domingo, 27 de setembro de 2009

ENGENHEIROS DO HAWAII























































































Os Engenheiros do Hawaii surgiram graças a uma greve na faculdade de arquitetura em 1984 na cidade de Porto Alegre. Como as aulas se estenderam até o ano seguinte, foram organizadas performances artísticas. Humberto Gessinger (guitarra) e Carlos Maltz (bateria) se uniram a Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Stein (guitarra) para participar dos eventos.




O nome escolhido para batizar a banda, Engenheiros do Hawaii, saiu de um apelido dado a uma turma da faculdade.





Já sem Stein, em 1985, o grupo havia tocado em vários bares na cidade e decidiu se aventurar pelo interior do estado. O repertório tinha algumas canções próprias tocadas próximo ao reggae.




A primeira gravação foi para uma coletânea especial da BMG chamada “Rock Grande do Sul” e uma das duas músicas gravadas, “Sopa de Letrinhas”, virou um ‘hit’ na região e a gravadora resolveu lançar um disco só com os Engenheiros do Hawaii.




“Longe Demais das Capitais” foi lançado em 1986, com a música “Toda Forma de Poder”, que entrou na trilha sonora da novela “Hipertensão”. Impulsionado ainda pelas canções “Crônica” e “Sopa de Letrinhas”, o disco saiu das paradas locais e se infiltrou no resto do Brasil.



Após o lançamento do disco, o grupo sofreu uma baixa, Marcelo Pitz saiu por motivos pessoais e Augusto Licks entrou no lugar.



A nova formação gravou “A Revolta dos Dândis”, que saiu em 1987, com várias composições de Humberto, que naquela altura assumiu o baixo. Algumas delas citavam Albert Camus e Jean Paul Sartre, o que os rotulou de elitistas.




Polêmica de lado, o disco emplacou as canções “Infinita Highway” e “Terra de Gigantes”, mas o grande salto foi dado ao participar de um festival no Maracanãzinho em 1988 e o grupo se apresentou para mais de 20 mil pessoas.




O novo disco chegou no mesmo ano, “Ouça o Que Eu Digo Não Ouça Ninguém”, com a inclusão do teclado. O sucesso do disco trouxe mudanças para o grupo, que se mudou para o Rio de Janeiro. Novas portas se abriram e a banda saiu do Brasil para tocar em Moscou.



A preparação foi caprichada, chegaram a estudar russo e traduzir as letras para serem distribuídas em panfletos nos shows.



Após um disco ao vivo, saiu em 1990, “O Papa é Pop”, produzido pelos próprios integrantes.





Embalado pelas músicas “Era um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones”, “O Papa é Pop” e “Exército de um Homem Só”, o disco vendeu mais de 350 mil cópias. O resultado de tanta popularidade fez com que eles recebessem um convite para se apresentar no Rock In Rio II.



Chegaram até a ser elogiados pelo The New York Times e, pouco depois foi hora de um descanso: Humberto queria acompanhar o nascimento da primeira filha.“Várias Variáveis” encerrou a trilogia que incluiu “A Revolta dos Dândis” e “Ouça o Que Eu Digo…”. Cada capa tinha uma cor da bandeira do Rio Grande do Sul: amarelo, vermelho e verde.





A volta mostrou também o amadurecimento musical do grupo.




O disco trouxe improvisações e ousadia. O seguinte, “Gessinger, Licks & Maltz”, chegou com referências ao rock progressivo inglês e as músicas “Ninguém = Ninguém” e “Parabólica” foram os destaques.



Em 1993, o grupo apresentou o repertório no show de abertura para o Nirvana no Hollywood Rock.Mais ousadia esteve presente na gravação de “Filmes de Guerra, Canções de Amor”, em que teve participação da Orquestra Sinfônica Brasileira. A turnê dessa vez incluiu também os Estados Unidos e o Japão e os problemas começaram a surgir.



A briga era entre Humberto e Augusto, este último chegou a registrar o nome da banda, mas depois de muita confusão, Humberto e Carlos ganharam o direito.




