quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Steven Soderbergh deixará as telonas para se dedicar à pintura

Diretor de "Onze Homens e Um Segredo" e "Traffic" anuncia aposentadoria no cinema.


 

Mais um grande nome da Sétima Arte declarou que abandonará seu ofício. Trata-se de Steven Soderbergh, diretor de filmes icônicos como “Traffic” e “Sexo, Mentiras e Videotape“. A revelação veio acompanhada de outra ainda mais curiosa: Soderbergh agora quer se dedicar à pintura. A informação foi dada pelo The New York Times na última terça-feira (30).

“Estou interessado em explorar outra forma de arte enquanto tenho tempo e habilidade para isso”, disse o diretor. Contudo, Soderbergh deixou claro que, caso sua empreitada nesse segmento artístico não seja bem sucedida, poderá voltar aos cinemas. Portanto, a decisão não é definitiva.

Soderbergh já havia manifestado seu desejo de afastar-se das telonas em março desse ano, quando disse que começou a perceber, nos sets de filmagens, que seu trabalho tinha se tornado repetitivo.

Antes de largar sua atual profissão, o diretor ainda tem, pelo menos, cinco longas para trabalhar. “Contágio” e “Haywire” estreiam este ano nos EUA, sendo que o primeiro já tem previsão de estreia no Brasil (28 de outubro de 2011) e conta com um elenco dos sonhos de qualquer diretor, composto por Kate Winslet (“O Leitor”), Matt Damon (“Os Agentes do Destino”), Gwyneth Paltrow (“Homem de Ferro 2″) e Marion Cotillard (“A Origem”). Os outros trabalhos previstos do diretor são: “Liberace”, sobre o pianista Liberace, com Michael Douglas (“O Solteirão”); “The Man from U.N.C.L.E.”, filme de espionagem com George Clooney (“Um Homem Misterioso“); e “Magic Mike“, longa sobre os anos de stripper do ator Channing Tatum (“Querido John”), que também está no elenco da produção.

A previsão é de que todos tenham lançamento até 2013, ou seja, Soderbergh ainda tem alguns anos para repensar seus projetos.

Veja mais uma ilustração promocional 

do longa 

Os Vingadores

Nick Fury e o vilão Loki também ganham imagens.

Continuando a divulgação do material promocional de “Os Vingadores”, aguardada adaptação da super-equipe dos quadrinhos, a Marvel Entertainment lançou na web uma nova ilustração do time reunido em posição de ataque – somando-se à primeira, divulgada recentemente. Além do grupo, temos agora imagens do vilão nórdico Loki (Tom Hiddleston, reprisando o papel que interpretou em “Thor”) e Nick Fury (Samuel L. Jackson, enfim assumindo o personagem que construiu ao longo dos últimos filmes da Marvel). Embora tratem-se de represetanções artísticas, as imagens valem a olhada pela quantidade de detalhes que mostram sobre os trajes, armas e características físicas dos personagens.

Veja abaixo:

Pelo que sabemos de “Os Vingadores” até agora, veremos Loki convocando um terrível mal a fim de invadir e dominar a Terra. Caberá à S.H.I.E.L.D. unir os maiores heróis do mundo a fim de combater o vilão e seus comandados.

O elenco conta ainda com Robert Downey Jr. (“Um Parto de Viagem”) como Tony Stark/Homem de Ferro, Chris Evans (“Quarteto Fantástico”) como Steve Rogers/Capitão América, Mark Ruffalo (“A Ilha do Medo”) como Bruce Banner/Hulk, Jeremy Renner (“Atração Perigosa”) como Clint Barton/Gavião Arqueiro, Chris Hemsworth (“Thor”) como Thor, Scarlett Johansson (“Ele Não Está Tão a Fim De Você”) como a Viúva Negra e Clark Gregg (“Os Pinguins do Papai”) como o agente Phil Coulson. A direção fica a cargo de Joss Whedon (“Serenity”).

A estreia está prevista para 27 de maio de 2012 no Brasil.

Filme sobre o lutador 

Anderson Silva 

será lançado no Brasil 

em outubro

Documentário "Like Water", premiado em Tribeca, mostra os bastidores do treinamento de Silva e seus conflitos com o UFC.

 

Através do seu Twitter, o diretor Paulo Croce anunciou que o documentário “Like Water”, sobre a vida do lutador Anderson Silva, será lançado oficialmente no Brasil durante no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, que será realizado de de 06 a 18 de outubro. O longa já estreou nos Estados Unidos no Tribeca Film Festival, onde recebeu o prêmio de melhor direção.

“Vamos usar o festival para definir a distribuição no Brasil depois. Pode ser que ele vá para os cinemas ou então direto para a TV”, afirmou o empresário e produtor executivo do filme, Ed Soares.

O documentário conta a trajetória de Anderson Silva durante os treinos de preparação para a luta contra o desafiante, o americano Chael Sonnen. “Like Water” mostra também os ataques na mídia sofridos por Silva e seus conflitos com o chefão do UFC (Ultimate Fighting Championship), Dana White, que desejava se livrar do lutador. Por dois meses, o diretor Croce e sua equipe tiveram acesso irrestrito ao treinamento do “Aranha” (como é apelidado nos EUA), contando suas dificuldades, problemas e preocupações com o futuro de sua família. O filme mostra ainda os bastidores do UFC e também o desafiante Sonnen, que proferiu algumas provocações e insultos ao povo brasileiro e, por isso, acabou não vindo ao Rio para o UFC 134.

