vocalista Brian Johnson mostrou toda sua apreciação do idioma e cultura locais: "Desculpem, nós não falamos "brasileiro"... Mas falamos rock and roll!" O povão delirou.



Um momento especialmente revelador aconteceu durante "The Jack", o blues sobre o perigo das doenças venéreas. Enquanto os telões mostravam meninas eufóricas na plateia, 70 mil pessoas cantavam o refrão: "Ela tem gonorreia!" Beavis e Butthead aprovariam.



Apesar da megalomania e da qualidade da produção, o show do AC/DC tem elementos propositadamente toscos e malfeitos, com um apelo quase infantil. Como o inacreditável vídeo exibido durante "War Machine", em que Angus Young pilota um avião e ataca cidades com um bombardeio de guitarras e mulheres seminuas.



O público é um show à parte: adolescentes e cinquentões pulando sem parar, usando chifres de plástico, tocando guitarras imaginárias, cantando aos berros, fazendo o sinal do chifrinho e dançando passos inclassificáveis. Ao final, enquanto uma bateria de 12 canhões disparava os balaços que encerram "For Those about to Rock (We Salute You)", muitos choravam. O AC/DC lavou a alma.

Avaliação: ótimo



ANDRÉ BARCINSKI

GOIÂNIA NOISE_EDIÇÃO 2009

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VIVENDO DO ÓCIO_BA





























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MILOCOVIK_SP




















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Coleção de DVDs de Clint Eastwood cobre 35 anos de carreira


Pacote foi intitulado 'Clint Eastwood: 35 Filmes, 35 anos na Warner Bros'.
Com 19 discos, terá de 'O desafio das águias' (1968) até 'Gran Torino'.



Os fãs do ator e cineasta Clint Eastwood podem sentir que ganharam o dia quando, na segunda-feira (30), a Warner Home Video anunciar o lançamento de uma coleção abrangente de DVDs de Eastwood.



O pacote de 19 discos "Clint Eastwood: 35 Filmes, 35 anos na Warner Bros." chegará às lojas norte-americanas em 16 de fevereiro, pelo preço de US$ 179,98. A coleção abrange desde "O desafio das águias" (1968), estrelado por Eastwood, até "Gran Torino," dirigido, produzido e estrelado por ele.



O pacote também inclui um documentário longa-metragem sobre o cineasta, do historiador de cinema e crítico de cinema da revista Time Richard Schickel.



"Conheço Clint desde que ele começou a trabalhar com a Warner Bros.", disse Schickel. "Tive a sorte de poder andar pelos sets da Warner com ele e ouvir suas recordações. Poder mostrá-lo nos lugares onde ele vive, trabalha e se sente mais em casa foi uma oportunidade única."


Da Reuters

Ator de 'SOS Malibu' é internado pela terceira vez no ano


David Hasselhoff tem histórico de alcoolismo.
Ele teria sofrido uma convulsão; a filha chamou socorro.


O ator David Hasselhoff foi internado na última sexta-feira (27/11/2009) após sofrer uma convulsão, de acordo com o jornal “The sun”. Segundo a reportagem, que cita o site “RadarOnline.com”, a filha do ator teria chamado o resgate quando ele começou a passar mal.

O ator, conhecido pelo seriado "SOS Malibu", foi levado às pressas ao Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, por uma ambulância. Um vizinho teria afirmado ao site que perguntou ao paramédico como ele estava, e recebeu a informação de que ele estaria tendo uma convulsão. “Esta não é a primeira vez que isso acontece com ele”, teria dito.

Um porta-voz do departamento de bombeiros de Los Angeles, responsável pelo atendimento, afirmou que os paramédicos foram chamados, chegaram aproximadamente às 11h15 e transportaram o paciente para o hospital mais próximo.

O ator de 57 anos, que tem histórico de alcoolismo, passou os últimos dois dias bebendo. Ele havia se encontrado com seu médico particular na quarta-feira, depois de voltar de uma viagem ao Canadá. Hasselhoff se internou numa clínica de reabilitação em outubro e já foi hospitalizado outras duas vezes neste ano.


Do G1, em São Paulo

'2012' faz China se reconciliar com Hollywood e vira fenômeno de bilheteria


Filme mostra povo chinês num papel crucial para salvar a humanidade.
Longa de Roland Emmerich é uma das maiores bilheterias do ano no país.

Filme "2012", no qual a China tem papel crucial para salvar a humanidade da catástrofe, causou sensação e gerou muitos elogios na China, país pouco acostumado a assumir o papel de "bom" nas superproduções de Hollywood.



