domingo, 2 de janeiro de 2011

As melhores performances de 2010, segundo o TV Guide




Seguimos na semana de apresentar alguns dos melhores do ano. Dessa vez, temos mais uma seleção do TV Guide, que mostra algumas das melhores performances de 2010. Atores e atrizes que mostraram que são capaz de emocionar no drama e na comédia, e que tornaram o ano de séries mais interessante. Vamos à eles.


  Hugh Laurie e Lisa Edelstein, House

Muita gente está reclamando dos rumos que esta 7ª Temporada de House está tomando, mas não podemos negar que uma das coisas que mais gostamos na série é a tensão sexual que envolvia Cuddy e House. É um relacionamento incomum: enquanto Cuddy pesa como ela mostra esta relação para seus colegas de hospital, House se esforça para ter um ar mais romântico e paternal. E Laurie e Edelstein são perfeitos para esta missão.




    Laura Linney, The Big C

Fazer uma mulher com câncer terminal em uma série de comédia era uma proposta ousada e arriscada, mas a já vencedora de um Emmy Award Laura Linney fez de Cathy Jamison um dos grandes personagens do ano, colocando vida em sua atuação – mesmo morrendo. Comprou um carro esportivo, fumou maconha, bebeu vinho no sofá velho (antes de queimá-lo), comprou roupas novas, fez novos amigos… enfim, não foi prisioneira da doença. Fortaleceu laços com marido, filho e amigos, por que fez com que a vida não escolhesse por ela. A cada episódio, era a escolha de Cathy que valia. Aliás, Linney sempre nos lembrou que Cathy está morrendo, mas sempre mostrou que seu melhor remédio era a esperança.



    Heater Morris, Glee

Morris se tornou o anjo da guarda dos roteiristas de Glee, garantindo ótimas risadas com a distraída, mas de bom coração, Brittany. Começando apenas como dançarina do Glee Club lá no fundo do palco, começou a ganhar destaque com frases do tipo “eu ouvi dizer que golfinhos são apenas tubarões gays”, ditas do nada, sem nenhum contexto. Sua notoriedade explodiu com o episódio “Britney/Brittany”, onde Brittany S. Pierce mostrou todo o seu talento, e hoje, é um dos personagens mais queridos da série de Ryan Murphy.


    O elenco de Mad Men

A quarta temporada de Mad Men mostrou o quanto que este elenco é completo, equilibrado, e que dá a consistência necessária que a história pede. Dois destaques a serem registrados na ótima temporada da série do AMC: Jon Hamm, de se consolidou como um dos melhores atores da atualidade, e Kierman Shipa, que deu à pequena Sally Draper o mau humor na medida certa, fazendo com que realmente se acreditasse que ela era mesmo filha de Betty.



    Aaron Paul, Breaking Bad

A sobriedade de Jesse foi sempre uma carta na manga que Breaking Bad soube muito bem utilizar. Principalmente quando a série decidiu mostrar a volta deste mesmo Jesse ao mundo das drogas. Com isso, Aaron Paul ganhou o Emmy, por dar vida à esta jornada angustiante, mostrando a tragédia da queda, e da lutra pela redenção. Afinal, muitos ficaram chocados com a volta de Jesse às drogas, ainda mais quando ele se revela um assassino, para piorar as coisas.



    Denis O’Hare, True Blood

Um dos destaques da confusa terceira temporada de True Blood foi o seu vilão, que combinava bem o tom ameaçador e o humor mordaz em seu temperamento. E, se comparado com os outros dois vilões, é o mais completo, pois o serial killer Rene da primeira temporada não era exatamente o que poderia se chamar de “hilário”, e Maryann de segunda temporada mais parecia uma garota saída de Ibiza do que uma sociopata. Então, Russell Edgington, o Rei do Mississippi, trouxe de volta a questão inicial da série: vampiros podem co-existir de forma pacífica com humanos? Para ele, a resposta claramente era não. E o seu ponto mais claro (e genial) na temporada foi quando interrompeu a transmissão de TV para fazer o seu inflamado e direto anúncio para os telespectadores, com um final espetacular: “Nós vamos comver vocês depois que comermos os seus filhos. [Pausa] Agora, vamos para a previsão do tempo… Tiffany?”.



      Kyle Chandler e Connie Britton, Friday Night Lights

A indicação do casal Taylor para o Emmy Awards confirmou o que os fãs da série já diziam desde a primeira temporada do drama esportivo: Tami e Eric Taylor estão entre os melhores casais da TV de todos os tempos. Nunca a TV mostrou de forma tão fiel o retrato do que é o dia-a-dia de um casal de classe média norte-americana. Situações como as brigas sobre a hipoteca, sua filha adolescente, o bebê, os gastos e prejuízos por trabalhar em um colégio sem muitos recursos, e até mesmo a tentativa de um jantar romântico e uma noite mais “caliente”. No final, Tami e Eric mostram aos telespectadores como um casal de adultos normais devem proceder e se amar. Algo realmente raro na TV.


    Conan O’Brien, The Tonight Show

Se o discurso de despedida de Conan O’Brien da NBC não foi emocional o suficiente, podemos dizer que foi, pelo menos, um dos momentos mais corajosos da história da TV. O’Brien se mostrou muito sério (além do normal), agradeceu aos fãs pelo apoio, e fez apenas um pedido: “Por favor, não sejam cínicos. Eu odeio o cinismo – é a minha qualidade menos favorita, e não me levou a lugar nenhum. Ninguém nessa vida é exatamente aquela pessoa que você deseja que seja. Mas, se você trabalhar realmente duro e desejar o que quer, coisas maravilhosas podem acontecer”. Bravo, Conan… Bravo!


