Reviews
VERTIGO # 16
Por Lielson Zeni
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Olhando para a parede (Hellblazer # 190) - Mike Carey (roteiro), Marcelo Frusin (arte) e Lee Loughridge (cores);
A guerra de Brigid (Northlanders # 16) - Brian Wood (roteiro), Ryan Kelly (arte) e David McCaig (cores);
Demônio na areia (American Vampire # 7) - Scott Snyder (roteiro), Rafael Albuquerque (arte) e Dave McCaig (cores);
O espaço entre (House of mystery # 12) - Matthew Sturges (roteiro), Luca Rossi e Grazia Lobaccaro (desenhos), José Marzán e Stefano Landini (arte-final) e Lee Loughridge (cores);
Mães mortas (Scalped # 16) - Jason Aaron (roteiro), R.M. Guéra (arte) e Giulia Brusco (cores).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 128
Data de lançamento: Março de 2011
Sinopse
Olhando para a parede - Os magos convocados por Constantine se preparam para um ritual que pode impedir a abertura da terceira porta.
A guerra de Brigid - Magnus se reencontra com Brigid e tudo muda.
Demônio na areia - O xerife McCogan, de Las Vegas, conhece um pouco melhor quem são os agentes enviados pelo governo.
O espaço entre - Harry começa a mostrar quem é .
Mães mortas - Corvo Vermelho é cobrado pelos investidores do Cassino. E Dash conhece a lei do outro lado da fronteira.
A guerra de Brigid - Magnus se reencontra com Brigid e tudo muda.
Demônio na areia - O xerife McCogan, de Las Vegas, conhece um pouco melhor quem são os agentes enviados pelo governo.
O espaço entre - Harry começa a mostrar quem é .
Mães mortas - Corvo Vermelho é cobrado pelos investidores do Cassino. E Dash conhece a lei do outro lado da fronteira.
Positivo/Negativo
Em mais um mês, a revista Vertigo conseguiu um bom equilíbrio e garantiu um mix de qualidade.
Hellblazer vai devagar, mas ver as peças se juntando, após meses de montagem da trama tem um sabor especial para o leitor. A vontade é esperar chegar o final e reler tudo de uma tacada só.
A arte de Marcelo Frusin é muito boa, escura e o detalhada o suficiente pra proposta da série.
Brian Wood encerra este arco de Vikings com uma espetacular reviravolta. Confirma-se a expectativa de que esta é a melhor saga da série. A arte de Ryan Kelly não é uma vergonha, mas é a menos vistosa entre os desenhistas que já puseram seus lápis a serviço dos personagens nórdicos.
Aviso ao leitor: não deixe que ninguém revele o final de A cruz e martelo a você. De resto, doses de maldade humana nos personagens.
Em seguida, o leitor se encontra com os vampiros americanos. A arte interna de Rafael Albuquerque só é superada pelas suas excelentes capas. Quanto ao conteúdo, é um encontro entre uma história policial com vampiros gângsteres, com a presença dos já conhecidos Pearl Jones e Skinner Sweet.
A série é divertida e bem conduzida. O sentimento é de que há muito ainda a ser explorado pelo roteirista Scott Snyder.
Diferentemente de Casa dos mistérios. Esta série parece ter um fim à vista, pois o material disponível dá pinta de não render muito mais. Por outro lado, as histórias dentro da história são excelentes, com um ar de Ítalo Calvino: divertidas, leves e geniais.
A arte de Luca Rossi é suficiente pra série, sem encantar ou desgostar.
E por último, o melhor: Escalpo.
A série escrita por Jason Aaron é a mais constante, interessante e bem escrita da revista. Nesta edição, o autor trabalha os paralelos entre os tipos de policiais: o veterano corrupto, o anti-herói ético e o vilão que age do lado da lei.
O traço de R.M. Guéra retrata um realismo cruel e ultraviolento. São excluídos em combate contra outros excluídos, como índios abandonados em reserva decadente e filhos que não conhecem seus pais e perderam suas mães.
Aaron conduz um excelente anticlímax na trama, preparando a ação para a próxima edição, que encerra este arco.
Continua valendo muito a pena acompanhar a revista Vertigo.
Hellblazer vai devagar, mas ver as peças se juntando, após meses de montagem da trama tem um sabor especial para o leitor. A vontade é esperar chegar o final e reler tudo de uma tacada só.
A arte de Marcelo Frusin é muito boa, escura e o detalhada o suficiente pra proposta da série.
Brian Wood encerra este arco de Vikings com uma espetacular reviravolta. Confirma-se a expectativa de que esta é a melhor saga da série. A arte de Ryan Kelly não é uma vergonha, mas é a menos vistosa entre os desenhistas que já puseram seus lápis a serviço dos personagens nórdicos.
Aviso ao leitor: não deixe que ninguém revele o final de A cruz e martelo a você. De resto, doses de maldade humana nos personagens.
Em seguida, o leitor se encontra com os vampiros americanos. A arte interna de Rafael Albuquerque só é superada pelas suas excelentes capas. Quanto ao conteúdo, é um encontro entre uma história policial com vampiros gângsteres, com a presença dos já conhecidos Pearl Jones e Skinner Sweet.
A série é divertida e bem conduzida. O sentimento é de que há muito ainda a ser explorado pelo roteirista Scott Snyder.
Diferentemente de Casa dos mistérios. Esta série parece ter um fim à vista, pois o material disponível dá pinta de não render muito mais. Por outro lado, as histórias dentro da história são excelentes, com um ar de Ítalo Calvino: divertidas, leves e geniais.
A arte de Luca Rossi é suficiente pra série, sem encantar ou desgostar.
E por último, o melhor: Escalpo.
A série escrita por Jason Aaron é a mais constante, interessante e bem escrita da revista. Nesta edição, o autor trabalha os paralelos entre os tipos de policiais: o veterano corrupto, o anti-herói ético e o vilão que age do lado da lei.
O traço de R.M. Guéra retrata um realismo cruel e ultraviolento. São excluídos em combate contra outros excluídos, como índios abandonados em reserva decadente e filhos que não conhecem seus pais e perderam suas mães.
Aaron conduz um excelente anticlímax na trama, preparando a ação para a próxima edição, que encerra este arco.
Continua valendo muito a pena acompanhar a revista Vertigo.
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