O filme de Roland Emmerich se transformou em uma das maiores bilheterias do ano no país asiático - cerca de US$ 30 milhões arrecadados nos dez primeiros dias de estreia -, e o fato não é nada casual: os chineses correm aos cinemas para se ver retratados em Hollywood como "salvadores do mundo".



"É uma mudança notável, antes, os filmes americanos sempre nos deixavam mal. É um reflexo da nova realidade, agora os chineses produzem muitas coisas para o Ocidente e somos mais fortes", diz à Agência Efe o estudante Xu Xiaoqian, um dos milhões de chineses que se deleitaram com "2012".



Nos cinemas de todo o país, soam aplausos quando o mapa do país asiático aparece na tela, ou quando um militar americano, apontando arcas gigantescas construídas contra o relógio para salvar a humanidade, afirma que "só os chineses são capazes de construir algo assim".



O filme marca, segundo críticos e analistas políticos chineses, uma mudança na ótica de Hollywood - e talvez dos Estados Unidos - em relação ao país asiático, que chegou justamente no ano em que a China recebeu elogios em relação à recuperação econômica ou com o combate à mudança climática.



"A China está se tornando mais aceitável para a sociedade americana, o que se reflete em mais elementos chineses nas produções de Hollywood", analisava, esta semana, o jornal "Global Times".



"Graças a filmes como 'Kung Fu Panda' e '2012', a imagem da China é mais popular do que nunca", afirmava no mesmo artigo o professor Zhang Yiwu, da Universidade de Pequim.



Destinados a morrer


A situação contrasta com a de anos recentes, quando os personagens chineses de Hollywood costumavam ser criminosos, soldados inimigos e gente "destinada a morrer" no roteiro, ou quando os cenários escolhidos para retratar China eram lugares pobres e sujos.



Os chineses - um povo em geral nacionalista que não recebe bem as críticas de fora - não têm, por exemplo, lembranças muito boas de filmes como "Justiça vermelha" (1997), protagonizada por Richard Gere, na qual um americano na China revela um escândalo de corrupção que envolve altos líderes comunistas.



O filme, proibido na China, iniciou a conversão de Gere em "persona non grata" no país, o que se fortaleceu depois por sua amizade pessoal com o Dalai Lama e seu ativismo pró-independência do Tibete.



O tema tibetano, justamente, também fez com que Hollywood apresentasse a China de forma negativa, como se pôde ver em "Kundun" (1997), de Martin Scorsese, que relata a biografia do atual dalai lama.



Os espectadores chineses também não viram com bons olhos que o terceiro filme da série "Missão: Impossível" (2003) fosse filmado em becos pobres de Xangai, em vez de nos arranha-céu futuristas da metrópole.



Também foi alvo de críticas que, em filmes como "O mundo de Suzie Wong" (1960), o já mencionado "Justiça vermelha" ou o britânico "Surpresa em Xangai" (1986), as personagens femininas chinesas fossem prostitutas ou "mulheres fatais".



A situação ainda era mais curiosa nos "anos dourados" de Hollywood, quando filmes como "A Estirpe do Dragão" (1944) retratavam de forma mais positiva os chineses, mas os personagens protagonistas eram ocidentais maquiados como chineses (Katherine Hepburn, por exemplo), enquanto atores chineses faziam papel de "malvados" invasores japoneses.



Giro de 180 graus


O filme "2012" representa, segundo críticos e espectadores chineses, um giro de 180 graus em todas essas tendências, certamente com fins comerciais, já que Hollywood já observa a China como um de seus principais mercados e quer chegar às telas do país.



De fato, muitos filmes nas quais os orientais têm papéis antagonistas - por menores que sejam - acabam sendo não autorizados pelas autoridades estatais da China nos cinemas, onde cerca de 20 produções americanas são exibidas ao ano.



Isso aconteceu, por exemplo, em "Piratas do Caribe 3 - No fim do mundo", só porque o início mostra piratas chineses em casebres obscuros de Cingapura.



Da EFE

domingo, 29 de novembro de 2009

RapaduraCast 158 – Todo mundo odeia, MENOS EU


Imagine a situação! Você vai assistir a um filme no cinema com seus amigos, vibra do começo ao fim e ao término da sessão, vira para os seus colegas e pergunta o que eles acharam. A resposta unânime é que o filme é uma bela de uma porcaria, menos para você. É, isso é mais comum do que parece.


