domingo, 15 de novembro de 2009

Buffy the Vampire Slayer – Terceira Temporada (1998)


Quatro dias. Esse foi o tempo necessário para contemplar os vinte e dois episódios desta magnífica temporada de Buffy – Caçadora de Vampiros, que é hoje a minha segunda série favorita. Depois de uma segunda época bem sólida e com um final estrondoso, as expectativas para essa terceira eram muitas e estas foram correspondidas. No primeiro episódio conhecemos Anne, uma miúda que fugiu de Sunnydale e agora está a viver um autêntico inferno da solidão. Estou a falar, claro, da Buffy, mas uma Buffy muito mais triste e fechada no seu mundo após os fatídicos acontecimentos que marcaram o final da temporada passada. A frieza com que a relação dela e dos amigos foi tratada nos primeiros episódios foi penosa, parecia tudo tão real, tão verdadeiro.

Felizmente, após alguns episódios, tudo voltou ao normal… ou quase tudo. Eu sabia que o Angel ainda aparecia nesta temporada, mas não sabia que seria tão rápido. A razão por ele ter voltado foi explicada convenientemente, mas acho que eles (argumentistas) podiam se ter esforçado mais nessa questão. Contudo, foi bom ver o vampiro de volta e dar um final a ele muito mais decente que a morte da segunda temporada (embora o Becoming – Part 2 seja um grande momento de televisão) e, mais que tudo, dar uma conclusão à sua história de amor com Buffy. É triste, eu sei, mas a decisão de Angel em ir para Los Angeles foi a mais acertada e compreensiva relativamente ao futuro da sua amada. Gostei do caminho que a personagem seguiu e apesar de ainda não ter começado a ver o spin-off com o mesmo nome da personagem, acredito que se a série teve cinco temporadas, é porque qualidade não lhe faltava.

Chegamos também ao terceiro e último ano do secundário na escola de Sunnydale. As relações intensificam-se entre Xander, Cordelia, Oz e Willow e felizmente o quadrado amoroso foi resolvido bem depressa. Será só eu que acho o Seth Green (Oz) um péssimo actor? As cenas dele com a Willow, principalmente as mais dramáticas, ficavam sempre algo estranhas, pois por um lado tínhamos a fraca representação dele, mas por outro uma Alyson Hannigan em grande forma. Mas não é assim tão invulgar ter maus actores em séries que gostamos por isso não é um problema que eu diga que seja muito grave, mas tenho pena, até porque as piadas sarcásticas do guião que lhes eram dadas até eram muito engraçadas. Mas já que falo dos maus actores, também é preciso relembrar que o trio protagonista está cada vez melhor, assim como a Charisma Carpenter, no papel de Cordelia. O Anthony Stewart Head esteve como sempre, ou seja, excelente!

Novas personagens foram introduzidas, sendo uma delas a mítica Faith, que eu já tanto tinha ouvido falar, mas nunca tivera o prazer de conhece-la. Como não considero a Eliza Dushku uma actriz muito talentosa, estava com medo que, como seria de esperar, ela tivesse pior que a sua prestação em Dollhouse ou Tru Calling, visto que supostamente com o passar dos anos, ganhasse mais experiência. Pelos vistos enganei-me e achei-a bem melhor em Buffy do que nas outras duas séries em que é protagonista. Quando ao desenvolvimento da sua personagem em si, gostei de como as coisas fluiram e também da sua relação com o Presidente da Câmara. Por falar no Presidente, ele foi o vilão principal da temporada e apesar de por vezes as coisas ficarem meio aborrecidas, o Graduation Day (os últimos dois episódios da temporada) mostraram o quão bons são os finais de temporada, assim como as batalhas arrebatadoras.

Essa temporada acabou um ciclo de Buffy. A escola, palco das três primeiras épocas, está destruída e agora com o término do secundário, a Universidade é o próximo caminho. Também é o fim para duas personagens carismáticas que deixam o elenco para irem fazer o spin-off, sendo elas o Angel e a Cordelia. Entramos na quarta temporada numa nova geração, e como terminei de vê-la hoje, já tenho uma opinião formada: apesar de divertida, é claramente mais fraca que as duas anteriores. Contudo, os episódios finais mostraram que a série ainda tem folgo para muito mais. E ainda bem que me restam sessenta e seis episódios pela frente!

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