quarta-feira, 30 de setembro de 2009

‘Já sou macaco velho’, diz brasileiro que vai tocar com Thom Yorke

Thom Yorke e sua nova banda: o brasileiro Mauro Refosco aparece abaixo. (Foto: Divulgação)
Catarinense Mauro Refosco, 42, faz parte do grupo Forro in the Dark.



Banda ainda sem nome reúne cantor do Radiohead, Flea e Nigel Godrich.


Thom Yorke, vocalista do Radiohead, acaba de anunciar uma nova superbanda para acompanhá-lo em suas apresentações solo. O grupo formado pelo baixista Flea (Red Hot Chili Peppers), o baterista Jay Waronker (que já tocou no R.E.M., entre outros) e o produtor Nigel Godrich (que já trabalhou com Beck e Pavement) inclui ainda um integrante brasileiro - que anda agitando as noites nova-iorquinas com uma mistura de forró com rock - na percussão.

“O Thom tinha essa ideia de fazer alguns shows com o projeto solo dele, com músicas do ‘The eraser’ e outras que ele está trabalhando recentemente. Como tem muito ritmo e beats nesse projeto, eles estavam procurando um percussionista, e o Joey Waronker me recomendou”, conta o multiinstrumentista catarinense Mauro Refosco, 42 anos, que está ensaiando com a banda há três semanas. Os primeiros shows estão marcados para os dias 4 e 5 de outubro no Teatro Orpheum, em Los Angeles.

“Está soando bem rock ‘n’ roll”, adianta Refosco. “O Thom Yorke tem um jeito bem peculiar de fazer música. E ao vivo tem o lance da energia, uma adrenalina que te empurra. É uma música, assim, superior”, resume, definindo a relação com o cérebro do Radiohead como “super relax”. “Ele é totalmente gente boa, libriano como eu, tranquilo. Não tem essa coisa de rockstar, de diva que às vezes rola. Ele é super relax, educado e gente boa. O Flea também é assim, todo mundo é pai de família.”

“Dá pra sacar que o lance musical que o Thom Yorke faz é bem único", continua. "Ele sente aquilo, ele vive aquilo. Eu conheço o Radiohead e o ‘The eraser’, e quando comecei a tocar com ele percebi que é verdade mesmo – o cara escuta aquilo, ele sente a música e saca os beats. Pro cara fazer um trabalho assim ele tem de ter uma dedicação gigante, ele é muito trabalhador”, observa.

O grupo ainda não escolheu um nome. “Estamos mais preocupados em aprender a música”, ri o brasileiro, dizendo que não ficou tenso ao tocar pela primeira vez com Yorke. “Já sou macaco velho.”

Currículo da pesada


Residente em Nova York desde 1992, Refosco começou a tocar com David Byrne (ex-Talking Heads) em 1994 e desde então acompanha o músico em turnês. “Foi por ele que decidi ficar na cidade, viramos grandes amigos”, conta o artista, que inclui no currículo trabalhos com a amiga Bebel Gilberto e com o grupo Vampire Weekend.

Atração fixa na casa de shows Nublu, em Nova York, há sete anos, sua banda Forro in the Dark – com Jorge Continentino, Davi Vieira e Guilherme Monteiro – lança o segundo álbum de inéditas, “Light a candle”, em outubro. O primeiro, “Bonfires of São João” (2006), foi responsável por colocar Luiz Gonzaga no repertório de David Byrne (que criou uma versão nova para “Asa branca”) e de Miho Hatori, integrante do grupo Cibo Matto (que canta em japonês a faixa “Paraíba”).

“Por muitos anos a referência de música brasileira fora do Brasil era bossa nova e um pouco de samba-jazz. A bossa é maravilhosa, mas o Brasil é muito mais do que isso”, diz. “Era um movimento elitista da zona sul do Rio, eram todos intelectuais. Já o forró é algo muito mais popular, e tem muitas similaridades com a country music dos Estados Unidos.”

Mais autoral, o novo trabalho do Forro in the Dark ganhou título inspirado em uma música de Neil Young. “Quando gravamos o disco, Bush estava saindo do poder, e parece que as pessoas começaram a respirar depois de uma longa fase de repressão política”, diz.



O álbum, lançado por um selo da National Geographic em parceria com a Nublu, tem duas letras em inglês, uma em espanhol e o restante em português. Mas, no fundo, o idioma não importa tanto, já que, diferente do samba, “forró todo mundo dança”.



“Quando você vê uma pesssoa sambando muito bem, é intimidador”, diz Refosco. “Já no forró ninguém fica se comparando. Todo mundo acaba dançando de qualquer jeito.”



Lígia Nogueira
Do G1, em São Paulo

Roman Polanski




Woody Allen e outros diretores assinam petição contra prisão de Polanski


A Sociedade de Autores e Compositores Dramáticos (SADC) da França publicou nesta terça-feira (29/09/2009) uma petição contra a prisão do cineasta franco-polonês Roman Polanski, detido na Suíça no sábado e ameaçado de deportação para os EUA.

