sábado, 19 de março de 2011

 Dead Man


Certa vez, enquanto eu pesquisava material de referência para criar uma HQ, deparei-me com esse filme, que até o momento era totalmente desconhecido para mim.

Em uma história de faroeste muito peculiar, Johnny Depp faz o papel de um contador chamado Willian Blake, que consegue um emprego em uma empresa metalúrgica, que fica na última cidade da linha férrea.

As cenas iniciais, que mostram a viagem de Blake até a cidade são bem curiosas, pois ele está em um trem, e adormece e acorda, à medida que o tempo vai passando.

Ao chegar finalmente na cidade, ele descobre que a sua vaga foi preenchida por outra pessoa, pois
ele demorou muito para chegar até a empresa. Agora ele se vê sem dinheiro, sem um lugar para onde ir, afinal ele é de cleveland, uma cidade, e está perdido no qe seria o oeste selvagem.

Assim, seus modos educados acabam conquistando uma moça, que o leva para sua casa, e é apartir daí que história começará a complicar. Ele acaba matando o marido dessa mulher e é atingido por um tiro.


Agora vê-se como fugitivo, assim corre para a floresta, onde é salvo por Ninguém, um índio excêntrico, solitario e culto, que foi educado na europa, que acaba por confundir o pobre contador Willian Blake, com o famoso escritor homônimo. Assim desenvolve-se uma amizade, enquanto fogem de caçadores de reconpensa.

Não sei se seria bem o termo, me corrijam se eu estiver errado por favor, mas nesse filme, Jim Jarmusch parece desconstruir todo o mito do western, onde ele mostra o mundo selvagem pacífico se tornando agressivo com a chegada das indústrias, um índio que é culto e entende de filosofia, um homem comum e letrado, sendo obrigado a se tornar selvagem, mas que acaba sucumbindo ante a própria selvageria da civilização.

O filme foi rodado todo em Preto e branco, o que dá um ar ainda mais belo ao filme, tem cenas bem paradas, que muitas vezes, faz o filme se delongar a passar. A trilha sonora é composta por Neil Young e é um espetáculo a parte.

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