domingo, 15 de novembro de 2009

V (1.01) – Pilot



Antes de estrear a fall season haviam duas séries que seguiam um burburinho por todos os fãs de séries: eram elas FlashForward e V. A primeira estreou em finais de Setembro com um episódio piloto bastante bom mas foi perdendo ritmo ao longo dos quatro episódios seguintes, mas nada que não possa recuperar. Aliás, o sexto episódio mostrou-se bastante competente e provou que FlashForward ainda pode ser um grande produto televisivo.

Já V chegou ontem aos Estados Unidos e mostrou-se muito bem na audiência. Eu previa que a série tivesse uns dez milhões de telespectadores e 3.5 de rating, mas acabei surpreendendo-me com os espantosos números: quase catorze milhões de pessoas e 5.0 no rating.


Só por curiosidade, essa foi a melhor estreia na faixa horária das oito da noite desde Lost em 2004! Será que a ABC enganou-se na série quando disse que ‘FlasForward’ seria o novo Lost? Interessante também é ver que a audiência cresceu da primeira para a segunda meia hora, ou seja, os telespectadores não se sentiram entediados com o piloto e a maioria viu até ao fim.

Eu nunca vi a série original, mas dizem que foi excelente, principalmente na época em que estreou (a de oitenta). Não conhecia quase nada da história e isso permitiu-se a desfrutar ao máximo das reviravoltas que já deviam ser conhecidas para aqueles que viram a primeira versão. Mas vamos lá começar pelo início que é melhor. Os primeiros dez minutos fizeram-me lembrar bastante FlashForward, em que tudo começa num dia calmo onde as pessoas estão nas suas rotinas normais até que uma catástrofe acontece: tudo começa a tremer pois os humanos estão prestes a receber os Visitantes. A primeira reacção da humanidade é geral é de fascínio e nas primeiras três semanas acho que estes não pensaram muito nas consequências dessas visitas. Também não é para admirar, pois os Visitantes estão a tentar conquistá-los com palavrinhas mansas e curas de doenças incuráveis.

Contudo, existe sempre alguém que não confia neles e daí nasce a Resistência. Todo esse plot fez-me lembrar filmes Apocalípticos como Terminator, e isso não é necessariamente mau, muito pelo contrário: se isso for bem aproveitado, pode ser a parte mais interessante a seguir em V. Toda aquela sequência no final do episódio em que alternam entre a entrevista dada pela belíssima Anna e o ataque à Resistência é genial. Não estava nada à espera que aquele polícia fosse o traidor, e gostei bastante da storyline daquele homem de pele escura que na verdade é um Visitante traidor da sua raça.

Histórias não faltam para esta série, mais ainda do que FlashForward. V vai inicialmente exibir os primeiros quatro episódios e os restantes nove desta primeira temporada serão apenas transmitidos em Março, devido a problemas de bastidores, plágio entre outras coisas que a série sofreu nos últimos meses. Um dos pontos mais positivos desta série são as grandes interpretações, encabeçada pela fantástica Elizabeth Mitchell e as personagens em si também são interessantes. A vertente religiosa fez-me lembrar Battlestar Galactica, e isso é outro ponto a favor de V. Se repararem, o argumento da série foi buscar o que de melhor existe nas outras do género (ficção científica). E ainda bem…!


NOTA: 8,0 MUITO BOM


FONTE: http://portal-series.com/

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