domingo, 17 de maio de 2009

Teoria da Conspiração


  • Quando se fala em sociedades secretas todo mundo já estica mais as orelhas pronto pra aproveitar as informações / fofoca de possivelmente um grupo de pessoas que quer dominar o mundo, pelo menos é assim que a maioria dos mortais não-membros vêem as seitas.

  • Maçonaria, Templários, Priorado de Sião, Opus Dai, Ilumimatti. Nenhum escritor gostou tanto de debater estas entidades em sua obra quando o norte-americano Dan Brow. Em Anjos e Demônios temos aqueles que querem que a razão e a ciência prevaleçam sobre a religião, os iluminados Iluminatti. Depois em O Código DaVinci, mais do que questionar a humanidade e sexualidade do nosso senhor Jesus Cristo, Brown mostra o lado masoquista dos Opus Daí, braço legalizado da Igreja Católica Apostólica Romana, além de colocar o gênio que dá título ao livro como membro do lendário priorado.

  • E neste final de ano, chega às livrarias O Símbolo Perdido sobre os maçons, seita que está intrínseca na história política do Brasil desde o império até os dias de hoje. Mas isto é literatura de ficção, não devemos esquecer que por mais que tenhamos um certo embasamento histórico, tudo não passa de fruto da mente de um escritor muito criativo. Agora o que dizer de Código e Anjos como obras cinematográficas, já que os livros tem lá o seu ar de roteiro pronto a ser adaptado.

  • O Código DaVinci (2006) foi um fiasco, trama travada e confusa e atores em incríveis interpretações “vergonha-alheia”, especialmente Audrey Tautou e Ian McKellen. Sendo assim, fui assistir Anjos e Demônios (2009) com os dedos cruzados para que Ron Howard não repetisse o fiasco, e graças a Deus isto não aconteceu.

  • Para quem gosta de história da arte, a trama continua encantadora com agora o acréscimo do suspense. Ao colocar 4 cardeais seqüestrados durante o conclave (eleição do novo papa), cada um deles simbolizando os elementos da natureza Terra, Ar, Fogo e Água, a trama flui de forma muito melhor, cinematograficamente falando. E desta vez dá orgulho vendo Ewan McGregor como o camarlengo, sempre em competentes interpretações.

  • Fica a dica para o lançamento desta sexta-feira: um pouco de conspiração sem esquecer que, ao final das contas, é tudo ficção.

    Mariana Bonfim

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