Discografia Pearl Jam
Gênero: Grunge
Ano: 1991
Artista: Pearl Jam
Pearl Jam é uma banda oriunda da cidade de Seattle, nos Estados Unidos da América, no auge do período do movimento local Grunge e é considerada uma das mais populares e influentes da década de 90. Eles, junto com Nirvana, Soundgarden, Mother Love Bone e Alice in Chains, ajudaram a popularizar o Movimento Grunge no início dos anos 90. Pearl Jam é uma das poucas bandas grunges que continuou ativa até hoje, mesmo após o fim das suas outras bandas contemporâneas.
A banda detém uma marca inusitada, durante a turnê de um de seus albuns a banda lançou nada menos que 70 CDs duplos, que traziam na íntegra cada um dos concertos da turnê, suas atitudes em defesa dos fãs, tais como um processo movido contra a empresa Ticketmaster (que monopoliza o mercado de venda de ingressos em território americano) tornou-se um marco, a banda exigiu na justiça que a empresa reduzisse os seus lucros para diminuir o preço dos ingressos de seus concertos para que os fãs fossem beneficiados, isso junto ao engajamento político e em causas de ajuda humanitária tornaram Pearl Jam uma das mais idolatradas e respeitadas bandas da história do rock.
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Membros
o Eddie Vedder – Vocal, Guitarra
o Jeff Ament – Baixo
o Matt Cameron – Bateria
o Mike McCready – Guitarra Solo
o Stone Gossard – Guitarra Base
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História
Década de 80: Outras Bandas
O embrião do Pearl Jam foi outras pequenas bandas de Seattle. Na época a cidade ainda não era reconhecida como grande pólo do Rock´n´Roll americano, sendo lembrada apenas por ser a terra natal de Jimi Hendrix.
O guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament eram amigos e formaram uma banda de hard rock chamada de Green River ao lado do guitarrista Steve Turner e o vocalista Mark Arm, mais ou menos na metade da década de 80. Chegaram a gravar e lançar um disco, chamado Rehad Doll, além de um EP, pelo selo local Sub Pop.
Mas em 1988, a banda resolve se separar, sendo que Arm e Turner formariam logo depois o Mudhoney, uma das bandas primordiais do grunge. Jeff e Stone continuam juntos e, juntamente com o baterista Jeff Turner e o vocalista Andrew Wood, formam uma nova banda, chamada Mother Love Bone. Assinam um contrato com a Geffen Records e lançam em 1989 o EP chamado Shine e, em 1990, um álbum chamado Apple. A banda começa a fazer a sucesso nos EUA, quando, logo depois do lançamento de Apple, em 16 de março de 1990, morre o vocalista Andrew Wood, vítima de uma overdose de heroína.
Chris Cornell, amigo de Andrew Wood, sugeriu um disco tributo para Wood. Nascia então o Temple Of The Dog, projeto que reuniu integrantes do Mother Love Bone e do Soundgarden. Para a guitarra solo, convocaram o ainda iniciante Mike McCready, que já tocava, nesse meio-tempo, com Jeff e Stone os instrumentais que Stone havia composto mas que ainda não haviam sido gravados. Stone, Jeff e Mike haviam, na época do Temple, recentemente encontrado um vocalista para os instrumentais que tocavam: Eddie Vedder, vocalista de São Diego, indicado por um amigo comum: Jack Irons, baterista da primeira formação do grupo californiano Red Hot Chili Peppers. Devido ao grande talento de Eddie Vedder, este fora convidado a gravar vocais de fundo para o Temple of the Dog. Este super grupo de Seattle lançou seu disco homônimo em 1991 e emplacou a música Hunger Strike nas paradas. Porém, Stone, Jeff e Mike estavam agora mais centrados no conjunto que formaram com Eddie Vedder.
1990:Surgem o Pearl Jam
Formação da Banda
Conforme citado acima, Eddie Vedder juntou-se a Stone, Jeff e Mike através de Jack Irons, que posteriormente viria a ser o baterista do Pearl Jam no período entre 1994 e 1998. Jack Irons enviou, após audição dos intrumentais de Stone e grupo (tocados com a ajuda de Matt Cameron, baterista do Soundgarden e do Temple of the Dog), um fita demo para Eddie Vedder. Os grooves cheios de energia e dinamismo de Stone inspiraram Eddie a compor as letras (todas no mesmo dia) para os três instrumentais contidos na fita. Tornaram-se assim as músicas que futuramente fariam-se sucesso na banda sendo duas do álbum "Ten": Alive, Once e Footsteps, essa lançada no single: Jeremy. O que mais impressionou Stone e os outros foi o fato de que as letras que retornaram cantadas no canal sobressalente da fita eram marcantes, fortes e instigantes. E extremamente pessoais, cantadas por Eddie com extrema paixão, convicção, num modo tocantemente ligado ao cantar das letras; em ocasiões sussurando; por vezes cantando-as como se saíssem das visceras, do fundo de seu coração. Falavam de temas psicológicos envolvendo traumas familiares, conseqüências desses conflitos e a ausência da figura paterna. Alive fala do garoto que descobre, através de sua mãe, que seu pai verdadeiro não era o que conhecia. Que toda a sua vida o homem que acreditara ser seu pai (e há razões para acreditar que esse pai não o tratava muito bem) não era seu verdadeiro pai. A perturbação psicológica e o comportamento homicida manifestaram-se em Once, sua continuação. Em Footsteps temos o rapaz, já mais crescido, na cela de uma cadeia, completando a mini-ópera de Vedder. O tema é todo tocante e as interpretações as mais diversas. Facto é que essas canções permitiram que os rapazes montassem uma das mais importantes bandas do Rock and Roll. A essas três canções, Eddie Vedder deu o título de Mamasan Trilogy.