A petição é assinada por diretores como o brasileiro Walter Salles, os americanos Woody Allen, Darren Aronofsky, David Lynch e Martin Scorsese, o espanhol Pedro Almodóvar e o alemão Wim Wenders, entre outros.

A petição pede a “liberação imediata de Roman Polanski” e ainda diz que a ação da polícia suíça “abre um precedente para ações cujos efeitos ninguém pode prever”.

Os advogados de Roman Polanski pedirão nesta terça-feira às autoridades da Suíça que o cineasta franco-polonês, detido no país desde sábado, seja libertado, anunciou à AFP o advogado francês do diretor, Hervé Temime.



"Apresentaremos um recurso contra a notificação da ordem de prisão internacional ao tribunal de Bellinzona e ao gabinete federal de Berna", afirmou o advogado.

"Pedimos a libertação, eventualmente condicional. Não há um prazo legal para a decisão, mas esperamos que aconteça o mais rápido possível", completou.

Polanski, 76 anos, foi preso no sábado ao desembarcar na Suíça, a pedido das autoridades americanas, que desejam sua extradição pelo fato do diretor ter mantido "relações sexuais ilegais" com uma menor de 13 anos em Los Angeles em 1977.

O cineasta tinha 43 anos na época.

Os Estados Unidos têm 40 dias para apresentar a Suíça um pedido de extradição.






Roman Polanski detido, este sábado em Zurique, está preso numa cela pequena , segundo a imprensa suiça.



«Podemos visitá-lo na cela sem qualquer controle. Disse-nos que é bem tratado e não lhe falta nada, embora não esteja nada feliz com a situação», afirmou Marek Wieruszewski, cônsul da embaixada da Polónia em Berna, ao jornal Le Matin.



O jornal de Lausanne escreve que o realizador, de 76 anos, dispõe de uma cela «rudimentar» composta por uma mesa, uma cama, um armário de parede, uma sanita, um lavatório e uma televisão».



Segundo a agência AFP ainda não foi divulgado o nome da prisão mas fontes ligadas ao processo adiantam que o realizador está detido em Zurique.



Sobre a vida na prisão a agência adianta ainda que o realizador toma o pequeno-almoço (à base de café, pão, manteiga e um doce) na cela. O almoço é servido no refeitório e à noite recebe pão e queijo na cela.



Polanski recebeu roupas e tem direito a 3,5 euros diários. Pode sair da cela diariamente durante uma hora e passear pelo pátio. Esporadicamente tem direito a um telefone fixo e só pode receber a visita da mulher, a atriz Emmanuelle Seigner, uma vez por semana, durante uma hora.



Marilyn Monroe

Empregados da casa de leilões Lyon and Turnbull mostram duas das últimas fotografias de Marilyn Monroe em Londres nesta terça-feira. 'Marilyn Monroe usando lenço listrado’ de Ben Stern é a imagem da esquerda, e na direita está ‘Marilyn Monroe em vestido branco de festa’, de Harold Lloyd.
Especialistas esperam que a fotografia de Bern renda até 5.000 libras (R$ 14 mil, aproximadamente).





Últimas fotos de Marilyn Monroe vão a leilão na Inglaterra



Imagem de atriz vestindo apenas um lenco pode chegar a 5.000 libras.

Leilão em Londres deve ser realizado na sexta-feira (2/10/2009).



Do G1, em São Paulo

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Iron Maiden



































































































































































Iron Maiden é uma banda inglesa de heavy metal, formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, ex-integrante das bandas Gypsy's Kiss e Smiler. Originária de Londres, foi uma das principais bandas do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal). O nome "Iron Maiden" foi inspirado em um instrumento de tortura medieval que aparece no filme O Homem da Máscara de Ferro. Esse também era o apelido da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher, que aparece nas capas dos compactos "Women in Uniform" e "Sanctuary".






Com mais de três décadas de existência, catorze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, catorze vídeos e diversos compactos, o Iron Maiden é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas de toda a história do heavy metal, tendo vendido de 90 a 120 milhões de álbuns registrados em todo o mundo. Seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e metal. Eles são citados como influência por bandas como Hazy Hamlet,Slipknot, Anthrax, Angra, Helloween, Death, Megadeth, Dream Theater e Mystery, entre muitos outros.