O título “Como Água” faz menção a uma frase de Bruce Lee, que dizia que os lutadores deveriam ser como a água – “não ter forma definida e se adaptar a tudo”. No último sábado (27), Anderson Silva venceu e manteve o cinturão dos médios da maior competição de MMA do planeta.

Novo pôster promocional de

Os Vingadores

cai na web

Imagem mostra todos os heróis reunidos.

Talvez um dos filmes mais comentados nas últimas semanas seja “Os Vingadores”. A cada novo material divulgado, a expectativa aumenta gradativamente. O site BleedingCool divulgou uma incrível arte promocional do filme da Marvel, onde podemos ver todos os heróis juntos, preparados para a batalha:



A trama de “Os Vingadores”, embora mantida sob sigilo pela Marvel, já pode ser desenhada a medida que as novidades vão aparecendo. Claramente o vilão do filme será Loki (Tom Hiddleston, de “Thor”), que, para dominar a Terra, se unirá a diversas forças do mal. Temendo que esse seja o fim do planeta, a S.H.I.E.L.D, liderada por Nick Fury (Samuel L. Jackson, de “Capitão América – O Primeiro Vingador”), convocará os maiores heróis para formarem Os Vingadores.

O filme, que é dirigido e escrito pelo estreante em longa-metragem Joss Whedon (da série “Angel”), tem Robert Downey Jr. (“Um Parto de Viagem”) como Tony Stark/Homem de Ferro, Mark Ruffalo (“A Ilha do Medo”) como Bruce Banner/Hulk, Jeremy Renner (“Atração Perigosa”) como Clint Barton/Gavião Arqueiro, Chris Hemsworth (“Thor”) como Thor, Scarlett Johansson (“Ele Não Está Tão a Fim De Você”) como a Viúva Negra e Clark Gregg (“Os Pinguins do Papai”) como o agente Phil Coulson.

Os Vingadores tem data de estreia prevista para 27 de maio de 2012 no Brasil.

Últimas sobre o assunto.

Saiba mais sobre dois atores que levam o talento 

nacional para mundo

Novela das oito? Reality Show? Programa na TV paga? Para alguns atores, o mundo não é o bastante.



Largar as telenovelas, cair nas graças de cineastas estrangeiros, distribuir ao menos um autógrafo pelas ruas da Big Apple, paquerar o galã da temporada e, quem sabe, desfilar pelo tapete vermelho da Academia. Suposta aspiração do time de atores da nova geração que procura exportar seu talento para territórios além-tupiniquins, dar o primeiro passo em direção ao reconhecimento internacional tornou-se motivo de cobiça. O alvo mais óbvio é a terra do Tio Sam, com seus holofotes ofuscantes, letreiros épicos e calçadas da fama. Outros, menos deslumbrados, escolhem países fora do grande circuito comercial do cinema e estrelam filmes que se distanciam do mainstream.

Na corrida em que poucos ousam participar e muitos desistem no caminho, alguns nomes alcançaram o outro lado da fronteira e posicionaram o Brasil no disputado grupo de países com potencial mercadológico junto aos grandes estúdios. Aqueles que recebem tal honraria podem se contentar com seus 15 minutos de fama internacional ou, como é mais raro, tentar abocanhar outra fatia de sucesso. Exemplos não faltam… e abaixo destrinchamos a história de dois nomes que levam o Brasil para o exterior.

Para o alto e avante! 

Bem mais raros que aqueles que se contentam com uma semana de sucesso em Hollywood são aqueles que conseguiram o passe livre para um segundo projeto de peso. E o que dizer daqueles que estamparam o nome em, pelo menos, sete produções que envolviam grandes astros, grandes diretores ou orçamentos absurdos? Aos 28 anos, a paulista Alice Braga exibe um currículo que coloca os grandes nomes da dramaturgia nacional em posição complicada: depois de se tornar conhecida por seu papel em “Cidade de Deus”, Alice atuou ao lado de Diego Luna no filme “Solo Diós Sabe”, uma parceria entre Brasil e México, e viu sua carreira dar um salto em direção ao exterior.

 
Alice Braga em “O Ritual”, “Território Restrito” e “Predadores”.


Alice já trabalhou com Brendan Fraser (“12 Horas Até o Amanhecer”), Will Smith (“Eu Sou a Lenda”), Julianne Moore, Mark Ruffallo e Gael García Bernal (“Ensaio Sobre a Cegueira”), Harrison Ford (“Território Restrito”), Jude Law e Forest Whitaker (“Os Coletores”), Adrien Brody (“Predadores”) e Anthony Hopkins (“O Ritual”). Também já foi dirigida por um dos cineastas mais respeitados dos Estados Unidos, David Mamet, no filme “Cinturão Vermelho”. Para os próximos anos, outras produções de peso foram anunciadas: “On The Road”, baseado na obra homônima de Jack Kerouac, com direção de Walter Salles e elenco formado por Kristen Stewart, Kirsten Dunst, Viggo Mortenses e Amy Adams, e “Elysium”, ficção científica do mesmo diretor de “Distrito 9”, com Matt Damon e Jodie Foster.