De onde surgiu esse nome?
No outono de 1990, surgiu o Mookie Blaylock que em novembro do mesmo ano viria a chamar-se Pearl Jam, nome sugerido por Vedder, que, numa brincadeira, disse ser uma homenagem a uma geléia com poderes alucinógenos que sua avó (chamada Pearl) fazia.
Outra possível origem da palavra Pearl é atribuida a tradução pérola, dando nome a geléia de geléia de perola.
Mas o significado mais provável é vindo do baixista da banda, Jeff Ament, segundo ele esse nome teria surgido depois dele assistir uma apresentação das bandas Sonic Youth e Crazy Horse, sem nenhuma relação com geléias ou coisas do tipo.
1991: Ten e sua repercussão
O primeiro álbum do grupo, Ten (número da camisa de Blaylock no New Jersey Nets), saiu em 23 de agosto de 1991 e é, certamente um dos melhores álbuns do grunge, e do rock em geral nos últimos tempos. Possui canções belas e inesquecíveis como Alive (o grande sucesso radiofônico do disco, e que levou o Pearl Jam a ser conhecido nos quatro cantos do mundo), Oceans, Black e Release, outras pesadas e raivosas típicas do grunge, como Once e Why Go, além de outras excelentes por si sós, como Jeremy (outro grande sucesso radiofônico, e que possui uma letra sobre um garoto que Vedder tinha ouvido falar, que havia cometido suicidio numa sala de aulas de uma escola americana), Porch e Even Flow. Com a excessiva excecução desse disco nas rádios e MTVs, a banda vai ficando bastante conhecida (logo Vedder começa a sentir o peso desse sucesso) e o álbum chega assim ao Top Ten americano. A banda ganha o prêmio de Video of the Year da MTV, com o clip de Jeremy, além de vários outros prêmios. O destaque final fica por conta das emotivas letras escritas por Vedder, responsáveis em parte pela sintonia imediata do público com a banda. Ele costuma dizer que suas letras são para serem interpretadas por cada um como bem entender, podendo até gerar interpretações distintas dependendo do ouvinte.
Em 16 de outubro de 1991, o baterista Dave Abbruzzese substituiu Dave Krusen que, segundo consta, preferiu juntar-se á banda do programa "Saturday Night Live". (mal sabia ele que os Pearl Jam se tornariam num caso sério de sucesso).
Em 1992, a banda participa do filme Singles, do diretor americano Cameron Crowe. Nesse filme, é feito um retrato da geração grunge de Seattle, e várias bandas da cidade aparecem tocando, como, por exemplo, o Alice in Chains. Alguns dos membros do Pearl Jam fazem parte da banda de Matt Dillon, chamada Citizen Dick, sendo que Vedder é o baterista.
A banda participa ainda de um mini-acústico para a MTV, onde eles tocam algumas canções do primeiro disco, além de uma música que saiu na trilha sonora do filme Singles (chamada State of Love and Trust, e que podia perfeitamente ter saído no Ten, de tão boa que é) e uma música cover de Neil Young, chamada Rockin” in the Free World (que a banda também tocou e toca em vários concertos). Nessa apresentação, Vedder protagoniza um show particular ao final, quando ele sobe no banquinho em que estava sentado e com uma caneta escreve vários slogans em seu corpo, em particular, alguns a favor de um instituição ambiental chamada Earth First (ele possui uma tatuagem em sua perna com o logotipo dessa instituição, da qual ele é sócio).
1993: Vs.