Em março de 2001, a banda recebeu o prêmio Ivor Novello Award em reconhecimento às realizações em um parâmetro internacional como uma das mais bem-sucedidas parcerias de composição da Inglaterra. Durante a turnê americana de 2005, foi adicionada à Calçada da Fama de Hollywood. A banda também está presente nas principais listas de maiores bandas de rock de todos os tempos




O Maiden já encabeçou diversos grandes eventos, entre eles Rock in Rio, Monsters of Rock em Donington, Ozzfest ao lado do Black Sabbath, Wacken Open Air, Gods of Metal, Lollapalooza, Download Festival e os Festivais de Reading e Leeds





A banda têm diversas canções baseadas em lendas, livros, histórias e filmes, entre as quais The Phantom of the Opera, The Wicker Man, The Prisoner, Stranger in a Strange Land - que é um romance de ficção científica de 1961, escrito por Robert A. Heinlein, Murders In The Rue Morgue, Flight of Icarus, Where Eagles Dare, Rime of the Ancient Mariner - baseada no poema de Samuel Coleridge -, To Tame a Land - da série de ficção científica Duna, de Frank Herbert - e The Trooper - canção baseada no romance The Charge of The Light Brigade. Outros temas bastante recorrentes nas músicas da banda são ocultismo, assassinato e o escuro, por exemplo, nas músicas Murders in the Rue Morgue e Innocent Exile e nas capas dos álbuns Sanctuary, Women in Uniform, Iron Maiden e Bring Your Daughter To The Slaughter




História


A história da banda se iniciou em Maio de 1975 com o baixista Steve Harris. Depois de ter suas composições rejeitadas por várias bandas nas quais participava, Steve Harris decidiu criar sua própria banda, se juntando com o guitarrista Dave Murray alguns meses depois. Trinta e quatro anos depois, os dois ainda permanecem como membros do Iron Maiden.




O início

Dave Murray.
A primeira formação da banda juntava Steve Harris a
Paul Day (voz), Dave Sullivan e Terry Rance (guitarras) e Ron Matthews (bateria). Paul Day foi mais tarde substituído por Dennis Wilcock (grande admirador do Kiss) que usava fogo, maquilagem e sangue falso no palco e que trouxe Dave Murray para a banda, tendo como consequência a saída da primeira dupla de guitarristas. Bob Sawyer entrou na banda no final de 1976 como segundo guitarrista, mas como tinha ciúmes de Murray, virou Dennis Wilcock contra Dave e Dennis sugeriu a expulsão dele. Bob não ficou para trás e por suas atitudes errôneas no palco, foi junto em Julho de 77. Ron Matthews agüentou um pouco mais. Havia um guitarrista de uma banda chamada Hooker que o Maiden via tocar nos pubs: Terry Wapram. Após uma audição, a banda convidou-o para entrar e Wapram realizou alguns shows como único guitarrista. Pouco após isso, Ron saiu (não se sabe ao certo se por influência de Wilcock, como relatou no Early Days). Dave Murray juntou-se ao seu amigo Adrian Smith na banda Urchin em 1977, enquanto que o Iron Maiden passava um mau bocado: Steve e Dennis chamaram Thunderstick (Barry Graham) (bateria) e Tony Moore (teclado), mas após um concerto perceberam que o teclado não seria um bom substituto para a segunda guitarra. A banda ficou descontente e o clima foi ficando ruim até que após poucos ensaios, Moore decidiu sair. Nesse momento, Harris foi a um ensaio do Urchin para chamar Murray de volta para banda, o que aconteceu com sucesso. Mas Wapram, indignado porque perderia parte das atenções, não aceitou Murray de volta e foi convidado a sair. Com Murray de volta e apenas 4 integrantes, a banda decide marcar um show no Bridgehouse e outro no pub Green Man. O primeiro foi um fiasco, depois do baterista ter errado em várias músicas e gritar para o público se calar. Nessa época Wilcock já havia espalhado para alguns fãs que pretendia sair da banda e o show havia gerado alguma expectativa em torno disso também. Foi o que aconteceu. No intervalo entre o Bridgehouse e o Green Man, Dennis não disse nada e não compareceu no pub. Harris foi até sua casa, mas o vocalista se negou a cantar um último show. Arrasado, Harris voltou para cumprir com o acordo e o Maiden se apresentou como um trio em Abril de 78, com Steve Harris, Dave Murray e Thunderstick. Steve expulsou o baterista, já contando com Doug Sampson para o posto. Com esse novo trio, o Maiden passaria cerca de 6 meses ensaiando antes tocar ao vivo ou arrumar qualquer outro integrante.





The Soundhouse Tapes (1978-79)
Em 1978, Harris encontrou um novo vocalista:
Paul Di'Anno. A banda sempre rejeitou o punk, mas com a chegada de Paul Dianno, que era um fã de Ramones, Pistols e Clash e um dos poucos membros de Maiden que tiveram cabelo curto, o Maiden precisou abrir sua sonoridade para músicas mais rápidas e mais diretas, procurando focar no heavy metal que renascia mesmo que timidamente. Durante anos a banda foi pressionada pelas gravadoras para cortar seu cabelo e sacrificar o som do metal (segundo as mesmas) a favor de uma imagem mais punk. Mas com Dianno como líder, a banda pôde mixar os dois estilos e fazer um próprio, juntando o metal com o punk. Eles misturavam temas clássicos, ritmos de metal empolgantes e riffs de guitarra bem hardcore e rápidos.