Alguns passos atrás de Alice está Rodrigo Santoro, veterano galã das novelas brasileiras. O ator teve seu talento reconhecido nacionalmente em duas produções de 2001, “Bicho de Sete Cabeças” e “Abril Despedaçado”. Dois anos depois, recebeu sua primeira oportunidade: iria sair do mar, segurando uma prancha de surf, sob os olhares lascivos de Demi Moore, em “As Panteras Detonando”. Seus poucos segundos em cena e seu rostinho bonito foram motivos suficiente para uma nova chance, e Santoro apareceu em “Simplesmente Amor”, ao lado de nomes de peso como Colin Firth, Liam Neeson e Emma Thompson. Em 2006, o ator deu vida ao fabuloso rei da Pérsia, Xerxes, no épico “300”, e logo em seguida abocanhou outro papel na terceira temporada do seriado fenômeno “Lost”. Com “Che”, do respeitado diretor Steven Soderbergh, e ao lado de Jim Carrey, na comédia “O Golpista do Ano”, Santoro conseguiu manter seu nome sob a mira dos holofotes norte-americanos.

 
Rodrigo Santoro em “Simplesmente Amor”, “300″ e “O Golpista do Ano”.


Para os próximos anos, algumas novas produções podem alavancar a carreira do ator: o filme “Hemingway e Gellhorn”, sobre a relação do escritor e sua musa inspiradora, pensado exclusivamente para a TV americana, deve colocar Santoro ao lado de Nicole Kidman e Clive Owen. Já em “Falling Slowly”, é Mandy Moore que deve contracenar com o ator em um drama sobrenatural.
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Jáder Santana é crítico do CCR desde 2009 e estudante de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Experimentou duas outras graduações antes da atual até perceber que 2 + 2 pode ser igual a 5. Agora, prefere perder seu tempo com teorias inúteis sobre a chatice do cinema 3D.

Novo filme de James Bond

enfrenta problemas com locações

na Índia

Filmagens incluem as cidades de Goa e a capital Nova Delhi.



O jornal The Times of India revelou que o Governo local deu permissão para a gravação do novo filme da franquia James Bond no país. Mas nem tudo são flores. De acordo com o jornal, apesar da permissão, o Governo proibiu que fossem filmadas cenas próximas a algumas ferrovias, alegando problemas de segurança. A equipe de produção ainda tenta obter do Ministério das Ferrovias a permissão para gravar em duas linhas próximas a Goa, já que o filme deve incluir uma sequência de ação envolvendo trens.

Segundo Pravesh Sahni, da produtora India Take One, responsável pelas filmagens na Índia, “este pode ser o maior filme hollywoodiano já filmado em nosso país. Trens são a espinha dorsal do filme. Vamos pagar pelas filmagens e também mencionar a Indian Railways nos créditos. As filmagens estão previstas para acontecer entre outubro e novembro. Tivemos que adiar para janeiro/fevereiro. Temos tentando resolver as coisas nos últimos três meses. O filme tem Daniel Craig fazendo acrobacias em um trem de carga. Embora a Indian Railways tenha nos dado permissão para filmar, preciso encontrar alguém para explicar o quão importante é para nós bloquear duas linhas durante oito horas diárias por cinco ou seis dias (…) Se não conseguirmos essa cooperação da Índia, o filme não será rodado aqui”.


Já em Ahmedabad, oeste do país, as filmagens devem acontecer próximas a uma usina de força e combustível. Na capital, Nova Delhi, as gravações passarão pelo velho bazar na região de Daryagani e também pelo mercado popular de Sarojini Nagar, com suas tradicionais lojas de tecidos.

Intitulado provisoriamente de “Bond 23″, o filme pode se chamar também, segundo especulações, “007- Carte Blanche” (Carta Branca, em português), título de um dos romances do espião. Além de Daniel Craig (“A Bússola de Ouro”) e Judi Dench (“Notas Sobre um Escândalo”) que retornam em seus papéis originais, o filme também terá Ben Whishaw (“Não Estou Lá”), Javier Bardem (“Onde os Fracos Não Têm Vez”), Rhys Ifans (“Elizabeth – A Era de Ouro”) e Ralph Fiennes (da franquia “Harry Potter”). O longa de 007 procura também duas bond girls para acrescentar charme à trama. Os papéis delas seriam de uma agente britânica e a outra uma asiática chamada Severin. A atriz Naomi Harris (“Ninja Assassino”) completa o time feminino no papel de Monepenny.

O roteiro é assinado por Neal Purvis, Robert Wade e Peter Morgan. As filmagens devem se passar também pela África do Sul. O diretor Sam Mendes (“Beleza Americana”) começará os trabalhos em novembro, em Londres, nos famosos estúdios Pinewood. Após os conflitos de orçamento e produção, o longa terá apoio da Sony Pictures no financiamento e da MGM na distribuição em parte do mundo, inclusive no Brasil. A previsão de estreia é para 09 novembro de 2012.

Henry Cavill fala sobre a pressão 

de interpretar o Superman no cinema

Ator será o terceiro a encarnar o azulão da DC.



Durante entrevista à revista norte-americana Empire, o ator Henry Cavill (da série “The Tudors“) falou sobre a pressão de interpretar o Superman no cinema. Cavill será a estrela de “Superman: O Homem de Aço” e o terceiro a interpretar o icônico super-herói na tela grande, após Christoper Reeve em “Superman I, II, II e IV” e Brandon Routh em “Superman – O Retorno”

Veja o depoimento do ator:
“Muitas pessoas estão contando comigo para fazer esse trabalho direito. Eu procuro evitar me focar na pressão e apenas fazer meu trabalho. E isso envolve muitas horas do meu tempo. Treinamento, treinamento, treinamento – de vários tipos – estudo, estudo de material fonte, reuniões, testes de roupa, mais testes de roupa e depois chá! São dias de 24 horas. Você simplesmente não dorme. De jeito nenhum. Nunca”, declarou o astro.