O grupo volta ao estúdio para gravar o seu segundo disco. Vs., o segundo álbum dos Pearl Jam, foi lançado em 8 de outubro de 1993 e chegou ao primeiro lugar de vendagens em tempo recorde: em 24 horas, o disco vendeu mais de 350 mil unidades. A principio, ele iria se chamar 5 Against 1, mas na última hora a banda resolveu chamá-lo simplesmente de Vs (aliás, esse título não está escrito em nenhum lugar do CD, à exemplo do que fizeram os Led Zeppelin no seu quarto disco). A banda mostra definitivamente que pode ir além do que faz a maioria das bandas grunges, que nessa época, já estavam fazendo muito sucesso. Possui excelentes canções como Animal, Daughter, a fantástica Elderly Woman Behind a Counter in a Small Town, Rearviewmirror, WMA, Leash e Indifference. Cada canção transborda de feeling e garra, mostrando a banda bem entrosada e com composições excepcionais.
Mas nem tudo são flores: Vedder experimenta cada vez mais o que é ser um rock star, sendo que isso o incomoda. Mas a banda não diminui o ritmo intenso. Ainda em 1993, Eddie participa de um show no Rock and Roll Hall of Fame ao lado dos ex-membros do The Doors, Ray Manzarek, John Densmore e Rob Krieger. Lá eles cantam três músicas do inesquecível grupo de Los Angeles: Roadhouse Blues, Break on Through e Light My Fire. Para fechar o ano, a banda aparece numa apresentação para o MTV Music Video Awards,para tocar a nova música Animal e com Neil Young no palco para a última música, Rockin” in the Free World.
Em março de 1994, o grupo começou uma dura batalha com a Ticketmaster , a maior empresa de ingressos dos EUA. A banda pretendia baratear o preço das entradas dos seus shows de verão, já que os preços eram estipulados pela Ticketmaster, que ficava com a maior parte dos lucros. Sem conseguir encontrar lugares que não tivessem contratos exclusivos com a Ticketmaster, e sem apoio efectivo dos outros grupos musicais, os Pearl Jam foram obrigados a cancelar a excursão.
1994: Vitalogy
O terceiro álbum do Pearl Jam, Vitalogy, foi lançado em 6 de dezembro de 1994. O álbum saiu primeiramente numa edição especial de vinil, passando a ser comercializado também em CD e K7 apenas duas semanas depois. Esse disco mostra um Pearl Jam ainda criativo e contagiante, com Vedder escrevendo ótimas letras e criando excelentes melodias, e os instrumentistas bem afiados e mostrando muita garra (além de uma boa dose de experimentalismos, como nas faixas Bugs, Pry To, Aye Davanita e a estranhíssima ultima faixa, Stupid Mop). Algumas músicas que se destacam são Last Exit, Spin the Black Circle (uma das músicas com maior sonoridade punk do Pearl Jam – o título é uma referência ao fato de Vitalogy ter sido também lançado em vinil), Whipping (composta originalmente para sair no disco Vs), Better Man (que Vedder compôs nos tempos de Bad Radio), a belíssima Corduroy e a balada Immortality (que a banda insiste em afirmar que não é uma homenagem a Kurt Cobain).
Dave Abbruzzese é demitido, segundo consta, por ter um modo diferente de encarar a fama e o sucesso em relação aos outros integrantes da banda e, em janeiro do ano seguinte, a banda anuncia oficialmente que Jack Irons (ex Red Hot Chili Peppers e Eleven) assume as baquetas no Pearl Jam, durante a transmissão do Monkey Wrench Radio Special. O programa de rádio contou ainda com Dave Grohl, Krist Novoselic, Soundgarden e Mudhoney.
A essa altura do campeonato, VS já tinha seis discos de platina, Ten, nove e Vitalogy, cinco. No mesmo ano, o Pearl Jam excursiona com Neil Young. A turnê rende o bom Mirrorball, disco solo do roqueiro, mas também Merkinball, composto pelos grandes temas "I Got ID" e "Long Road". Em fevereiro de 1996, o Pearl Jam ganha seu primeiro Grammy, na categoria Melhor Performance de Hard Rock por Spin the Black Circle.
1996: No Code
Em 1996, voltam ao estúdio e em agosto do mesmo ano, lançam No Code, que pode ser considerado um marco na carreira da banda. É o disco mais eclético e variado do quinteto, no que diz respeito as influências, sonoridades e estilos. Possui excelentes músicas como In My Tree (com uma batida tribal empolgante, parecida com a música WMA do disco Vs., e que já mostrava como a banda podia variar em suas músicas), Hail, Hail, Red Mosquito, Lukin (homenagem à Matt Lukin, então baixista dos Mudhoney), a magnífica Present Tense (que segundo algumas pessoas o nome Present Tense seria uma homenagem ao guitarrista da banda The Who, que se chama Pete Townshend), Smile, Who You Are.
A banda continua com sua política de não divulgar o álbum comercialmente pelos meios normais, nem lançando vídeos pela MTV (a banda só os fez para o disco Ten), dando entrevistas e se apresentando em programas de TV. A imprensa em geral, naturalmente, continua a boicotá-los, mas a banda não se comove e continua a fazer aquilo em que acredita, e, principalmente, para aqueles que acreditam. Enquanto a imprensa detona o quinteto (e, principalmente Eddie Vedder), vários artistas os defendem, entre eles Michael Stipe, do REM, e Courtney Love, do Hole, dando assim mais credibilidade à banda, e fazendo com que os fiéis e verdadeiros fãs do Pearl Jam continuem a segui-los.
