domingo, 15 de novembro de 2009

FlashForward (1.03) – 137 Sekunden


137 segundos. Foi esse o tempo que demorou o maior evento de 2009, aquele em que todas as pessoas do mundo apagaram e viram fragmentos do seu futuro. Porque demorou esse tempo é um dos principais mistérios da temporada e foi uma das questões exploradas nesse episódio. Não sei se a explicação dada pelo homem da prisão é a resposta certa, mas esperemos que não. Não considero que o tempo do FlashForward seja um mistério assim tão ‘enigmático’ comparando com outros como a razão para tal ter acontecido ou quem está por detrás disso.

Mas vamos lá então por partes… Começando pelo Demetri e toda a sua história, foi interessante ver que o flashforward dele não coincide com a visão da noiva. Segundo o dele (com a ajuda de uma outra mulher), ele vai morrer em Março de 2010, mas no dela, existe o casamento dos dois a 29 de Abril de 2010. Mesmo tendo dito que era ele que estava como noivo, as imagens que estavam na visão dela não mostravam com muita clareza quem é que era o felizardo. A explicação poderia ser o facto de ela não ter visto bem o noivo mas como o ama não pensou que seria outra pessoa, mas mesmo que o Demetri morra, é de estranhar que ela case tão rapidamente após a morte do ex-noivo. Enfim, vai ser interessante ver como as duas histórias se vão intercalar.

Menos interessante do que esta storyline foi a do pai que perdeu a filha (ainda é muito cedo para eu decorar os nomes das personagens), mas que no seu flashforward ela está viva. Ele lá consegue desenterrar os restos ‘mortais’ e tem-se a confirmação que é ela. Então como é que ele viu ela viva no futuro? A minha teorias é simples e directa: na visão dele ela estava deitada e coberta, e como estava num ambiente de guerra, podia muito bem ter sido mutilada ou amputada. A visita à Alemanha também não foi 100% interessante, faltando mais garra entre as diferenças de ideias entre Mark e a sua colega. Mas houve duas coisas excelentes que resultaram disso tudo: aquele final em que vemos o apagão de 1991 e o facto de começarem a introduzir essa série numa escala global. Ao menos não caem no cliché de ‘a América é onde acontece tudo’.

IN: Toda a história dos corvos revelou-se verdadeiramente importante quando vemos aquele que foi um dos melhores finais de episódios dos últimos tempos. A introdução da personagem de Gina Torres, assim como a sua história tem pernas para andar.

OUT: A enrolação à volta da morte da soldado do Afeganistão e a pouca presença de Sonya Walger.

NOTA: 7,1 BOM

FONTE: http://portal-series.com

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