O ator falou também sobre seu processo de criação do personagem. “Quando você está fazendo uma história original, e uma reinvenção de uma franquia, eu certamente quero evitar assistir muito dos filmes feitos anteriormentes, ou ver imagens dos filmes, porque você pode começar a pegar traços do personagem baseado na interpretação de outros atores. A verdadeira fonte do Superman são as histórias em quadrinhos e eu quero entrar nelas e tirar o que eu puder de lá”, disse.

O filme ainda não tem uma sinopse oficial, mas aguardamos a confirmação de uma sinopse que vazou na web semana passada. Entretanto, tudo indica que a trama vai mostrar a metamorfose do garoto Clark Kent em Superman e sua luta para proteger a Terra dos alienígenas comandados pelo General Zod.

O elenco do filme conta com Henry Cavill (“Stardust – O Mistério da Estrela) como Superman, Amy Adams (“O Vencedor”) como Lois Lane, Michael Shannon (“Vanilla Sky”) como o temido General Zod, Antje Traue (“5 Days of War”) como a vilã Faora, Russel Crowe (“Gladiador”) e Julia Ormond (“O Curioso Caso de Benjamin Button”) como os pais legítimos do herói – Jor-El e Lara Lor-Van – e Kevin Costner (“Dança com Lobos”) e Diane Lane (“Infidelidade”) como os pais adotivos de Clark. Christopher Meloni (da série “Law & Order”), Laurence Fishburne (o eterno Morpheus da trilogia “Matrix”) e Harry Lennix (“Matrix 3”) completam o elenco.

Zack Snyder (“Sucker Punch – Mundo Surreal“) dirige com base no roteiro de David S. Goyer (“Batman – O Cavaleiro das Trevas”) e Christopher Nolan (diretor de “Batman Begins” “O Cavaleiro das Trevas”) como produtor.

O filme tem estreia marcada para 14 de junho de 2013.

Últimas sobre o assunto.

RAPADURACAST Nº250

Franquia: Planeta dos Macacos

Publicado por Rapadura Team em 31-08-2011 @ 5:25



Planeta dos Macacos já faz parte do imaginário popular, mesmo para quem nunca assistiu alguma produção da série (filmes, seriado ou animação). Afinal, como nós nos comportaríamos se chegássemos em um planeta que uma raça de macacos falantes domina e escraviza seres humanos, que são mudos? Essa é mais uma edição da série Franquia e os sete filmes foram comentados.

Jurandir Filho (Juras), Maurício Saldanha (Mau) e Thiago Siqueira (Siqueira) discutiram sobre a provocadora franquia. Por que o primeiro filme é considerado uma grande obra distópica? Por que o remake do Tim Burton não funcionou? A origem da série foi bem retratada nas telonas? Quais as contribuições da franquia para a indústria do cinema? Tudo isso e muito mais.

ATENÇÃO: O programa está repleto de spoilers.

FILMES DA FRANQUIA COMENTADOS NO PROGRAMA
- O Planeta dos Macacos (1968) [00:02:33 a 00:34:44]
- De Volta ao Planeta dos Macacos (1970) [00:34:45 a 00:42:36]
- Fuga do Planeta dos Macacos (1971) [00:42:36 a 00:47:57]
- A Conquista do Planeta dos Macacos (1972) [00:47:58 a 00:50:57]
- Batalha do Planeta dos Macacos (1973) [00:50:58 a 00:54:30]
- Planeta dos Macacos (2001) [00:54:31 a 01:01:27]
- Planeta dos Macacos: A Origem (2011) [a partir de 01:01:28]

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Duração: 90 min

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Primeiras Impressões: 

The Hour

 



Essa nova série britânica foi uma das grandes apostar do canal BBC 2 para esta temporada. Será que o canal conseguiu fazer jus ao produto que vendeu em suas propagandas?
Ambientado em 1956, durante a crise do Canal de Suez, The Hour conta a história do jornalista Freddie Lyon (Whishaw), jornalista competente, porém bastante crítico à mídia de sua época por achar que nela não existe mais liberdade criativa. Ele é contratado para participar do novo programa de sua amiga, Bel Rowley (Garai), porém o cargo de âncora que ele almejava foi ocupado por Hector Madden (West). No meio disto, vemos uma investigação de Freddie, cujas consequências provavelmente colocarão a vida dele, e de outras pessoas, em risco.
A construção de época está impecável, desde as locações, que possuem uma série de estátuas, placas, ou resquícios da década de 50, como nos figurinos, recheados dos vestidos longos, relógios dourados e chapéus cocos. Conseguimos ser transportados magnificamente para a época que a série se passa, o que é uma obrigação mínima em produções do gênero.
Ben Whishaw acerta ao compor Freddie como uma figura com um quê de excentricidade, combinando com sua falta tino para relações sociais e sua compulsividade por fazer jornalismo investigativo, mas que podemos ao mesmo tempo perceber sua genialidade em enxergar o extraordinário em coisas mundanas pelo seu olhar, que evoca uma profunda atenção.
Romola Garai consegue dar certa tridimensionalidade a sua personagem, ao mesmo tempo em que consegue ser uma espécie de musa para os padrões da época, bonita e com uma posição difícil de ser conseguida, não é isenta de falhas. Mas, quem rouba a cena, com menos tempo de câmera é Dominique West (o eterno agente McNulty de The Wire), que funciona muito bem, desde a sua postura em cena como no modo de falar, na figura do homem charmoso, em um papel que poderia muito bem ser interpretado por Jon Hamn.
Falando nisto, a estratégia de venda da BBC como “O Mad Men britânico” pareceu ser apenas uma tentativa de marketing. Não é porque estamos em uma série de época, com pessoas fumando, e um homem que lembra Hamn, que essa comparação se torna válida. As duas séries focam em pontos muito diferentes: enquanto Mad Men possui um foco no intimismo de seus personagens, The Hour foca muito mais no jornalismo e na conspiração. O que a BBC não percebeu é que uma comparação com uma das maiores séries em exibição pode fazer o efeito contrário, de alavancar as expectativas do espectador e piorar sua experiência.
O roteiro, concebido por Abi Morgan, embora na maior parte das vezes consiga desenvolver a história com eficiência, peca por ser altamente expositivo em alguns momentos. Como ao levar certo personagem a precisar falar que na época ainda existiam locais que proibiam negros ou irlandeses, algo que poderia ser deixado simplesmente a cargo da inteligência do espectador, ou mostrado de forma mais sutil como uma placa.
A direção de arte é uma das grandes qualidades da série. Usando sempre cores frias e desaturadas, que ajudam na composição de uma Londres distante e melancólica, além de locações escuras nas ruas para dar um alerta dos perigos que os personagens podem estar correndo na cidade. Como contraponto a tudo isto, vale notar que sempre existem tons pequenos de dourado nos ambientes, para mostrar que, apesar de tudo isto, ainda existe certo glamour no universo.
A trilha sonora também faz um bom trabalho, conseguindo sempre complementar o que está se vendo na tela, alternando também entre um instrumental mais triste, as músicas populares da época e as que evocam certa tensão no espectador.
Embora o piloto seja um instrumento de medida falho, essa hora inicial consegue fisgar o espectador e fazer com que ele tenha vontade de acompanhar aqueles personagens durante algum tempo, o que é um acerto. E uma série que, embora conservadora em linguagem consegue fazer uma linda montagem entre uma perseguição e uma dança, o mínimo que podemos dizer é que ela possui bastante potencial.
Agora é a vez de vocês, o que acharam dessa série? Sentiram-se interessados em continuar acompanhando ou irão abandonar no piloto?