Obviamente, No Code não foi um retumbante sucesso comercial, mas mesmo assim vendeu bem, e a banda parte para um nova turnê de quase dois anos, sempre com bons públicos. É importante dizer também que o grupo perdeu um pequena parcela de fãs antigos, que gostavam mais da época grunge do quinteto, com suas músicas raivosas e pesadas, mas mesmo assim, o Pearl Jam continua a ser uma das melhores bandas do mundo, fato comprovado em cada uma das excelentes faixas desse disco.
1998: Yield e Live on Two Legs
Depois da extensa turnê de divulgação, o Pearl Jam volta ao estúdio e passa o resto de 1997 trabalhando em novo material. O resultado é lançado em fevereiro de 1998, e é chamado de Yield. Boas críticas e vendagens relativamente boas também marcam esse lançamento, mas claro, sem a euforia que marcou os dois primeiros discos da banda, na época em que eles eram as vítimas principais dos tubarões chamados MTV e rádio.
Esse disco é bem parecido com No Code: mostra a banda mais madura e competente nas suas composições e arranjos intrumentais, com músicas mais voltadas ao rock”n”roll normal, livrando-se definitivamente do estigma de banda grunge. São vários os destaques do disco, como as contagiantes Brain of J e Do the Evolution, a bela Faithfull, Given to Fly (que tem uma levada muito parecida com Going to California do Led Zeppelin), a linda In Hiding, a pérola MFC que tem um trabalho de guitarras inesquecível. Nesse disco, a banda volta atrás em uma das atitudes da postura anti-comercial levada a cabo por eles, aquela mais afetou os fãs (e por isso mesmo eles acabaram cedendo): a não produção de vídeo-clips. Eles fazem um excelente vídeo para a faixa Do the Evolution. Todo feito em desenho animado, produzido por Todd McFarlane, criador do personagem de revistas em quadrinhos e cinema Spawn, o clip é transmitido exaustivamente pela MTV ao redor do mundo.
Depois do lançamento do álbum, Jack Irons sai da banda (por problemas de saúde) e Matt Cameron (que havia ficado sem banda depois do fim do Soundgarden) assume as baquetas. Ainda em 1998, dois novos lançamentos da banda: o vídeo Single Video Theory, onde a banda aparece tocando músicas do último álbum, e o primeiro disco ao vivo do grupo: Live on Two Legs (o título é uma referência a Death On Two Legs, primeira música do clássico álbum A Night At the Opera, do Queen). Nesse álbum, a banda aparece tocando músicas de todos os seus cinco discos, e fecha o álbum com mais um cover de Neil Young, a excelente Fuckin” Up.
[editar] 1999: Postura solidária e single Last Kiss
No ano de 1999 o Pearl Jam participou de um disco em benefício das vítimas da guerra de Kosovo, chamado No Boundaries (no Brasil, Sem Fronteiras). O grupo aparece com as músicas Last Kiss e Soldier of Love. A primeira é uma bela e simples balada, que na verdade não é do Pearl Jam, e sim de um cantor dos anos 60 chamado Wayne Cochran; o Pearl Jam apenas regravou a música quase quatro décadas depois, e ela sem querer se transformou no single de maior sucesso da banda. Vale ressaltar que esse fato se deve mais pelo grande número de vendas deste single do que pelo sucesso da música entre os fãs.
[editar] 2000: Binaural
Ainda em 1999, o Pearl Jam volta a trabalhar na gravação de um novo disco, o sexto de estúdio. O resultado é lançado em maio de 2000, e chama-se Binaural. Produzido por Tchad Blake e mixado por Brendan O ´Brian, Binaural pode ser comparado com "Yield" e "No Code", por mostrar a banda mais contida, sem o peso e agressividade de antigamente, mas ainda com muita criatividade e competência, sendo bastante visível a maturidade das composições e melodias criadas pelo quinteto. Destaque para as músicas God´s Dice, Nothing As It Seems (primeiro single do álbum, considerada por Mike, a melhor composição da banda), Light Years, Soon Forget (apenas Eddie Vedder na voz e ukelele), A magnífica Sleight of Hand e Grievance. A produção de Binaural é muito boa, realçando em algumas músicas uma atmosfera meio depressiva e pesada, como em Nothing As It Seems e Sleight of Hand. As letras foram feitas por Stone Gossard, Eddie Vedder e Jeff Ament, diferente de antigamente, em que Vedder era quase o letrista exclusivo. Vale destacar que o grupo continua a distribuir os seus álbuns em caixinhas especiais (isso acontece desde o terceiro disco, "Vitalogy"), para evitar que o trabalho chegue mais caro às lojas devido à tradicional caixinha de plástico que é produzida por uma única empresa nos EUA. Outra novidade é o lançamento de diversos "bootlegs oficiais": são discos contendo gravações de concertos da banda ao redor do mundo, por preços mais acessíveis.