O Iron Maiden foi a sensação do circuito do rock inglês de 1978. A banda tocava sem parar havia três anos ganhando um tremendo número de fãs, mas mesmo assim até essa época, eles nunca tinham gravado nada. No ano novo de 1978, a banda gravou uma das mais famosas demo tapes da história do rock, The Soundhouse Tapes. Com apenas três faixas, a banda vendeu todas as cinco mil cópias imediatamente, e não distribuiu a demo novamente até 1996. Cópias da versão original são vendidas hoje em dia por milhares de dólares. Duas das faixas da demo, "Prowler" e "Iron Maiden", ficaram em primeiro lugar nas paradas de metal inglesa.



Em muitas das formações antigas do Iron Maiden, Dave Murray era acompanhado de outro guitarrista, mas grande parte de 1977 e todo o ano de 1978, Murray foi o único guitarrista do Maiden. mas durante o ano de 1979 a banda teve vários segundos guitarristas sucessivos, tais como Paul Carns, Paul Todd e Tony Parsons. No fim do ano, o baterista Doug Sampson abandonou a banda por motivos de saúde. Em Novembro de 1979, a banda assinou contrato com uma gravadora de renome, a EMI, uma parceria que se mantem até aos dias de hoje. Poucos antes de entrar em estúdio, Parsons foi substituído pelo guitarrista Dennis Stratton, que trouxe Clive Burr, um amigo seu, para a bateria. Inicialmente a banda queria contratar o melhor amigo de Dave Murray, Adrian Smith, mas Smith estava ocupado tocando guitarra e cantando com sua banda Urchin





Os primeiros sucessos
Iron Maiden (1980)


Dennis Stratton
Iron Maiden, o primeiro álbum da banda, foi lançado em 1980 e foi um sucesso comercial e de crítica. A banda abriu os concertos do Kiss na turnê do álbum Unmasked, e também abriu diversos concertos do Judas Priest. Depois da turnê do Kiss, Dennis Stratton foi despedido da banda por questões de criatividade e diferenças pessoais.




Killers (1981)
Com a saída de Dennis, entrou na banda Adrian Smith, que trouxe uma nova melodia ao grupo. Seu estilo meio blues meio experimental era completamente o oposto da velocidade de Murray, o que deu um aspecto interessante à banda. As duas guitarras se completavam, e com eles não existia a noção de guitarra solo e guitarra base, ambos solavam e ambos tinham notoriedade na banda, dando um aspecto harmonioso de duas conduções. Esse estilo já existia em bandas como Wishbone Ash e The Allman Brothers Band, mas ganhou um nível de destaque no Iron Maiden. Em 1981, o Maiden lançou seu segundo álbum, intitulado Killers, contendo os primeiros grandes sucessos da banda. Com o aumento de sua popularidade, eles foram introduzidos à audiência nos Estados Unidos. Killers ficou marcado como um dos álbuns mais rápidos e pesados da banda




Anos dourados


The Number Of The Beast (1982)

Bruce Dickinson
O Iron Maiden nunca foi conhecido por usar drogas, e eram extremamente perfeccionistas no palco e estúdio. O vocalista Paul Dianno, por outro lado, sempre mostrou um comportamento auto-destrutivo, particularmente no que diz respeito ao uso da cocaína, afetando consideravelmente suas apresentações[6]. Justamente quando a banda começava a ficar famosa nos Estados Unidos, Dianno foi expulso do Maiden. Em 1982, a banda substituiu Dianno pelo vocalista do Samson, Bruce Dickinson. Bruce entrou na banda, mas exigiu ficar com cabelo comprido e disse que só iria usar as roupas que ele gostava, já demonstrando muita atitude, traço característico de sua personalidade, o que geraria algumas polêmicas anos mais tarde.



Dickinson mostrou uma diferente interpretação das canções da banda, dando-lhes um tom mais melódico. O álbum de estréia de Dickinson nos vocais do Maiden foi em 1982, com The Number of the Beast. Esse álbum foi um sucesso de vendas e atingiu o topo das paradas em todo o mundo, trazendo canções "The Number of the Beast", "Run to the Hills", "Children of the Damned" e "Hallowed Be Thy Name". Pela primeira vez, a banda saiu em uma turnê mundial, visitando os Estados Unidos, Japão e Austrália, tocando em estádios e fazendo começar a chamada Maidenmania. Foi nessa época também que alguns grupos religiosos começaram a acusar a banda de ter um cunho satânico, afirmando que as letras do Maiden estavam repletas de cantos demoníacos, invocando o demônio e vandalizando a mente da juventude. Toda essa polêmica surgiu por causa da canção "The Number of the Beast", pois foi justamente a alusão explícita ao Número da Besta (666) que fez a trilha fazer sucesso. A canção é baseada no filme Profecia. A banda sofreu um pouco com esses rumores e foi obrigada a colocar na frente dos discos um aviso de "letras explícitas".





