sexta-feira, 13 de novembro de 2009

White Collar







E abrimos com a estreia de White Collar, nova série que chega para tentar ocupar o espaço de Monk.

White Collar: Piloto (1×01)
Exibição: 23/10/2009


Um texto precisa de palavras para ser escrito. Uma casa, de tijolos para ser construída. Um bolo, de farinha para ser feito. E do que precisa um crime para ser desvendado? De um criminoso que saiba como um crime é feito. Essa é a premissa usada por White Collar, série americana que estreou na última sexta-feira no canal USA.




Depois de anos de convivência, o agente do FBI Peter Burke, interpretado decentemente por Tim DeKay, faz um acordo de cavalheiros com um de seus prisioneiros, o vigiado Neal Caffrey. Há quatro meses do final de sua sentença de cinco anos, Caffrey seria liberto por Burke, que usaria sua inteligência para desvendar os crimes de colarinho branco nos quais trabalha. Mas o que Peter Burke realmente deseja é se apropriar do modo de pensar de um criminoso altamente capacitado e minucioso para desvendar os crimes de que jamais participou.

Neal Caffrey foi preso pela unidade de crimes de colarinho branco do FBI de Nova York. Ele é um homem inteligente e carismático, cujo charme se deve mais ao bom ator Matt Bomer, que o interpreta, do que propriamente as características do personagem. Mas são, sobretudo, a esperteza e a perspicácia as suas qualidades mais bem desenvolvidas e que garantem a White Collar os ingredientes necessários para ser uma das melhores estreias dessa temporada.

Juntos, o agente e o criminoso, monitorado por um GPS no tornozelo, formam uma dupla que se complementa com a ajuda da química, de diálogos inteligentes e bem construídos e do humor, que parece ser uma das grandes sacadas da série.

Na nova vida de Caffrey, ele põe de lado o uniforme laranja da prisão, veste o terno digo do ‘homem de confiança’ que passa a ser daqui para frente, ascende a uma nova posição social e se torna um cidadão livre das paredes da penitenciária, mas prisioneiro da ideologia do FBI e do agente Peter Burke. (Rafael Maia)

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