quarta-feira, 9 de setembro de 2009

RESENHAS - DISCOS













ARNALDO ANTUNES - "IÊ IÊ IÊ"


Surf music, Jovem Guarda, a primeira fase dos Beatles, trilhas dos filmes de faroeste, twist, Rita Pavone, programas de auditório e todo um repertório da cultura pop estão entre as referências de "iê iê iê", décimo álbum da discografia solo de Arnaldo Antunes (se contarmos o CD com a trilha sonora do Grupo Corpo).

Produzido por Fernando Catatau, líder da banda cearense Cidadão Instigado, o disco foi gravado por Arnaldo em companhia de Chico Salem (violão e guitarra), Betão Aguiar (baixo) e Marcelo Jeneci (teclados), além de Edgard Scandurra na guitarra e Curumim na bateria.

Algumas canções lembram o trabalho do artista nos Tribalistas - caso das composições feitas com Carlinhos Brown e Marisa Monte ("iê iê iê" e "Vem cá") - e até mesmo na fase mais pop dos Titãs - como acontece em "Luz acesa" (com Marcelo Fromer e Sergio Britto) e "Sua menina" (com Liminha e Paulo Miklos).(LÍGIA NOGUEIRA).



PARAMORE – “ALL WE KNOW IS FALLING”

Com um considerável atraso, o primeiro disco do quarteto de pop punk do Tennessee chega ao Brasil pela Warner, pouco antes do lançamento do novo álbum do grupo – nada que deva incomodar os fãs do Paramore, que já devem ter o debut armazenado no HD de seus computadores há um par de anos. Gravado quando a maior parte dos integrantes da banda tinha menos de duas décadas de idade (a vocalista Hayley Williams tinha 15 anos), “All we know is falling” não tem a fúria de seu sucessor, “Riot!”, mas não perde em apelo (punk) pop. Faixas como “Emergency” e “Never let this go” aliam melodia, angústia adolescente e guitarras pesadas com um facilidade inédita para uma banda então iniciante. (AMAURI STAMBOROSKI JR.)



BLUR – “MIDLIFE”

Para uma coletânea dupla que se define como “um guia para iniciantes em Blur”, “Midlife” não é tão completa quanto poderia/deveria ser – começando pela ausência de faixas essenciais como “End of a century” e “There’s no other way”. Além disso, o encarte mirrado traz pouquíssima informação sobre o grupo, se dedicando a contar a história da década de 90 entremeada com as datas de lançamentos dos discos. Se alguém quiser saber em que álbum alguma faixa foi lançada, vai ser melhor procurar na Wikipedia. Ainda assim, menos focado nos singles, “Midlife” oferece um outro ângulo para se abordar o Blur – um retrato melancólico da decadência inglesa ao longo dos anos 90. Esqueça “Song 2”, o tom geral aqui é “This is a low”. (ASJ)



JULLIE - "HEY!"

Artista desde pequena, Juliana Vasconcelos passou por programas como "Xuxa Park", "Gente Inocente" e "Malhação". Antes de começar a cantar, sua voz ficou conhecida em dublagens de filmes e séries, como "Gossip Girl", "Superbad - É hoje", "Tinker Bell - Uma aventura no mundo das fadas" e "Bolt". Agora como Jullie, ela se lança em sua primeira empreitada em disco com "Hey!". Se o visual da jovem é meio Katy Perry, algumas canções refletem o desejo de se tornar a versão brasileira da autora do hit lésbico "I kissed a girl". A letra da faixa-tÍtulo já diz: "Não sou criança, já sei / como se faz um neném / Como você chorar de amor por alguém". (LN)


































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