domingo, 15 de novembro de 2009

FlashForward (1.04) – Black Swan


Neste quarto episódio temos a certeza que FlashForward pode ter muitas histórias por contar e relacionar várias pessoas a nível global. Vou começar este review por comentar aquilo que foi mais fraco e dá nome ao episódio. O ‘flashforward da semana’ segue a vida de um homem que no futuro está com pele escura e que a nível social está muito melhor.


Duas semanas depois do apagão ele decide ir ao hospital, mas felizmente o médico que se ia suicidar descobre o porquê de ele estar com outro tom de pele e evita a sua morte. Foi uma relação inteligente entre o futuro e o presente, mas não contribuiu nada para a história principal do apagão. Ao menos deu um certo destaque à trama hospitalar visto que no último episódio quase não tivemos a Olivia em cena.


Enfim, foi um caso desnecessário mas que teve os seus pontos positivos. Já agora, alguém desconfia de algum flashforward para o médico suicida? O que será que ele viu que o deu luta para voltar a viver. Uma coisa temos a certeza: está relacionado com a rapariga que ele desenhou no bloco.

E agora que falei da parte negativa do episódio, vamos lá ao que interessa. Só aquela cena inicial já leva metade da pontuação que darei a este episódio. Foi excelente toda aquela montagem de cena com a música da Björk de fundo! Em quatro episódios, FlashForward conseguiu criar em três deles um início fenomenal, e esta é uma das melhores formas de começar a cativar um certo público e não com começos secantes e finais avassaladores.

Entretanto, Mark e Demetri continuam a investigação e estão convictos que a mulher loira tem alguma coisa a haver com o evento mundial. Eu sinceramente não sei o que pensar… talvez tenham razão. Por um lado faria sentido ela fazer parte de outra ameaça e assim criar uma tensão maior em toda a história com dois ‘vilões’ para combater, mas por outro acho que ela sabe mais do que diz acerca do flashforward. Ele aconteceu exactamente na altura em que ela estava a ser apanhada e algo me diz que isso não foi coincidência.


Enfim, mistérios que precisam de ser respondidos durante a série e devo dizer que adoro esses ‘quebra-cabeças’ televisivos. Só esperemos que no final faça tudo sentido. Por falar em finais, temos já o habitual cliffhanger, e esse foi o melhor de todos: Lloyd a receber uma chamada de Simon (a aguardada personagem interpretada por Dominic Monaghan, o Charlie de Lost), com este a dizer que ambos são dois dos principais responsáveis pelo flashforward. E isso torna a visão de Olivia muito mais interessante!

Outros pontos de interesse:

◦A banda sonora, tanto os instrumentais como as músicas em si, está de parabéns. Esse é um dos pontos que mais avalio numa série e é bom ver que em FlashForward isso está no melhor que um programa pode dar.


◦As interpretações continuam a surpreender mesmo quando os personagens não conseguem ser tão interessantes como o seu maravilhoso elenco.


◦Interessante o flashforward da Nicole, mas é pena ainda não conhecermos bem a personagem para saber o porquê de ela ter a sensação de castigo. Nem sabemos se ela é 100% boa ou tem os seus segredos mais obscuros.


◦Eu li o seguinte, não consegui perceber muito bem esse pormenor, mas talvez isso vos interesse: In the brief scene filmed from the sidewalk showing the bus sinking, a very shining light similar to the one in Somalia can be seen in the distant sky. It is not the sun as it changes shape and doesn’t align with the shadows on the ground.

NOTA: 7,3 BOM

FONTE: http://portal-series.com

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