Jurandir Filho (Juras), Maurício Saldanha (Mau) e Thiago Siqueira (Siqueira) conversaram sobre os filmes que todo mundo acha ruim, menos você. É possível gostar de algo ruim em todos os aspectos? Os filmes realmente precisam ser bons para agradar? Todo filme que é visto de uma forma despretensiosa tende é ser bom? O que incomoda mais nas pessoas que não gostam dos filmes como você? Tudo isso e muito mais.


Se divirta nessa edição maluca onde os rapaduras jogaram de lado todo o conhecimento técnico e focaram nas bizarrices do mundo do cinema que valem a pena assistir. Ou não!



Duração: 64 min



ENDEREÇO DIRETO DO PODCAST

15 anos de Goiânia Noise


O Goiânia Noise Festival é considerado um dos maiores festivais independentes do país. Em 2009, o evento chega à sua 15ª edição com novidades e diversas atrações. Quantos eventos em Goiás existem há 15 anos ininterruptos? O Goiânia Noise pode se orgulhar desta marca.

Este ano evento se estende por uma semana inteira e o Noise se espalha por toda Goiânia: galeria de arte, cinema, casas noturnas e teatros serão palco de atrações do festival - algumas a preços populares e outras com entrada franca.

A edição comemorativa vai promover mais de 60 shows espalhados pela cidade em cinco dias do melhor da música, da arte e do cooperativismo.O evento também deixa o Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde foi realizado nos últimos três anos, e volta à casa Martim Cererê com a programação principal.


O Festival ainda trás ao Brasil este ano os norte-americanos do Supersuckers e do Dirty Projectors, os chilenos do Guizo, os argentinos do Los Lotus e os canadenses do GrimSkunk e Think About Life. Na seleção brasileira estão Mercenárias (SP), Volver (PE), Cassim e Barbária (SC), Vivendo do Ócio (BA), Devotos (PE), Mini Box Lunar (AP), entre outros.


O Festival começa na segunda-feira, 23 de novembro, e se encerra no domingo, dia 29. Patrocinado pela Petrobras, via Lei Rouanet, e pelo Novo Mundo, através da Lei Goyazes, o festival começa com uma exposição de artes plásticas na Galeria Marcos Caiado.


Depois disso seguem shows, palestras e debates que integram a 2ª Conferência Brasil Central Music, invadindo a cidade em três palcos diferentes e simultâneos. O Teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho, recebe ninguém menos que o bruxo Hermeto Pascoal! E ainda os goianos Vida Seca e Juraíldes da Cruz, com entrada gratuita!! Ao mesmo tempo, será realizado no Fiction Club um show com as bandas Vamoz (PE), The Soundscapes (USA) e Motherfish (GO) e discotecagem com MzK, Carlos Eduardo Miranda e o inglês Paul Jones, da lendária gravadora Rough Trade. Já no Capim Pub, a onda é o punk-hardcore com as bandas Os Cabeloduro (DF), Leptospirose (SP), Ressonância Mórfica (GO), HC 137 (GO) e Señores (GO).

O Bolshoi Pub recebe o baixista do Pato Fu, Ricardo Koctus, além de Detetives (SP) e Johnny Suxxx and the Fucking Boys (GO). No Metrópolis as atrações serão os paulistas do The Name, os candangos do Spatos Bicolores e os goianos do Bang Bang Babies. Enquanto no teatro do Goiânia Ouro os shows ficam por conta do sensacional encontro do rabequeiro pernambucano Siba com o violeiro Roberto Corrêa e ainda a banda goiana Cega Machado.


Além disso serão 11 mesas de palestras e debates e 4 Grupos de Trabalho integrados à Rede Música Brasil com mais de 50 convidados, entre políticos, produtores, artistas, patrocinadores e ainda 10 agentes estrangeiros que discutirão temas como as leis de incentivo à cultura, inovações e novas possibilidades de acesso ao mercado de fonogramas ,programas políticos e ações legislativas para a cultura, além da formação de um fórum global de jovens empreendedores em música.

Para completar a invasão, o domingo ganha ainda um palco extra no Centro Comunitário Goiânia Viva para uma programação totalmente voltada para o rap e o hip hop. Por lá passarão nomes como Linha Dura (MT), Face a Face (GO), Ivo Mamona (GO) e Eko (GO).

