Na Presença de um Deus
Surto completo depois de entrevistar Jimmy Page. Fotos toscas, depoimento e felicidade exagerada. O sujeito é fantástico!
Acabei de voltar do chiquérrimo hotel Beverly Wilshire, onde entrevistei Daniel Craig ano passado. Dessa vez, foi a vez de chegar perto de um ídolo, ou melhor, algo próximo de um deus para mim. Não por eu ser xiita pelo Led Zeppelin, mas por nunca sequer imaginar que eu me encontraria com Jimmy Page. No fim das contas, fiquei mais doido que aquele moleque sem-noção do Quase Famosos! =D
Pô, o cara era nome em camiseta e capa de disco quando eu aprendia a andar. É a mesma coisa que pensar na possibilidade de encontrar com Eric Clapton e poder interrogar o sujeito. Sério, considero minhas entrevistas muito boas, acima da média até mesmo para os padrões gringos, mas porra, quem sou eu para perguntar alguma coisa para o Jimmy Page?
Nem dormi direito ontem. Sei lá se foi insegurança, empolgação ou expectativa. Meu pai fez aniversário semana passada e que queria, de qq jeito, descolar uma foto minha com o Page pra mandar de aniversário pro velho. Mas não rolou. De qualquer forma, a entrevista aconteceu e, como de costume, consegui fazer mais perguntas do que meus colegas jornalistas gostam. É, sou chato para caramba, não calo a boca e pergunto coisa que presta. Por isso vocês gostam das minhas perguntas. Tem um preço. hehe. Sou o “brasileiro que pergunta demais”. Menos mal, poderia ser “o brasileiro burro”. =D
O melhor sonho é aquele nunca sonhado / Cujo devaneio acontece no durante / Sonhar Acordado e em tempo real / Totalmente surreal
A entrevista aconteceu por conta do filme It Might Get Loud, um documentário inesquecível estrelado por Jimmy Page (Led Zeppelin), The Edge (U2) e Jack White (White Stripes, The Raconteurs), que deve ser exibido na Mostra São Paulo de Cinema. O nome em português “A Todo Volume”. É maravilhoso! Falarei dele no SOS Cast dessa semana e, logo mais, publico a crítica. Detalhe: TUDO ISSO É EXCLUSIVO! Só eu fui cobrir pelo Brasil! Sony mandou muito bem nessa. Super obrigado, Mariana! =D
Bom, lá estava eu diante de Jimmy Page. Assim, sem mais nem menos. E o melhor: ele responderia a minhas perguntas. O que mais eu precisava? Abri a rodada e falamos sobre música como instrumento de mudança social e pessoal, influência dos video games na iniciação dos jovens na música, e algumas curiosidades sobre o Led. Duh! O único assunto que não podia ser tocado era: reunion do Led. Já deu, né? Mas fizeram o pedido formal para todo mundo envolvido.
Não sou de usar palavrão aqui, mas FOIDOKARALHO! Como não foi individual, não pude abordar tudo que pretendia, mas valeu cada segundo. Cada palavra. A sensação de ver e ouvir Jimmy Page olhando para a minha cara e conversando sobre os assuntos propostos é indescritível. Mistura de orgulho com uma vontade louca de chorar de emoção. Esse cara escreveu a melodia de Stairway to Heaven e The Battle of Evermore, pô! Eu nunca criei nada que chegue perto de uma versão ruim disso. Muita vontade de cair de joelhos e dizer: “não sou digno, não sou digno”. Respeito demais. Nem ri pelo fato de ele parecer o Deagol, de O Senhor dos Anéis. :p
Acho que você nunca leu um texto tão surtado como esse no SOS, mas achei melhor não deixar a adrenalina passar. Dane-se a técnica nesse momento, deixei a emoção fluir. Tô nem aí, tenho o direito de ter meus momentos fã. Faço por merecer e se eu não aproveitar esses momentos para bancar o “intelectual certinho”, de que vale a vida mesmo? Tô feliz!
Liguei pro meu pai umas 5 vezes hoje para dar detalhes. Entrevistar alguém que ele conhece e gosta desde a adolescência é algo valioso demais para mim. Se eu já piro, imagina ele? Por mais sonhador que ele possa ter sido comigo, aposto e ganho que ele NUNCA pensou nisso. Então, essa empolgação toda é compartilhada com ele também. Valeu Pai! Ouvir Led com você me trouxe a esse momento! =D E meu primo, Douglas, que apareceu com uma camiseta escrito Page&Plant na minha frente. Achei que era anúncio de floricultura! =D hahahaha. Perguntei pro meu pai, ouvi a música e dali pra frente é história.
Agora vem a parte curiosa: preciso vender a entrevista. VÁRIOS veículos estão dizendo não, pois acham que Jimmy Page e Jack White não rendem. WTF? Vou insistir com todo mundo. Não é todo dia que Page faz um filme desses, não é todo dia que a música promove um encontro entre Page, The Egdge e White. Não é todo dia que a música é vista dessa maneira. E não é todo dia que apenas um jornalista brasileiro cobre um filme desses. Deseje-me sorte! Vou precisar! =D
Surto completo depois de entrevistar Jimmy Page. Fotos toscas, depoimento e felicidade exagerada. O sujeito é fantástico!
