domingo, 15 de novembro de 2009

True Blood – Primeira Temporada (2008)


Eu acho que não podia começar de melhor forma estes comentários das temporadas deste ano que finda. Ainda só terminou Dexter, Merlin e True Blood, mas apesar de serem as três boas, esta última é que foi a grande surpresa do ano. True Blood é uma série em constante evolução e se o piloto pode não convencer muito por tão bizarro que ele é, a surpresa que vem a seguir é belíssima.

Esta nova criação de Alan Ball é mais que uma simples série sobre vampiros. Eu, que nunca me interessei pela temática vampiresca, adorei. Agora imaginem aqueles que são apaixonados por ‘Buffy, The Vampire Slayer’ e ‘Angel’, ambas do Joss Whedon? De certeza que adoraram e se ainda não viram não sabem o que estão a perder. Quanto à história, o plot principal é bem simples: uma jovem que trabalha num bar, Sookie, apaixona-se pelo vampiro Bill, numa época em que os vampiros já saíram do caixão, muito literalmente!

Mas esta simplicidade acaba por resultar em excelentes momentos. Desde o assassino de Bon Temps até à química incrível entre os dois protagonistas, True Blood também é uma série de grandes interpretações. Quanto aos personagens em si, temos alguns mais divertidos e sofredores que outros. Uma rapariga telepática, um irmão doido por sexo, uma sugadora de sangue de vampiro, um homossexual vendedor de ‘V’, um homem que se transforma em animais são alguns exemplos do que esta série pode apresentar.

Entre os meus momentos preferidos, acho que aquele que eu mais gostei foi da construção do tribunal dos vampiros. Toda aquela situação quando o Bill iria ser condenado foi tão forte, real e tocante que, para mim, é uma das melhores coisas que já vi em televisão. Claro que temos outras e sendo uma série da HBO, não poderíamos esperar menos. Aquela perseguição no cemitério no último episódio foi simplesmente fenomenal. Os finais de cada episódios era o início de uma semana de tortura ao esperar pelo próximo capítulo.

Para finalizar, quero realçar aquele que foi um dos temas que mais foi tratado na série: o racismo. Não, não é o racismo por cor ou religião, mas sim da inserção dos vampiros na sociedade. No episódio 1×05, no discurso de Bill, podemos perceber claramente que os vampiros são vítimas de uma extrema exclusão social e se no início podia-se pensar que os humanos eram os bons da fita, os papéis invertem-se de vez em quando. Acho que a minha recomendação é mais que óbvia por isso não vale a pena repetir. Se ainda não viram True Blood, já podem ver em Portugal através do canal MOV, da ZON TV Cabo.

NOTA: Média dos Episódios: 8,8

FONTE: http://portal-series.com

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