quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Al Pacino foi garoto de programa




Há coisas que não precisávamos saber. Como dizem os americanos, é “informação demais”. É verdade que hoje em dia ninguém leva nada muito a sério, que praticamente nada causa mais escândalo. Mas essa historia do Al Pacino ter sido “garoto de programa” quando tinha vinte anos na Sicília, veiculada pelo New York Post, é o tipo da coisa que eu dispensaria revelar.

Pra que? Pacino hoje é uma espécie de tio marginal que a gente sempre achou meio louco, mas que por isso mesmo gosta. É a tal “ovelha negra”, que entrou na nossa casa e nosso coração, como o Michael, o filho caçula do chefão /padrinho mafioso, que eventualmente será o “Capo de Tutti Capi”. Ou mais ainda, o que se pode esperar do sujeito que foi Tony Montana e mergulhava numa montanha de cocaína? Até mesmo no seu filme mais recente, era um policial corrupto e assassino?

Então, com Pacino, não há problema de imagem pública. Chega ate a ser coerente. De minha parte, não consigo levar muito a sério essa historia de michê ser apenas para mulheres: cliente é cliente, grana é grana, quem não tiver pecado, atire a primeira pedra. Mas francamente, que nos poupem os detalhes. Não quero mais saber de ídolos de pés de barro.




Rubens Ewald Filho
Crítico de cinema

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