O festival ainda conta com o apoio da famosa marca de calçados Hands On que vai trabalhar diretamente com o conteúdo do Goiânia Noise, a ação publicitária se baseia nas músicas das bandas que estão na programação do Festival. Funciona assim: o público deve formar frases utilizando os nomes de três músicas de quaisquer bandas da programação do festival e os autores das mais interessantes ganharão tênis e farão a personalização (ou customização, como costumam falar) dos mesmos durante o festival, além de concorrer a outros brindes feitos à mão.

E é assim que a riqueza (material e simbólica) da atual produção cultural goiana virá à tona, explicitando de uma vez por todas que o Noise não é somente uma festa passageira, que acontece uma vez por ano. Muito mais que isso, ele é uma ação perene que impacta diversos setores da cultura e economia locais, estabelecendo o diálogo de igual para igual com outros grandes eventos mundiais.

Por Karla Ruas

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

MISFITS - SERIE


Misfits é o nome da nova série de TV britânica que busca criar um universo de super-heróis realistas para a telinha. O seriado estreou na semana passada no canal E4, do Reino Unido, e já está atraindo bons comentários.

história: um quinteto de desajustados de vinte e poucos anos está cumprindo pena de serviços comunitários quando uma estranha tempestade - chovem carros, inclusive - cai sobre eles. Depois, eles aos poucos vão descobrindo que ganharam poderes como invisibilidade, telepatia, viagem no tempo e despertar a libido de outros violentamente (!). O quinto membro ainda não descobriu seu poder.

No primeiro episódio, eles enfrentam seu próprio fiscal, que parece ter sido transformado pela tempestade em uma espécie de zumbi assassino.

Nada de Heroes. E nem de No Heroics, a deturpação cômica dos superpoderosos também produzida pelos britânicos. A referência mais próxima de Misfits é Skins, seriado teen de grande sucesso lá fora por trazer realismo total à representação da vida dos adolescentes ingleses, sem restrições a sexo, drogas ou linguagem pesada.

A série promete cenas de sexo explícitas já no preview do segundo capítulo. O primeiro foca nos personagens e nos diálogos carregadíssimos de cada tribo da Londres contemporânea. Curiosidade: todos os personagens do seriado têm perfis no Twitter e escrevem durante cada episódio.

SITE OFICIAL DA SÉRIE:
http://www.e4.com/misfits/

"É proibido fumar" leva tudo
















Confirmou-se o favoritismo no Festival de Brasília de Cinema Brasileiro.










O novo filme de Anna Muylaert, É proibido fumar, foi o grande vencedor do evento, com nove prêmios, incluindo Melhor Filme, Atriz (para Glória Pires), e Ator (para Paulo Miklos). A produção tem estreia marcada para 4 de dezembro.



Também foram vencedores os documentários Quebradeiras, de Evaldo Mocarzel, sobre as quebradeiras de coco de babaçu no Bico do Papagaio; e Filhos de João, admirável mundo novo baiano, sobre a trajetória do grupo Novos Baianos. Na categoria Curta-Metragem, a produção pernambucana Recife Frio, de Kleber Medonça Filho, recebeu sete prêmios e foi o grande vencedor, mesmo tendo perdido o Candango de Melhor Curta para Ave Maria ou a mãe dos sertanejos, de Camilo Cavalcante.




Confira abaixo a lista de premiados do Festival:




Filme – É proibido fumar

Prêmio especial do júri – Filhos de João, admirável mundo novo baiano

Júri popular – Filhos de João, admirável mundo novo baiano

Direção – Evaldo Mocarzel (Quebradeiras)

Ator – Paulo Miklos (É proibido fumar)

Atriz – Gloria Pires (É proibido fumar)

Ator coadjuvante – Bruno Torres (O homem mau dorme bem)

Atriz coadjuvante – Dani Nefussi (É proibido fumar)

Roteiro – Anna Mu





ylaert (É proibido fumar)

Fotografia – Gustavo Hadba (Quebradeiras)

Direção de arte – Mara Abreu (É proibido fumar)

Trilha sonora – Márcio Nigro (É proibido fumar)

Som – Miriam Biderman, Ricardo Reis e Ana Chiarini (Quebradeiras)

Montagem – Paulo Sacramento (É proibido fumar)

Prêmio da crítica – É proibido fumar

Câmera Legislativa – Perdão Mister Fiel (primeiro lugar) e O homem mau dorme bem (segundo lugar)

Prêmio Vagalume – Filhos de João, admirável mundo novo baiano

Troféu Marco Antônio Guimarães – Filhos de João, admirável mundo novo baiano