O grupo recebeu o reforço de mais três músicos, o sanfoneiro Paolo Casarim e os guitarristas Ricardo Horn e Fernando Deluqui. Foram dois anos longe dos estúdios até que saiu “Simples de Coração” em 1995, que foi gravado em Los Angeles em duas versões, uma em português e outra em inglês.



Durante a turnê, Humberto ainda criou outra banda chamada Humberto Gessinger Trio de Rock Instrumental.


Ele lançou um disco com o grupo e logo depois Carlos saiu dos Engenheiros. A nova formação tinha Luciano Granja na guitarra, Adal Fonseca na bateria e Lucio Dorfman no teclado. Com a nova formação, eles gravaram “Minuano”, que trouxe a mistura de regionalismo e tecnologia e “Tchau Radas!”, que marcou a entrada na gravadora Universal.




Gravado ao vivo em 2001 em São Paulo, o disco “10.000 Destinos” chegou às prateleiras naquele ano com versões para “Toda Forma de Poder”, “Rádio Pirata” e “Quando o Carnaval Chegar”. A turnê que se seguiu foi a maior da carreira e incluiu uma participação no Rock In Rio.




Logo em seguida, novo remanejamento de integrantes – saíram Luciano e Lucio, entraram Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Avala (bateria). Humberto voltou, depois de 14 anos, a assumir a guitarra.




O último álbum ganhou uma edição especial com o nome “10.001 Destinos”, com sete novas canções, em 2001 e o grupo lançou mais dois álbuns de estúdio nos anos seguintes, “Surfando Karmas & Dna” (2001) e “Dançando no Campo Minado” (2002).



Apesar de não repetir o sucesso do começo da década de 90, os discos trouxeram uma novidade: Carlos Maltz, que esteve afastado do grupo por anos, voltou a compor ao lado de Humberto.



Em 2004 o grupo estava de volta às lojas, com força total, com o lançamento do CD “Acústico MTV”. O disco reuniu os principais sucessos da trajetória musical da banda e contou com grandes participações especiais.



O novo disco Acústico II: Novos Horizontes foi gravado nos dias 30 e 31 de maio de 2007, em São Paulo, no Citibank Hall, e foi lançado em agosto de 2007 com nove faixas inéditas, além de nove regravações.



O disco quebrou a seqüencia de a cada 3 discos em estúdio, ser gravado um “ao vivo”. Também foi palco de novas experiências para Gessinger, como a viola caipira que usa em algumas músicas do álbum.




Segundo ele, se tivesse que rever todas as obras dos Engenheiros do Hawaii, ‘Novos Horizontes’ é o que não mexeria em nada. Destaque maior para as faixas inéditas “Guantánamo”, “Coração Blindado”, “No Meio de Tudo, Você” e “Quebra Cabeça”.




No fim de 2007, o então baixista Bernardo Fonseca sai da banda e Humberto Gessinger assume o baixo. Desde então a banda voltou a utilizar guitarras em seus shows.



No ano de 2008, após shows pelo Brasil inteiro, a banda termina a turnê acústica, começada em 23 de julho de 2004 com o lançamento do Acústico MTV.



Junto com a turnê termina, pelo menos temporariamente, os Engenheiros do Hawaii. O vocalista e líder da banda, Humberto Gessinger deu uma declaração no http://www.engenheirosdohawaii.com.br/, site oficial do grupo, que os planos de retorno da banda são somente no ano de 2010, quando serão comemorados os 25 anos dos Engenheiros.


Neste intervalo Gessinger se dedicará ao Pouca Vogal, parceria com Ducka Leindecker vocalista do Cidadão Quem. Juntos eles cantam novas baladas e grandes sucessos de suas bandas.

Um comentário:

  1. Gente a MELHOR música é 3x4
    Se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho,eu gravaria no metal da minha pele o teu desenho'
    Engenheiros do Hawai é tudoo de booom'
    amoo mt vocês'

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