Nessa mesma turnê, o produtor Martin Birch se envolveu em um acidente de carro com alguns fãs. O reparo do carro foi uma bizarra coincidência, contabilizado como £666, um preço que Birch se recusou a pagar, optando pelo valor de £668.[7]
Apesar das polêmicas, o ator Patrick McGoohan não se importou em permitir que uma famosa frase sua da série, The Prisoner (O Prisioneiro), da qual era o ator principal, fosse usada no início da música de mesmo nome.




Piece Of Mind (1983)
Após o sucesso de The Number of the Beast, a banda adquiriu prestígio internacional, ganhando status de estrelas do rock. Antes de voltar ao estúdio em 1983, Clive Burr deixa a banda para se dedicar mais à família, e as baquetas são assumidas por Nicko McBrain, e com ele lançam quatro álbuns clássicos, todos esses receberam prêmios como discos de platina em todo o mundo.


Piece of Mind (1983) com uma pegada mais psicodélica, instrumentos com som mais abafado, trazendo "Flight of Icarus", "The Trooper", "Where Eagles Dare" e as progressivas composições "To Tame A Land" e "Quest For Fire".


Na época as acusações de satanismo continuaram, causando controvérsias sobre mensagens ocultas em diversas músicas da banda, normalmente descobertas rodando-se faixas dos álbuns ao contrário.


No álbum Piece of Mind uma mensagem desse tipo foi colocada no início da canção "Still Life". Tocando-a ao contrário, pode-se ouvir o baterista McBrain dizer: "Hmm, Hmmm, what ho sed de t'ing wid de t'ree bonce.


Don't meddle wid t'ings you don't understand", seguido por um arroto. McBrain mais tarde admitiu que o trecho eram suas impressões sobre Idi Amin Dada. Ela diz o seguinte: "What ho, said the monster with the three heads, don't meddle with things you don't understand."


No mesmo álbum, o renomado escritor
Frank Herbert teve um conflito com a banda quando eles pediram permissão para compor uma canção com o nome "Dune". Herbert não só recusou a reivindicação, como proibiu que o Maiden usasse qualquer citação do livro na canção.


Steve Harris ainda tentou um encontro com o escritor, mas obteve a resposta do agente de Herbert, de que o escritor não gostava de bandas de rock, especialmente de bandas de rock pesado, como o Maiden. Por causa desse empecilho judicial, a canção foi renomeada como "To Tame A Land".



Powerslave (1984)
Powerslave (1984) Também sucesso de vendas,tornou-se um dos álbuns mais bem recebidos pelos fãs.Destaque para "Aces High", "Two Minutes To Midnight", a faixa título "Powerslave" e o épico "Rime of the Ancient Mariner".



A World Slavery Tour foi a maior turnê da história do Iron Maiden, que abrangeu o biênio 1984-1985 e com aproximadamente trezentas apresentações. Nenhuma banda tinha, até então, uma produção de palco como nesta turnê, onde se tinham sarcófagos, pirâmides, esfinges, pinturas até no chão e, é claro, um Eddie gigante, com mais de dez metros de altura. Live After Death (1985) representou o primeiro registro ao vivo da banda.



A banda tocou para grandes audiências na
América do Sul, Ásia, Austrália e Estados Unidos. Curiosamente no Chile, a banda foi impedida de tocar por causa das canções, que supostamente faziam alusão ao satanismo.



Todos estes 3 álbuns continham riffs bem feitos, diversas mudanças de estilo na música, com um casamento entre letra e instrumental. O Iron Maiden quase nunca cantava sobre drogas, sexo, bebida ou mulheres. As letras das músicas da banda, diferentes das outras bandas de heavy metal, eram baseadas na
literatura inglesa e em fatos históricos.




Experimentos
Somewhere In Time (1986)
Somewhere in Time (1986) com "Caught Somewhere In Time", "Stranger In A Strange Land", "Heaven Can Wait" e "Wasted Years" foi o álbum seguinte. A banda decidiu inovar, fazendo experiências utilizando guitarras sintetizadas pela primeira vez.





Seventh Son Of A Seventh Son (1988)
Em
1988, mais uma vez, a banda tentou algo diferente para o seu sétimo álbum de estúdio, Seventh Son of a Seventh Son.



Este é um álbum conceitual, mostrando a história de uma criança que era possuída pelos poderes de vidência. O disco foi baseado no livro The Seventh Son de Orson Scott Card.



