quarta-feira, 7 de abril de 2010

FlashForward – 01×14 – Better Angels




Fiquei meio perdido nesse décimo quarto episódio. Se em Blowback reclamei que o foco da série havia sumido, nesse episódio existiu uma tentativa de ser recuperado. Finalmente alguns agentes foram para Somália tentar descobrir o que de fato aconteceu em 1991 e posso dizer que à série homenageou e muito Lost, já que metade do episódio teve tanto sentido quanto as últimas temporadas da série.

Simon, Janis, Demetri e Vogel são recebidos por um mercenário chamado Abdi, em Ganwar, região da Somália onde está localizada a última torre projetada em 1992 por Simon. Abdi interpretou de forma errada seu FlashForward e estava destinado a interromper uma guerra e não começar outra, como havia imaginado, mas o futuro pôde ser mudado… E foi. Mas as surpresas para o que se descobriria na Somália estavam só no começo.

Enquanto parte da história continua andando, Mark e Olivia vivem um conflito. Quer dizer, Olivia vive um conflito em tentar salvar seu casamento e Mark querendo salvar o mundo de um novo apagão. Essa trama de salvar casamento não me convence em nada. Tudo está muito forçado. Mark tem mais apego ao FlashForward do que tentar impedir que ele aconteça e Olivia… Bem, Olivia sozinha não vai conseguir manter esse casamento. Mas voltando à trama que é o ponto central de todos. Charlie contou finalmente seu flashback e revelou que Mark será morto no dia 29 de abril… E, ao que tudo indicou no final do episódio, Mark será morto pelo próprio FBI. Ou será que faltam peças que expliquem o que foi visto?

Antes de continuar com a história do apagão, Somália e tudo mais, existem duas histórias paralelas que são legais de serem contadas. Bryce tem câncer e já sabemos disso alguns episódios e nesse ele revela para Nicole que tem problemas de saúde. Desconfio que ela está se apaixonando por ele, mesmo sabendo que existe um amor nipon para Bryce e que ele tem esperanças de viver esse amor. Também vale lembrar que essa história sumiu do mapa e do “nada”. A outra história paralela deixo mais para o final do review.

Mark depois que recebeu ajudinha de Lloyd, descobriu que Dyson Frost é D.Gibbons e que além de Físico formado em engenharia pelo MIT, também era professor de literatura vitoriana e se transformou em grão mestre em xadrez aos 15 anos. (Nem sabia que existia grão mestre em xadrez). O que explica a rainha branca que já faz parte do mural de Mark. Até aqui tudo bem, mas Dyson Frost foi declarado morto em 1990, após um acidente de barco. Nesse ponto precisamos voltar até à Somália.

Ao entrarem na torre a trama começou a ficar parecida com Lost. Demitre descobriu um tabuleiro de xadrez e dentro dele uma fita de vídeo. (Não preciso dizer o quanto parecia iniciativa Dharma pra mim, né?) Na fita descobrimos que o que houve na Somália foi um “mini” apagão e que as pessoas viram seus futuros em semanas. Seria um ensaio para o que aconteceria mais tarde, em seis de outubro de 2009? Talvez, talvez não. Mas que D.Gibbon ou Dyson Frost está por trás disso, temos total certeza.

Voltando para minha segunda trama paralela favorita. Estava achando que o pai do filho de Janis seria Simon, mas após o episódio acredito que Demetri possa ser o pai dessa criança que ela pode estar esperando daqui há uns meses… O tempo dirá. Mas tanto a trama do filho quanto a trama de Bryce e Nicole foram boas de serem abordadas no episódio.

As perguntas se formavam aos montes, mas com o final do episódio acredito que consigo colocar em ordem algumas: Será que Dyson Frost consegue viajar pelo tempo? Ele conseguiu roubar o projeto de Simon feito em 1992 e fazer em 1991, um ano após ter sido declarado morto. (Lembrando que para época da construção das torres, tal tecnologia não existia). E finalmente chego ao grande ponto de virada do episódio. Na fita, feita em 91 D.Gibbons deixa um recado para Demetri… Sim, posso dizer que esse final me deixou sem pelavras e voltei a me empolgar com a possível melhora da série no próximo episódio. Como ele sabeia que Demetri e Simon estariam na torre dezenove anos depois? Essa nova pergunta me fez ter um fio de esperança em FlashForward.


07/04/10 por Silvestre Mendes

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