segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mick Taylor faz shows em bares e tem contas atrasadas.























































'Não me arrependo', diz guitarrista que deixou os Rolling Stones em 1974.




Hoje, Mick Taylor faz shows em bares e tem contas atrasadas.Envolvimento com drogas foi motivo da saída, diz a jornal inglês.



Após décadas de carreira, os Rolling Stones continuam sendo uma das bandas que mais faturam no mundo. Somente com shows, o grupo já arrecadou mais de R$ 5 bilhões, segundo o jornal britânico 'Mail on Sunday'.



A publicação traz neste domingo (13/09/2009) um perfil do guitarrista Mick Taylor, que foi integrante dos Stones entre 1969 e 1974, quando deixou o grupo voluntariamente. Enquanto ocupou a posição de guitarrista principal, os Stones lançaram álbuns clássicos como 'Exile On Main Street', 'Let It Bleed' e 'Sticky Fingers'. Com ele foram gravadas as versões originais de canções como 'Honky Tonk Women', 'Wild Horses', 'Angie' e 'It’s Only Rock And Roll', destaca o 'Mail on Sunday'.




Atualmente, aos 61 anos, Taylor faz shows em pubs, vive em uma casa simples e mal-cuidada na área rural de Suffolk e, segundo a reportagem, tem contas a pagar e avisos de corte de água e luz acumuladas.



Desde 1982, não vê um centavo em royalties da época em que tocou com os Stones. Segundo Taylor, eles se aproveitaram de uma falha contratual para cortar seu pagamento. "Tentei falar com Mick (Jagger) um par de vezes, mas percebo que contratar um advogado é porvavelmente a única forma de me levarem a sério.



Mas eles sabem que não vou fazer nada a respeito", diz. Em seguida, muda de ideia: "Vou fazer algo a respeito porque é moralmente errado cortar meus royalties por aqueles seis álbuns".




Guitarrista considerado talentoso, Taylor havia tocado por três anos com John Mayall antes de se juntar aos Stones. Na entrevista ele diz que na época gostava mais dos Beatles e que queria elevar o nível da banda, mas que os outros integrantes queriam ficar sempre na mesma.



Resolveu sair em 1974, quando seu envolvimento com drogas se tornou preocupante. "As pessoas sempre me perguntam se me arrependo de ter deixado os Rolling Stones. Eu não ligo para isso - se tivesse ficado na banda, provavelmente estaria morto", conta.



"Estava tendo dificuldades com a adição às drogas e não teria durado. Mas agora estou livre disso e tenho estado por anos. Minha vida é tão melhor agora do que ser um membro drogado dos Stones. Portanto, não, não me arrependo de ter saído", aponta, e completa: "As pessoas que me conhecem de verdade fazem outra pergunta - se eu me arrependo de ter entrado nos Stones. Para mim, isso é muito mais astuto".

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