[editar] 2002: Riot Act
Em 2002, a banda volta ao estúdio para gravar seu sétimo disco, ao lado do produtor de Adam Kasper. Em outubro sai o primeiro single, para a música I am Mine, e no mês seguinte é lançado "Riot Act". A banda volta a apresentar também um vídeo, para a canção I am Mine (o último tinha sido para Do the Evolution do disco Yield), além de anunciar que pretende novamente lançar os "bootlegs oficiais", a exemplo da turnê do disco anterior.
[editar] 2003: Lost Dogs e Pearl Jam at the Garden
Em 2003, os lançamentos da banda foram a coletânea de b-sides Lost Dogs e o DVD Pearl Jam at the Garden, que traz uma apresentação memorável do quinteto em Nova York (sexteto, se contarmos com o tecladista Boom Gaspar), com participações especiais de Ben Harper, Steve Diggle e Tony Barber. Até ao momento o grupo já havia lançado dois vídeos: Touring Band, que traz a banda em ação durante a turnê de Binaural, além do já citado Video Single Theory, que traz os bastidores das gravações do disco Yield. Outro fato importante de 2003 foi o fim do contrato com a Epic, que lançou todos os discos do grupo até então.
[editar] 2004: Live at the Benaroya Hall
Em 2004, a banda lança o disco duplo "Live at the Benaroya Hall", que traz uma performance acústica da banda realizada em outubro de 2003, em prol da organização beneficente Youth Care. No show, a banda apresenta uma música inédita, a belíssima Man of the hour, da trilha sonora do recém-lançado filme Big Fish, uma verdadeira obra-prima do diretor Tim Burton.
[editar] 2006: Pearl Jam
Em 2 de maio de 2006, a banda lançou Pearl Jam. O álbum, auto-entitulado, traz como destaque o excelente trabalho de guitarras de Stone Gossard e Mike McCready. O discurso do álbum, ao longo de suas 13 faixas, é na sua maioria, anti-guerra, criticando severamente, à semelhança de Riot Act, o governo de George W. Bush. O single World Wide Suicide, foi disponibilizado meses antes do lançamento oficial do álbum, de forma gratuita no site oficial da banda.
Pearl Jam é o primeiro trabalho da banda fora da gravadora Epic. Quando perguntado da simplicidade do nome do álbum, Eddie respondeu: "Há tanta informação nas canções e nas letras, que dá a sensação que mais um título seria pretensão demais".
Destaque para a faixa que é o primeiro single do álbum World Wide Suicide, a forte Comatose, a contagiante Army Reserve e a finalizar Inside Job com uma letra e melodia fantásticas.
Como forma de divulgação do álbum, a banda tocou duas músicas do novo álbum (World Wide Suicide e Severed Hand) no humorístico Saturday Night Live. Fazia 12 anos desde a última apresentação da banda no programa.
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Turnê na América Latina 2005
Argentina
Depois de dois concertos bem sucedidos em Santiago do Chile, o Pearl Jam chegou em terras argentinas para duas apresentações, nos dias 25 e 26 de Novembro.
Dia 25 de Novembro
O primeiro concerto (ou, como dizem os argentinos, "recital") do Pearl Jam em Buenos Aires ficou marcado na história da banda, com o próprio Eddie Vedder fez questão de mencionar, quando voltou para o primeiro ´bis´, em bom Inglês: Estávamos conversando lá atrás e, diante de suas vozes e de sua energia, esta deve ter sido, em todos esses anos, a melhor platéia para a qual nós já tocamos! Afinal, ninguém canta as partes de guitarra, meu Deus!
Sim, os argentinos são conhecidos por sua capacidade de cantar durante os noventa minutos de um jogo de futebol, mesmo que seu time esteja perdendo, e fizeram o mesmo no primeiro concerto da maior banda de Seattle ainda em atividade em Buenos Aires. E Eddie Vedder, justiça seja feita, não é de sair dizendo a todos os públicos que aquele show foi o melhor de suas vidas, tanto que, no dia seguinte, ao começar a segunda apresentação, o vocalista fez questão de mencionar como a noite anterior fora especial.
O show foi um pouco mais curto que os realizados no Brasil, mas a sua combinação certeira de todos os hits (Even Flow, Black, Alive, Jeremy, Daughter, Rearviewmirror, Better Man, Do the Evolution, I am Mine) com canções pesadas (Corduroy, Animal, Spin the Black Circle, Blood, Grievance, Save You) e poucas baladas (Wishlist, Yellow Ledbetter) fez o público pular durante duas horas ininterruptas.