   Chris Colfer, Glee

A vida de Kurt Hummel é mesmo uma bagunça, mas ao mesmo tempo, intensa. Ele finalmente dá o seu primeiro beijo, porém, não é de ninguém que ele esteja interessado, mas sim de um grandalhão do time de futebol americano do colégio que quer simplesmente matá-lo. Mudou de escola, teve o pai à beira da morte, e ganhou uma nova mãe (e Finn como irmão postiço). Colfer dá uma alma à Kurt que faz com que seu personagem faça de forma competente os momentos de drama e comédia, com uma performance musical de grande destaque. Colfer dá um bom sentido à vida de Kurt, que se esforça muito para encontrar o seu lugar no mundo.



    Archie Panjabi, The Good Wife

Ok, nós sabemos que a série é sobre a esposa de político que volta a ser advogada. Mas não se enganem: Kalinda é uma das estrelas de The Good Wife. Uma bela coleção de sapatos, um passado misterioso e um Emmy Award tornam de Kalinda uma das personagens mais queridas pelos fãs desde o começo da série. Não importa se ela está usando suas táticas criativas para solucionar os casos da semana, ou se está brigando com seu novo rival do escritório, Blake (Scott Porter), Panjabi entrega o que promete a cada semana, e sempre nos deixa com vontade de ver o que vem a seguir.


     Scott Caan, Hawaii Five-O

Que bom que Danno está entre nós. O reboot de Hawaii Five-O é bom, com um time de combatentes do crime muito eficiente, mas seus personagens são um tanto quanto “inflexíveis” e “apáticos”, sem que se quieira imaginar o que eles fazem fora do serviço. Bom, quero dizer, quase todos. Apenas Danno com o seu bom humor, sarcasmo e vulnerabilidade dá a série o tempero que ela precisa. Afinal, é o único da equipe que sofre com sua contusão, sua ex-esposa e filha, mostrando que ele tem vida fora do trabalho.


     Edie Falco, Nurse Jackie

Jackie Peyton é espetacular. É uma pessoa simpática e atenciosa com os amigos, uma enfermeira dedicada e justa quando precisa (quando não é, sacaneia mesmo), uma mentirosa de marca maior, traidora profissional do marido e viciada em remédios. Jackie tem um caráter questionável, mas ainda assim amamos a sua personalidade. E isso resulta em lições valiosas sobre o quão importante é cuidar daqueles que amamos, sobre o perdão… e até mesmo dizer um “foda-se” quando a pessoa amada te oferece ajuda. Porque tem coisas que só você pode fazer por você mesmo.


Anna Torv, Fringe

A troca de Olivia Dunhan pela sua versão do universo alternativo (apelidada pelos produtores da série como Bolivia, ou Bad Olivia) fez com que Fringe melhorasse a sua dinâmica interpessoal e, por consequência, mudasse a forma que olhamos para a atuação de Anna Torv. Ela deu à Bolivia muitas novas nuances à personagem, como malícia, humor e sensualidade. Um grande progresso para a personagem, para a atriz, e para a série.


      James Wolk, Lone Star

Sim. A série foi cancelada com apenas dois episódios, mas não foi por culpa de Wolk. Ele deu o charme e cinismo necessários ao vigarista texano, e é uma das apostas para o futuro da TV e do cinema. Pode sofrer por um tempo da estigma de Alex O’ Loughlin sofreu, de ser um bom ator na busca do papel certo, mas que ele vai chegar lá, é um fato.


       Danny Pudi e Donald Glover, Community

Community sofre para se manter na audiência lá fora na sua segunda temporada, mas mostra mais uma vez que o grande destaque da série é mesmo a dupla Abed/Troy, que leva o humor da série à outros níveis, como música – no literal e no figurado. Um dos pontos de graça da série são as performances nos finais de cada episódio, que já virou assinatura da comédia da NBC.



    Claire Danes, Temple Grandin

Danes ganhou o Emmy pela sua interpretação respeitosa da pesquisadora/cientista/inventora autista. Mas isso pode não ser tudo para descrever o que ela fez neste trabalho. A atriz criou um personagem tão compassivo que se tornou a imagem clara do “credo” de Temple Grandin: “Diferente, não menos.”


     Betty White, Saturday Night Live

2010 foi o ano dela. Uma das atrizes mais solicitadas de Hollywood teve seu ano de glória, com homenagens, honrarias e mais momentos inesquecíveis na tela. E, cá pra nós: quem diria que o Facebook poderia ser usado para o bem da televisão? Depois de uma petição online, a grande dama da comédia se juntou ao elenco do SNL para um episódio especial do Dia das Mães, com a presença de outras ex-integrantes do programa. E White fez um programa fantástico, chocando a sociedade cristã ocidental, fazendo a avó de MacGruber que tem uma relação incestuosa com o neto, e Florence Dusty, famosa pelo seu “bolinho recheado” (entendam como quiser). Resultado: um dos melhores programas de todos os tempos, um Emmy Award e boas risadas. E isso porque não falei de Hot In Cleveland.








Nenhum comentário:

Postar um comentário