The Hour - BBC Two

episode 1 - review

Michael Deacon isn't convinced by the BBC's new drama series, set in a 1950s newsroom, that's being touted as the British Mad Men.

The Hour: Dominic West and Romola Garai star in the 1950s drama.
Dominic West with his co-star Romola Garai Photo: BBC
 
 
Until three weeks ago I’d have said that the problem with representations of journalism in TV drama is that they make it seem far more exciting than it is. Take State of Play, Paul Abbott’s 2003 thriller starring John Simm: terrific entertainment, but it makes it look as if a reporter’s life is a cyclone of violence, Holmesian deduction and affairs with MPs’ wives. The reality is nowhere near as eventful – or so I thought. But now we find out that some reporters allegedly spend their days hacking the voicemails of dead schoolgirls and making Gordon Brown cry. Poor old John Simm is left looking pretty dull. 
I don’t think I would accuse The Hour – BBC Two’s new serial about a TV newsroom – of making journalism look excessively exciting. To be fair, Freddie Lyon (Ben Whishaw), a young reporter, has what looks like a fascinating murder to investigate, but so far he seems more interested in the launch of a drearily worthy current affairs programme, squawking pretentiously (“We are calcifying in television news!”) and sniping at Bel (Romola Garai), a female producer he obviously fancies. 
But it isn’t Freddie’s pomposity I mind, so much as the drama’s. At times it appears to be less a story than an exercise in upbraiding the past for failing to live up to the politically correct ideals of the 21st century. The Hour is set in the Britain of the 1950s, when sexism and racism were more commonplace – or at any rate, more overt – than they are today. But The Hour isn’t content merely to portray this unpleasantness. It has to keep pointing at it and tutting. 
“Martin Luther King [talks about] the birth of the new negro, one driven by dignity and destiny. But we don’t even challenge the fact that in every hotel window we still without shame say, ‘No coloureds, no Irish’,” scolds Freddie. Bel delivers similar lectures on male chauvinism. “Beyond that door [of the bar she’s in], women are not allowed. What is it about you men? You always need a tiny corner where we can’t reach you.” When Freddie suggests being a woman will hinder her career, she is incensed: “I can actually do this. Watch me.” She is also, she reminds him, “not your secretary”. It would have been no less subtle had the producers flashed up a sign on screen saying, “This is an example of sexism, which was rife in the 1950s. Sexism is bad. Root for the woman.” A male colleague (Dominic West) praises Bel for working “twice as hard as any man”, but no doubt he’s just trying to chat her up. 
Most of the publicity for The Hour has likened it to Mad Men. The two are set in different decades, different countries and different lines of work, so I suppose the comparison is based on the observation that the men wear suits and everyone smokes. Mad Men is full of sexism too, but it tends to handle it more deftly: it allows you to tut for yourself, rather than trying to tut on your behalf.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Amor a Toda Prova: 

sobre as loucuras das decepções 

e descobertas afetivas

Steve Carell, Julianne Moore, Emma Stone e Ryan Gosling protagonizam ótima comédia romântica de fácil identificação para o que já se apaixonaram.

Avaliação: NOTA 8
 
 
“Crazy, Stupid, Love”. Este é o título original deste filme e como deveria realmente ser entendido. O amor pode causar os mais inimagináveis atos de loucura e estupidez. De bebedeiras inveteradas a declarações em pleno pátio do colégio. De surtos de “galinhagem” a um instantâneo compromisso e fidelidade. Os personagens de “Amor a Toda Prova” são totalmente reféns desse sentimento. Alguns demoram a perceber, mas todos, sem exceção, precisam ser correspondidos e notados. São como crianças querendo chamar a atenção dos pais. E dessa forma, as mais estranhas reações e situações surgem, compondo a história de um dos mais simpáticos longas do ano.