Foi o disco mais experimental do Maiden até hoje, e é muitas vezes lembrado como o fim dos "tempos de ouro" da banda com a saída do guitarrista Adrian Smith.


Adrian saíra alegando diferenças musicais, embora também pretendesse resgatar um antigo sonho que era o de formar sua própria banda, que resultaria no projecto A.S.A.P de 1989. Uma grande turnê se formou ao longo de 1988, tendo como bandas de abertura, Guns N' Roses, Megadeth e Metallica.






Segunda fase
No Prayer For The Dying (1990)


Janick Gers.
Pode-se dizer que o grupo tenha tido duas fases, pois, pela primeira vez em sete anos, a formação da banda sofreu uma mudança, com a perda do guitarrista
Adrian Smith.




Smith foi substituído por Janick Gers que tinha participado no primeiro disco solo de Bruce Dickinson (Tattoed Millionaire) e em 1990 eles lançaram No Prayer for the Dying. Esse álbum voltou com um Maiden mais pesado e cru que os do "tempo de ouro", mas as letras ficaram mais fracas e simples, e a música não parecia tão desafiadora como nos álbuns passados.



O vocalista Bruce Dickinson também começou com algumas mudanças no timbre de voz. Mesmo com todos esses imprevistos, o álbum foi um grande sucesso comercial e teve diversos compactos bastante tocados como "Bring Your Daughter to the Slaughter", canção composta por Bruce para o filme Nightmare on Elm Street IV (A Hora do Pesadelo IV).



Antes do lançamento de No Prayer for the Dying, Bruce Dickinson lançou oficialmente sua carreira solo e conseguiu conciliar com o Iron Maiden (Gers era o guitarrista). Ele continuou com a turnê em 1991 antes de retornar a estúdio com o Iron Maiden para lançarem Fear of the Dark.





Fear Of The Dark (1992)
Lançado em
1992, Fear Of The Dark é um dos mais bem-sucedidos álbuns da banda em termos de vendagem, impulsionado pela canção "Wasting Love", atraindo até mesmo gente que não costumava ouvir heavy metal.



Outras bastante populares entre fãs foram "Fear of the Dark" (faixa-título) e "Afraid to Shoot Strangers", uma crítica à guerra.


Mesmo com o metal perdendo espaço para o grunge em 1992, o Maiden continuava a encher estádios em todo o mundo. Dickinson continuava com seu estilo de cantar. Em 1993, houve uma grande perda, quando o vocalista saiu do grupo para seguir sua carreira solo.




Bruce queria explorar outras vertentes do rock, mas aceitou permanecer na banda até o final da turnê, o que resultou no lançamento de diversos álbuns ao vivo.


O primeiro, A Real Live One, que trazia as canções de 1986 a 1992, foi lançado em Março de 1993. O segundo, A Real Dead One trazia as canções de 1980 a 1984 e foi lançado logo após a saída de Bruce. Ele fez sua última apresentação com a banda (até voltar em 1999) em 28 de Agosto de 1993. A apresentação foi filmada pela BBC, transmitido para todo o mundo ao vivo e lançado em vídeo com o nome de Raising Hell.



Mudança
The X Factor (1995)

Para substituir Bruce, em 1994, aconteceu um concurso em que para as finais restaram 3 vocalistas, eram eles, Blaze Bayley (Inglês), Andre Matos (Brasileiro) e Doogie White (Britanico), no qual saiu vencedor Blaze Bayley, resultado este que deu muito o que falar, pois surgiram insinuações de que Blaze havia ganhado por ser Inglês como o restante da banda.



A decisão não agradou os fãs do Maiden, que já estavam acostumados com o vocal marcante de Dickinson.



Após uma parada, a banda retornou em 1995 com o álbum de setenta minutos, The X Factor. Este disco tem a sonoridade mais distinta em toda a discografia da banda.




O baixista Steve Harris passava por sérios problemas pessoais com seu divórcio e a morte de seu pai, o que resultou em canções obscuras, depressivas e lentas (o álbum contém quatro faixas sobre guerras).



As canções do álbum que se destacam são "Blood on the World's Hands", "Fortunes Of War" e "Sign of the Cross", a última com onze minutos, cantos gregorianos e alterações bruscas de andamento. A turnê passou por locais nunca visitados pelo Maiden antes como África do Sul, Israel e outros países asiáticos.




Virtual XI (1998)
A banda gastou a maior parte do ano de
1996 viajando, voltando ao estúdio e desenvolvendo o álbum seguinte, Virtual XI. Contudo, o vocal de Bayley ainda estava bastante diferente para o gosto dos fãs do Maiden. Isso levou a grande parte do público a não comprar o álbum e Virtual XI não foi um sucesso, sendo o primeiro álbum da banda sem atingir a marca de um milhão de vendas pelo mundo, o que, junto com constantes deslizes vocais ao vivo, acabou sendo a senha para a saída de Bayley. Os conflitos passaram de musicais para pessoais.