[editar] Brasil
Em sua primeira tão esperada aparição no Brasil em 2005, Pearl Jam apresentou-se em quatro capitais brasileiras (Porto Alegre em 28 de Novembro, Curitiba em 30 de Novembro, São Paulo nos dias 02 e 03 de Dezembro e Rio de Janeiro no dia 4 de Dezembro).
A banda chegou no Brasil por volta das 18 horas, 5 horas depois do horário previsto, por causa de um problema no aeroporto na Argentina. O Pearl Jam foi direto para o local do primeiro show.
Show em Porto Alegre
Dia 28 de Novembro
O primeiro show do Pearl Jam em palcos brasileiros rolou em Porto Alegre, no ginásio Gigantinho, para um público de aproximadamente 15 mil pessoas.
O camarim foi montado especialmente pra receber a esposa de Eddie Vedder, Jill McCormick, e pequena Olivia, filha do casal. Tinha até um berço pra a garota de 1 ano e 4 meses dormir tranqüilamente.
Apenas 3 horas depois da chegada da banda no Brasil, pouco depois das 21 horas, o Pearl Jam abriu o show com Long Road. Durante a apresentação, Eddie aproveitou pra agradecer aos fãs por terem esperado por esse show durante 15 anos, e mostrou seu português quase perfeito, presente em toda a turnê brasileira, dizendo: Sentimos muita sorte que vocês esperaram tantos anos por nós. Bem-vindo ao nosso primeiro show neste grande país do Brasil. Estamos muito felizes..
O público cantou parabéns pro baterista Matt Cameron, que completava 43 anos. Matt agradeceu o carinho respondendo "Merci" ("obrigado" em francês). O público não se importou, e entendeu… No momento do bolo de aniversário, mais diversão: Eddie Vedder pegou o bolo e esfregou na cara do Matt Cameron. A partir daí, todos pegavam um pedaço do bolo e jogavam nos colegas de banda, na platéia, e na própria cara.
Outro momento emocionante para o público ocorreu quando o tecladista Kenneth Gaspar vestiu uma camisa do Grêmio. A metade tricolor do público adorou. Já a metade colorada…
O primeiro show do Pearl Jam no Brasil contou ainda com um momento muito especial, quando o batera Matt Cameron emprestou suas baquetas pra um convidado especial: Marky Ramone, baterista dos Ramones. Juntos eles tocaram I Believe In Miracles, dedicada ao guitarrista Johnny Ramone, que morreu em 2004.
O setlist foi: Long Road, Last Exit, Animal, Do The Evolution, Green Disease, Jeremy, Grievance, Cropduster, Even Flow, Better Man, State Of Love And Trust, Daughter, Habit, Given To Fly, Immortality, Save You, Rearviewmirror
Primero bis: I Got ID, Crazy Mary, I Believe In Miracles, Alive
Segundo bis: Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town, Corduroy, Blood, Baba O´Riley, Yellow Ledbetter
[editar] Show em Curitiba
[editar] Dia 30 de Novembro
O Show em Curitiba foi realizado na Pedreira Paulo Leminski. O público que chegou cedo para esperar na fila teve uma surpresa: por volta das 15:30 a banda esteve no local fazendo a passagem de som, do lado de fora era possível ouvir, por exemplo, o ensaio de Jeremy.
As 21:40 começou o show de verdade. O set foi diferente do primeiro Show, de Porto Alegre, e não faltaram algumas das prediletas, como Do the Evolution, Given to Fly´, Even Flow, Last Kiss, Black e Alive.
Even Flow merece destaque pelo solo realizado, 1º Ed Vedder correndo pelo palco e dançando, 2º solo de bateria maravilhoso e 3º duas guitarras maravilhosas.
O convidado na noite foi o próprio Mudhoney, que abriu os shows da turnê. As duas bandas de Seattle se encontraram no palco no primeiro bis pra tocar Kick Out The Jams, cover do MC5.
Eddie Vedder elogiou a pedreira Paulo Leminski: "Muito legal tocar em um lugar como este, com natureza. Dá um astral bom na banda".
O momento mais emocionante do show foi Yellow ledbetter, qunado subiu ao palco um fã em uma cadeira de rodas, o Ed contou uma breve história do que aconteceu com o rapaz, chamado de Leandro, e dedicou a musica para ele, todo o publico cantou o nome dele "LEANDRO! LEANDRO" e o vocalista sentou, e olhando nos olhos do rapaz cantou a musica, toda a banda se reuniu ao redor.
Depois do show, a caminho para o aeroporto, o Pearl Jam devorou várias empadinhas compradas numa lanchonete tradicional de Curitiba. A banda embarcou pra São Paulo por volta das 02:20 da manhã.
