quarta-feira, 18 de janeiro de 2012




E lá se vai 2011, parte I: o ano do triunfo da TV. De novo.


Foi um ano estranho. A platéia foi uniformemente subestimada, a linha de montagem empurrou um monte de continuações, franquias, 3D vagabundo e super-heróis sem nenhum carisma.
Como, em compensação a TV deu surras homéricas no cinema, começo por ela minhas listinhas do que me falou ao coração em 2011: 


  1. Breaking Bad (AMC) Simplesmente a série melhor escrita, atuada, filmada e dirigida do momento.
  2. Mildred Pierce (HBO) Quanto vale a vida de uma mulher? Todd Haynes e Kate Winslet voltam às origens literárias do melodrama mais copiado de todos os tempos.
  3. Game of Thrones (HBO) Ainda não gosto das perucas, mas que bela adaptação da ficção política de George R.R. Martin.
  4. Homeland (Showtime) A agonia de ver e ser visto na era da paranóia. Atuações maravilhosas.
  5. Enlightened (HBO) A mais delicada e complexa exploração de todo o espectro das emoções humanas que vi recentemente na TV.
  6. Boardwalk Empire (HBO) O caminho da danação nunca foi tão interessante desde os Sopranos.
  7. Downton Abbey (PBS) Como aprendemos a viver no século 20, pelo microcosmo da família.
  8. The Walking Dead (AMC) Começou maravilhosamente, teve uma barriga ali pelo meio, mas nos deixou todos roendo as unhas até fevereiro.
  9. Cinema Verite (HBO) O primeiro reality show revela porque somos viciados na vida alheia
  10. The Killing (AMC) Não fosse aquele final safado estaria bem mais para cima desta lista.

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