Retorno
Em
1999, Bayley foi retirado da banda, aparentemente por consenso mútuo. Meses depois, a banda anunciou que Bruce Dickinson e o guitarrista Adrian Smith estavam retornando, o que significava que a formação clássica de 1983-1988 estava mais uma vez formada.



Também Janick Gers iria continuar com os dois guitarristas clássicos: o Maiden seria a primeira banda desde o Lynyrd Skynyrd (além da famosa formação "Triple Axes" da banda americana Leather Wolf) a ter três guitarristas. Logo depois do anúncio, o grupo fez uma turnê mundial, para celebrar a reunião, que foi um grande sucesso.




Brave New World (2000)
Em
2000, um novo período começou para o Maiden, com a banda lançando o álbum Brave New World. As canções são mais longas e as letras falam sobre temas obscuros e críticas sociais.




O grupo ganhou uma nova legião de fãs, apesar do estilo indefinido que a banda apresentou, numa tentativa de retornar às origens do heavy metal tradicional, e ora pendendo para algo que alguns fãs arriscam chamar de metal progressivo.



Por outro lado, a expectativa criada com o retorno de Bruce e Adrian foi mal aceita pelos fãs mais antigos e conservadores da banda, que esperavam um álbum semelhante à época de ouro da banda.



A turnê mundial foi estendida até Janeiro de 2001 com uma apresentação no famoso festival Rock in Rio, que reuniu um público estimado de 250 mil pessoas e rendeu um DVD de sucesso.



Foi o retorno do grupo ao Brasil e também ao topo das paradas, visto a má fase da era Blaze Bayley. Agora muitos dos fãs antigos têm seus próprios conjuntos, e sua influência pode ser escutada em diversas bandas de 1990 até os dias de hoje.




Dance Of Death (2003)
Em
2003 foi lançado Dance of Death, que ganhou disco de platina em diversos países. O conjunto também conseguiu promover alguns vídeos musicais na MTV trazendo novos fãs para a banda.



Tanto Brave New World quanto Dance of Death foram considerados pelo site Metal-Rules.com como os melhores álbuns de Metal de 2000 e 2003, respectivamente.


Em 2005, o Maiden anunciou uma turnê em comemoração aos 25 anos do lançamento do primeiro álbum e o trigésimo aniversário da primeira formação. A banda foi para a turnê mundial para divulgar seu novo DVD, intitulado The Early Days, em que o grupo celebra as músicas do período de 1976-1983.




Também foi lançado um álbum ao vivo em 2005 intitulado Death on the Road, sendo que essa mesma apresentação foi lançada em DVD em 2006, DVD este que conta ainda com um disco extra com um documentário de noventa minutos mostrando os bastidores das gravações do álbum e da turnê mundial do Dance of Death, uma volta aos espetáculos teatrais e as mega produções dos anos 1980. A turnê foi um grande sucesso: o Maiden tocou para mais de três milhões de pessoas em 24 países.




A Matter Of Life And Death (2006)
Em
2006 a banda lança o décimo quarto álbum de estúdio, A Matter of Life and Death, com canções mais longas que o habitual do Iron Maiden.



O álbum traz algumas características progressivas, que a banda já vinha apresentando nos últimos álbuns, porém agora nesse álbum com maior intensidade, junto com um som mais pesado que o mostrado anteriormente pela banda.



Este álbum vem sendo considerado pela crítica especializada como um dos melhores álbuns já feito pela banda, sendo considerado pela revista Classic Rock o álbum do ano de 2006, e obtendo uma classificação de cinco estrelas (classificação máxima) da revista Kerrang!, que neste mesmo ano elegeu o Iron Maiden como banda mais importante nos 25 anos de existência da revista.



Em 2007, a banda faz uma turnê batizada de A Matter of the Beast Tour, comemorando os 25 anos de lançamento do The Number of the Beast. Neste ano ainda tocam como atração principal mais uma vez no Donnington Download Festival.



Em agosto de 2007 a banda anuncia a próxima turnê que se chamará Somewhere Back in Time Tour 2008, que vai ser uma volta ao passado, onde a banda executará apenas canções dos anos 1980 (para os fãs novos também haverá uma canção dos anos noventa).



Em fevereiro de 2008, eles iniciam a Somewhere Back in Time World Tour na India, e a bordo do Ed Force One (Boeing 757 oficial da banda pilotado por Bruce Dickinson), eles passaram por muitos países (incluindo o Brasil) em agosto de 2008 tocando para mais de 3 milhões de pessoas em estádios e arenas.



Em 2009 eles voltaram para a última parte da tour do Somewhere Back In Time que finaliza 90 aparesentações e com mais 6 shows no Brasil, onde tocam pela primeira vez no Recife, Belo Horizonte, Manaus e Brasília.



