Já me consegui viciar (mais ou menos) na série badalada da Showtime. Mas também vos digo uma coisa: foi uma série difícil de me viciar. Não sei o que é que aconteceu para me fazer não adorar Dexter Morgan e companhia como 90% dos fãs de séries. Na primeira temporada foi o livro que me estragou a surpresa toda, mas e nessa? Foi por não ter de esperar uma semana de ansiedade para ver o próximo episódio? Não sei… apenas sei que apenas na segunda metade desta temporada é que aprendi a gostar verdadeiramente de Dexter, e já não era sem fim!
Começo por vos dizer que acho o desenvolvimento dos acontecimentos de forma gradual e, à semelhança da primeira temporada, as surpresas ficam reservadas apenas para os episódios finais. Outra questão é o facto de a primeira metade da temporada não ter tido nada interessante em termos de flashbacks ou storyles secundárias, e apenas posso destacar que o que realmente me surpreedou foi no episódio 5, ou seja, a busca de Dexter por um dos assassinos da sua mãe.
Como já disse, as storylines de Dexter continuam fracas e é algo em que acho que a série fica a perder. E ainda bem que não exploraram (quase) nada a vida de Angel nem o personagem chato Masuka. Contudo, tem algo que me deixa curioso: por que é que LaGuerta depositava tanta confiança em Doakes, mesmo depois das (aparentes) provas contra ele serem inegáveis? Algo a ser explorado na terceira temporada? Espero que sim.
Uma coisa que me deixou completamente furioso foi o desfecho da relação de Debra e o homem do FBI (que agora a essas horas da manhã não me lembro o nome). Sejamos francos: Deb já merecia uma relação estável, não? Outra personagem é Rita. Aquela forma irritante de ‘dar fazer mal a uma mosca’ dela começa a dissipar-se, e ainda bem. Parace que a personagem está finalmente a crescer e a tornar-se mais interessante. E desculpem-me lá, mas o James Lucas Scott de One Tree Hill é como um astro de cinema a comparar com as interpretações dos filhos de Rita.
Por fim tenho de falar no melhor da temporada: Doakes, Lila e Dexter. Doakes teve, nesta temporada, uma presença infinitivamente melhor, maior e bem conseguida. É isso que consigo dizer do magnífico Erik King que fez jus à escolha dos guionistas de dar destaque a Doakes. E adorei o final dele: completamente inesperado. Lila foi a melhor surpresa da segunda temporada. O modo como ela compreendia Dexter, a sua obsessão por ele, a sua pequena vingança em Angel, os seus actos de loucura, tudo muito bom. Mas detestei o final dela. Esperava algo mais dessa cena, desse reencontro deles, não sei explicar… ficou tudo meio… sei lá… superfícial. E por fim Dexter: Dexter é Dexter. E tenho dito.
E é assim que termino uma temporada que, na minha humilde opinião, superou a primeira. Aqui estou eu para esperar ansiosamente pela terceira temporada que chega a finais de Setembro. Mais uma coisa para terminar: acho que falta um cliffhanger maior em Dexter; convenhamos que não nos deixa assim tão ansiosos para uma nova temporada como Damages ou Lost. Mas espero que Dexter volte em grande, e enquanto tiver esse nível, estou aqui para vê-lo.
Nota: 8,8
FONTE: http://portal-series.com
Começo por vos dizer que acho o desenvolvimento dos acontecimentos de forma gradual e, à semelhança da primeira temporada, as surpresas ficam reservadas apenas para os episódios finais. Outra questão é o facto de a primeira metade da temporada não ter tido nada interessante em termos de flashbacks ou storyles secundárias, e apenas posso destacar que o que realmente me surpreedou foi no episódio 5, ou seja, a busca de Dexter por um dos assassinos da sua mãe.
Como já disse, as storylines de Dexter continuam fracas e é algo em que acho que a série fica a perder. E ainda bem que não exploraram (quase) nada a vida de Angel nem o personagem chato Masuka. Contudo, tem algo que me deixa curioso: por que é que LaGuerta depositava tanta confiança em Doakes, mesmo depois das (aparentes) provas contra ele serem inegáveis? Algo a ser explorado na terceira temporada? Espero que sim.
Uma coisa que me deixou completamente furioso foi o desfecho da relação de Debra e o homem do FBI (que agora a essas horas da manhã não me lembro o nome). Sejamos francos: Deb já merecia uma relação estável, não? Outra personagem é Rita. Aquela forma irritante de ‘dar fazer mal a uma mosca’ dela começa a dissipar-se, e ainda bem. Parace que a personagem está finalmente a crescer e a tornar-se mais interessante. E desculpem-me lá, mas o James Lucas Scott de One Tree Hill é como um astro de cinema a comparar com as interpretações dos filhos de Rita.
Por fim tenho de falar no melhor da temporada: Doakes, Lila e Dexter. Doakes teve, nesta temporada, uma presença infinitivamente melhor, maior e bem conseguida. É isso que consigo dizer do magnífico Erik King que fez jus à escolha dos guionistas de dar destaque a Doakes. E adorei o final dele: completamente inesperado. Lila foi a melhor surpresa da segunda temporada. O modo como ela compreendia Dexter, a sua obsessão por ele, a sua pequena vingança em Angel, os seus actos de loucura, tudo muito bom. Mas detestei o final dela. Esperava algo mais dessa cena, desse reencontro deles, não sei explicar… ficou tudo meio… sei lá… superfícial. E por fim Dexter: Dexter é Dexter. E tenho dito.
E é assim que termino uma temporada que, na minha humilde opinião, superou a primeira. Aqui estou eu para esperar ansiosamente pela terceira temporada que chega a finais de Setembro. Mais uma coisa para terminar: acho que falta um cliffhanger maior em Dexter; convenhamos que não nos deixa assim tão ansiosos para uma nova temporada como Damages ou Lost. Mas espero que Dexter volte em grande, e enquanto tiver esse nível, estou aqui para vê-lo.
Nota: 8,8
FONTE: http://portal-series.com
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