O roteirista Dan Fogelman constrói uma teia de engraçadas tramas românticas que vai aumentando e se entrelaçando à medida que a história se desenvolve. Uma única família serve como núcleo para que acompanhemos como cada um é afetado pelas dores e felicidades resultantes de meras paixonites a um grande e duradouro amor. Do pai ao filho pré-adolescente, a atração afetiva capta a todos. No entanto, mais do que interessantes escolhas narrativas, o filme dá a cada um de seus personagens uma agradável autenticidade. O cômico está sempre presente, mas é o trágico que faz de todos eles grandes acertos.

O principal é Cal (Steve Carell), um homem que vê sua vida afetiva desmoronar depois que sua esposa Emily (Julianne Moore) pede o divórcio em pleno jantar a dois. A partir de então, começa a agir da forma mais infantil possível, embriagando-se diariamente e fazendo questão de espalhar aos céus que sua mulher o traiu com um tal de David Lindhagen, nome que você não se cansa de escutar durante a exibição. Sem esconder sua fragilidade, o protagonista conquista a audiência por jamais negar seus sentimentos e deixar-se levar, mesmo que temporariamente, por seus instintos masculinos, quando sempre foi parceiro de uma só mulher.

A tônica se repete com o restante dos personagens, jamais soando cansativa. Eles fazem o que têm vontade, dizem o que vem a cabeça. Enfim, são pessoas verdadeiras, extremamente comuns e, por isso mesmo, cheias de defeitos. Afastam-se de qualquer clichê do gênero. Se soam como estereótipos inicialmente, os dois atos seguintes revelam quem são de fato. Dessa forma, somos apresentados a Jacob (Ryan Gosling), um autêntico representante dos “pegadores” que evitam qualquer envolvimento, além do sexual, com as mulheres. Ele chega até a dar aulas de conquista para o inexperiente Cal. Mas é Jacob quem se rende ao amor quando uma carismática advogada chamada Hannah se põe em seu caminho.

A troca da transa por uma mera conversa é o suficiente para que ele revele-se um homem mais complexo do que aparentava. A cena, por sinal, é uma das melhores de todo o filme ao exibir diálogos sensíveis e cômicos, mostrando o início de uma relação marcada pela falta de vergonha e preconceito, permitindo uma descontração que só os aproxima. Se estão aos beijos, uma repentina experiência hilária na poltrona de massagem ameniza o clima, mantendo o tom leve da trama. Boa parte do convencimento desse recente carinho advém de Hannah. A doçura, misturada com uma engraçada imaturidade, da menina-mulher é realmente conquistadora.

Os méritos também devem ser concedidos à interpretação de Emma Stone, uma das mais agradáveis revelações de Hollywood nos últimos anos. Se em “A Mentira” a atriz teve todo um filme para demonstrar sua veia cômica perfeita para o gênero, aqui ela precisa de poucos minutos para fazer o mesmo. Quem também chama a atenção apesar de ser coadjuvante é Marisa Tomei, como a ex-alcoólatra professora que passa a atormentar a vida do protagonista. Steve Carrel, por sua vez, volta a provar que tem total controle sobre sua inegável comicidade, ao deixá-la de lado em alguns momentos para dar lugar ao drama. Já Juliane Moore leva à tela grande a competência de sempre.

Complementando o elenco de renome estão Ryan Gosling e Kevin Bacon, este como o citado David Lindhagen. Eles se juntam a Jonah Bobo (como Robbie) e Analeigh Tipton (como Jessica), respectivamente, o menino que curte o seu primeiro amor e a babá da família que vê em Cal alguém bem mais do que um simpático patrão. Todos eles repartem sequências, recebendo a devida atenção da edição, quesito importante em longas com tramas múltiplas. Apenas soam equivocadas as coincidências apresentadas no desfecho do filme, numa desnecessária busca por risos e surpresas.
Glenn Ficarra, em seu primeiro trabalho na função, e John Requa (“O Golpista do Ano”) dividem a direção de “Amor a Toda Prova” dando à narrativa um ritmo que nunca desacelera e utilizando com esperteza a trilha sonora comum, que se torna especial pelo tom romântico e denso que conseguem incluir em diversas sequências. Mas são o roteiro e o elenco os grandes responsáveis pelo trunfo que é o filme, transformando-o em uma leve história de fácil identificação, que toca o coração e faz rir nas mesmas proporções. Afinal, quem nunca fez uma loucura ou estupidez por amor?
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Darlano Dídimo é crítico do CCR desde 2009. Graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC), é adorador da arte cinematográfica desde a infância, mas só mais tarde veio a entender a grandiosidade que é o cinema

Planeta dos Macacos

A Origem: história é repaginada em novo longa

Deixando o texto original para trás, o novo filme aposta na parcela humana de uma trama até então dominada por macacos. 

Avaliação:  NOTA 7
 
 
Quando lançou “O Planeta dos Macacos”, em 1963, o escritor francês Pierre Boulle movimentou a sociedade literária europeia com sua crítica social disfarçada em forma de ficção científica. A mensagem não passou despercebida e bastava aguçar os sentidos para perceber que o território dominado pelos símios superdesenvolvidos funcionava perfeitamente como uma alusão ao totalitarismo político e escassez intelectual das nações. Como uma fábula futurista, aos moldes de “Laranja Mecânica”, “A Revolução dos Bichos” e “Admirável Mundo Novo”, o sentido crítico original de suas páginas acabou perdendo espaço para o apelo pop que a obra representou e para todas as possibilidades que seu texto sinalizava. Foi assim que, cinco anos depois, foi lançada a primeira adaptação cinematográfica do livro, com Charlton Heston no papel principal.