O filme Flight 666 chega aos cinemas mostrando como é a vida da banda na estrada durante a primeira perna da tour de 2008.



Em 15 de março de 2009, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, a banda realizou o maior show da história do estado, tendo os organizadores estimado em 63 mil espectadores.


15º álbum de estúdio em 2010
Durante a turnê Somewhere Back In Time em 2008, Bruce Dickinson tem anunciado nos concertos que ainda no mesmo ano começariam os preparativos para o novo álbum.



Mas como a turnê se estendeu, o prazo para um novo CD também. Em entrevista à revista BANG, Adrian Smith disse: "No final do ano nós iremos compor novamente, ensaiar e gravar no início do ano que vem. Então voltaremos à estrada novamente ano que vem. Kevin Shirley trabalhará conosco e provavelmente faremos as gravações onde já gravamos muito no passado.



Mascote da banda



O mascote da banda é um morto-vivo e se chama Eddie the Head. Ele aparece nas capas de "quase" todos os álbuns da banda. Eddie é desenhado por Derek Riggs, mas já teve traços de Melvyn Grant no álbum Fear of the Dark. Ele também estrelou um jogo de tiro chamado Ed Hunter, além de diversas histórias em quadrinhos.


A banda tinha originalmente uma grande máscara (Kabuki) de uma carriola que ficava embaixo das baterias nas apresentações, e que por tubos soltava sangue falso (tinta vermelha) pelo nariz, sujando todo o cabelo do baterista Doug Sampson.



A máscara foi batizada de "Eddie, a Cabeça" (Eddie the Head) e acabou se transformando no mascote da banda. Acabaria ganhando um corpo somente a partir da capa dos primeiros compactos.



Eddie, que tem como nome completo Eddie the Head ou Edward the Head é o mascote da banda de heavy metal Iron Maiden. Ele é uma figura constante nas capas dos álbuns da banda, como em seus shows. Eddie também deu origem a um game de tiro, Ed Hunter.




Muitos acham que o ED é um simbolo demoníaco,mas não.Ele é mais um simbolo para impressionar o público e mostrar que a banda é um Rock verdadeiro.



Origem
Eddie the Head, mascote do
Iron Maiden, surgiu de uma idéia muito simples de um cenógrafo chamado Dave Beasly que gostava de usar sucata em seus trabalhos.




A cenografia de Beasly recorria ao uso de aparelhos eletrodomésticos quebrados, partes da lataria de automóveis, chapas plásticas e metálicas, furadas e recortadas, lâmpadas,vidros, etc. De início, Eddie ainda não tinha nome e era apenas uma cabeça gigante, monstruosa e metálica, montada num canto do palco de um dos primeiros shows dos Iron Maiden.




A peça havia sido construida por um aluno de uma escola de arte e Dave Beasly a instalou sobre um suporte metálico, fazendo com que ela parecesse animada, usando luzes e sangue falso, bombeando através dos orifícios da carranca. Nos espectáculos seguintes, o cenário mudava, porém a grande cabeça metálica estava sempre presente e cada vez com maior destaque.


Com o sucesso da cabeça, os fãs a nomearam Ed, A Cabeça por causa de uma antiga piada inglesa:

Eddie tinha nascido sem corpo, braços e pernas. Só tinha a cabeça. Mas tirando esse problema de nascimento seus pais o amavam muito.




No seu décimo-sexto aniversário eles foram a um médico que lhes disse que poderia dar um corpo ao garoto. Os pais ficaram malucos com a novidade porque seu filho poderia finalmente ser uma pessoa normal. Eles voltaram para casa e falaram para Eddie: "Nós temos uma surpresa para você. É o melhor presente do mundo!" ao que Eddie diz: "Ah não, outro boné!".

A aparência de Ed foi criada por Derek Riggs, no single "Running Free", como um zumbi maligno e bem fino. Com o sucesso do personagem ele acabou sendo a capa do primeiro álbum da banda, Iron Maiden.


A partir dai Eddie acabou virando o mascote da banda, aparecendo em todos álbuns, shows e ganhando personalidade própria.


Algum tempo depois, Eddie foi adotado como mascote da Torcida Organizada Brasileira Força Jovem Vasco, do Clube de Regatas Vasco da Gama.


A maior torcida indepentende do mundo ! A "apropriação" do símbolo foi aprovada pela banda, que inclusive compareceu à final do Campeonato Brasileiro de 2000 onde o Vasco da Gama sagrou-se campeão.



Curiosidades:
Eddie aparece em todas as capas de álbuns do Iron Maiden (álbuns de estúdio, coletâneas e singles), exceto no single "Wasting Love".




No album "Flight 666" Eddie aparece indiretamente na camisa do vocalista Bruce e na lateral do avião.



No single "The Wicker Man" Eddie é o espantalho.