Setlist: Corduroy, Do The Evolution, Animal, Save You, Given To Fly, Dissident, Even Flow, Sad, Lukin, Not For You, Grievance, Down, Better Man, Black, Once, Porch
Primero bis: Last Kiss, I Believe IN Miracles, Jeremy, Spin the Black Circle, Kick Out The Jams
Segundo bis: Whipping, Go, Indifference, Alive, Yellow Ledbetter
[editar] Shows em São Paulo
Após longa negociação com a prefeitura da cidade, que concordou em suspender a proibição imposta às apresentações de shows no estádio do Pacaembu, devido o mesmo estar localizado em zona residencial, o prefeito José Serra impôs algumas condições, como algumas medidas de segurança e que também o show terminasse às 21:45. Vedder disse que durante anos, a banda sempre se impressionou pela quantidade de bandeiras do Brasil em seus shows.
[editar] Dia 02 de Dezembro
O clima frio de São Paulo fez com que Vedder comentasse durante certa hora do show que a cidade lembrava muito Seattle, sua terra natal. Por volta das 18:15, o Mudhoney, banda que abriu os shows para o Pearl Jam, subiu ao palco.
Ás 7:28 o estádio do Pacaembu vibrou com a presença dos integrantes da banda no palco paulista. Para aquecer o público na noite fria, a banda abriu a noite com Go, Hail Hail e Animal.
Com ajuda de uma "cola" no chão do palco, Eddie Vedder fez um discurso de agradecimento em português e também pediu para que as pessoas cuidassem umas das outras, certamente tentando evitar uma repetição do infeliz incidente ocorrido no festival de Roskilde em Junho 2000.
Após o incidente, a banda havia anunciado que não faria mais apresentações em locais abertos. Mas segundo Eddie, foi aberta uma exceção na turne no Brasil pois ele acredita que a situação no país é completamente diferente do que Roskilde e que ficou impressionado com a capacidade dos brasileiros em cuidar um dos outros. Vedder disse também que não sabe se abrirá exceções em outros locais em futuras apresentações pelo mundo.
Diante de mais de 40 mil fãs o set list foi: Go, Hail, hail, Animal, Green disease, Corduroy, Given to fly, Even flow, Faithfull, Untitled, MFC, Porch, I god id, Once, Glorified G, Do the evotion, Betterman, Alive.
Primeiro bis: Man of the hour, I believe in miracles, Last kiss, Don´t gimme no lip, Rearviewmirror.
Segundo bis: Save you, Black, Jeremy, Yellow Ledbetter.
[editar] Dia 03 de Dezembro
Com a trégua da chuva, Pearl Jam apresentou-se mais uma vez no Pacaembu às 19:25. Para abrir o dia, Breakerfall, música até então inédita na turnê Sulamericana. A admiração de Vedder ao olhar o público expressou-se em sorrisos e agradecimentos: Eddie Vedder incluiu um ´São Paulo´ na letra de Given to Fly em homenagem ao público tão receptivo dessa cidade. Um pouco antes de cantar Jeremy, Eddie disse novamente que estava muito feliz por estar em São Paulo e "gastou" bem mais seu português improvisado do que no dia anterior.
Eddie Vedder fez um comentário surpreendente próximo do final do show do dia 02 de dezembro: "Isso aqui está melhor do que Seattle". Se ele achou isso na sexta, no sábado era mais evidente. "A noite de ontem (sexta) foi muito especial, mas vocês são melhores. Obrigado!". Realmente. No sábado, a banda fez um show bem diferente da primeira noite, com muitas músicas que ficaram fora do setlist de noite anterior e trocando uma energia bem maior com o público.
A homenagem feita ao amigo Johnny Ramone, ex-guitarrista dos Ramones, falecido ano passado veio com "I believe in miracles" e disse em português: "A primeira vez que estive em São Paulo foi há 7 anos atrás e vim acompanhando os Ramones. Sentimos saudades do Dee Dee, Joe e Jonny. Eu sei que eles amavam o Brasil".
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi durante a música Black quando o coro de mais de 40 mil pessoas acompanhou a melodia do final da canção por quase 6 inesquecíveis minutos.
Durante a volta para o segundo bis, Eddie voltou enrolado na bandeira brasileira para o delírio da platéia.
Por volta das 21:30 o show terminou e a banda se reuniu diante do público para agradecer, e com bom humor Eddie agradeceu aos vizinhos do estádio por deixarem que eles tocassem um som tão alto por tanto tempo. Eddie termina dizendo: "até o próximo ano!".
Diante dos mais de 40 mil fãs da segunda noite na capital paulista o set list foi: Breakerfall, Corduroy, Save You, Animal, Given to Fly, Even Flow, I Am Mine, Lukin, Sad, Present Tense, Daughter, Not For You, Jeremy, Bleed For Me, State of Love and Trust, Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town, I Believe in Miracles, Do the Evolution.