Mantendo certa distância dos escritos originais – com a liberdade criativa permitida aos realizadores da Sétima Arte –, o diretor Franklin Schaffner acrescentou alguma agilidade e dinamismo à trama, garantindo o êxito comercial do filme. A crítica social ainda estava lá – muitos analisaram a película como um grito contra a Guerra-Fria –, embora encoberta por detalhes que fugiam completamente da história original. O projeto teve quatro sequências até 1973 e originou uma série de animação, além de inúmeros especiais reprisados até hoje pelas emissoras de TV. Em 2001, Tim Burton lançou sua visão da história, conformada ao seu estilo peculiar e com doses ainda mais imperceptíveis de crítica social. Finalmente, em 2011, chega aos cinema “Planeta dos Macacos – A Origem”, uma releitura que, além do título, pouco carrega da ideia criada por Boulle.

Na verdade, o diretor Rupert Wyatt pode ter levado a cabo seu projeto sem ter lido uma página sequer do texto francês. Aqui, temos uma visão que foge em absoluto da proposta inicial de apresentar ao público um novo mundo dominado por macacos, em primeiro lugar porque esse mundo sequer existe. O mundo é humano, é o nosso mundo, com seus prédios opulentos, trânsito caótico e pequenos prazeres. Os macacos estão lá por acaso e em lugares bem determinados: no zoológico, em centros de captura e laboratórios de estudos químicos. Nesse filme, o protagonismo não é deles. Os símios são acessórios colocados à disposição dos humanos e do cientista Will Rodman (James Franco), que pesquisa a cura para o Alzheimer. Will registrou grandes avanços com a aplicação de certo composto em macacos, mas uma experiência mal sucedida acabou minando seus planos. Seu único consolo foi levar para casa o filhote primata de uma de suas cobaias.

Batizado de César, uma alusão ao protagonista do quarto filme da série iniciada em 68, o macaquinho logo demonstra uma aptidão inata para atividades que outros primatas de sua espécie não conseguiriam desenvolver. Além de criar, junto ao seu dono, estratégias exclusivas de comunicação, César realiza movimentos que ultrapassam as possibilidades símias. Após um acidente, o macaco é levado para um abrigo de animais e passa a conviver com seus semelhantes. É lá que começa a revolução, quando resta pouco mais de 40 minutos para o final do filme.

Deixada em segundo plano, a revolta dos macacos funciona como válvula de escape para acelerar a longa introdução da trama, que de tão longa talvez nem possa ser classificada de tal forma, estendida em aproximadamente 50 minutos de um filme que tem pouco mais de uma hora e meia. Não que possa ser tomada como um ponto negativo. Ela é tão interessante quanto os momentos finais da narrativa e, sob certos pontos de vista, até superior, visto que se desenvolve sem pressa rumo ao final. Os personagens são bem elaborados – os atores estão excelentes – e o público pode conhecer as motivações e necessidades de cada um deles. A exceção é a namorada do protagonista, vivida pela atriz indiana Freida Pinto, mais deslumbrante do que nunca. Sem tempo para ser desenvolvida, a personagem de Freida poderia ser retirada tranquilamente da trama.

Em observação geral, o grande problema de “Planeta dos Macacos – A Origem” é a velocidade do seu segundo ato, que contrasta de forma negativa com um primeiro momento belamente desenvolvido. Os clichês do gênero, a falta de inovação na direção, as mudanças no roteiro e até as risíveis cenas de diálogo entre macacos só reforçam o clima atemporal de uma história que ultrapassou quase cinco décadas. Com muito, muito esforço, é até possível vislumbrar alguma crítica social no meio daqueles primatas todos…
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Jáder Santana é crítico do CCR desde 2009 e estudante de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Experimentou duas outras graduações antes da atual até perceber que 2 + 2 pode ser igual a 5. Agora, prefere perder seu tempo com teorias inúteis sobre a chatice do cinema 3D.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Séries/TV: A invasão das

produções britânicas. 

Veja as nossas dicas!

Da clássica "Doctor Who" até a releitura moderna de "Sherlock", a Terra da Rainha tem trazido ótimas opções em séries televisivas.



Geralmente quando falamos em séries de TV, a grande maioria das produções assistidas são americanas, tendo uma ou outra produção nacional (cara, como amo “Os Normais”) e muito raramente uma produção de outro país. Chega a ser compreensível, já que os americanos são realmente muito bons em showbis e investem muito nessa área, além de fazerem muita coisa boa também (especialmente os canais à cabo). Mas confesso que fico feliz por ver cada vez mais que as pessoas estão conferindo séries de outros lugares. E um grande responsável por essa “desamericanização” é a popularização crescente das séries britânicas. Eu mesmo, de uns tempos pra cá, tenho assistido bastante essas produções e me apaixono cada vez mais pelo material de lá. E não pretendo parar por aqui. Confiram abaixo algumas dicas.


 

Começo falando pela última série da Terra da Rainha que eu conferi. Uma produção policial muitíssimo bem escrita e executada chamada “Luther”, produção da BBC. Adoro séries policiais que não se contentam com resoluções ralas e reviravoltas previsíveis, indo além ao explorar os personagens e mostrar toda a psicologia dos crimes. “Luther” é um ótimo exemplar. A série acompanha o personagem-título na resolução de casos “semanais” conectados por uma trama maior absolutamente brilhante. Além dos roteiros, o outro ponto alto da série são as atuações, especialmente de Idris Elba (o Stringer Bell de “The Wire”), que compõe seu John Luther como uma pessoa genial, mas que luta contra seu temperamento. A série é curtinha (como geralmente são as britânicas), com seis episódios na primeira temporada e quatro no segundo ano. Não deixem de ver!