Acabei de voltar do chiquérrimo hotel Beverly Wilshire, onde entrevistei Daniel Craig ano passado. Dessa vez, foi a vez de chegar perto de um ídolo, ou melhor, algo próximo de um deus para mim. Não por eu ser xiita pelo Led Zeppelin, mas por nunca sequer imaginar que eu me encontraria com Jimmy Page. No fim das contas, fiquei mais doido que aquele moleque sem-noção do Quase Famosos! =D
Pô, o cara era nome em camiseta e capa de disco quando eu aprendia a andar. É a mesma coisa que pensar na possibilidade de encontrar com Eric Clapton e poder interrogar o sujeito. Sério, considero minhas entrevistas muito boas, acima da média até mesmo para os padrões gringos, mas porra, quem sou eu para perguntar alguma coisa para o Jimmy Page?
Nem dormi direito ontem. Sei lá se foi insegurança, empolgação ou expectativa. Meu pai fez aniversário semana passada e que queria, de qq jeito, descolar uma foto minha com o Page pra mandar de aniversário pro velho. Mas não rolou. De qualquer forma, a entrevista aconteceu e, como de costume, consegui fazer mais perguntas do que meus colegas jornalistas gostam. É, sou chato para caramba, não calo a boca e pergunto coisa que presta. Por isso vocês gostam das minhas perguntas. Tem um preço. hehe. Sou o “brasileiro que pergunta demais”. Menos mal, poderia ser “o brasileiro burro”. =D
O melhor sonho é aquele nunca sonhado / Cujo devaneio acontece no durante / Sonhar Acordado e em tempo real / Totalmente surreal
A entrevista aconteceu por conta do filme It Might Get Loud, um documentário inesquecível estrelado por Jimmy Page (Led Zeppelin), The Edge (U2) e Jack White (White Stripes, The Raconteurs), que deve ser exibido na Mostra São Paulo de Cinema. O nome em português “A Todo Volume”. É maravilhoso! Falarei dele no SOS Cast dessa semana e, logo mais, publico a crítica. Detalhe: TUDO ISSO É EXCLUSIVO! Só eu fui cobrir pelo Brasil! Sony mandou muito bem nessa. Super obrigado, Mariana! =D
Bom, lá estava eu diante de Jimmy Page. Assim, sem mais nem menos. E o melhor: ele responderia a minhas perguntas. O que mais eu precisava? Abri a rodada e falamos sobre música como instrumento de mudança social e pessoal, influência dos video games na iniciação dos jovens na música, e algumas curiosidades sobre o Led. Duh! O único assunto que não podia ser tocado era: reunion do Led. Já deu, né? Mas fizeram o pedido formal para todo mundo envolvido.
Não sou de usar palavrão aqui, mas FOIDOKARALHO! Como não foi individual, não pude abordar tudo que pretendia, mas valeu cada segundo. Cada palavra. A sensação de ver e ouvir Jimmy Page olhando para a minha cara e conversando sobre os assuntos propostos é indescritível. Mistura de orgulho com uma vontade louca de chorar de emoção. Esse cara escreveu a melodia de Stairway to Heaven e The Battle of Evermore, pô! Eu nunca criei nada que chegue perto de uma versão ruim disso. Muita vontade de cair de joelhos e dizer: “não sou digno, não sou digno”. Respeito demais. Nem ri pelo fato de ele parecer o Deagol, de O Senhor dos Anéis. :p
Acho que você nunca leu um texto tão surtado como esse no SOS, mas achei melhor não deixar a adrenalina passar. Dane-se a técnica nesse momento, deixei a emoção fluir. Tô nem aí, tenho o direito de ter meus momentos fã. Faço por merecer e se eu não aproveitar esses momentos para bancar o “intelectual certinho”, de que vale a vida mesmo? Tô feliz!
Liguei pro meu pai umas 5 vezes hoje para dar detalhes. Entrevistar alguém que ele conhece e gosta desde a adolescência é algo valioso demais para mim. Se eu já piro, imagina ele? Por mais sonhador que ele possa ter sido comigo, aposto e ganho que ele NUNCA pensou nisso. Então, essa empolgação toda é compartilhada com ele também. Valeu Pai! Ouvir Led com você me trouxe a esse momento! =D E meu primo, Douglas, que apareceu com uma camiseta escrito Page&Plant na minha frente. Achei que era anúncio de floricultura! =D hahahaha. Perguntei pro meu pai, ouvi a música e dali pra frente é história.
Agora vem a parte curiosa: preciso vender a entrevista. VÁRIOS veículos estão dizendo não, pois acham que Jimmy Page e Jack White não rendem. WTF? Vou insistir com todo mundo. Não é todo dia que Page faz um filme desses, não é todo dia que a música promove um encontro entre Page, The Egdge e White. Não é todo dia que a música é vista dessa maneira. E não é todo dia que apenas um jornalista brasileiro cobre um filme desses. Deseje-me sorte! Vou precisar! =D
fonte: sos hollywood
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