Primero bis: You”ve Got to Hide Your Love Away, Better Man, Black, Kick Out the Jams.
Segundo bis: Whipping, Crazy Mary, Alive, Rockin in the Free World.
[editar] Show no Rio de Janeiro
[editar] Dia 04 de Dezembro
Um arco-íris de cores de isqueiros e celulares tomou conta da pista e das arquibancadas na Praça da Apoteose, o Pearl Jam fechou sua turnê brasileira com um show incrível e emocionante no domingo 4 de Dezembro de 2005. Tocou 29 músicas durante duas horas e meia, a passarela do samba se rendeu ao rock de Eddie Vedder, Stone Gossard, Mike McCready, Jeff Ament e Matt Cameron.
Os ícones do grunge na atualidade subiram ao palco às 20h50 e mandaram, de cara, Last Exit e Do the Evolution, seguidas por Save You e Animal, levando o público ao delírio logo no inicio do show.
Ao final de Daughter, Vedder puxou um coro que deixou os cariocas em êxtase: o inesquecível Hey, Ho! Rio! Hey, Ho! Rio!
No fim de Not For You, Eddie cantou "always wanted to go to Rio".
Um dos momentos emocionantes da noite ocorreu na linda Betterman, com Vedder deixando os vocais para as 40 mil vozes, que cantaram a primeira estrofe e o refrão em coro, enquanto Eddie apenas assistia. 40 mil vozes repetiam Can´t find a better man. Better Man terminou com um medley de I Wanna Be Your Boyfriend, dos Ramones, e foi seguida de I Believe in Miracles, também dos Ramones.
Outro momento emocionante foi à versão de Black, de forma surpreendente ultrapassou os 12 minutos e parecia não ter fim deixando a todos os fãns cariocas do Pearl Jam em êxtase.
Vedder arriscou várias frases em português, dizendo, por exemplo, "esta é nossa última noite no Brasil. Vamos tentar fazê-la a melhor".
Eddie protagonizou depois outra cena inesquecível, quando, ficou de costas para a platéia, enrolou-se numa canga de praia (com várias mensagens escritas por fãs) com o desenho da bandeira brasileira e lentamente a abriu, enquanto o público que gritava "Brasil, Brasil!". Eddie parecia ler as mensagens escritas enquanto mantinha a bandeira esticada. Na parte mais longe do palco surgiu o coro Eu, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor.
A platéia também explodiu em coro quando Vedder disse: "a próxima vez que tocarmos aqui, o mundo será melhor, porque George Bush não será mais presidente".
Entre todos os músicos, Mike McCready se destacou, pulando sem parar no palco. O outro guitarrista, Stone Gossard, também se arriscou nos vocais ao cantar Don´t Gimme no Lip, da coletânea de b-sides Lost Dogs. Outro momento marcante foi o bis, numa improvisação, Vedder, sozinho no palco e munido apenas de um ukelele, cantou a linda Soon Forget.
O concerto teve ainda três covers:
o Kick out the Jams, do MC5 – com participação do vocal do Mudhoney, Mark Arm
o I Believe in Miracles, dos Ramones (em homenagem a Johnny Ramone)
o Baba O” Riley, do The Who.
O Show já tinha praticamente acabado, com Yellow LedBetter, que encerrou os 3 primeiros shows da Banda no Brasil, mas o Pearl Jam tocou mais uma música, fechando uma brilhante noite ao som de Baba O´Riley do The Who.
O segundo show em São Paulo foi o mais eletrizante no Brasil. Porém no quesito emoção o show na cidade maravilhosa foi considerado por todos imbatível e os fãns cariocas do Pearl Jam merecem pois fizeram um grandioso espetáculo no encerramento da turnê brasileira.
Diante de de cerca de 40 mil pessoas presentes na Apoteose, no Rio de Janeiro, o set list foi: Last Exit, Do the Evolution, Save You, Animal, Insignificance, Interstellar Overdrive, Corduroy, Dissident, Evenflow, Leatherman, Given to Fly, Daughter, Don´t Gimme no Lip, Not for You, Small Town (Elderly Woman…), Down, Once, Go
Primeiro bis: Soon Forget, Betterman, I Believe in Miracles (Ramones), Blood, Kick Out the Jams (MC5), Alive
Segundo bis: Last Kiss, Black, Jeremy, Yellow LedBetter, Baba O´Riley (The Who)
Músicas:
Discografia
o Ten (1991)
o Vs. (1993)
o Vitalogy (1994)
o No Code (1996)
o Yield (1998)
o Live On Two Legs (1998)
o Binaural (2000)
o Riot Act (2002)
o Lost Dogs (2003)
o Live at Benaroya Hall (2004)
o Rearviewmirror: Greatest Hits 1991-2003 (2004)
o Pearl Jam (2006)
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