Do policial para o sci-fi. Vem para sua 3ª temporada a série “Misfits”, do canal E4.  A produção conta a história de cinco jovens delinquentes que estão sendo obrigados a trabalhar no serviço comunitário, mas que, após receberem uma descarga elétrica durante uma tempestade extremamente incomum, adquirem super-poderes. Mas acreditem, a série não descamba para uma aventura rasa. O forte aqui é o humor ácido, misturado com sexo. muitos palavrões e o politicamente incorreto. Afinal, não é toda série que faz um especial de natal em que os personagens tentam matar Jesus. Bizarrice pura. Tem o carisma (e a qualidade) que “Heroes” nunca teve.

 

No campo da comédia, indico duas séries “aposentadas”, ambas criadas e estreladas por um de meus comediantes favoritos, Rick Gervais. Falo, obviamente, de “The Office” e “Extras”. A primeira deu origem ao remake americano (uma das minhas séries favoritas), mas que tem um humor diferente, além do charme britânico. Já “Extras”, além dos roteiros muito engraçados, diverte também pelas participações especiais. A série conta a história Andy (Gervais), que trabalha como figurante de cinema e sempre se envolve em alguma confusão com a “estrela” do filme que ele está trabalhando. Os nomes dos episódios de “Extras” são sempre o nome do convidado especial. Não deixem de acompanhar os engraçadíssimos episódios “Kate Winslet” e “Daniel Hadcliffe”, que mostra o intérprete de Harry Potter atrás de sexo o tempo todo. Hilário!


 

Agora paro para falar da série que talvez tenha sido a melhor coisa que tenha visto na TV nos últimos meses. “Sherlock”, produção da BBC, faz uma releitura atual do icônico detetive britânico. A (mini) série, com apenas três episódios em sua 1ª temporada, tem como showrunner Steven Moffat, um dos maiores nomes da TV britânica. O que mais surpreende em “Sherlock” é a inteligência do roteiro, além das brilhantes deduções do personagem-título (sempre adorei a leitura que Sherlock faz das pessoas). Outro ponto interessante na série é a relação entre Sherlock e Watson, interpretados respectivamente por Benedict Cumberbatch e Martin Freeman (que fará Bilbo nos cinemas em “O Hobbit”). A série já está confirmada para uma 2ª temporada.

Para finalizar, quero falar de um dos ícones da TV britânica, a premiadíssima “Doctor Who”. A série está no ar desde 1963, passando por várias releituras até chegar no reboot atual, que teve início em 2005, marcando portanto sua 6ª temporada. Personagens cativantes, roteiros bem escritos (mais uma contribuição de Steven Moffat, aqui também showrunner), bons efeitos especiais e muito carisma fazem dessa série um sucesso. Confesso que quando vi a sinopse pela primeira vez, que conta a história de um misterioso viajante do tempo/espaço conhecido simplesmente como Doutor, fiquei com o pé atrás. Mas resolvi encarar a maratona. Tenho que dizer que valeu a pena. A série me fez rir, chorar e ficar intrigado diversas vezes. É daquelas inesquecíveis.

Ainda pretendo conferir diversas outras produções britânicas, como a dobradinha “Life On Mars”/”Ashes to Ashes” (que já comecei), “Secret Diary of a Call Girl”, “The It Crowd” e “Skins”. Alguém recomenda algo? E quais séries britânicas vocês gostam?
 

Thor e Capitão América 

lutam lado a lado nas filmagens de

Os Vingadores

Novas  fotos aumentam rumores sobre a presença dos Skrulls.

O site Comic Book Movie divulgou várias fotos e, principalmente, uma enxurrada de vídeos amadores das filmagens de “Os Vingadores“, o tão esperado filme que vai reunir os maiores heróis da Marvel na telona. Os vídeos a seguir mostram a explosão de um prédio, vista anteriormente nessas fotos, e Thor usando o poder do martelo Mjölnir para mandar um carro para longe enquanto o Capitão está caído no chão, aparentemente ferido. Atenção: a matéria pode conter spoilers.

Além disso, um vídeo mostrando uma cena em que Thor e Capitão América lutam lado a lado contra homens em roupa especial para CGI e outro em que a dupla é vista olhando para o céu, fortalecem ainda mais os rumores de que os vilões do filme serão os temidos Skrulls, alienígenas guerreiros que podem mudar sua aparência física e se transformar em quem quiserem. Veja os vídeos abaixo e tire suas conclusões:

















Dirigido por Joss Whedon (da série de TV “Dollhouse”), o elenco traz Chris Hemsworth (“Thor”), Mark Ruffalo (“Uma Noite Fora de Série”), Robert Downey Jr. (“Um Parto de Viagem”), Scarlett Johansson (“Ele Não Esta Tão a Fim De Você”), Samuel L. Jackson (“Capitão América: O Primeiro Vingador”) e Jeremy Renner (“Atração Perigosa”). O esperado filme vai reunir os grandes heróis da Marvel, Thor (Hemsworth), Hulk (Ruffalo), Homem de Ferro (Downey), Capitão América (Evans) entre outros.

“Os Vingadores” estreia no dia 4 de maio de 2012 nos Estados Unidos.